DECADÊNCIA II - Parte VII - A EVANGÉLICA E O GIGOLÔ

Um conto erótico de Ehros Tomasini
Categoria:
Contém 1845 palavras
Data: 06/08/2018 00:49:37
Assuntos:

DECADÊNCIA II - Parte VII

Depois daquela noite, no entanto, Angeli desapareceu. Não foi mais à casa da tia, não telefonou para Maria nem esteve online. Maria se desesperou. Queria ter outra sessão de sacanagens com a nova amiga. Não ousou perguntar por ela a D. Guilhermina. Finalmente, quando largou da empresa, resolveu-se a ir ao hospital onde a jovem trabalhava. Foi quando soube que Angeli estava de namoro firme com um médico residente e que até já marcara a data do casamento. Iriam pular a etapa do noivado. Soube disso através de uma enfermeira que se dizia muito amiga da jovem. Maria ficou frustrada. Acreditava que a outra jamais voltaria a ter sexo com ela.

Retornou para casa entritescida. Perdera uma cúmplice e uma ótima amiga. Não esperou para falar com Angeli. Foi-se embora, amuada. Ainda era cedo da noite, então resolveu procurar o mulato Ralf lá no puteiro. Também não o encontrou. O garçom, sempre solícito com ela, informou que o cara tinha encontrado uma mulher que lhe pagava de tudo, e agora sempre estava à disposição da amante.

Nos dias seguintes, Marie voltou à sua rotina. Abria as pernas para o marido, ele copulava e dormia. Isso acontecia com mais frequência, desde que ele descobriu seu lado sensual. Mas não era homem de aguentar mais de uma sessão de sexo. E Maria sabia dos seus "pulos fora da cerca". Aos domingos, continuou indo com o marido para o templo. No entanto, naquele domingo, sua vida estava prestes a dar nova reviravolta.

Chegou cedo e acomodou-se num banco ao centro da igreja evangélica, esperando ficar mais perto do novo pastor. O bonitão ainda não havia chegado. De repente, ela viu um casal de mãos dadas entrar no templo. Reconheceu logo o cara que costumava carregar um livro de Kama Sutra. Mas, desta vez, ele estava totalmente vestido com um terno elegante. Sua acompanhante era belíssima e estava tão elegante quanto ele. Os dois se sentaram ao lado de Maria e seu marido. A mulher a cumprimentou com menos entusiasmo do que cumprimentou seu marido. Maria percebeu que os dois já se conheciam, mas disfarçavam muito bem. O acompanhante da bela mulher continuou de cabeça baixa, como se estivesse orando. Não deu um pio. Aí, o jovem e belo pastor iniciou o culto.

Maria tomou um susto ao olhar pro cara. Estava totalmente nu, e ninguém parecia notar isso. Sacudiu a cabeça, desviou o olhar e nada: o sujeito continuava lá, nu. Maria teve comichão na vulva. Ficou vermelha, achando que todos na assembleia tinham percebido. O marido olhou para ela e perguntou se estava se sentindo mal. Devia estar lívida. Ela balançou a cabeça, afirmando que estava zonza. Quase não acreditou, quando ele disse:

- Se quiser ir para casa, esteja à vontade. Eu é que não vou sair daqui pra te levar.

Era o que Maria queria ouvir. Ficara excitada com a visão do pastor nu e queria chegar logo em sua residência para se masturbar. Fingiu ficar zangada e levantou-se, deixando o templo sem se despedir do marido. Esperou pelo ônibus defronte ao templo. De imediato, não passou nenhum. Então, aumentou a sua vontade de gozar. Olhou em volta, procurando um lugar para se esconder. Estava disposta a se masturbar por ali, mesmo. Viu o beco ao lado do templo que sabia dar na parte de trás da construção. Caminhou para lá. Já tinha ido ali uma vez, quando teve vontade de fazer xixi e não quis incomodar alguém do templo para lhe indicar onde teria um banheiro. Nem bem se viu às escondidas de olhos indiscretos, levantou a pesada saia de tecido grosso e meteu dois dedos na racha, sem nem mesmo umedecê-los. Se masturbou até ficar lânguida, sem forças. Sentou-se nuns tijolos que estavam empilhados por perto. Mas, antes que pudesse descansar, ouviu passos se aproximando de onde estava. Levantou-se e procurou um lugar para se esconder, mas não achou. Aí viu seu funcionário, Jessé, que vinha ao seu encontro.

- Jessé? O que está fazendo aqui?

- Não aguentei esperar por ti até a segunda-feira. Fiquei tarado por você desde o dia da entrega do meu prêmio.

- Não devia ter vindo atrás de mim, aqui onde moro. Eu sou casada, meu marido está aí.

- Não me importa teu marido. Eu estive o observando. Quando você saiu, ele ficou de namorico com aquela gostosa que se sentou perto de vocês.

- Não acredito em você. Ela estava com o marido, também.

- Aquele do Kama Sutra? É o gigolô dela. E de outras mulheres, também. O cara tem um verdadeiro harém de mulheres, não sabia?

- Não, não sabia. Mas o que você quer de mim?

- Quero dar uma foda contigo, não somente ficar olhando você foder com mulheres. Pode ser aqui, onde ninguém está nos vendo, ou num motel. Quem sabe é você.

- Aqui, não. Alguém pode nos flagrar.

- Então, vamos para um motel?

Ela esteve indecisa. Ainda estava com vontade de gozar, mas temia ser vista por alguém do templo e causar um escândalo. Por outro lado, o jovem Jessé não era de se jogar fora. E denotava estar mesmo afim dela. Então, disse:

- Vá na frente, encontre um motel chamado Rivera e espere por mim. Ligue-me, para que eu saiba que já está lá. Então, me encontro contigo.

Ele não quis ouvir duas vezes: deu meia volta e foi-se embora. Maria deu um tempo e saiu atrás dele. O cara entrou num carro, estacionado na frente do templo, e desapareceu. Ela esteve olhando em volta. Ninguém parecia estar ligado nela. Saiu do beco onde estava e se dirigiu ao ponto de ônibus. Enquanto esperava o coletivo, um carro diferente do de Jessé parou perto dela. Era o cara do Kama Sutra. Ele botou a cabeça para fora da janela e a convidou:

- Quer uma carona, senhora?

Ela ficou indecisa. Tinha curiosidade em conhecer o sujeito que achava muito atraente, e não acreditava que ele fosse gigolô, como o subordinado havia lhe dito. Por outro lado, queria sair logo da frente do templo, temendo ser vista por alguém conhecido. Principalmente se fosse uma das suas vizinhas fofoqueiras. Então, entrou no carro rápido. O cara sorria de um jeito bem cafajeste. Assim que ela se instalou na poltrona e ele deu partida, o sujeito perguntou:

- Cadê teu marido?

- Você o conhece?

- Claro, ele é meu cliente já há alguns anos.

- Cliente? De quê?

- Consigo programas para ele.

- Programas de computador? Desculpe-me, mas devo acreditar que está mentindo. Ele detesta computadores.

O cara deu uma sonora risada. Depois, esclareceu:

- Nada de programas de computador e, sim, programas com mulheres. Não sabia disso?

Ela esteve olhando incrédula para ele. Não acreditava que o cara estava querendo insinuar. Perguntou:

- Por que está me dizendo isso?

- Dia desses ele estava reclamando que tinha uma esposa frígida que detestava sexo. Que ele tinha que forçar, para poder foder ela. Quando te vi naquele dia, no entanto, fiquei afim de você. É uma mulher vistosa e muito gostosa. E, ao contrário do que ele diz, parece trepar muito bem.

- Isso não é papo para estar se levando diante de uma mulher casada, moço.

Ele sorriu. Mesmo com o carro em movimento, abriu a braguilha. Botou para fora um caralho enorme, mas ainda mole. Disse para ela:

- Chupa. Se chupar bem, eu te dou umas aulas de sexo e de como recuperar teu marido.

- E se eu não quiser mais ele? E se eu estiver querendo deixá-lo?

Maria não sabia por que estava dizendo aquilo a um desconhecido. No entanto, saber que o marido a andava trocando por uma mulher de programa a incomodava enormemente. Até aturava sua relação com Judith, por saber que ele a namorava antes dela. Mas com mais uma, não. O gigolô sorria. Parecia ter gostado das palavras ditas por ela.

- Se é assim, posso te ajudar a se separar dele. Te boto numa casa grã fina e você pode ficar lá por três meses, o tempo de conseguir algum emprego. Eu te banco de tudo, nesse tempo. Mas aí, se não conseguir trampo, terá que trabalhar para mim.

- Em quê?

- Eu te conseguirei bons clientes, para você ganhar um bom dinheiro. No entanto, dividimos o teu apurado diário meio-a-meio. Também te ensino a ser uma puta bem competente.

- Pare o carro. Deixe-me descer. Está me confundindo com uma de tuas raparigas. - Ela disse, sem conseguir tirar os olhos da enorme jeba do cara.

- Quem sabe é você. Não vou te forçar. E não estou te pedindo nada demais: só uma chupadinha. Garanto que ninguém ficará sabendo.

Mais uma vez, o convite dele mexeu com a sua libido. Estavam parados numa rua erma, mal-iluminada. Se ela descesse ali, ficaria com medo de sair andando por um local que considerava tão perigoso. Perguntou:

- Se eu te chupar, você me leva aonde eu quiser? - Ela ainda não desistira de se encontrar com Jessé.

- Claro. - Ele disse ele, segurando o enorme pau e apontando-o para ela.

Maria caiu de boca no cacete do cara, mas reclamou imediatamente:

- Está sujo, fedendo a cu ou a boceta, sei lá...

Ele sorriu. Pediu desculpas, tirou um saquinho com um pó branco de dentro do porta-luvas, meteu dois dedos na abertura do saco e esfregou os dentes com o pó. Ela, ingenuamente, perguntou:

- O que é isso?

- É um... desinfetante. Tira o cheiro e o gosto da sujeira do pau. Também o deixa sem bactérias.

- Não tem gosto ruim?

- Experimente...

O sujeito quase derramou todo o conteúdo do saquinho no membro e espalhou o pó com a mão. Ela levou o caralho à boca, novamente. Pensava em fazê-lo gozar o mais depressa possível. Depois, pediria que ele a deixasse próximo ao Rivera, onde Jessé a esperava. Sentiu o gosto estranho do pozinho. Mesmo assim, continuou chupando. Aí, seu celular tocou. Apressou-se em desliga-lo. Sabia que era o seu subordinado quem ligava. Depois, retornaria a ligação. O gigolô ajeitou-se melhor no banco do carro e ela pode engolir melhor sua jeba. Mas não demorou muito a se sentir zonza. Também se sentiu eufórica, como nunca havia se sentido na vida. Sem ter conhecimento de drogas - pois isso não era nunca assunto discutido com sua família nem com seu marido - não percebeu que o pau do cara estava lambuzado de cocaína. Queria fazer com que o sujeito ejaculasse o quanto antes. Ele se divertia da ingenuidade dela. Pediu que ela tirasse toda a roupa.

Maria já não tinha mais controle de si mesma. Fazia tudo que ele mandava, com a mente embotada pela droga. Despiu-se totalmente e ainda sentou-se na tora do cara. Primeiro, colocou a vagina em contato com a cocaína. Depois, insatisfeita por ele não gozar rápido, sentou-se na sua pica, desta vez recebendo no ânus os resíduos. A partir daí, seu corpo entrou em frenesi. Já não sabia mais o que estava fazendo. Fodeu como nunca havia fodido na vida. Urrou muito, dentro do carro, chamando a atenção dos poucos transeuntes que passavam na rua. Até que gozou, expelindo uma enorme quantidade de "leitinho" no colo do cara.

FIM DA SÉTIMA PARTE.

Ehros Tomasini

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