REFÉM DO PRAZER - A AGONIA DO ESCRIBA

Um conto erótico de O BEM AMADO
Categoria: Heterossexual
Contém 2117 palavras
Data: 29/08/2018 23:49:40

Quando os primeiros raios de sol intenso brilharam no horizonte, iluminando a cidade e o Templo do Sol, Senmut os apreciava da pequena sacada de seus aposentos; ele mal pregara os olhos na noite anterior …, a lembrança daquele encontro licencioso com a Nobre Dama, hoje Rainha do Nilo, trouxeram-lhe tristeza, amargura e vergonha. Por mais que ele quisesse esquecer, não é a mente que resiste, mas sim o corpo que experimentou o doce sabor da jovem prometida ao filho do Faraó.

Lembrou-se que, nos dias que antecederam aos preparativos do casamento, uma aia de confiança da Nobre Dama o procurou; ela lhe trazia um encargo: ele precisava ir ao encontro de uma velha feiticeira que se abrigava em um vilarejo situado nos arredores do caminho para Mênfis. Senmut conhecia o lugar, bem como ouvira falar dessa mulher que realizava feitiços e encantamentos. A aia, então, entregou-lhe um pequeno papiro, dizendo que deveria entregá-lo nas mãos da feiticeira e retornar com o que ela lhe desse.

Sem questionar o pedido, Senmut requisitou uma biga conduzida por suas parelhas de cavalos e partiu em direção ao seu objetivo; foi uma longa viagem, mas por volta do meio-dia, o escriba atingiu seu objetivo; tratava-se de uma vila paupérrima, com tendas feitas de peles de animais, juncos envelhecidos e mal cuidadas. No centro do vilarejo, havia uma cisterna e uma pira, ambas comunitárias. Senmut olhou ao redor e não viu viva alma; tentou procurar por alguém, mas não demorou em perceber que aquele lugar parecia abandonado.

-O que você veio buscar, egípcio? – disse uma voz grave e trêmula, tomando Senmut de surpresa.

Ele olhou para trás e viu uma velha curvada, usando uma túnica de pele que mais parecia um andrajo; a pele enrugada parecia feita de couro curtido e o sorriso desprovido de dentes mais se assemelhava a uma caricatura. Sem perguntas, o escriba estendeu o papiro para a velha que o tomou em sua mão ossuda de unhas enegrecidas. Ela o abriu e leu …, em seguida ela deu-lhe as costas, entrando uma tenda …, poucos minutos, ela retornou trazendo nas mãos dois pequenos frascos que, imediatamente, entregou ao egípcio.

-Diga a ela que este, o azul, deve ser tomado ainda hoje – ela disse em tom professoral – e este outro …, o vermelho deve ser aplicado se a regra não sobrevier …, você entendeu tudo, escriba?

Senmut acenou com a cabeça, mesmo sem entender muito bem aquelas instruções; repentinamente, ele viu o sorriso no rosto da anciã que parecia ironizá-lo.

-Ah! Agora eu sei quem é você! – ela exclamou no mesmo tom de sua expressão – Você deitou-se com a futura Rainha! E ela se entregou a você …, não é verdade?

Senmut quedou-se em silêncio, incapaz de responder ao questionamento da feiticeira, limitando-se apenas a baixar a cabeça e suspirar. “Não se preocupe, escriba, ela jamais pertencerá a outro homem, como pertenceu a você …, guarde bem isso!”, asseverou a velha, dando-lhe as costas. “…, E uma última coisa …, diga a ela que o conteúdo do frasco vermelho somente funcionará se ela tomar o azul imediatamente, caso contrário …, ela saberá!”, disse ela enquanto se afastava dele.

Repentinamente, Senmut foi trazido de volta a realidade por um chamado provindo de alguém que se aproximava; era um de seus auxiliares, trazendo alguns papiros nas mãos.

Ele perguntou se havia autorização para envio de gêneros alimentícios para Ravena; Senmut limitou-se a acenar com a cabeça, recebendo de volta um olhar de surpresa. “Você ouviu minhas ordens …, agora, vá!”, ele grunhiu para o subalterno, que apressou-se em desaparecer da frente do escriba chefe. Senmut rumou para a sala da provedoria, onde deu ordens a um dos seus auxiliares para que redigisse uma ordem real para liberação de uma quantia em moedas para a princesa Ravena; sem esperar por comentários, ele foi para sua sala.

Algumas horas depois, ele estava no salão imperial, aguardando a presença do Faraó, que não tardou em surgir, conduzindo ao seu lado, sua esposa. Senmut ajoelhou-se em reverência e não ousou olhar para o casal; pediu ao chefe da guarda que entregasse o papiro para sua majestade, explicando-lhe sobre o pedido de Ravena.

-Hum, para quê ela quer dinheiro? – perguntou o Faraó com um tom cético – Já não lhe deu o que ela pediu? Ela quer mais?

Senmut tencionou explicar, mas a esposa do Faraó adiantou-se: “Meu Querido Esposo, dê a ela o que pede …, e fiquemos em paz …”.

-Paz! – bradou irritado o soberano – Com essa mulher dentro dos muros do palácio, jamais teremos paz …

Naquele momento, pesou uma cortina de silêncio no enorme salão, enquanto o Faraó caminhava de um lado para o outro; impaciente, ele pousou o papiro sobre uma mesa de pedra e selou-o com o seu anel, devolvendo ao chefe da guarda que o restituiu ao escriba chefe. Senmut permaneceu em reverência, até que o soberano se retirasse. “Dê a ela o que quiser …, desde que eu não tenha que compartilhar daquela presença sórdida!”, resmungou o Faraó, enquanto se retirava do salão.

Antes que se levantasse, Senmut ouviu a doce voz da Rainha: “Dê a ela as moedas de que necessita …, e tenha paciência com ela …, afinal, ela é apenas uma criança revoltada, …”; Senmut não ousou encarar o rosto da soberana, apenas acenando com a cabeça. Finalmente, quando o salão ficou vazio, o escriba levantou-se, caminhou até a mesa de pedra, recolhendo o papiro com o selo real.

Resoluto e compenetrado, Senmut rumou para a provedoria, onde ordenou a um mensageiro que providenciasse a entrega das moedas à Ravena no Templo da Ísis Negra; o jovem, após um minuto de hesitação, saiu em disparada para cumprir a ordem que lhe foi dada. Uma hora depois, o rapaz retornou, trazendo nas mãos a pequena sacola de couro, com o selo real.

-O que aconteceu, rapaz? – perguntou o escriba um tanto impaciente.

-Ela …, ela …, a princesa – balbuciava o rapaz com tom fraco.

-O que tem a princesa? Vamos! Diga logo!!! – irritou-se Senmut.

-Ela …, digo, a princesa disse …, que quer receber isto das suas mãos – ele respondeu, enchendo-se de coragem.

Senmut ficou sem palavras; depois de alguns minutos, disse ao jovem que deixasse a sacola sobre a mesa e se retirasse; o escriba levantou-se e caminhou em torno de sua mesa …, olhando para a sacada, percebeu que não tinha escolha …

Terminadas as suas tarefas mais urgentes, Senmut deixou algumas ordens a serem cumpridas por seus auxiliares, comeu uma fruta e rumou em direção ao templo, carregando consigo a bolsa de couro com as moedas. No portal, dois lanceiros o saudaram, permitindo sua passagem. Não tardou para que ele fosse escoltado pelas duas jovens sacerdotisas que o recebera no dia anterior. Próximo de uma mesa de pedra, o escriba parou, retirando o cinturão com sua espada para pô-lo sobre a mesa; em seguida, despiu-se, em cumprimento às determinações relativas ao templo.

-Hum …, és um belo macho, escriba – comentou uma das sacerdotisas, com um sorriso cheio de intenções, enquanto lambia seu lábio superior – agora compreendo porque Ravena te deseja tanto!

Sem responder, Senmut aproximou-se dela, e antes que ela esboçasse uma reação, ele a esbofetou vigorosamente; imediatamente, ele a segurou pelo pescoço, apertando sua garganta; percebendo que a outra sacerdotisa vinha em defesa da companheira, ele segurou seu braço, retendo o golpe com a adaga; girou dolorosamente a mão da jovem, fazendo com que ela deixasse a arma cair.

Em questão de minutos, Senmut tinha as duas jovens presas em suas mãos; pressionadas contra a parede de pedra, ele as segurava pelo pescoço, modulando o aperto de suas mãos. “Você não pode fazer isso!”, disse uma delas, ofegante e também furiosa. “Somos sacerdotisas da Ísis Negra!”, disse a outra, com a mesma dificuldade vocal.

-Vocês são duas putas a serviço daquela rameira! – vociferou Senmut com fúria na voz, mantendo-as sob seu domínio – E não são dignas para manter o posto de sacerdotisa …, e vou lhes mostrar o que realmente são!

Com uma das mãos, Senmut golpeou a cabeça de uma das jovens contra a parede, deixando-a entontecida; ele deixou que ela escorregasse até o chão; em seguida, ele jogou a outra contra a mesa de pedra, obrigando-a a curvar-se com o rosto sobre a mesa. Com movimentos rudes e quase agressivos, ele fez com que ela abrisse as pernas, pressionando seu corpo contra a mesa com uma das mãos.

Segurando seu membro em riste, Senmut aproximou-o do pequeno oríficio anal da jovem; deixando que sua saliva escorresse pelo membro ereto, Senmut preparou-se para a investida final, e com um golpe, enterrou sua ferramenta no ânus da jovem, rasgando sua resistência, e fazendo-a gritar de dor.

-Isso, sua rameira! Grite! Grite o quanto quiser! – ele dizia com tom ameaçador – Suplique à sua deusa que ela venha em seu socorro …, pois, ela não virá …, ela não socorre putas como você!

O escriba passou, então, a golpear violentamente o traseiro da jovem, sacando e enterrando seu mastro grosso e duro nas entranhas dela; a jovem ainda tentou resistir, continuando a gritar …, mas, depois de algum tempo, ela se viu vencida pela potência de seu agressor e também pelo enorme prazer que ela estava lhe proporcionando.

Enquanto ele assediava sua vítima, a outra jovem ainda tentava se recuperar do golpe que sofrera, mas permanecia ao chão, tonta, apenas ouvindo os gritos de sua companheira transformar-se em deliciosos gemidos de prazer; Senmut não dava trégua, golpeando o traseiro da jovem, que se afogava nas ondas de prazer que varriam todo o seu corpo.

Percebendo que a jovem já não possuía nenhuma razão que a fizesse reagir, Senmut sacou seu membro, deixando-a prostrada sobre a mesa de pedra; em seguida, ele se voltou para a outra mulher, pressionando sua garganta e obrigando que ela ficasse novamente de pé.

Ele fez com que ela lhe desse as costas, abrindo suas pernas com os pés golpeando-as com força; com o dedo médio, ele examinou o orifício intocado a jovem, e depois de explorá-lo com certa brutalidade, Senmut avançou com seu membro, deflorando-a com alguns golpes …, a jovem gritou, mas era inútil, pois além de furioso, Senmut era um homem forte e musculoso.

Por mais de uma vez, Senmut, agora, golpeava a outra jovem, enterrando seu membro com movimentos vigorosos, e sacando com lentidão; e não tardou para que a outra jovem, também experimentasse a dor sendo substituída pelo prazer da cópula anal. Senmut golpeou vigorosamente a jovem, fazendo seu corpo estremecer ante a volúpia de seu desejo, afogando-se em seu próprio rio caudaloso de prazer.

E depois de impingir à jovem o mais delicioso dos castigos, o escriba sacou seu membro, deixando a sacerdotisa entregue à própria exaustão. Todavia, Senmut não se deu por vencido, tal era seu vigor e também sua fúria; ele voltou-se para sua primeira vítima, pondo-a de joelhos com seu membro vibrando perante seu rosto.

-Agora, é a sua vez, rameira vulgar – disse ele com o mesmo tom de fúria – Ajoelhe-se diante de mim e sugue meu bastão, até que ele te encha de mel dos homens!

Sem aviso, ele fez com que a jovem abrisse a boca e agasalhasse seu mastro, obrigando que ela o sugasse com sofreguidão; a jovem, embora extenuada, obedeceu com imenso prazer deliciando-se com aquele instrumento de prazer rijo e pulsante como se tivesse vida própria. E foi nesse clima que Senmut urrou antes de ejacular violentamente com o membro no interior da boca da sacerdotisa, que mesmo esforçando-se ao máximo não conseguiu reter toda a carga do macho, dado o enorme volume que verteu de seu membro.

Todos os músculos do corpo de Senmut contraíram-se e dilataram-se ao mesmo tempo, enquanto suas pernas tremiam; ele beirava a exaustão, mas estava feliz em fazer daquelas tolas, objeto de sua voracidade viril. “Impressionante, escriba! Jamais um homem fez-me tão satisfeita como tu!”, elogiou uma delas, enquanto a outra sorria plena de felicidade. Senmut, mais uma vez, segurou-as pelo pescoço, obrigando que ficassem de pé.

Desatinado, ele desceu suas mãos até as vulvas úmidas e quentes de suas vítimas, dedilhando-as com imensa e intensa maestria; Senmut conhecia muito bem a anatomia feminina e seus dedos pareciam ter vontade própria, extraindo uma nova sequência de gozos intensos, deixando as jovens prostradas ante o prazer que um homem experiente podia lhes proporcionar. E ao término de sua carícia profunda, Senmut deixou-as livres para irem ao chão, vencidas e cheias de prazer.

-Vocês não são sacerdotisas da deusa Ísis Negra! – ele disse em tom de ironia – São apenas duas jovens iludidas por uma rameira que se diz sacerdotisa …, e hoje será o dia em que mostrarei a ela, o que ela realmente é …, uma vagabunda da pior espécie!

E então, o escriba chefe seguiu para dentro do templo da Ísis Negra, em busca de Ravena …, e seu sangue queimava nas veias!

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