Os Verões Roubados de Nós

Um conto erótico de D. Marks
Categoria: Homossexual
Contém 3640 palavras
Data: 30/09/2018 11:38:09

Os Verões Roubados de Nós

Capítulo 24

ONDE TEM AMOR SEMPRE É VERÃO! NÃO É?

Narrado por Enzo.

Após o ocorrido no dia da inauguração, Gabe mudou radicalmente. Bom, para resumir foi mais ou menos isso:

1) Está sem falar com a mãe e não quer vê-la nem pintada de ouro na frente;

2) Ele está dando um gelo na Tati, ou melhor, ele fala, mas não dá tanta atenção como antes (É mais para ela se humilhar mesmo e correr atrás dele - kkkk);

Está se tornando um empresário mais sério e focado no trabalho, não terminou comigo e ainda faz as minhas vontades. Bom, nem todas. Nossa relação amadureceu e se tornou sólida como rocha. Somos cumplices, amigos, companheiros, dividimos nossos problemas e nunca dormimos brigados um como o outro.

Tudo bem, não é uma relação 100% perfeita, nós brigamos porque ele é bagunceiro e eu organizado, ele é desajeitado e eu perfeccionista, ele é ogro e eu sou uma lady (kkkk), mas estamos mais unidos do que nunca e descobrimos que somos mais fortes juntos.

Eu mudei muito após aquela noite, tanto que o primeiro passo foi trancar o curso de Odontologia e passar para Arquitetura. Consegui um emprego na empresa do Roberto Vallares e mesmo sendo meio expediente estou aprendendo muito.

Estamos no Outono agora e Sampa fica com a temperatura mais amena. Apesar de amar o Verão, gosto do Outono e do aspecto avermelhado que toma conta da cidade.

Saí da aula e estou indo almoçar com Gabe antes de ir para a empresa. Sempre que posso e tenho tempo faço isso. Não nos vemos praticamente o dia todo, então é uma forma de nos curtirmos e claro que também é para observar os gaviões perto dele. Sou ciumento, oras e eu cuido do que é meu. Foda-se.

Chego ao restaurante e entro parando para cumprimentar as atendentes do período, entre elas Leila. Espero ela terminar de atender e a cumprimento.

— Oi, Leiloca. Tudo bem? – dou- lhe um beijo.

— Oi, Eno! Tudo ótimo. – gosto dela porque ela está sempre sorrindo – E você?

— Estou bem. – olho na direção da cozinha – Gabe está aí?

— Sim, na cozinha ajudando na montagem dos pratos.

— E o Ítalo? – meu tom de voz muda para tédio. Não gosto dele e quando estou próximo sinto arrepios.

Ela dá uma risadinha.

— Ainda não chegou. – e baixa o tom de voz – Graças a Deus.

Rimos. Adoro o jeito espontâneo dela, fora que é lésbica e não corro riscos (kkkk).

— Que bom, assim posso almoçar em paz com meu amor. – digo – Vou chama-lo porque hoje não posso me atrasar.

— Vai lá, Eno! – e ela volta a atender.

Vou para cozinha e cumprimento a todos e vejo que ele está terminando de montar um prato.

— Oi, amor. – ele passa me dá um selinho e sai.

— Oi...

Não demora e ele volta.

— Vamos almoçar? – ele pergunta.

— Claro! – resolvo provoca-lo – Acho que quero comer um lanche.

Ouço seu rosnado e dou uma risada. Esse é meu Gabe, tão ogrinho quando ele quer.

— Sei. – ele me olha sério – Quer comer lanche mesmo?

— Claro que não, bobo! – respondo rindo – Eu só quero uma salada “Sole d’Itália” e um suco, por favor. Não posso me atrasar hoje.

Estamos nos olhando e rindo com a lembrança, pois demos uma rapidinha no banheiro do shopping. Ele monta nossos pratos, coloca na bandeja e me entrega uma.

— Vamos, amor. – ele sussurra quando passar por mim – Estou faminto.

— Eu também. – me faço de bobo.

— Sei...

Rimos e nos sentamos para comer. Tudo está indo muito bem até que a chatice chega.

— Oi, Gabriel, boa tarde. – Ítalo cumprimenta – Oi, Enzo. Tudo bem?

— Boa tarde, Ítalo. – respondo sério – Estou bem.

—Boa tarde, Ítalo. – Gabe o cumprimenta.

— Está tudo certo por aqui? – ele pergunta. Até parece que ele é o chefe. Isso me incomoda muito.

Gabe me olha e não consigo disfarçar minha cara de desagrado.

— Está tudo certo. – Gabe responde – Preciso que você contate alguns fornecedores.

— Ok. – ele responde – Quer fazer isso agora?

— Agora não vai dar para ele fazer... – aponto nossos pratos – Estamos almoçando. – e sorrio docemente – Pode nos dar licença, por favor? Obrigado.

E faço um gesto como se estivesse enxotando uma mosca. Ítalo me encara e vejo um lampejo de ódio em seu olhar. Devolvo o mesmo olhar firmemente.

— Ok. Desculpe. – ele fala manso – Com licença.

Acompanho-o com o olhar até ele sumir para dentro do restaurante e quando volto meu olhar Gabe está me encarando sério.

— O que foi tudo isso, posso saber? – ele pergunta.

— Nada. – respondo inocente – Apenas mostrando quem manda no galinheiro... Oopppsss... Cuidando do que é meu!

Ele continua me encarando sério e do nada solta uma gargalhada.

— O que foi? – pergunto batendo meus cílios.

— Você é demais e eu te amo.

— Eu sei, mas obrigado por me informar. – rimos juntos.

Continuamos a conversar por um tempo e olho a hora.

— Amor... Está na minha hora. – digo, e levantando e pegando nossas bandejas. Ele está atrás de mim.

Depois de separar as bandejas entrego para ele e me despeço.

— Que horas seu “chefe” te libera hoje? – pergunto cínico.

— Enooo... Para com essa implicância. – Dou de ombros – Saio por volta das 17h. Por quê?

— Pode ir me buscar? – faço carinha de pidão – Por favor?

Ele sorri e responde:

— Claro, amor. Que pergunta!

— Ótimo! – me aproximo do seu ouvido e sussurro – Quero ir ao motel e te comer hoje. Estou doido nessa bunda.

Ouço seu urro baixo e dou uma risadinha.

— Você entendeu? – pergunto safado.

— Safado, Eno! – ele responde com os olhos brilhando – Eu entendi.

Dou um selinho rápido, me despeço dele e de Leila indo para o trabalho feliz e saltitante.

— Aiai... – suspiro feliz.

Hoje tem.

***************************************************************************************

Narrado por Gabriel.

Após o ocorrido na casa dos meus tios dei um tempo da minha família. Sabe quando você precisa desintoxicar como se estivesse passado muito tempo usando drogas? É exatamente assim que me sinto. Após me acertar com Eno, resolvi dar um gelo na minha irmã e um basta definitivo na minha mãe.

Com a primeira fiquei uns dias sem vê-la (fiz Eno deixar isso bem claro a ela), pois eu precisava organizar meus sentimentos e tentar entender o porquê dela nunca ter me contado, de não ter confiado em mim ou no papai para ajudarmos, enfim. Após isso tivemos uma conversa séria.

**********************************

Flashback on.

É sexta-feira e como regulei os horários com Ítalo eu fico no período da manhã e ele assume a tarde então, estou indo para casa descansar um pouco. Na verdade queria que Eno estivesse em casa, mas como ele mesmo disse é um quase assalariado (rsrs). Estou amando essa nova fase da vida.

Adentro com meu carro na garagem do prédio e ouço o celular tocar. É uma mensagem dele.

#Vida, saindo do trabalho vou passar no supermercado. Bj#

— Só isso? – resmungo.

#Quer que eu vá te buscar? Quer ajuda?#

#Não precisa. Te amo. Bj#

— Aafff... – sorrio e entro no elevador.

Quando as portas se abrem dou de cara com minha irmã esperando. Agora entendi o supermercado, afinal ele odeia fazer compras.

— Precisamos conversar. – ela diz.

— Oi, Tatiana, boa noite. – falo cínico – Tudo bem com você?

— Para de palhaçada, Gabe! – ela fala – É sério.

Eu abro a porta e entro ignorando- a.

— Você está sendo infantil e egoísta, Gabriel! – ela entra atrás de mim – Só está pensando em você!

Respiro fundo tentando controlar o ogro em mim, mas não consigo.

- OLHA AQUI! – grito me aproximando o máximo que consigo dela. Sorte que sou bem mais alto e a olho de cima – SE EU SOU EGOÍSTA, VOCÊ É O QUÊ? MADRE TERESA DE CALCUTÁ? RESOLVEU DAR UM SHOW NO DIA DA INAUGURAÇÃO DO MEU RESTAURANTE ME DEIXANDO COM CARA DE PALHAÇO NA FRENTE DA FAMÍLIA TODA!

— SEU BRUTO! – ela grita de volta – Eu precisava desmascarar sua mãe e era o único jeito. – ela começa a chorar – Por favor, me perdoa! Eu não queria te deixar mal.

Resolvo falar tudo o que quero.

— Tati, você deveria ter me contado. Não no dia mais feliz da minha vida, mas antes. Contado ao papai... Você escondeu algo muito grave. E se você morresse? Nós teríamos apenas a palavra de Vera e o que você acha que ela diria? Que você engravidou e procurou uma clínica clandestina para abortar.

— Tia Alice e Eno sabiam. – ela retruca – Eles não a deixariam falar nada.

— Aaahhh... Tá! Eles souberam depois, Tatiana. – estalo os dedos – ACORDA! Eu falo se você tivesse morrido antes de ligar para tia Alice... Na clínica em que você estava! E se tivesse morrido em casa? PARAAAA... – grito de novo. Que estresse – E ainda por cima fez o Eno mentir para mim! Fora que ele era um pirralho...

— Ele não mentiu, Gabe. Eu o fiz prometer que não contaria meu plano.

— E se eu ficasse com muita raiva dele e terminasse porque ele não me disse nada? – pergunto sério.

Ela arregala os olhos.

— Eu jamais me perdoaria. – sussurra.

— Pois pense bem agora antes de pedir que ele me esconda qualquer coisa que possa envolver meu relacionamento com ele. – estou mentindo, mas ela precisa me levar a sério e ver que não vou me deixar manipular mais – Eu termino com ele sem dó nem piedade.

Tatiana cai num pranto sentido.

— Você pode me perdoar? Por favor? – ela pede.

Dou-lhe um abraço de urso e a embalo até que seu choro acalme.

— Eu não queria te deixar mal...

— Eu sei, maninha.

Tati se solta e me olha.

— O Eno pediu para eu esperar mais uns dias, mas eu não quis. – pausa – Eu sabia que Vera iria aparecer porque provocar as pessoas é o que ela faz de melhor, mas minha raiva e me cegou e eu não imaginei que te magoaria tanto. Eu preciso que você me perdoe, Gabe. Por favor?

Olho para ela e sorrio.

— Eu já te perdoei, maninha. – acaricio seu rosto – Mas confesso que precisava me desintoxicar de alguns sentimentos pesados que me aprisionavam como raiva, mágoa, culpa...

— Desculpe...

— Tudo bem. – digo – Mas até que gostei de te torturar um pouco! Foi divertido. – dou uma risada.

Tati se solta e me dá uns tapas.

— Seu viado, cretino! – ela xinga enquanto me bate. Continuo rindo. – Você me paga, Gabriel Maia!

Eu caio no sofá e ela vem por cima ora fazendo cócegas ora dando uns tapinhas.

— Eno cuidou mesmo de você? – pergunto ainda rindo.

— Sim... Ele disse que cuidaria do meu dodói. – sorrio feliz. Ele sempre foi assim. – Você tem sorte de tê-lo. Ninguém nunca vai cuidar de você tão bem quanto ele.

— Eu sei porque você era uma negação para cuidar de mim! – provoco-a e ela vem para cima de mim novamente.

— Seu viado impertinente! – e começa uma nova sessão de cócegas.

Ela me bate, faz cócegas e eu tento me defender. Estamos rindo e nem vemos ele entrar.

— Que porra é essa?! – Enzo pergunta da porta. Ele tem algumas sacolas na mão. Realmente ele foi ao supermercado e acabou comprando.

— Oi, amor. – respondo – Estamos fazendo as pazes, só isso!

— Nossa, imagina quando estiverem brigando! – ele revira os olhos e passa por nós.

Tati e eu nos olhamos e vamos atrás dele. Da cozinha é possível ouvir seus xingos e juras de vingança e nossas gargalhadas, pois estamos fazendo cócegas nele.

Flashback off.

*************************************

Já com minha mãe eu não quero mais aproximação alguma para falar a verdade. Nunca mais. Fiquei pensando em como uma mãe pode provocar o aborto na própria filha e não se arrepender. Tem que ser muito fria e desprovida de qualquer sentimento.

Enquanto finalizo as obrigações do dia tomo uma decisão inusitada e preciso conversar com Eno a fim de saber sua opinião.

— Gabriel? – Ítalo interrompe meus pensamentos – O que houve com sua mãe? Nunca mais apareceu...

— Ítalo... – suspiro – minha mãe é meio difícil e de verdade... Eu não quero falar sobre isso, ok? Desculpe.

“Se fosse o Eno com certeza daria uma resposta mal educada” penso rindo por dentro.

— Tudo bem, eu é que peço desculpas por ser indiscreto e intrometido.

— Relaxa, meu amigo! – dou um sorriso – Família é família...

Acertamos o restante do dia e parto para buscar meu amor. Incrível como pensar nele me comendo me excita ao máximo.

Quando entro na rua da empresa de Roberto o vejo me esperando todo agasalhado. A temperatura está caindo e o inverno se aproxima. Ele está lindo de casaco e um cachecol xadrez em torno do pescoço, o rosto corado por causa do vento e os cabelos revoltos. Tão lindo que meu coração dispara.

Paro o carro e ele rapidamente entra.

— Oi, meu amor! – ele chega e enterra o rosto no meu pescoço.

— Ai, amor! Você está gelado!

— Eu sei e fiz de propósito. – rimos e nos beijamos – Saudade.

— Eu também. – respondo – Para onde vamos?

Ele me olha sorrindo.

— Bobinho... – e ri – Motel, amor!

Ele fala o nome do motel e seguimos. Ele é tão safado que até já reservou a suíte. Dou o nome da reserva na entrada e sigo para a suíte cujos nomes e decoração são egípcios. Coisas de Enzo...

— É sério isso? – pergunto rindo.

Ele praticamente já está fora do carro todo feliz e saltitante.

— Seríssimo, amor. – e vai abrir a porta – Uauuu! Caralho... Gabe, vem...

— Estou vendo... – estou atrás dele.

Enzo entra na suíte já tirando o casaco e o cachecol. Aproveito e vou no embalo, pois meu pau está duro pedindo para sair.

— Opaaa... – ele se aproxima e me empurra para a cama – Fica aí!

Adoro quando ele manda.

— Sim, senhor!

Ele some dentro do que eu acho ser o banheiro e solta um gritinho.

— Espelhos... Uhuuu...

Nunca vi alguém ser tão tarado por espelhos, mas confesso que após nossa convivência diária passei a gostar. Ouço o barulho da banheira e ele retorna ao quarto e pega mochila.

— Pronto? – pergunto me levantando.

— Ah... – ele aponta o dedo para mim – Eu mandei você levantar?

E sai novamente. “Que porra ele está aprontando?” penso tirando meu pau para fora e inicio uma punheta gostosa.

— Gabeee... – ele chama – Tira a roupa e vem.

Nem precisa pedir duas vezes. Como um adolescente na sua primeira transa tiro tudo com tanta pressa que caio na cama enroscado na calça.

— Porra... – resmungo.

— Pronto, amor?

— Sim... – ouço sua risadinha – Po...

— Então pode vir!

Corro para o banheiro e paro na porta impressionado. O banheiro está na penumbra com velas aromáticas posicionadas, a banheira acionada e ele está em pé ao lado dela.

— Entra que eu vou dar banho no meu amor. – assim que eu entro ele completa – E vou te comer aqui.

— Caralho... – nos beijamos e ele começa a me dar banho.

A cada banho que tomamos sempre é diferente. É sensual, erótico, excitante, cheios de mãos, dedos, línguas, beijos e abraços e isso me faz constatar um fato.

— Eno... – minha voz está rouca.

— Oi, amor...

— Você nunca me comeu no banho, sabia?

— Sim, mas vamos corrigir isso hoje.

Ele faz minha higiene íntima sem vergonha alguma, pois como ele mesmo diz: “Juntos sempre e em todos os sentidos da palavra!”

— Pronto, agora está limpinho. – ele entra na banheira e seu pau roça minha bunda – Empina pra mim... – e me bate.

— Mmmm...

Eno se senta na borda da banheira e abre minha bunda enterrando o rosto no meu traseiro.

— Aaahhh... – solto um gemido quando sinto sua língua brincar com meu cú e empino ainda mais minha bunda – Maisss amor... Delíciaaa...

Ele se empolga e sinto além das linguadas mordidinhas leves que me deixam louco. Meu pau baba e pela dureza minhas bolas contraem. É tudo tão gostoso e tão erótico que quando ele deixa meu cú dou um gemido de protesto. Enzo parte para lamber minhas bolas esfregando, engolindo.

— Chupa meu pau, amor... – imploro – Por favorrr...

Enzo abre mais minhas pernas e se enfia entre elas ficando embaixo do meu pau.

— Olha no espelho... – ele manda e faço.

Então ele abocanha meu pau chupando de forma dura e rápida. Do jeito que eu gosto.

Enquanto ele devora meu pau seus dedos brincam na minha entrada e com sua outra mão livre ele se masturba.

— Ai que tesão! Vai amor... Enfia o dedo em mim... Vaaiii... Mmmm... – e sinto seus dedos entrarem de uma vez – Aaahhh... Delíciaaa...

Ficamos nisso até eu sentir meu gozo se formar. Ele para e levanta.

— Fica de quatro... – ele punheta seu pau – na borda da banheira e olha para o espelho enquanto te como.

Minha respiração está pesada e tensa de tanto tesão. Faço o que ele manda e vejo pelo espelho sua transformação ao se aproximar e esfregar seu pau na minha entrada.

— Quer cacete? – ele me olha e sorri maldoso.

— Safado, Eno!

— Quer cacete? – ele bate.

— Aiii... Mete! Eu quero...

Então sem avisar e com um sorriso maldoso ele enfia tudo de uma vez e dou um berro mais de tesão do que de dor.

— Mete, amor... – peço – Sem dó, bebê... Come com vontadeee... Aaahhh...

Minhas palavras o empolgam de tal forma que ele começa a meter com força e vontade. Eu só sei gemer e pedir mais e ele aumenta a velocidade. Meu cú contrai e estou pronto para gozar.

— Enooo... Vouu... Go-go... – tanto tesão toma conta de mim.

— Goza, amor... Aperta esse cuzinho no meu pau... – ele segura minha cintura e mete devagar, mas com força o suficiente que eu acabo gozando forte.

Gozo dando urros de prazer. Não demora muito e sinto o pau dele inchar e jatos quentes me inundando. Ele goza dando um longo gemido.

Enzo se inclina e beija minhas costas e me olha através do espelho.

— Foi bom pra você? – e damos uma gargalhada.

— Foi ótimo... – respondo cansado – E pra você?

— Melhor cú que já comi... Sabor único... – e rimos mais.

— Palhaço! – eu me viro e nos abraçamos.

— Eu te machuquei? – ele pergunta suave.

— Não, amor. – beijo sua testa – Você sabe que adoro assim.

Ele confirma com um gesto.

— Vamos tomar nosso banho? – convido – E depois pedir algo para comer.

Nossa noite esta sendo maravilhosa. Como sempre fazíamos amor em casa, o motel foi uma ótima pedida.

****

Estamos abraçados com Eno deitado sobre meu peito e procurando algum canal que passe filmes pornôs gays. Vai entender a criatura.

— Amor, você quer parar, por favor? – peço.

— Gabeee... Onde já se viu não ter filme pornô gay no motel? – ele está indignado – Vou reclamar depois.

— Ah, mas não vai mesmo! – tiro o controle da sua mão e desligo a TV – Quero conversar.

Ele se afasta e me olha.

— É serio? – coloca a mão na minha testa – Com febre não está!

Bato em sua bunda.

— Aiiii... Bruto!

— Deixa de ser chato! – olho para ele – É sério o assunto.

Ele se espreguiça todo e senta me encarando.

— Ok. Não é DR não, né? Eu ando um santo ultimamente, Madre Teresa de Calcutá perde feio pra mim.

Olho sério para ele, mas não resisto e rio.

— Dá pra parar? – pergunto ainda rindo – O assunto é sério... Já falei.

— Quem está rindo aqui é você, meu bem, não eu. – e dá uma risadinha safada. É fácil me perder com ele.

— É sobre sua sogra... – pronto. Agora sim consegui sua atenção.

— O que houve, amor? Ela te procurou? – sua voz está séria agora.

— Não, amor. – respondo – Pelo contrário, eu estive pensando muito no assunto e em tudo que passou. Faz tempo desde a última vez que nós a vimos... – olho para ele – preciso vê-la, Eno e tentar entender o que a levou fazer tudo o que nos fez. Você me entende?

Eno sempre foi mais maduro e mais adulto do que eu e não me surpreendi com sua resposta.

— Vida, eu sabia que isso iria acontecer cedo ou tarde, então por mais que eu não goste da ideia você tem o direito de saber a verdade e ela o dever de contar. Eu te apoio totalmente, ok? – e segura a minha mão.

— Eu sei, amor. – respondo – Se você quiser pode ir comigo.

— Ah, Gabe... Nem vem! – ele faz uma careta – Eu apoio sua ida, mas não conte comigo porque se ela falar algo ou me chamar de pederasta eu desço do salto e arrebento a cara dela.

Eu rio, pois é bem capaz dele fazer isso.

— Então tudo bem se eu for até ela? – pergunto.

— Amor, não precisa pedir autorização, não que eu não goste – pisca pra mim – Mas se isso for aliviar seu coração e permitir que você siga em frente para sermos felizes sem nenhum obstáculo, eu concordo.

Pulo em cima dele prendendo-o na cama.

— Obrigado, vida! – selinho – Te amo.

— Gabeee... – ele esfrega seu pau em mim e solto um gemido.

— O que meu amor quer?

Ele faz uma carinha de pidão manhoso e meu pau fica duro esperando a resposta.

— Quero assistir pornô! – ele bate os cílios – gay... De preferência!

Olho para ele incrédulo.

— Enooo...

Ele ri.

— Brincadeira, amor! – ele inverte e fica em cima de mim – Quero cavalgar no meu loirão gostoso!

E a brincadeira recomeça.

Pessoal, tudo bem com vocês? Deixo mais um capítulo e mais tarde posto outro.

Preciso da opinião de vocês:

Pensei em postar um capítulo a cada 2 dias. Tudo bem pra vocês?

*Lolito for ever * - Respondendo ao seu comentário: É exatamente isso! Tati tem uma diferença de 5 anos para Gabe e 10 para Enzo, então Eno tinha 6 anos na época. Não houve enganos e eu nunca vou deixar brechas no conto, tanto que essa parte será explicada nos capítulos futuros. Agradeço o comentário e por ser um leitor atento. Obrigado :)

*arrow* - Você já tinha cantado a bola sobre o aborto. Fez "spoiler", mas tudo bem... eu te perdoo, amigo! Espere que vem mais por aí.

*VALTERSÓ* - Tenho uma simpatia enorme por você, pois sou assim também. Comigo é 8 ou 800 (kkkkkkk). Eno sempre defenderá o Gabe de todas as formas possíveis, pois ele é visceral e extremamente emotivo. Tanto que nos próximos capítulos ele sofrerá uma mudança radical ( oppsss spoiler - kkkkk)

ABRAÇOS, CHEIROS E BEIJOS A TODOS!

BOA LEITURA

Siga a Casa dos Contos no Instagram!

Este conto recebeu 3 estrelas.
Incentive D. a escrever mais dando estrelas.
Cadastre-se gratuitamente ou faça login para prestigiar e incentivar o autor dando estrelas.

Comentários

Foto de perfil genérica

E esse Italo??? Será que ele é o cúmplice da insana???? Aquele com quem ela fala???? Esse sumiço e silêncio da filha das trevas é muito perigoso. E qual terá sido a decisão de Francisco quanto ao divórcio??? E a conversa dele com Tati, como terá sido, se é que já aconteceu??? Particularmente não gostei da reação dele com relação a Tati no dia do ocorrido. Entendo que ele foi surpreendido, se sentindo traído e estava exaltado, mas agredí-la daquela forma... sem necessidade... Afinal de contas ele é que era um pai ausente e ela foi a vítima na situação, em parte por culpa indireta dele que sempre cedeu aos caprichos da maligna e deixou a criação dos filhos por conta dela. Espero que ele tenha refletido bem e se desculpado com Tati.

0 0
Foto de perfil genérica

Ainnn que bom que voltou a postar, sou apaixonado por esse conto. Esse sumiço da Vera não é normal. Deve está aprontando alguma. Esse Italo sei não, tenho um pressentimento ruim sobre ele, será que ele está macunado com a Vera?

0 0
Foto de perfil genérica

COMO SEMPRE UM EXCELENTE CAPÍTULO. AGRADEÇO A CITAÇÃO EM MEU NOME. APESAR DE SE RECONCILIAR COM A IRMÃ E POR TUDO QUE SOFREU GABE FOI UM TANTO EGOÍSTA DE FATO. BRIGAR COM A IRMÃ APESAR DELA TER PASSADO O QUE PASSOU NA MÃO DE VERA. ELE TINHA MAIS É QUE ENTENDER. TB NÃO FOI LEGAL FICAR CHATEADO COM ENO. GABE REALMENTE PRECISA DE UMA MUDANÇA EM SUA FORMA DE AGIR. E CREIO REALMENTE QUE FOI O MELHOR MOMENTO PRA TATI CONTAR POIS TODOS ESTARIAM PRESENTES E SÓ ASSIM VERA SERIA DESMASCARADA. ALIÁS ELA ESTÁ QUIETA. O QUE SERÁ QUE ESTÁ PLANEJANDO? AGORA O DIVÓRCIO PODE SAIR SEM DELONGAS. VERA PRECISA COLHER O QUE PLANTOU. AQUI PREOCUPADO COM ITALO ENTRE GABE E ENO. ISSONÃO VAI DAR BOA COISA. A INTUIÇÃO DE ENO NÃO COSTUMA FALHAR. É UMA QUESTÃO DE TEMPO PRA ITALO BOTAR AS MANGUINHAS DE FORA. SÓ ESPERO QUE ISSO NÃO ABALE O RELACIONAMENTO DO CASAL. EU FICARIA PUTO DE ÓDIO SE ISSO OCORRESSE.

0 0
Foto de perfil genérica

Com todo o respeito, mas existe uma falha enorme na história.

De onde que uma criança, por mais desenvolvida que fosse, seria chamada para ajudar em um aborto?

Desculpa, sem querer dar uma de Walter Só, mas achei fraquinha a esplicação....

Tudo bem que história tem liberdade poética, mas isso?

Mas continua, pois a história é interessante, e você escreve bem, tirando esse furo absurdo!

0 0