Carnaval das Amigas - parte 13

Um conto erótico de Larissa S2
Categoria:
Contém 962 palavras
Data: 01/08/2018 06:30:18
Assuntos: crossdresser

O beijo, que havia começado suave e delicado, logo começou a esquentar. Jorge puxou Andrielly para junto de seu corpo e deixou suas mãos deslizaram até a bunda dela. Andrielly (Mauro já havia ficado no passado, pensou ele consigo mesmo) no começo pensou em opor resistência, mas então lembrou-se que era Carnaval, que ele estava beijando um cara (e adorando), então não haveria porque inventar algum pudor naquele momento de puro prazer. Com seu corpo colado ao dele, enquanto os lábios seguiam sem se desgrudar, sentiu a excitação de Jorge junto à sua virilha, o que lhe deixou ainda mais excitada. Começou então a roçar seu corpo no dele, ficando tomada do mais absoluto tesão:

- Amiga... amiga... para de beijar um pouco e respira... - cochichou Bárbara, rindo, no ouvido de Andrielly.

Andrielly então percebeu que a cena deveria estar espetaculosa demais e decidiu encerrar o beijo. Abriu os olhos e viu os olhos de Jorge a centímetros dos seus: que olhos verdes lindos ele tinha:

- E viveram felizes para sempre? - perguntou Jorge, rindo marotamente, aproveitando o embalo da cerimônia:

- Felizes até o divórcio. - desafiou Andrielly.

- Que não será hoje, espero.

- Presumo que não. Não se pode se divorciar antes da noite de núpcias...

Andrielly falou aquilo quase que sem se dar conta, pegando-se de surpresa logo após proferir aquelas palavras. Bárbara fez cara de abismada, porém logo mudou a feição para de compreensão: era Carnaval e valia tudo, não é mesmo?

- Vem, vamos ali naquele sofá um pouco que estou com dor nas pernas de tanto dançar. - mentiu Jorge.

- Vamos... também estou - complementou a inverdade Andrielly.

Jorge pegou a mão dela e foi direcionando-os. Andrielly olhou para a amiga, como que pedindo aprovação ou meio como se estivesse se desculpando por ter-se deixado entregar, ao passo que Bárbara novamente piscou em aprovação, acompanhado de um 'legal' com a mão direita que deixava bem claro à Andrielly que não havia o que temer. Andrielly sorriu aliviada e retribuiu a piscadela e ainda mandou um beijo, fazendo um biquinho bastante acentuado, bem feminino, na direção da amiga.

Chegaram a uma parte mais privada da festa, uma espécie de lounge, onde havia diversos sofás, pufes e colchões pelo chão, tudo com uma luz mais fraca e um certo isolamento acústico que deixava os ouvidos mais à vontade naquela barulheira toda típica de Carnaval. Viu então diversos casais se pegando espalhados e logo se deu conta de um curioso fato: antes era ele quem pegava as gatinhas e as levava para esses locais, para dar uns pegas mais fortes, o tal 'arreto' como chamava com os amigos; hoje, ele era a presa e estava sendo levada para lá para ser beijada, agarrada e apalpada.

- Vem, senta aqui... - convidou Jorge, já sentado e a puxando pela mão.

Andrielly sequer respondeu: simplesmente foi puxada e acabou caindo já em seu colo, ficando já de pronto colada nele novamente pelos lábios, retomando aquele beijo que havia iniciado há alguns minutos ali naquele falso casamento e que pelo visto e que, agora retomado, tão cedo não teria fim. Era um beijo que estava represado desde a vinda deles no táxi e que agora era extravasado - e deliciado - por ambos.

Ainda sentada no colo dele, Andrielly sentiu novamente Jorge ficando excitado, porém dessa vez a sentiu em sua bunda e não na virilha. Lembrou da excitação que sentiu da outra vez na pista e ficou um tanto temerosa de acabar gozando novamente, porém não conseguia pensar ou agir de outra forma senão se entregando. Sem pensar - ou se censurar -, logo estava com a mão direita sobre o membro dele, massageando-o levemente por cima da calça. Era a primeira vez que sentia um pênis de outra pessoa em sua mão. Jamais imaginou que um dia acabaria 'pegando no pau' de outro cara; não só nunca tivera vontade como até poucas horas acharia a ideia repugnante, porém, naquele momento ele estava adorando sentir aquele latejar na palma de sua mão mediante sua carícia no membro dele. Andrielly (na verdade Mauro nesse caso) sabia bem como fazer o movimento correto, afinal havia treinado em si desde a puberdade. Ele não precisava de instruções para saber como fazer aquilo, ao contrário das mulheres que havia pego na vida, as quais sempre precisou dar as diretrizes para ganhar uma gostosa massagem naquela região. Tomada pelo tesão e sem conseguir raciocinar direito, colocou sua mão por dentro da calça dele, sentindo então aquele membro (enorme, pensou consigo), duro, duríssimo em sua mão. Era uma sensação muito estranha, estranha demais, mas, como tudo aquilo que estava vivendo naquela noite, era deliciosa e maravilhosamente estranha. Então aquela massagem, antes delicada, deu lugar a uma outra a qual a mão não passava apenas sobre o membro, mas o pegava como uma garra. Começou então a masturbá-lo. Começou devagar e lentamente foi acelerando, sobretudo quando ouvia os pequenos gemidos de Jorge aprovando tudo em pleno regozijo daquilo. Jorge, excitadíssimo, em retribuição colocou a mão por dentro da calcinha de Andrielly, apertando sua bunda. Então ela sentiu o dedo indicador dele acariciando seu ânus, primeiramente rondando na volta, e, sem resistência, acabando por penetrá-lo.

- Hummm... que delícia... - gemeu ela baixinho. - Pára, por favor...

Jorge, assim como no táxi, não parou. Andrielly então começou a rebolar, deliciando-se com aquele dedinho dentro de si, enquanto seguia acariciando o pênis de Jorge. Esqueceram-se de onde estavam ou mesmo quem poderia estar olhando a cena: tinham-se entregado de corpo e alma um ao outro e ao desejo. Ficaram naquelas carícias um no outro por alguns minutos, até que ambos, quase que ao mesmo tempo, gemeram mais alto. Andrielly havia novamente chegado ao orgasmo e, sentindo sua mão que estava dentro da calça de Jorge toda melecada, percebeu que havia feito o rapaz gozar também.

CONTINUA...

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