Um Ritual Diferente

Um conto erótico de Arqueiro
Categoria: Heterossexual
Contém 2326 palavras
Data: 04/08/2018 09:29:28

A maioria das pessoas tem um hábito bastante natural: levantar-se, ao acordar, e logo ir ao banheiro aliviar a bexiga, esvaziando todo o líquido acumulado durante a noite.

Camila, por sua vez, não era como a maioria das pessoas. Por isso, naquela quinta-feira de manhã cedo, a jovem, com uma ascendência mista, nipo-brasileira, se levantou, meio a contra gosto, visto que era ponto facultativo, tomou um banho rápido, escovou os dentes e, sem nem fazer menção de usar o toalete, deixou o banheiro para se vestir.

Ela ferveu água para preparar um café solúvel, enquanto passava manteiga num pãozinho e comia uma maçã. Tomado o desjejum, ela pegou a mochila e partiu rumo ao ponto de ônibus, para ir à universidade.

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Quando pequena, durante um bom tempo, Camila fez xixi na cama. Para vencer aquele problema, a menina evitava tomar muito líquido à noite e, religiosamente, ia ao banheiro antes de se deitar.

Este costume permaneceu com ela, o que significava que, normalmente, ela acordava com pouca vontade de urinar, um fato que Camila sempre achou curioso. Talvez por conta de toda a questão de fazer xixi na cama, quando mais nova, ela tinha certa fascinação por segurar a bexiga. Assim, na época do ensino médio, a adolescente Camila resolveu experimentar pular o xixi matinal, simplesmente ignorando a vontade de urinar, que, naquela manhã, era apenas um leve incômodo, e ir para o colégio assim mesmo. Na oportunidade ela esperara até o intervalo para finalmente ir ao banheiro se aliviar.

Achando aquela experiência peculiarmente excitante, Camila passou a repetir o feito e, logo, aquilo se tornou um hábito para ela.

Na parte da tarde ela trabalhava com o pai e a mãe dela. Eles tinham uma pequena firma que mexia com instalação e manutenção de centrais telefônicas, câmeras de vigilância, interfone e outros equipamentos do tipo. Enquanto o pai, um japonês magrinho de óculos quadrados, realizava as atividades de campo, a mãe, uma loira baixinha, com cabelos sempre presos num coque, cuidava da administração da firma. Desde menina Camila demonstrava curiosidade com o trabalho do pai e, embora de início Camila ajudasse com o reparo dos equipamentos que ele levava para consertar no modesto laboratório da firma, quando percebeu que a jovem tinha jeito para a coisa, ele passou a levar a filha para executar serviços com ele, com a maior satisfação.

Tanto por conta do volume de atividade na tarde, como por capricho, mesmo, a Camila adolescente acabava não indo ao banheiro na firma, deixando para fazer xixi apenas quando em casa, mesmo se hidratando bem durante o período vespertino.

Assim, logo se estabeleceu a rotina: toda noite Camila urinava antes de dormir e, consequentemente, acordava apenas com um leve aperto na bexiga. Ela, então, ignorava a vontade de urinar e ia para o colégio, esperando pelo intervalo para se aliviar. Durante a manhã ela se hidratava bem e ia ao banheiro, novamente, na hora do almoço. Durante a tarde ela ajudava na firma dos pais, também bebendo bastante líquido. À noite, quando chegava em casa, ela não se aliviava de imediato: ela saboreava o aperto causado pela urina acumulada durante a tarde e se segurava até a hora de se deitar, quando ela finalmente fazia o xixi da noite. Contudo, a jovem tomava cuidado para não beber muito líquido no período noturno, para não acordar muito apertada no dia seguinte.

Com o tempo Camila ficou mais ousada, e, a despeito do desconforto intenso que experimentava, passou a retardar o xixi matinal por tanto tempo quanto possível, até o ponto de conseguir segurar a manhã toda, deixando para se aliviar só na hora do almoço. Desde então passou a urinar somente duas vezes por dia: ao meio dia e antes de dormir.

O início da faculdade, quando a jovem foi morar na capital, só serviu para consolidar o hábito de apenas duas idas ao banheiro por dia. Por mais que fosse um regime duro para com a própria bexiga, ela estava cada vez mais habituada a suportar a pressão do xixi retido, de tal maneira que estar apertada durante o dia era uma condição normal para ela. Mais do que isso, era uma fonte de prazer: Camila tinha os orgasmos mais intensos quando se masturbava à noite, com bexiga bem cheia, ou logo depois de se aliviar, antes de dormir.

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Aquela quinta-feira era ponto facultativo e, de fato as ruas estavam bem mais tranquilas. Camila, contudo, tinha aula de um professor bastante caxias naquela manhã, e ele não dispensara a turma. A própria Camila não reclamara, ela gostava da matéria dele e até nutria certa estima pelo professor, um velhinho calvo e severo.

Com o ponto facultativo, os ônibus que passavam no campus estavam com frota reduzida, de modo que ela chegou ao centro até mais cedo do que de costume, para garantir a ida.

Como de costume, Camila acordara apenas com uma leve vontade de fazer xixi, que, naquela altura, ela já estava acostumada a ignorar, de modo que, ao chegar ao campus, se dirigiu para a sala de aula, notando apenas o quão vazia estava a universidade.

A aula transcorreu normalmente, apesar de algumas ausências na turma – que o professor fez questão de destacar. Camila ia bebendo uma garrafinha d’água durante todo o tempo, a qual também foi reabastecida no intervalo, no meio da manhã. Normalmente a turma aproveitaria para tomar um café para manter-se acordada, mas a cantina estava fechada por conta do ponto facultativo.

Assim, seguiu a manhã, conforme o tempo passava, a vontade de fazer xixi de Camila cresceu de uma pressão leve, para um incômodo mais intenso. Todavia, não era nada que ela já não estivesse acostumada a administrar cotidianamente.

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Ao meio dia, finda a aula, ela ficou conversando com o professor por alguns minutos, sobre o tema da aula e o acompanhou até o carro dele, ajudando a levar o material dele e prologando o assunto. O homem idoso ofereceu carona com um raro sorriso gentil, mas Camila recusou, dado que o trajeto dele era oposto ao dela.

Despedindo-se do professor, ela fez o caminho de volta do estacionamento para o bloco. A jovem rumou em direção ao banheiro para aliviar a bexiga. Entretanto, ao chegar ao bloco ela se deparou com o banheiro fechado. Ela não saberia dizer se a equipe da zeladoria havia fechado por não haver aula a tarde ou se simplesmente nem tinham aberto pela manhã.

Sem se abalar, Camila subiu as escadas, mas achou o banheiro de cima igualmente fechado.

Num estalo, ela olhou a hora no celular e xingou silenciosamente: perdera o ônibus que saia do campus às 12h15. A conversa com o professor e a volta ao bloco tinham tomado tempo demais. E, para agravar sua situação, como era ponto facultativo, os ônibus estavam com frota reduzida, o que, para ela, significava que o próximo ônibus iria passar somente às 13h15.

Camila avaliou sua situação: estava bastante apertada para urinar, podia sentir a pressão do líquido retido por mais de doze horas dentro de sua bexiga inchada. Ela estava acostumada a prender o xixi, mas, por outro lado, aquele nível de desconforto era onde ela acabava indo ao banheiro, sendo um limite que ela não costumava desafiar.

Sabendo que de um jeito ou de outro teria de esperar o ônibus, Camila resolveu dar uma rápida passada em outros blocos da universidade, mas também encontrou todos os banheiros fechados.

Resignada, a jovem se encaminhou para o ponto de ônibus. Lá haviam uma meia dúzia de outros retardatários que, como ela, haviam tido atividade pela manhã, e tinham perdido o ônibus das 12h15.

Camila encostou-se a um canto e passou a mexer no celular, distraidamente, falhando em ignorar a urgência que emanava de sua bexiga cheia. Sem escolhas, cruzou as pernas e aguardou.

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Quando o ônibus finalmente despontou na curva, se aproximando da parada, Camila estava desesperadamente apertada. A jovem tinha as coxas pressionadas tão juntas quanto era humanamente possível. Ela estava com as mãos geladas de ansiedade, pois sua bexiga estava doendo de tão cheia, e ela não tinha certeza de quanto tempo mais seria capaz de se segurar. Nos últimos minutos ela contemplara a ideia de procurar uma moita ou algo assim para se aliviar, mas agora o ônibus chegara e ela não tinha opção senão embarcar e continuar lutando bravamente.

Após atravessar a roleta, Camila se encaminhou para o fundo do ônibus, praticamente vazio, e se sentou no canto, onde esperava ter um pouco mais de privacidade. Ela colocou a mochila sobre o colo, tão discretamente quanto possível, moveu uma mão para entre suas pernas, apertando com força, na esperança de ajudar a segurar o xixi.

Durante todo o trajeto a jovem se remexia e coxeava no assento, mordendo o lábio inferior, aflita, sem tirar a mão da virilha em nenhum momento. Parecia que a bexiga de Camila ia explodir: estava absolutamente cheia. Ela sentia cada solavanco e vibração do coletivo reverberar na musculatura do topo da sua uretra. A urgência por urinar lhe assaltava em ondas e a cada pontada ela sentia que estava prestes a perder o controle.

Contudo, tantos anos mantendo sua bexiga sob rígida disciplina pareciam ter valido de algo para Camila, pois, vinte minutos depois, ela chegou na sua parada sem sofrer nenhum acidente.

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Andar até seu apartamento, todavia, seria um desafio. Sem poder usar a mão para se segurar, em público, Camila reuniu toda a força de vontade de que dispunha e caminhou num ritmo calculado e torturantemente lento.

Cada passo era ecoado por uma pulsação desesperada de sua bexiga, que tentava, furiosamente, se esvaziar.

As mãos de Camila estavam geladas de aflição. Ela mordia os lábios e lutava para suportar espasmos de urgência vindos do inchaço macio que despontava na região inferior de seu abdome. A jovem pensava freneticamente que estava chegando perto, motivando-se mentalmente para suportar mais um pouco o seu sofrimento.

Quando o portão fechou-se atrás dela, Camila abandonou sua atitude estoica e, deixando a dignidade de lado, pois estava a alguns segundos de fazer xixi nas calças: usou as duas mãos para se segurar entre as pernas, enquanto corria para a escada, subindo tão rápido quanto conseguia. Toda a sua musculatura pélvica parecia em chamas e o desespero para urinar parecia se agravar a cada passo que dava em direção à sua porta.

Arfando, Camila enfiou a chave na fechadura, batalhando freneticamente para manter o controle de sua bexiga por mais alguns instantes. Ela abriu a porta e, nesse instante, foi atingida por uma onde de urgência tão excruciante que ela perdeu o controle, por um momento, e sentiu um esguicho de urina escapar. Uma mancha escura, do tamanho de uma laranja, se formou na calça jeans de Camila.

Com lágrimas nos olhos e pressionando com ambas as mãos entre as pernas com toda a força, a jovem fechou a porta. Com passos atabalhoados, se dirigiu para o banheiro, largando a mochila, abrindo o cinto, desabotoando a calça e abrindo o zíper, no caminho.

Quando ela estava à porta do banheiro, uma nova onda de desespero a atingiu violentamente, imobilizando-a. Um novo jato de xixi fluiu pela uretra dela, aumentando a mancha em sua roupa. Camila caiu ajoelhada, as mãos pressionando entres as coxas, contraindo todos os músculos do corpo e se forçando a manter sua bexiga sobre controle. Ela estava muito perto para desistir agora!

Com um ultimo esforço ela se lançou para cima, abriu a porta e, movimento contínuo, abaixou a roupa, sentando-se no vaso. Sua bexiga não esperou um convite e, enquanto Camila ainda terminava de baixar a calcinha úmida por conta dos escapes de urina, o líquido longamente retido começou a jorrar da intimidade da jovem, quente e de coloração forte, como sempre era o primeiro xixi do dia.

Camila suspirou conforme um arrepio de alívio percorreu suas costas, à medida que sua bexiga dolorida começava a se esvaziar. Ela fechou os olhos, inclinando a cabeça para trás, saboreando aquele deleite longamente negado e suspirou de novo, enquanto a urina continuava a escoar por sua uretra. Pareceu demorar anos até que o fluxo do xixi reduzisse para um suave gotejar e, em seguida, cessasse completamente.

Ela deixou a cabeça pender para frente, apreciando a sensação de conforto renovado, enquanto massageada a região inferior do abdômen, ainda dolorida.

Somente após um instante ela se secou com papel, levantou-se e pressionou a descarga.

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Enquanto lavava as mãos, Camila refletiu que havia postergado sua ida ao banheiro por duas horas, fazendo o primeiro xixi do dia às duas da tarde. Era uma marca nova para ela, especialmente num dia onde ela não havia se preparado para aquilo. Repassando toda a experiência, Camila sentiu-se repentinamente excitada. Ela vestiu a calcinha de volta, sentindo a umidade do tecido em sua intimidade.

A jovem se deitou na sua cama e acariciou-se por cima da calcinha molhada de xixi. A outra mão subiu por dentro da blusa, acariciando os seios, por cima do sutiã e descendo pelo abdômen, até massagear a região da bexiga e traçou o caminho de volta.

Quando Camila não pode mais se conter, moveu a mão para dentro da calcinha, masturbando-se lentamente, alternando entre acariciar o clitóris e penetrar-se com um ou dois dedos. Sua respiração foi ficando pesada e o ritmo de seus dedos aumentou até que, com um gemido, o êxtase dominou seu corpo, irradiando de sua intimidade, atingindo-a com tamanha força que ela arqueou as costas e seus dedos dos pés se encolhiam de prazer.

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Camila ficou deitada, apreciando o relaxamento pós-orgasmo.

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Quando deu por si e finalmente se levantou, notou que estava com uma ligeira vontade de fazer xixi. Talvez, por conta de estar tão apertada, ela não tivesse conseguido esvaziar por completo a bexiga. Camila abriu um sorriso malvado: pior para sua bexiga, pois ela teria de aguentar, pois a jovem só pretendia fazer xixi, de novo, beeem mais tarde, e, para falar a verdade, estava ansiosa para sentir aquele aperto de novo.

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