NOSSA ALEGRE PUTARIA 05 – Quando o Tesão Define as Coisas

Um conto erótico de Mulekim
Categoria: Homossexual
Contém 1475 palavras
Data: 15/08/2018 21:48:38

NOSSA ALEGRE PUTARIA 05 – Quando o Tesão Define as Coisas

- UM MONSTRO! É isso o que você é: UM MONSTRO! Um monstro que só sabe me bater!...

Papai se aproximou de novo, tentando argumentar comigo, mas eu não deixei. Colocou a mão no meu ombro, mas eu fugi e disparei pro meu quarto. Ele foi atrás e me encontrou jogado na cama, chorando de soluçar.

Sentou-se ao meu lado, tentando me consolar com seus carinhos, quase que em vão. Mas eu confesso que, quando aquela sua mão áspera, que sempre arrepiava a minha pele, chegava na minha bundinha e me acariciava bem ali, eu me derretia todinho e me dava vontade era de esquecer de tudo aquilo de uma vez, e já ir ficando de quatro pra ele, oferecendo logo o meu cuzinho sem vergonha, que ficava piscandoo de tanta vontade de levar a sua pica, cada vez que ele chegava perto de mim. Mas acontece que eu estava muito puto com ele. Muito puto. Puto demais mesmo!

Era sábado à noite e ele tinha chegado em casa daquele jeito que eu gosto: meio bêbado, brincalhão e falador. Eu sabia que ele já estava totalmente arrependido da surra que tinha me dado, só porque me pegou peladinho em cima da cama dando a minha bundinha pra esse meu vizinho negro e lindo que eu tenho, o Tarcisinho. Eu sabia que o meu Papi devia estar louquinho pra brincar comigo como criança outra vez, como sempre fazia nos fins de semana e, antes de dormir, ainda ganhar pelo menos uma longa e gostosa chupada na sua rola, do jeito que só eu sabia fazer no pau dele.

Mas eu ainda estava muito bravo com ele. Bravo mesmo. Principalmente por ele ter expulsado o Tarcisinho daquele jeito, com aquele monte de xingos cabeludos, que ele nem merecia ouvir e tudo. Aquilo doeu muito em mim também. Eu amo esse Tarcisinho vocês não imaginam quanto. Tá certo que depois o Papai ia pedir desculpas pro Tarcisinho, como sempre, e acabava fazendo as pazes com o menino, como sempre, e tudo voltava ao normal, como sempre. Papai era assim mesmo!... Casca grossa e machudo... e o Tarcisinho e eu só vivíamos aprontando, né?...

Concordo que, desta vez, a nossa travessura já foi um pouco mais pesada que o de sempre... Dar o cu é coisa séria, não é?... Mas aquilo não era coisa pra se falar pra ninguém. A gente ainda é meio criança, né gente?... E criança só quer se divertir, pô!... Não foi nada por mal, foi só por tesão!... Só isso!...

Acontece que já fazia um tempão que o meu pretinho não pulava o muro pra vir brincar comigo, e o meu tesão por aquela sua pica preta e gostosa só aumentava com a saudade. Será que ele ficou tão magoado assim? Será que ele também não fica com saudade de mim, sentindo vontade de comer a minha bunda?

- Mas, meu filho, pelo menos me escuta... - meu pai tentou pedir perdão pra mim mais uma vez, já começando até a ficar meio nervosinho.

- Não escuto nada! – arrebentei - Você só me espanca, me espanca e me espanca!... Eu já não aguento mais isso!... Qualquer dia eu vou sumir daqui e pronto! E nunca mais volto!... Vou virar veado de verdade e dar o cu pro mundo inteiro! Daí eu sumo no mundo e você nunca mais vai me ver!... Nunquinha!... É isso o que você quer?... É?... Seu monstro!...

Oh-oh! Peguei pesado. Ele se levantou com a cara fechada. Agora ele vai sair e acabar de ficar bêbado. Só volta de madrugada, pra cair na cama e roncar. Amanhã vai acordar com muita ressaca e um mau humor daqueles. Droga! Estraguei tudo...

Ouvi os passos dele saindo e o meu coração apertou ainda mais. Não queria que ele fosse pra rua de novo. Queria que ele continuasse ali comigo, afagando e alisando a minha bundinha ... Estava tão gostosinho... Deu vontade de sair atrás dele e pedir pra ele não ir... pra ficar comigo. Mas agora já era tarde... Que merda!

Devo ter dormido, porque me lembro de ter ouvido vozes no meio da noite. Mas já estava cansado demais pra arriscar brigar com o Papai mais uma vez.

O dia amanheceu e, sim. Eu tinha mesmo ouvido vozes. Uma delas me saudou com um “bom dia” que mais parecia música na hora que eu entrei na cozinha. E era a voz de uma moça. Uma moça muito linda. Mulata, alta, cabelos batendo quase na cintura, um corpo de modelo, seios enormes e sorriso de comercial de pasta de dente. Me olhou sorrindo por um bom tempo antes de concluir:

- É... E não é que o teu pai tem razão mesmo? Você é mesmo a carinha dela! Igualzinho! Se você não fosse menino...

Sorri, me lembrando de um garoto que tinha me dito bem isso antes de me beijar. Depois fiquei triste, porque não sabia quando ia ver ele de novo. Mas, aos poucos, as palavras da moça foram entrando no meu cérebro e começaram a fazer sentido. Eu era a carinha dela? Dela quem? Da minha mãe, ora! Só podia ser da minha mãe que ela estava falando...

- Você conhecia a minha mãe?

A moça abriu ainda mais o seu sorriso, me pegou pela mão e sentamos no sofá. Ali me contou histórias antigas e engraçadas sobre a minha mãe e o meu pai, ela e uma turma de amigos, que me deixaram deliciado. Uma verdadeira história de novela. Quando aquele bruto acordou, a gente já estava muito amigos.

- Que bom que vocês estão se dando bem! – meu pai entrou na nossa conversa, estranhamente satisfeito e de bom humor. Gostei disso!

- A Sandra é muito bacana, Papai! Me contou um monte de podres seus!...– brinquei indo correndo dar abraço e um beijo nele.

- Tá!... Mas ninguém mais toma café nessa casa?...

- Deixa comigo! – respondi feliz da vida pelo meu pai ter encontrado essa moça misteriosa na rua. Se não fosse por ela, hoje o clima aqui nessa casa ia estar bem pesado.

Papai já havia trazido outras moças pra transar aqui em casa, mas nenhuma era como essa, que ainda por cima, foi amiga da minha mãe. Como será que eles se encontraram? Será que já tiveram alguma coisa secreta lá no passado? Será que já se gostaram? Ficava observando meio de longe e o clima era de puro romance entre os dois. Pelo o que ela me contou, eram todos amigos de infância e ela tinha ido embora, não sei pra onde e nem porque, antes dos meus pais se casarem. Será? Da porta do quarto do Papai, ainda deu pra ouvir ele falando com ela, no pedaço de uma conversa:

-... se consigo trazer ele aqui, né? Eu já tinha mesmo que conversar muito com ele... A gente está com uma conta pendente aí, e eu vou ter que me desculpar muito ainda com ele... Eu tava meio nervoso e exagerei na medida... Espero que ele não vá ficar de má vontade comigo agora... Peio que eu conheço dele, acho que não... Vou aproveitar e ver se convenço ele a, pelo menos vir aqui te ver... Já é um começo, né?...

- Puxa!... Eu nem conheço ele... Como será que vai ser, hein? Será que ele vai me aceitar assim?...

- Bom... Isso a gente logo vai saber... Então fica aí torcendo que eu já tô indo lá... - daí se beijaram pra valer...

Opa! Tá rolando um mistério e tanto aqui, hein? Quem será que o Papai ia buscar? Será que eu conheço a figura? E por que será que eles tem que se encontrar justo aqui?... Saí rapidinho dali, pra não ser pego bisbilhotando, mas não deixava de ficar imaginando quais seriam as respostas para todas estas perguntas.

O Tarcisinho nunca entrou na minha casa pela porta da frente. Bastou ele ver o meu pai sair no portão, que ele logo pulou o muro pra cá. De repente topei com ele na porta da cozinha.

-Teu pai saiu agora... Será que ele demora?...

- Ai, Tarcisinho!... Que susto!...

- Vem cá! – ele chegou logo me agarrando, me beijando, todo afoito – Vamos lá pro seu quarto, vamos!... - foi me puxando, empurrando – Vamos antes que o seu pai volte!...

- Tarcisinho, espera!

Mas que esperar o quê! O moleque foi me agarrando no meio da sala e eu fui ficando aflito.

- Espera, Tarcisinho!... Deixa eu te falar...

Nem me ouviu. Foi beijando a minha boca e puxando o meu shortinho pra baixo, me deixando louco de vontade e com a minha bundinha toda nua, o tarado!

- Nossa! Quanto amor, hein meninos?...- a voz da Sandra ecoou na sala feito um trovão. E fez um silêncio de parar até o canto dos passarinhos nos galhos das árvores.

- Era isso o que eu queria te falar, Tarcisinho: tem visita na minha casa!

CONTINUA

Siga a Casa dos Contos no Instagram!

Este conto recebeu 3 estrelas.
Incentive Molekim a escrever mais dando estrelas.
Cadastre-se gratuitamente ou faça login para prestigiar e incentivar o autor dando estrelas.

Comentários

Foto de perfil genérica

SANDRA NADA TEM DE BOA, SIMPLESMENTE DEVE SER A PIRANHA QUE SEU PAI COME ALÉM DE VC. RSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSS

0 0