Conto quase imaginário sobre eu e ela.

Um conto erótico de doido por bundudas
Categoria: Heterossexual
Contém 707 palavras
Data: 25/08/2018 09:12:08
Assuntos: Heterossexual

(...) Os corpos pareciam se conhecer bem demais. Ele sabia o que procurar, Ela sabia o que indiciar, indicar, e discretamente mostrar, que armas usar, e usava - ah, como usava

Vestia uma camisola preta, calculada em seu cumprimento para ser mortal. Por que Ela conhecia seu próprio repertório, e de costas, sabia que seria percorrida pelos famintos olhos de predador Dele.

Os dois no mesmo cômodo carregavam o ambiente de uma eletricidade ímpar. Dois animais que sentiam seu cheiro, prontos para se engalfinhar na busca por cegamente atender o instinto. Um jorro, uma torrente que só pararia na satisfação, ainda que apenas momentânea daquela fome pecaminosa.

Conhecedora de seus dotes e do efeito que causava Nele, Ela com calculado desprendimento aproximou-se da pia de seu banheiro. Fingindo conversar sobre qualquer assunto, pelo espelho percebia Ele lhe medindo de cima embaixo. Especialmente embaixo.

Seus olhos fixavam no que a roupa curta denunciava e falhava miseravelmente em disfarçar, se é que a roupa em algum momento assim o pretendeu. Suas generosas curvas, de poderosas ancas, com sua pele alva que nada parecia ter a ver com os contornos dignos de Caymmi - _da morena que mexe com as cadeiras e com o juízo do homem que vai trabalhar_.

Ele lentamente se aproximava. Seu membro intumescia apenas por visualizar, e ante a possibilidade do toque na pele dela, ali semi mostrando o que lhe despertava o desejo, a eletricidade como num para raio se concentrou em sua ponta.

Ela fingia naturalidade, mas a pele de seus ombros lhe denunciava os poros. Outro passo e Ele chegou a centímetros de suas costas nuas. A o fino tecido de sua camisola não servia para muito, e os corpos agora, ainda que - em tese - vestidos já sentiam um ao outro e ao seu calor. Já mentalmente se desnudavam.

Eles ainda conversavam, mas Ele já não prestava mais atenção. Seus instintos de macho pronto a mercê de seu prazer lhe falavam mais alto, só enxergando aqueles ombros, nuca, e o quadril tão insinuante e curvilíneo.

Era onde Ela o queria. Uma presa em sua teia. Era Ele quem tomaria a iniciativa, era Ele quem lhe seguraria pelos quadris e colaria a boca em sua nuca, a pélvis nas voluptuosas nádegas.

Era Ele quem lhe arrancaria as vestes, era Ele quem lhe penetraria em fúria, ditaria o ritmo, lhe prensaria contra a pia e lhe jorraria toda por dentro. Era Ele, mas era Ela. Era Ela a dona de seus desejos mais selvagens, pecaminosos e animalescos. Era ela que sabia com sua abundância das ancas e contornos lhe encantar como serpente. Vontades sujas e por outro lado tão límpidas e instintivas. Como na natureza em que se devoram, e a este deve tem apenas de cumprir.

Ela quem o conduzira. Ele era refém, pois nada poderia fazer diante de tamanha provação. Ela preparara o terreno para que mesmo o errado, fosse inegavelmente certo, e a única resposta possível fosse dada em silêncio, mudo, só interrompido pelas respirações pesadas e suspiros.

Foi quando Ela sentiu o corpo Dele, seu peito colar em suas costas, seu quadril ser segurado gentil e decididamente por mãos macias e grandes. E se alguma dúvida ainda pairava, essa esvaiu-se, quando sua pélvis encostou em sua derrière.

Ela sentiu o volume que se formava. Em desespero ele lhe ergueu a camisola, abriu sua braguilha e em ato contínuo sacou seu não menos generoso membro. E este pulsando, transpirava.

Sem enxergar, mas sabendo exatamente o que procurar Ele e ele em conjunto trabalhavam para alcançar a primeira presa, que vertia seu mel e se derretia, pronta também instintivamente para os atos, desde que antes a fêmea e o macho de longe se farejaram.

Ele nada, nem que quisesse, conseguiria evitar. E não queria. Dentro de si um trem descarrilhado só podia enxergar diante de si o túnel, por onde correr e escorrer.

Agilmente ela esticou suas mãos, e sua pele percebeu o que alcançara. O calor que emanava lhe atingiu algum canto da memória. Sua grossura, peso e cores pareciam maiores do que se recordava. E estava ali, não diante de seus olhos, mas a centímetros de lhe alargar os meios e uma febre esfomeadaCurvas generosas de São Paulo, escrevam para: roger-asp@hotmail.com

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Comentários

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Querido, muito bom essa narrativa dessas preliminares. Belíssimo conto que provoca a imaginação e vontade de ser essa presa. Moro na grande São Paulo e tenho curvas generosas. Rs. Adorei tudo, vale 10! Bjs babados.

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