DECADÊNCIA II - Parte VI - O EXCITANTE PRÊMIO DO GANHADOR

Um conto erótico de Ehros Tomasini
Categoria: Heterossexual
Contém 2274 palavras
Data: 05/08/2018 03:21:22
Assuntos: Anal, Heterossexual, Oral

DECADÊNCIA II - Parte VI

Acordou toda moída. Seu corpo doía demais. Com dificuldade, levantou e foi para o banho. Despiu-se e olhou-se no espelho. Nos pulsos, uma tênue linha vermelha só poderia ser percebida pelos mais atentos. Já as várias marcas roxas espalhadas em suas nádegas estavam muito aparentes. Teria que tomar muito cuidado para que o marido não as visse. Como ele já havia saído para o trabalho, voltou nua pro quarto a fim de pegar uma toalha limpa. Mexia despreocupadamente no guarda roupa quando notou que a janela estava meio aberta e a curiosa da vizinha esticava o pescoço e a olhava, incrédula.

Dona Guilhermina era uma das mais atuantes fofoqueiras do bairro. Maria pegou uma toalha correndo, enrolou-se e bateu a janela na cara da mulher. Logo, ouviu a janela dela se fechando. Poderia apostar que, naquele momento, a outra já estaria pendurada ao telefone. Provavelmente falando sobre as marcas que viu em seu corpo. Elas moravam em casas muito próximas uma da outra e as janelas dos quartos coincidiam abrir-se frente a frente. Pensaria no que falar a ela depois. Se não tomasse cuidado, estaria em pouco tempo na boca do povo.

Lembrou-se de que a velha fofoqueira tinha uma sobrinha enfermeira, que quase todo dia estava lá na casa dela. A jovem bem que poderia ajudá-la a se livrar daquelas marcas indesejáveis. E a moça era uma pessoa legal, bem diferente da tia que vivia infernizando a vida dos outros. Iria tocaiá-la e pedir que ela lhe desse alguma dica de como se livrar daqueles hematomas. Claro que inventaria um desculpa qualquer para encobrir a origem daqueles vergões que, ao mesmo tempo, serviria para calar a má língua da fofoqueira...

Vestiu-se e saiu para o trabalho. Estava pensando em que prêmio dar ao funcionário que tivesse vendido mais naquele mês, como prometera para seus subordinados, assim que assumira sua função de encarregada na empresa. Todos estavam muito empenhados e as vendas cresceram mais de vinte e cinco por cento. Chegou ao ponto de ônibus bem a tempo. O coletivo que sempre tomava para ir ao trabalho já podia ser avistado na parada anterior. Quando parou na que estava, eis que desce dele a sobrinha de D. Guilhermina. Tinha o rosto abatido, demonstrando que virara a noite de plantão. Ficou na dúvida se falava com ela naquele momento ou se deixava para depois. Mas quando a moça a viu, já a cumprimentou com aquele sorriso de quem já estava sabendo das suas marcas na bunda. Decerto a velha fofoqueira já havia telefonado para ela...

Sem que Maria pedisse, a jovem retirou da bolsa uma cadernetinha de anotações, escreveu um endereço de MSN e deu para ela. Confirmou que a tia lhe havia ligado e disse que poderia lhe indicar uma pomada que lhe aliviaria da dor e faria desaparecer as marcas. Falou isso com um sorriso cúmplice, fazendo Maria corar. Mas o ônibus já ia sair. Gritou para que o motorista esperasse um pouco e subiu no coletivo, prometendo à jovem que iria adicioná-la ao seu Messenger.

Foi a primeira coisa que fez quando chegou na empresa onde trabalhava. Não tinha computador em casa, o marido nunca se interessou e até desestimulava-a quando dizia que queria um. Afirmava que a Internet propagava a pornografia. Era coisa de gente safada. Realmente, certa vez Maria abria os e-mails da empresa quando apareceu, de repente, na tela, um desses spans pornográficos. Era um site para lésbicas, pois só apareciam imagens de duas ou mais mulheres no ato. Naquela ocasião, inventou uma desculpa qualquer e ficou até mais tarde no trabalho, só para poder abrir, sem ser vista, alguns vídeos pornôs que o site disponibilizava. Ficou excitadíssima quando viu duas mulheres fazendo amor. Prometeu a si mesma um dia experimentar aquilo.

Maria passou o dia todo esperando que a sobrinha de Dona Guilhermina aparecesse online, em vão. Quando todo mundo já estava se despedindo dos companheiros para ir embora, o MSN deu o sinal de que a jovem entrara naquele momento no site. E, nem bem ingressou, cumprimentou logo Maria. Pediu que aceitasse sua imagem da webcam. Para sua surpresa, a moça estava com os seios desnudos e parecendo bem à vontade. Temeu que os companheiros vissem aquela cena e minimizou a tela. Assim que o último se despediu, respondeu o cumprimento online. Mas estava visivelmente encabulada com a nudez da jovem. Não conseguiu evitar um fogo entre as pernas, uma vontade de se masturbar...

Angeli era o nome da moça. E o nome não combinava em nada com ela. Apesar de seu nome lembrar "anjo", ela tinha um diabólico brilho nos olhos e a voz quente, que penetrava o interior de Maria como línguas de fogo ardentes. A enfermeira disse que havia saído do banho naquele momento e que não aparecera mais cedo porque precisou descansar depois do longo plantão de 24 hrs. Sem graça, Maria disse a ela que não tinha problema algum, que poderia ficar mais um tempo na empresa, já que todos os funcionários haviam ido embora e seu serviço já tinha sido feito. Poderiam, então, conversar a vontade. Angeli respondeu com sorriso matreiro:

- Podemos ficar a vontade? Então, mostre pra mim tuas marcas. Quero ver como estão pra poder saber se a pomada será eficaz.

Maria, apesar de envergonhada, adorou despir-se para outra mulher. Sentia sua vulva pulsando e os biquinhos eriçados. Conversaram um pouco sobre como conseguira aquelas ronxas. A moça sentiu que poderia confiar na outra. Precisava mesmo ter uma amiga, quem sabe até seriam mais íntimas? Maria divagou por alguns momentos e, ao olhar novamente pra tela, quase caiu de costas. É que Angeli puxara a cadeira pra um pouco mais longe do PC e podia vê-la agora se masturbando. Sem nada responder, fez o mesmo. A outra sorriu-lhe um sorriso cheio de tesão e, enfiando dois dedos na vulva profundamente, levou-os à boca perguntando a Maria se ela não tinha vontade de sentir o gosto de uma outra mulher. Ela assentiu. Gemia gostoso e o gemido desse anjo do inferno acariciava os sentidos de Maria. O gozo quente podia ser sentido nas suas mãos e, após despedirem-se efusivamente, trocaram telefones. A enfermeira deu a ela o nome de uma ótima pomada. De repente um insight: sabia que prêmio dar ao funcionário do mês.

Os dias se passaram e Angeli não saia do pensamento de Maria. Naquela noite iriam se ver, agora ao vivo. Aquela seria a noite da premiação. O funcionário do mês foi aplaudido e felicitado na sala de reuniões. Todos estavam curiosos pra saber qual seria o prêmio que a encarregada lhe daria. Surpreenderam-se ao ouvirem-na dizer que o prêmio era segredo. E que, se o premiado contasse aos outros sobre o prêmio depois de recebê-lo, não teriam, nunca mais, nenhum tipo de premiação. Todos assentiram e ao final Maria, chamando Jessé – aquele vendedor que comprara o primeiro item que ela colocara a venda em seu teste vocacional – deu-lhe algumas instruções e um endereço. O moço ficou curioso, já que não conhecia aquela parte da cidade. A parte nobre, onde havia muitas mansões, muitos condomínios fechados e um gigantesco clube de golf. A moça o dispensou e dirigiu-se para as portas, a fim de fechá-las, já que era final de expediente.

Já tinha avisado ao marido que não iria chegar cedo. Disse que sairia com Angeli – o que era uma verdade – para visitar algumas senhoras doentes no hospital que a moça trabalhava – não poderia dizer a ele sobre seus verdadeiros planos. O marido não gostou nem um pouco, pois dizia que aquela moça não era boa companhia para mulheres casadas e muito menos pra mulheres sérias. Mas Maria o deixava falando sozinho pela manhã.

Agora, ali no banheiro da loja, refazia mentalmente seus planos para aquela noite. Já tinha na bolsa tudo o que iria precisar e estava também levando para Angeli algumas peças que imaginara cair bem em seu corpo escultural. Chamou um táxi – agora podia se dar ao luxo de andar de táxi quando queria ir a algum lugar sem ser notada, pois continuava a vender algumas peças para os vendedores pelo quíntuplo do preço e seu salário tivera um acréscimo, como o Sr. Genaro havia prometido se ela aumentasse as vendas da loja.

Quando chegaram ao Green Valley – um condomínio fechado chiquérrimo – Maria deu um cartão ao guarda e os portões foram abertos. Após algumas alamedas verdes e algumas belíssimas casas, pararam em frente a uma bela casa rosa, ladeada por um lindo jardim. E Angeli a esperava na porta.

Pagou ao taxista e cumprimentou a enfermeira com dois beijos na face. Sua vontade era de beijar aquela boca carnuda, mas seria paciente. Precisavam arranjar o cenário da premiação. Angeli disse a ela que aquela casa pertencia a uma médica francesa que vinha ao Brasil algumas vezes ao ano para tirar férias e que a conhecera num congresso, quando acabaram se tornando amigas. Não falava francês mas arranhava muito bem no inglês e, assim, sempre se comunicavam. A confiança em Angeli foi crescendo e disse a ela que poderia usar a casa quando quisesse, deixando ordens aos empregados para que a recebessem bem.

Realmente, a casa era linda. Maria olhava tudo estupefata. Quando Angeli mostrou-lhe a suíte principal, toda em rosa claro, ela achou que aquele quarto havia saído de alguma revista de decoração, tal a perfeição ali presente. Amplas janelas eram cobertas por grossas cortinas de seda rosa pálido. A cama, king size, as poltronas, tudo lindo. E ao canto, no alto, como um altar, uma banheira onde poderiam caber quatro pessoas, estava cheia e com a hidro ligada.

Olhou para o relógio e viu que a hora estava passando rapidamente. Precisavam se aprontar. Dera a Angeli uma sacola e disse que esperava que gostasse de sua 'fantasia'. A moça falou pra Marie usar aquele quarto para se aprontar, que usaria o outro. Mas, antes de sair, puxou-a pelo braço e deu-lhe um beijo profundo, quente e adocicado. Aquela língua faminta não encontrou resistência em Maria. Angeli sugava sua língua, mordia seus lábios e sentia que a moça derretia em seus braços. Com um riso diabólico, saiu do quarto e Maria, totalmente mole, foi pro banheiro se arrumar.

Logo ouviu Angeli entrar no cômodo. Também já havia terminado de se vestir. Mas não esperava que aqueles trajes caíssem tão bem em Angeli. Uma indumentária vermelha. Um corpete de seda vermelha, bordada com fios dourados, a calcinha minúscula, fio dental, de renda transparente. Salto 15 e meias arrastão. Um par de chifres e os cabelos vermelhos completavam o look da perfeita 'diaba'.

O look de Maria era completamente o oposto. Sutiã meia-taça de renda branca. Calcinha da mesma cor e mesmo tecido, lacinhos dos lados. Meias brancas 7/8 e sandália de tirinhas brancas, salto médio. Os cabelos estavam presos e uma tiara de flores cor de rosa finalizava o penteado. Desta vez, ao invés da máscara vermelha, a moça usava uma linda máscara branca, de seda e renda. Sorriam uma pra outra, ansiosas, quando ouviram a campainha tocar. Pelo interfone – também havia um interfone no quarto – recebeu Jessé e pediu a ele que subisse pelas escadas e entrasse na primeira porta à direita. Quando ele entrou, quase caiu. Maria estava numa poltrona, olhava despreocupadamente uma revista e Angeli jogava mais sais de banho na água.

Maria disse a ele que um 'show' erótico seria seu prêmio. E que havia uma poltrona exclusiva pra o rapaz. Neste momento, Angeli a interrompeu e disse que havia uma condição: não poderia, em momento algum, tocá-las. Poderia se tocar, se despir, ficar a vontade, mas nunca, nunca colocar as mãos nelas. Ele assentiu. Elas diminuíram a luz do quarto e ligaram uma música no stereo.

Dançaram olhando uma pra outra, mais pra elas mesmas do que pra ele. O tesão entre as duas era palpável. Em dado momento passaram a dançar enroscadas, as mãos se atrevendo por debaixo dos tecidos. Bocas se tocando, línguas enroscando. Angeli empurrou Maria pra parede, pegou um banquinho e colocou uma das pernas da moça ali. Beijou os seios cobertos de Maria, depois a barriga e, atrevida, puxou a calcinha de lado e passou a língua ali, entre o vão melado e agridoce. Um gemido profundo foi ouvido. E as lambidas acoitavam o tesão dela... Angeli abocanhava a bucetinha de Maria, sugando com vontade, insinuando a língua em todas as reentrâncias.

Quando sentiu que a moça já não se aguentava em pé, pegou-a pela mão e fez com que deitasse na cama, de lado, e deitou com a cabeça pra baixo, num sugestivo 69. Neste momento, Jessé já colocava seu membro teso pra fora e iniciava uma punheta cadenciada, vagarosa. Naquela posição, e entendendo então a sugestão de Angeli, ficou ainda mais louca ao ver o homem se masturbar, olhando pra elas. Então, com a cabeça entre suas pernas sentiu, pela primeira vez, o gosto daquela mulher quente, diabolicamente deliciosa. Quase não conseguia se concentrar, pois a outra sugava seu cuzinho e penetrava-lhe a vagina com dois dedos. Sugou com mais força, mordiscou os pequenos lábios de Angeli e enfiou a língua em seu cuzinho rosado, todo o despudor desaparecendo e dando lugar ao prazer. Gozou com um gemido abafado, sentindo o pulsar da outra em sua boca, que tremeu e gozou também, quase que simultaneamente.

Jessé punhetava furiosamente seu cacete e o jorro de esperma foi longe. As duas se olharam cúmplices. No segundo ato desse show, onde o tesão estrelava, tomariam um delicioso banho de espuma, juntas, tendo como expectador um funcionário feliz e motivado...

*** Fim da sexta parte ***

Escrito por Ehros Tomasini e Lady M.

Siga a Casa dos Contos no Instagram!

Este conto recebeu 0 estrelas.
Incentive Ehros Tomasini a escrever mais dando estrelas.
Cadastre-se gratuitamente ou faça login para prestigiar e incentivar o autor dando estrelas.

Comentários