Oásis - 2

Um conto erótico de Kaleucau
Categoria: Homossexual
Contém 773 palavras
Data: 21/07/2018 16:45:19

escuto o Hugo falar alguma coisa sobre não ser necessário e dou um sorriso concordando com ele, escuto a sala toda discorda da gente, levanto os braços em forma de trégua e observo o professor olhar pra toda sala fazendo com que os alunos da frente comecem a se apresentar primeiro, percebo a ruiva um tanto nervosa e ignoro virando o rosto pra uma menina que estava se apresentando, bonita, tinha um rostinho meigo, parecia dengosa, logo vejo o professor apontar pra ruiva e ela se levantar virando o olhar pra gente que tava atrás

ruiva- bom, me chamo Aline, tenho 16 anos, e não sou daqui, acho que perceberam o sotaque, vim do nordeste terminar os estudos aqui junto com meu irmão gêmeo

viro o rosto observando ao redor e vejo o irmão dela sentado a observando, ele era igualzinho a ela, branco, com sardas, mas o cabelo não era tão ruivo, acho que a genética veio mais forte pra ela, ao ver ela se sentar logo me dando as costas sorrio, e sinto o Hugo me cutucar, Hugo era branco, mas muito branco, tinha o cabelo preto, e era magro, da minha altura, treinava luta junto comigo e nos éramos inseparáveis, considerava ele meu irmão, as meninas da escola todas eram jogadas aos pés dele, mas nosso grupinho sabia que o Hugo preferia meninos e ele já estava de olho no irmão dela, Gregório, o nome dele, mas praticamente obrigou a sala a chamar ele de Greg, ele era extrovertido, parecia menos timido que ela, e eles realmente eram idênticos, ao escutar o sinal bater, vejo uma menina do primeiro ano entrar e se sentar com eles, a conhecia, ela era doida por mim na época, estranhei, mas questionei o Hugo sobre a festa que ia rolar

eu- fiquei sabendo que nosso querido amigo Hugo vai dar uma festa, estou certa?

Hugo- claro, meus pais vão viajar, a casa é nossa.

tínhamos costumes de beber dias da semana, dias do final de semana, se duvidar bebíamos o ano todo, em datas comemorativas que o diga, a gente se entupia de bebida e não ligava pra porra nenhuma, ao virar meu rosto na direção dos dois vejo a menina do primeiro me observando, Letícia era o nome dela, dou um sorriso a ela

eu- espero que vá, leve seus amigos, eles vão gostar, afinal, são novos na cidade, certo?

vejo ela afirma com a cabeça e me levanto indo na direção do refeitório junto com meu grupinho, de longe avisto a Fernanda, uma menina que eu já tinha dado um fora, ela guardou um ressentimento muito grande e passou a me odiar, não gostava da forma que todos a colocavam em um pedestal, ela nem era essas coisas toda, mas dei um fora pra ela entender que nem todos estavam aos pés dela, seria do nosso grupo se ela não se juntasse com uma monte de patricinha do mesmo nível dela, então a escola ficava divida entre cobiçar gente do nosso grupo e, a ela

Eduarda- a margarida ressentida não para de te encarar, muito ódio reprimido

eu- ódio? ela tem é tesão reprimido, você viu a ruiva? interessante ela

Eduarda- vi e já sei que você quer, não iria chamar a Letícia pra festa se não fosse por isso, mas toda a escola vai, imagina que a Fernanda também vai e já tá querendo sua ruivinha

olho pra cara dela, e fico sem entender como ela já sabia disso, viro o rosto e vejo a Fernanda sentada conversando com ela, fico observando a mesma e a vejo rindo enquanto olha na minha direção, sinto meu sangue ferver, como assim ela tava rindo pra babaca da Fernanda? não acredito que ela seria mais uma que ia se jogar aos pés dela, logo ignoro a cena e vou voltando pra sala, escuto um "bom dia Kaleu" era o irmão de Fernanda, ele me amava, então fui na sua direção, e encarei as duas com um sorriso no rosto, logo virei o rosto pra ele, beijando sua testa, saio logo em seguida e vou entrando na sala, ao ver que já estão todos sentados, sento no meu lugar e vejo ela entrar me encarando, viro o rosto a ignorando, o resto das aulas foram um pouco chatas, ao escuta o sinal tocar pra ir embora, me levanto e vou saindo da sala, indo direção a saída enquanto escuto a Eduarda falar, logo a olho

eu- essa ruiva vai ser minha, nem que seja só hoje, mas vai, você vai ver

escuto a risada da Eduarda, e faço uma dancinha engraçada enquanto caminhamos na rua

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