Um Relato Cheio de Tesão. Depois só Sexo!

Um conto erótico de sexy
Categoria: Homossexual
Contém 4862 palavras
Data: 09/08/2018 00:42:21
Última revisão: 22/08/2018 00:33:30

Boa tarde aos meus fãs e seguidores.

Hoje vim contar uma história bem diferente das demais que eu mesma escrevi. Para quem já leu meus relatos aqui mesmo na Casa, já conhece o meu perfil e sabe do que já fiz de certo ou errado. Bem, depois que comecei a me relacionar intimamente com a minha colega de trabalho, descobri (acho que é isso) que sou bissexual. Sim, porque eu adoro homem. Gosto de fazer sacanagem; mas descobri que gosto muito de mulher também. Não de todas as mulheres. Não sinto a necessidade de ter romances ou sexo com todas as mulheres que vejo. Não é isso. Como todos os que leram meus relatos já sabem, tenho um envolvimen-to com a Ângela que também é casada e tem um bebê. O nosso relacionamento às escondidas não se baseia só em sexo. Somos companheiras, amigas... somos românticas... enfim... somos mulheres que gostam de sexo.

Eu descobri uma forma diferente de prazer depois de a conhecer intimamente. Ela é uma mulher sensual, meiga, romântica... mas nós temos que andar escondidas como se fôssemos criminosas; como se estivéssemos na Idade Média; como se fôssemos bruxas e sabendo que mais cedo ou mais tarde seríamos caçadas e lançadas à fogueira. Nada mudou ao longo dos anos. Apenas se modificou. Não somos lançadas à fogueira, mas somos vítima de um preconceito cruel. Todas as formas de amor vale a pena? Sim, vale, mas não para as famílias tradicionais; não para a sociedade hipócrita que faz todos verem que está tudo bem, mas que pune os homossexuais de uma forma discreta. Não é mais a fogueira; não temos mais um inquisi-dor como na Santa Inquisição; mas são punidos com a perda de seus empregos; são punidos com olhares maldosos, com comentários burlescos; com o afastamento de muitos “amigos”. E é sob o véu branco da hipocrisia que se somos diferentes do padrão da igreja, ainda somos punidos.

Pois bem, eu vim contar aqui, ou melhor, transcrever aqui, uma carta da Ângela que achei na casa dela. Essa carta me transportou para um mundo encantado do amor que uma pessoa pode sentir por outra. É uma carta romântica, na verdade. Mas também uma carta bem apimentada com comentários sexuais. Bem do jeito que a gente gosta. Excitante! Ângela também está formada como professora de literatura. Está no estágio. Escreve bem. Não tem tanta experiência nesse ramo... ainda tem muito o que aprender. Mas é com a prática que se aprende.

Já me perguntaram por que eu escrevo tantas linhas desnecessárias aqui nos meus relatos. Para um fã lá do meu Skype, eu respondi que é uma forma de desabafar.

Bem, vou traçar um perfil rápido da Ângela. Ela é muito bonita! Uma loira fora de série. Não é an-gelical. É linda. Simplesmente linda! Como pessoa é amiga, carinhosa. Tudo na medida certa. Carinhos como amiga; carinhos nas horas certas como mulher ávida por sexo. Ora ela é a mais linda como pessoa; outras horas parece que o diabo entrou nela. Basta que seja levada à ira. Jesus! Ao ler a carta sem o consentimen-to dela, tive a oportunidade de ver o próprio diabo em forma de mulher... ou quem sabe dentro do corpo frágil de uma mulher. Quando ela me chama pelo apelido carinhoso de “Riquinha”(é porque ela acha que sou rica) está ali a mais dócil e meiga das mulheres. Fácil de conviver; conivente com as ideias; gosta de se divertir da forma mais simples. Brincalhona. Faz quem está por perto se divertir também. Rir por tudo. Fácil de entender por que ela tem um marido lindo e maravilhoso.

Quando colérica eis a personificação do diabo! Quando me chama pelo meu nome fora do ambi-ente profissional, já sei que está horrivelmente à beira de cometer um assassinato. No caso me matar. Visto isso, não sei como aquele marido lindo e maravilhoso que ela tem consegue fazer para manter o casamento com o diabo. Acho que ele vive como o personagem Jonathan Harker do livro de Bram Stoker que esteve ao lado do vampiro que, no caso, era o próprio demônio na terra. E eu também.

Vamos começar.

Tudo aconteceu quando em um dia de manhã o garoto que teve um caso comigo antes entrou na sala de aula, me abraçou e me beijou no rosto. Ela estava perto de mim enquanto falava para os alunos sobre as escolas literárias. Vendo aquela cena de repente ela mudou totalmente o semblante. Simples-mente ela jogou o caderno sobre a nossa mesa e saiu da sala. Gente! Acho que naquele momento ela ficou possuída. Pensei que ela estivesse lá fora. Quando terminei de falar com ele e a procurei, ela já tinha ido embora. Até aí tudo bem. Terminado a aula fui em casa, almocei e fui até à casa dela. Ela me recebeu de maneira formal. Estava amamentando. Quando perguntei por que ela tinha saído da sala de aula de forma brusca, a resposta dela foi um “Porque eu quis. Simples assim.”

Eu sabia que ela estava com ciúmes. No entanto eu ainda não conhecia esse lado louco dela. Sen-tei-me pertinho dela na cama, no quarto dela. Ela continuou amamentando o bebê. Os peitos de fora. Fiquei olhando aquela cena. Os seios grandes de fora. Ela não mandou eu beijá-los como de costume. Ela sempre queria que eu beijasse os peitos dela. Foi quando eu tive a ideia de me levantar e ir até uma mesinha. Lá estavam três folhas de papel A4 totalmente preenchidas com letras pequenas. Do que eu me deparei logo com a palavra “chupei o cuzinho dela...” Será que ela estava se referindo ao meu cuzinho? Ela costumava passar muito tempo chupando, metendo a língua, metendo os dedos, beijando... ela até conseguia me fazer gozar só fazendo esse tipo de sacanagem. Sem que ela percebesse de imediato meti debaixo da blusa os papéis e disse para ela:

- Como você está zangada comigo, vou-me embora. Sabe o meu telefone. Me ligue se precisar.

Ela continuou amamentando e nem ao menos levantou a cabeça.

Chegando a casa fui direto para o meu quarto. Tirei toda a roupa e fiquei nuinha. Totalmente. Pe-guei os papéis, me deitei de bunda para cima e apoiada nos cotovelos comecei a ler o que a Barbie tinha escrito. A carta dizia assim:

“Diz a lenda em torno de Hitler de que ele era homossexual e odiava isso. Por isso seu ódio mortal por homossexuais. Nas palavras de hoje, ele era totalmente homofóbico. Assim era eu no início. No início eu não sabia o que eu era. Achava os meninos bonitos; achava as meninas bonitas. Ambos com uma beleza diferente. Passaram-se os meses, anos, eu via as meninas tão lindas, mas de um jeito lascivo. Eu via uma beleza lúbrica nos corpos femininos de garotas da minha idade. Eu desejava aqueles corpos. Sonhava até. A mesma coisa eu sentia pelos meninos. E eu me perguntava se eu era doente. Uma mutante? Daí nutri durante anos uma homofobia dentro de mim. Eu odiava gays e lésbicas. Por mim eu matava todos. Perdi vários amigos que tinham tendências a gostar do mesmo sexo ou simpatizantes. Eu era abertamente homofóbica. Odiava as mulheres.

Perdia virgindade com um homem mais velho. Eu tinha quinze e ele uns trinta ou mais. Foi maravi-lhoso. Um pau gostoso, duro rasgando a minha bucetinha virgem. Eu amava fazer tudo com ele. Aprendi a mamar numa vara dura até esporrar de dentro das entranhas da pica aquele leite morno. Eu engolia tudo e ainda lambia os lábios. Até hoje amo esperma. Também não hesitei em tomar no cuzinho. A primeira vez doeu muito. E dói até hoje. Mas eu me odiava por achar outra mulher bonita. E não simplesmente por achar bonita, mas por sentir um prazer. Às vezes até desejar sexualmente uma amiga. Mas esse sentimen-to de ódio e desejo caminhavam lado a lado dentro de mim. Minha família católica fervorosa até me repreendia muitas vezes pelo meu ódio pelos homossexuais. Pelo meu ódio macabro de ver um sexo desejar o mesmo sexo. Mulher nascera para homem e não para outra mulher. Foi assim a criação divina. Eu evitava ver artistas como a Kelly Key por acha-la linda e gostosa demais. Eu vivia numa espécie de inferno. Duas forças inevitáveis dentro de mim em eterno conflito.

Tinha uma amiguinha da faculdade que era tão meiga, tão doce... aquela força dentro de mim a desejava... aqueles peitos pequenos... aquelas pernas... aquela bunda... eu a evitava... a odiava em silêncio... e no dia que ela veio me dar um abraço em comemoração ao meu aniversário, eu a empurrei e gritei com ela... pedi que ela nunca mais me tocasse. Fiquei totalmente excluída do grupo de mulheres. Apenas eu vivia para os homens.

Casei com um homem maravilhoso. Lindo. Forte. Sexualmente ativo. Adora sacanagem na cama. Tem um pau grande e gostoso. Me deu uma filha linda e maravilhosa. Agora passou o tempo da Kelly Key e estamos no tempo da Anitta. Essa mulher acendeu dentro de mim a chama do desejo e a minha homofobia também. Aquela barriguinha... aquelas pernas... aquela bunda... fico louca e ao mesmo tempo me odeio de corpo e alma. E eu penso: ‘não. Eu gosto é de homem. Se eu pudesse mataria todos esses vermes pecaminosos que gostam do mesmo sexo. Eu não faço parte de Sodoma e Gomorra. Kelly não existe; Anitta não existe. Eu nunca vou ceder a essa pouca vergonha. Que morram todos os homens e mulheres que gostam do mesmo sexo. Eles devem ser banidos da face da terra.’ Sempre que uma mulher pegava na minha mão ou me tocava de qualquer jeito, eu saía do local, procurava um banheiro e lavava a parte do meu corpo que fora tocada.

Terminei a faculdade e agora estava tentando um estágio. Depois de muito esforço consegui em uma escola particular. Isso mudou a minha vida. Quando entrei naquela sala e vi a professora, senti meu coração acelerar. Suei frio. Meu Deus! Que mulher linda! Naquele momento senti cair por terra todas a minhas recusas interiores. Foi como se eu me libertasse ou tivesse sido libertada das forças malignas que estavam dentro de mim. Me entreguei de imediato ao sentimento de volúpia. Desejei ardentemente aquela mulher. Eu não era mais a mesma. Fiquei amiga dela imediatamente. Ana Paula. Professora Ana Paula. Uma deusa. Do jeitinho de que eu sempre sonhara, mas que eu mesma acabava com esse sonho. Disfarcei meu amor por ela durante dias que passávamos juntas. Eu sentindo o perfume penetrar na minha alma. Seus movimentos. Seus corpo sensual; seus movimentos sensuais. Sua doçura para comigo. Amei quando ela pegou na minha mão e fomos para o carro dela já que me dava carona todos os dias. Quando chegava em casa eu cheirava por horas a minha mão... passava no meu rosto... queria, desejava aquele perfume por todo o meu corpo. Daquele momento em diante descobri que eu sentia desejos sexuais por mulheres. Quando estava sozinha me deitava na cama e chorava. Por que comigo esse sentimento. Por isso eu maltratara a garota do colégio que viera me abraçar. Não era por odiá-la. Era com medo de mim mesma. Era medo de que as outras pessoas descobrissem o meu segredo. Descobri o prazer solitário da masturbação pensando na Ana Paula. Eu me via beijando aquele corpo cheiroso, mamando naqueles peitos... chupando aquele umbiguinho... pensei nas partes do corpo feminino que eu adoro de paixão: as axilas e a bunda. Voltei no tempo imediatamente e descobri o ódio que eu sentia ao ficar olhando as meninas quando elas levantavam os braços e eu via suas axilas. As bundinhas das meninas quando íamos ao banheiro. Eu detestava ver aquelas bundinhas branquinhas ou morenas, negras... agora eu descobri que eu amava tudo aquilo, mas inventara um ódio pelas mulheres de um modo geral. Mas ao conhecer a Ana Paula essas barreiras se desintegraram e eu me entreguei ao que sempre fui: à bissexualidade. Lembrei-me da Kelly Key. Procurei seus vídeos no Youtube e não senti mais ódio dela. Não senti mais ódio da beleza da Anitta e nem do seu corpo. Olhei as duas como mulheres lindas, gostosas, sensuais... confesso que procurei aquela minha amiga do colégio que eu tratara tão mal. Estava mais adulta, linda como sempre. E doce. Pedi desculpa pelo acontecido. Chorei de vergonha. Dei um abraço tão demorado e apertado nela que no final ficamos as duas sem jeito.

E agora eu era vítima de um novo: e se a Ana Paula não gostasse de mulher? Mas decidi que era ela que eu queria. Ia investir naquela mulher maravilhosa e se nada conseguisse, pelo menos já tinha conseguido muito. Tinha me libertado dos grilhões da homofobia. Por ela eu tinha me achado como mulher e me transformado em uma pessoa melhor. Só me restava tentar. A cada dia ficamos mais amigas e eu a desejando cada vez mais. Eu pensava nela nua quando estava em casa sozinha. Eu pensava em como seria seus beijos quentes; sua boca... eu sabia exatamente o que eu queria fazer. Eu queria muito chupar a buceta dela e deixa-la gozar na minha boca. Eu nunca tinha feito isso com uma mulher, mas era como se eu fosse profissional da área. Sabia exatamente o que eu queria e como fazer. Fiquei pensando por dias em como seria gostoso para mim beijar as axilas dela. Eram tão lindas. Branquinhas. Sem nem uma mancha sequer. Eu queria muito aquela bundinha branca e carnuda. Queria sentir o gosto daquele cuzinho. Eu precisava sentir.

Mas os dias passaram e eu acho que ela percebeu que eu a olhava com outras intenções além da amizade e senti ela se afastando de mim. Nossa... estava cada dia mais difícil... ela estava falando pouco comigo... estava muito formal... Então descobri que ela tivera um caso com um aluno daquela mesma classe. Um garoto? Menor de idade? Era um pedaço de mau caminho. Seduziu até ela. Até que chegou o dia em que percebi algo estranho. Ele e o pai dele foram falar com ela e eu percebi a aflição dela naquele dia. Mas também foi aquele dia o melhor dia da minha vida. Foi o dia em que ficamos íntimas de verdade. Foi o dia que eu pude tê-la nos meus braços. Naquele dia foi o meu primeiro dia. A minha primeira vez. Eu nunca mais esquecerei. Eu tive a mulher mais linda do mundo nos meus braços, ávida por sexo. Nos divertimos à beça. Eu fiz de tudo para ela esquecer os momentos negros que vivera; e fiz de tudo para ela não esquecer os momentos de luz que tivemos juntas.

Ela me deu tudo no sexo. Se entregou para mim de corpo e alma. Como eu sou sortuda, meu Deus! Uma primeira vez com uma mulher maravilhosa que também me queria!!! Aproveitei tudo. Ela deixou eu explorar seu corpo milimetricamente. Beijei aquele corpo, dei mordidas; mamei naqueles peitos maravilhosos arrancando gemidos e dando prazer a ela. O prazer dela era o meu prazer. Era tudo aquilo que eu sabia que me satisfazia, mas que evitara por muitos anos.

Foi a primeira vez que tive os peitos de uma mulher na minha boca. Sentia os bicos endurecerem ao contato com a minha língua... foi a primeira vez que chupei uma buceta. A bucetinha dela estava bem lisinha. Fora depilada com cera quente como ela me confessou. Eu lambi, chupei no grelo e engoli aquele mel que brotava daquela gruta quente. Era a primeira vez que eu sentia o gosto do mel de outra mulher. Fiquei em alfa sentindo ela se estremecer toda e gritar... e gemer... e pedir mais e mais... e chegar ao ponto de gozar. Sim, ela gozou na minha boca. Parece que naquele momento o mel que brotava de sua buceta escorria duas, três, trinta, cem vezes mais... era o mel do prazer dela. O prazer que a minha boca proporcionara.

Também foi naquele dia que eu senti o gosto de um cu. Chupei o cuzinho dela como quem chupa uma manga madura. Eu sentia um prazer louco em amassar o bundão dela. Abrir as bandas e meter a língua naquele buraquinho anal. Eu dei-lhe o prazer que ela merecia; ao mesmo tempo sentia o prazer que eu tanto reprimira. Mas o melhor de tudo foi que ela também quis participar. Eu não cobrei nada. Eu já estava bem satisfeita em ter aquela mulher maravilhosa. Meu prazer supremo era o prazer que eu tinha proporci-onado a ela. Fiquei realmente em alfa quando ela retribuiu o prazer que eu tinha lhe proporcionado. Fez melhor. Eu nunca tinha tido aquela tara antes até ela querer mamar nos meus peitinhos. Como sou lactan-te, eu tenho muito leite. Meu bebê mama muito, mas meu corpo produz muito leite. Foi então que a Ana chupou meus peitos e, pelo simples ato de estar amamentando ela, eu sentia um prazer louco, gostoso. Ela mamava como uma deusa, ou melhor, mama como tal. E fiquei totalmente enlouquecida quando ela retribuiu tudo o que eu fizera para dar-lhe prazer e chupara minha bucetinha. Eu confesso que gozar na boca de uma mulher é uma sensação indescritível. Ela também chupa o meu cuzinho. A sensação é delicio-sa. Confesso que pelo menos ela chupa melhor que um homem. Eu confesso que fico louca com seus beijos quentes e molhados... seus sussurros pedindo para gozar com meus carinhos... enfim ela é uma mulher maravilhosa.

Sei que vou ser condenada pela minha família. Não sei qual será a reação do meu marido ao des-cobrir a minha bissexualidade. Mas de uma coisa eu tenho certeza: eu sou mulher o suficiente para assumir o meu erro ou meu acerto. Eu espero conseguir meu emprego e quem sabe um concurso onde eu possa me estabilizar financeiramente. Mas mesmo agora que eu não tenho recursos financeiros, sou muito mulher para assumir para quem quer que seja que eu amo outra mulher. Amo meu marido. Sou louca por ele. Se alguém lesse isso aqui talvez me condenasse. Mas fazer o quê? Eu nasci assim! Muitos nascem para ser políticos, para roubarem, para matarem, enfim, nasce gente para qualquer coisa boa ou ruim; e eu nasci assim. Vou morrer assim. Se me matarem, se me baterem ou se me massacrarem... serei feliz mesmo assim porque eu amei de verdade. Eu amei meu marido e o amo; eu amei uma mulher. Eu amo meu filho. Eu nasci com o dom de amar.

Dizem que não se pode servir a dois senhores pois há de desagradar a um. Pois eu nasci com o dom de amar de verdade duas pessoas com a mesma intensidade. Nasci com o dom de enfrentar o mundo se preciso for por essas pessoas.

Já confessei para ela que amo fazer sexo com ela. Amo aquele corpo. Seus beijos. Seu calor. Seu perfume. Sua companhia. Já disse o mesmo para o meu marido. Dele eu recebi uma resposta positiva e recíproca. Da Ana Paula não. Já percebi que ela não me ama. Talvez eu seja uma aventura curiosa. O que hoje está quente, amanhã pode esfriar, congelar ou até morrer.

Vou terminar esta carta que escrevo para mim mesma. Nunca que eu mostraria isso para outra pessoa e muito menos para a Ana Paula. A ‘Riquinha’. Ah, ia me esquecendo: assim que minha filhinha estiver com seus quinze ou dezesseis anos, eu vou ser a primeira a dizer para ela que eu gosto de menina e de menino. E ainda pretendo contar para o meu marido. Mesmo arriscando meu casamento. Vou dizer que aquela homofobia que partia de mim era apenas uma tentativa de mascarar as minhas vontades. Meus desejos.

Não tenho mais nada para escrever por enquanto.

Tudo o que tenho a dizer agora é: muito prazer, sou Ângela, estagiária em busca de um emprego como professora de literatura brasileira. Sou mulher. Vaidosa. Gostosa. Nasci para amar. Sei me entregar. Sei amar.”

Assim terminou a carta da Barbie. Meu Deus! Eu não conhecia esse lado realista e romântico dela. Era verdade que ela dizia que me amava... naquele momento o meu telefone tocou. Era ela.

- Oi, Riquinha? Posso ir na sua casa? – ela perguntou com uma voz romântica e sensual. Para quem estava zangada ela mudava de humor muito rápido! Se ela não me chamou pelo nome era porque a raiva tinha passado. Eu disse que estava à espera dela.

Como eu já estava nua, apenas passei um batom nos lábios, um pouco de perfume pelo corpo... sabia que ela ia adorar a recepção. Eu. Toda para ela. Minha filha não estava em casa. Meu marido viajando. Perfeito.

Parece que ela veio voando. Logo ouvi o “toc-toc” na porta. Fui abrir. Meu Deus quase que ela me derruba! Entrou tal qual um furacão!

- Devolva a minha carta agora, sua ladra! – esbravejou ela. Voz alterada. Aparência de extremo ódio na face. Os olhos lagrimando. Eu nunca tinha visto ela daquele jeito. Veio para cima de mim como se fosse me agredir fisicamente. O rosto quase colado ao meu. – Me dá os meus papéis, Ana Paula! Não era para você ler! Ladra!

Eu cobri os seios com as mãos e fui para o meu quarto. Ela me seguiu aos gritos, jogando as cadei-ras da sala no chão. Gritava que queria os papéis que eu roubara. Ela estava trêmula de ódio. Mas eu sou uma pessoa que sou muito difícil de me irritar. Eu me sentei na cama e me enrolei com o lençol.

- Barbie – comecei a falar...

- Não me chama de Barbie! Tá vendo alguma boneca aqui???!!! Em???!!! Eu estou com todos os diabos dentro de mim. Cadê os meus papéis???!!!

- Ângela, calma... estão comigo. Abaixa esse tom, por favor. Eu só li.

- Não era para ler!!!!! Ladra. Você é uma ladra!!!!!

Ela apenas se virou e numa fúria avassaladora foi até a minha televisão e jogou-a no chão. Espati-fou tudo. Ela caiu de joelhos e em prantos gritava:

- Olha o que você fez!!!! Olha o que você fez!!!!! É tudo culpa tua!!!!! Me devolve os meus pa-péis. – ela soluçava chorando agora com o rosto no chão. – não era para ninguém ler. São os meus segre-dos. Me devolve, por favor. E eu vou embora daqui.

Eu pus rápido uma calcinha e um sutiã. Me deu muita pena dela. Ao mesmo tempo me deu raiva. A minha televisão. Eu gostava tanto dela...

Eu peguei os papéis e fui até ela.

- Pegue seus papéis. Eu só li. Eu ia devolver.

Ela pegou os papéis e se levantou.

- Nunca mais me procure, Ana Paula. E eu quero dizer que o que você leu era tudo mentira! – Ela ainda estava com o tom de voz muito alto e agressivo. Desafiador. Se eu fosse me digladiar com ela, sabe Deus o que poderia ter acontecido. – MENTIRA!!!! Eu tenho meu marido lindo e maravilhoso. Você para mim foi só uma curiosidade. Nunca senti prazer com você!!! Eu fingia!!!! Sou mulher, sabia? Eu sei fingir.

As lágrimas escorriam pelo lindo rosto da Ângela. A expressão de ódio e de desafio eram constan-tes. Eu passei por ela, abri a porta dando a deixa para que ela saísse. Ela passou pela porta.

- Não sou linda como a Kelly Key nem a Anitta, não é mesmo? – Ela parou de súbito, mas não se virou para mim. Começou a andar apressadamente em direção ao portão. – Mas eu amo você, sua doente mental.

Eu bati a porta e fui para o meu quarto. Estava ajeitando as coisas que ela tinha jogado no chão quando ouvi a voz dela perguntando ainda num tom desafiador:

- O que foi que você disse? Repete. Repete se você for mulher.

- Foi o que você ouviu. Você invadiu a minha casa, Ângela, jogou as minhas coisas, quebrou minha televisão... e agora vai me agredir, é? Calma, garota. Em nem um momento eu levantei a voz para você. Eu errei, eu sei. Mas aí estão os seus papéis.

Ela ficou estática ali. Eu pondo as coisas no lugar. Botei a televisão de volta.

- Olha o que você fez, Ângela. Precisava mesmo disso?

Ela pegou o celular e ligou para a polícia. Denunciou ela mesma por invasão domiciliar. Depois sen-tou e esperou.

- Eu não tenho dinheiro para pagar sua televisão. Eu não vou fugir. Eu sou mulher, mas sou uma mulher de coragem e de assumir meus erros.

- O que foi que você fez, sua débil mental? – pela primeira vez eu gritei com ela. – Para que polí-cia, sua louca?!

A polícia chegou logo em seguida. Quando a gente não precisa eles chegam rápido demais. Con-versei com os policiais dizendo que tinha sido uma briga entre mim e ela. Me apresentei como a dona da casa. E ela insistindo para o policial que era ela que tinha quebrado a televisão. Problema resolvido. Ficamos a duas sós novamente.

- Repete aquilo de novo que você falou lá fora – insistiu ela. Não estava mais gritando.

- Ah, me deixa, Ângela. Você já me causou problema demais por hoje. – eu caminhei para a cozi-nha e ela veio atrás de mim.

- Repete de novo aquilo que você falou.

Me virei para ela. Ficamos cara a cara. Eu a olhei dentro dos olhos.

- Eu amo você também, sua louca, débil mental, doente...

Ela me agarrou e beijou minha boca com uma ânsia louca como se não me visse há meses. Eu po-dia sentir o corpo quente dela. Estava fora do normal. Mas o beijo dela era muito gostoso. Era de tirar o fôlego. Quando paramos o beijo, ela estava chorando lentamente. Eu enxuguei as lágrimas dela e disse baixinho:

- Ângela... você sabe que eu gosto de homem. Você também gosta... não vou dizer que vou viver para você... e também não quero que você destrua sua vida por mim. Mas posso garantir que me sinto nas nuvens com você.

Ela apenas consentiu com a cabeça. Nos beijamos novamente.

Ela estava ainda muito nervosa. Levei-a para o banheiro, tirei a roupa dela, meti-a sob o chuveiro e ficamos ali, agarradas... a água nos banhando. Depois ensaboei cada parte do corpo dela e ela fez o mesmo comigo. Depois nos enxugamos mutuamente e ela me confessou:

- Sabe, riquinha... pode ficar com a minha carta, faça o que você quiser. E o motivo desse meu ódio, foi ciúme. Foi ver você com aquele carinha. Fiquei imaginando você com ele... tendo prazer... fiquei louca. Desculpe, por favor, riquinha. Desculpa.

Eu comecei a rir daquela loucura.

- Sua louca – eu disse, fazendo um carinho no rosto macio dela. – Ele só falou comigo como um amigo. Vem comigo.

Levei ela para a cama. Deitei-a de barriga para baixo. Mandei ela relaxar pois estava muito tensa. Montei nela e fiquei fazendo uma massagem nos ombros dela, fazendo carinho nas costas dela... e aos poucos senti ela relaxando... os músculos ficando mais relaxados... depois me inclinei sobre ela e fiquei beijando a nuca dela... beijando a orelha... agora ela começava a gemer... fui mordendo o pescoço dela, mas não para deixar marcas... eu sabia que ela estava precisando de prazer. E eu também. E sussurrei bem no ouvido dela:

- Hoje... eu vou dar prazer para você. Relaxa e goza.

Abri a bundinha dela e caí de boca no cuzinho. Ela estava com tanto tesão que ao sentir a língua quente penetrando no cuzinho ela gozou demoradamente aos gritos cheios de safadeza. E para aumentar o prazer dela, enquanto ela gritava que estava gozando, meti três dedos na bucetinha dela e ela delirou. Depois virei-a de barriga para cima e continuei a chupada só que agora na bucetinha ensopada dela. Os quadris dela dançando aquela dança erótica; a dança do prazer. Subiam e desciam... iam para os lados sempre no ritmo dos gemidos característicos de uma mulher feliz que sabia gozar... que sabia extrair do próprio corpo toda a essência do prazer.

E enquanto eu saboreava o mel da buceta dela, dava para me masturbar gostoso com a mão. Fiz o trabalho perfeitinho fazendo-a delirar novamente de gozo. Quando ela relaxou o corpo novamente, eu fui até ela... rosto com rosto. Ela estava de olhos fechados... um sorriso nos lábios rosados... aquela expressão de alívio... dava para ver que ela estava agora totalmente relaxada, serena... nem parecia aquela diaba enraivecida de pouco tempo atrás... era agora a mais doce das mulheres.

Ela, sem falar nada, me deu um beijo de agradecimento. Só podia ser isso. E a maior... deu um so-no na garota que dormiu logo em seguida. Fiquei olhando ela dormir. Dormiu pesado mesmo. Quando ela acordou um tempo depois pulou da cama atordoada pensando que tinha perdido a hora de ir para o colégio. Eu ria muito daquela cena de loucura.

Bem, para terminar, não vou narrar aqui que ela quis retribuir o prazer que eu tinha proporciona-do para ela. Gozei três maravilhosas vezes com as safadezas sexuais que ela sabe fazer com maestria. Uma dessas safadezas foi que ela conseguiu meter a mão todinha dentro da minha buceta. Eu gozei que nem uma puta no cio. Depois disso fui deixá-la em casa. Ela me deu a carta e eu a publiquei aqui. Mas eu mostrei para ela. Ela ficou louca de tesão.

Aninha.casada29@outlook.com

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Comentários

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Minha amiga, muito me instiga a sua escrita.

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nossa que lindo um relato de amor e sexo srsrs geralmente agente só ler de sexo rsrsrs nota 10 entõa é namoro pra casar que lindoooooo o amor rsrrss

cuida dela em kkk ela te ama rsrsrs bjs bom relato longooo mas muito bom abraço a vcs faço votos que curtam muito !!!! jusce.vitor@gmail.com

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