Um Hetero Irresistível: Revoluções

Um conto erótico de DuqueChaves
Categoria: Homossexual
Contém 2598 palavras
Data: 16/07/2018 17:01:30

- Um mês, esse foi o tempo que realmente me apaixonei por Daniel Salazar, que me excitei com Faz Tudo, que aprendi o significado de reservado com Vinicius e que o amor e cuidado podem vim de maneiras estranhas como o de Arthur. E ainda por cima viver num poli amor com meu melhor amigo. E o garoto que é doido.

Rebeca tomava seu chá. Bebericando com delicadeza não borrando seu batom. Daniel não estava ali, já que ainda estava no hospital e Lucas trocava sempre comigo.

Rebeca ouvia atentamente toda a historia. Conhecia a garota muito bem, já que analisava e anotava os pontos que queria discutir em sua mente.

Assim que término a narrativa, ela coloca a xícara de seu chá na mesa. Cruza suas pernas e respira.

- Realmente a história é linda. Mas não acha que está se sujando com tudo isso?

- Porque diz isso? É algo inusitado, algo que realmente quero.

- Thiago. Eu conheço você, aínda mais porque, mesmo desconfiando de sua bixesuualidade...

- Mas eu...

- Eu sempre soube. - ela me cortou com o dedo dela me calando. - Ainda não acabei. Não acha que isso é apenas um desejo? Voce tem problemas de correr atrás daquilo que te sastifaz e quando consegue deixa. Não acha que tudo isso é apenas um desejo passageiro?

Bufo novamente. Já não era a primeira a pessoa a dizer isso, mas quando eles vão aceitar que está apaixonado era algo que eu estava. Que faria e faço qualquer coisa por esse garoto?

- Olha Rebeca. Falei a mesma coisa para Lucas. Qual a parte que topei um poli amor você não ouviu?

Ela sorriu. Sabia que não estava brigando com ela. Nós nos entendíamos de um jeito simples, De um jeito que poucas pessoas entendiam. E eu gostava de rebeca.

Ela esbanja novamente aquele sorriu que faz meu coração bater mais rapido.

- Eu sei disso. Mas não quero que sofra e muito menos que faça esses garotos sofrerem. Se própros esse poli amor, espero que cumpra com sua parte. - Ela comentou e novamente seu semblante se mostrou serio. - É o que os meninos do time vão dizer? Eles sabem disso?

Meu sorriso morreu e um filme me passou na cabeça. Eles jamais apoiariam um time com o capitão seja gay. Mesmo com todos os holofotes jogados a mim, seria uma mancha para o time e ainda mais eu poderia ser expulso. Não só eu, como Lucas.

Tudo rolaria para o ralo, até mesmo a libertadores.

- Você nem ao menos pensou nisso ne?

- Nao. Eu não lembrava. Eu apenas estava focado nele.

- Espero que tenha sorte e quem seus amigos te time lhe apoiem, pois se nao, Vai ter um grande problema.

Lucas pelo Daniel se mostraria ser gay muito rapido. Mas ele nao tinha a fama que tinha. E naquele estante eu me peguei pensando se isso era realmente o que queria. Se tudo aquilo não passasse de uma das minhas luxúria?

- Qual o nome da sua banda favorita?

- É o que a banda tem haver com esse assunto que levantou?

- Queen, porque?

- Freed Mercury era gay. - Eu Reviro os olhos.

- Eu sei disso. E?

- É. - ela pega minha mão. - Mesmo ele sendo gay, Você deixou de seguir ele? De ouvir suas músicas? De ser o fã número um do cara?

- Não.

- Então, se o time não te apoiar. Não faça um gol contra. Vai ter gente que te apoia e que realmente vai te ajudar. Eu serei uma delas. E se ama mesmo esse garoto como diz que ama. Nada vai te para.

Agradeci e beijei sua mão.

- Alem Do mais vai ser o Freed Mercury do futebol brasileiro.

- Sua besta.

Ela sorriu. Ela me sentou no meu colo e me deu o último beijo de despedida. Eu realmente iria fazer isso por alguém e não me arrependeria.

- Vamos. Eu quero conhece-lo.

- Tudo bem. Deixa eu me arrumar.

- Eu vou te ajudar. Do jeito que se veste. Vai usar a camisa do time e uma calça descarada, mostrando seu pau.

- Não iria não.

Ela revira os olhos e entra no meu quarto escolhendo minhas roupas.

Estava na hora da mudança de turno. Já que Lucas ficou a noite e eu ficaria com a manhã. Já tinha conversa com ele sobre isso é como iríamos devagar. Mostrando apenas para o time e depois fazermos algo, já que a mídia iria saber disso mais cedo ou mais tarde.

- Está bonito.

Era as primeiras palavras de Daniel ao me ver. Seu sorriso era encantador e ver ele se recuperando era algo que prescisava. Daniel realmente era a minha droga que eu não poderia mais deixar de usar.

- Obrigado. Vou uma amiga que me produziu.

Lucas cochilava sentado na cadeira de balanço enquanto sentava na maca.

Ela tinha me feito para compra flores, usava um terno azul escuro, sapatos sociais pretos, calças jeans apertadas e uma camisa social vinho, meus cabelos estavam bem penteados e tinha feito colocar os óculos que a tanto tempo não usava.

- Flores? Nossa. Obrigado. - Daniel sentiu o cheiro e colocou do seu lado.

- Como está?

- Estou bem. Melhorando. Mas tenho que pegar alta hoje. Não posso ficar muito tempo aqui. Já que Alemão não sabe que estamos juntos.

- Eu pensava que ele sabia. - Comentei pegando sua mao.

- Ele não sabe. Nem de você e nem de Lucas. Apenas que fico com clientes importantes e que eles me pagam para ficar o dia todo me liberando a noite devido a eu cantar.

- Não precisamos de proteção. Diferente de você.

Daniel sorriu.

- Para ser sincero. Scott não é ruim. Apenas está frustado que se apaixonou perdidamente por uma personalidade e não por uma pessoa real.

- Mas isso não justifica o que ele fez com você! - exclamo fazendo os seus olhos desviaram do meu.

- Soctty apenas sofre, sei de poucas coisas de sua vida, o que levou ele até ser um cafetao e ser cruel. Mas acho, Não, tenho certeza, que a pior dor, foi descobri que o amor da sua vida era apenas um resquício, um desejo meu que se tornou vivo.

Olho bem par aquele garoto e vejo o quão inteligente ele pode ser, bondoso não seria a outra palavra que poderia descreve-lo.

Ele se sentia culpado por ter ferido alguem, Por uma das personalidade, levar 4 assassinatos na costa. Por outra personalidade conquista corações e depois despedaça-los, por mais uma que gosta de Sexo e Faz isso com todo prazer do mundo.

- Todos eles. Faz tudo, Vinicius, Arthur. São apenas desejos, eram quem eu queria ser, mas não tenho forças para isso. Eles eram apenas uma forma de eu conseguir me salvar. Mas na verdade quem fez tudo aquilo fui eu...

Um surto de culpa começou a emanar do garoto, ele começou a chorar. Lucas deveria está mais do que cansado, Já que não acordou e não poderia culpa-lo. Fazias dias que Lucas estava preocupado.

- Nao. Não foi. Apenas tentou se salvar. Escapar. Fazer algo para se ajudar. E as personalidade foram apenas a forma como seu cérebro achou para supera tudo e lhe ajudar.

- Você não entende, meu amor. Não está entendo. Levei esse assinado a tanto tempo a tudo o que escondia de todos e agora parece que eles viram fantasma que me assombram e que querem viganca.

- Do que está se referindo?

- Do meu passado meu conquistador. Eu abri a porta da minha cidadela do pesadelo e estou levando cada um de vocês para o mais fundo de tudo isso, onde vocês não podem nem sair.

Novamente ele chorou. Daniel estava ficando mais instável. Eu sentia que o garoto estava chegando a seu ápice de avuentar tudo aquilo na sua vida. Que a qualquer momento ele poderia surtar e enloquecer de vez.

O abraço e sinto ele tremer. Suas lágrimas caem em minha camisa a molhando e seus soluçuos eram o único barulho que estava naquela sala. Já que sinto alguém abraçando também nem dois. E vejo que era Lucas.

- Jamais está sozinho meu anjo. Eu e Lucas estamos aqui justamente para te ajudar. Prometemos que seríamos um casal. Que seria nos três contra o mundo e não deixaremos que nada lhe toque.

Lucas confirmou o que disse, e ele teve que dar o braço a torcer, que seria o poli amor ou seria corações partidos.

Ele ia se acalmando. Até que dormiu em meu braço.

- Pode ir, Eu ficarei com ele aqui. Você precisa descansar e avisar ao time que estamos resolvendo certos problemas. Que vou demora a chegar hoje.

- Eu preciso mesmo dormi. - Comentou Lucas se espreguiçando.

- Vai. E deixa que cuido dele.

- Cuide mesmo.

Lucas me deixou e deu um beijo no rosto de Daniel.

Me aceitei e coloquei ele ali no meu peito, ficando mexendo em seus cabelos e sentido o cheiro de seu corpo. Por vários minutos fiquei ali, sem me ver direito com ele. Queria sentir ele assim, junto.

Meu celular era algo improssionate já que não parava. Eu realmente não o via a muito tempo. Quando abri o Whatsapp, várias mensagens de meninas, sorri com aquilo e comecei a apagar e bloquear cada uma.

Eu realmente estava apaixonado. O que esse garoto fez comigo?

Comecei a cantar uma música que gostava de mais.

Elas gostam assim.

Era um retrato que depois que comecei a jogar futebol. Comecei a me adotar e me achar naquele estilo. O badboy que sua mãe diz para não fazer amizade. O garoto perverso da rua, que gosta do perigo.

- Não para de cantar. Eu gosto de ouvir sua voz. - diz Daniel ainda de olhos fechados.

- Nunca ouvi você cantando. Estava bom de você começar a cantar para mim, Só o Lucas ouviu seu show.

Daniel solta uma risada.

- Deixa. Que eu vou cantar três músicas que parece conoscos.

Ele se levantou da maca e andou alguns passos e me deixou ali na deitado.

The Cure

Hate That I Love you

I found

A cada letra de musica. Era uma demonstração de amor, era um pedaço dele que voava, pelo ar e chegava ao meu coração me aquecendo.

- Então é assim que se sente quando está perto de nós dois?

- Eu realmente me sinto assim. Mesmo que eu esteja apaixonado pelos dois e isso for muito louco até mesmo para mim. Eu me sinto feliz. Me sinto que posso realmente descansar.

Daniel chega bem perto de mim e me rouba um beijo. Ele senta em cima de mim. Seus lábios eram macios e o gosto do beijo era uma mistura de hortelã com pasta de dente.

- Eu preciso ir.

- Ja? Não ia ficar aqui comigo? - perguntou Daniel olhando o relogio.

- Eu quero muito. Mas preciso mesmo ver uma coisa primeiro antes de ir ao treino.

- Tudo bem. - disse o garoto ao bagunçar meus cabelos e me beijar novamente.

Narrativa do Daniel.

Assim que ele saiu, vejo Arthur sentando na poltrona perto da maca.

- Até que enfim você me deixou sair. Estava na hora. Sabia que aquela cela onde me prendeu, fedia?

- Para de reclamar Arthur. Pelo menos está livre agora. - Arthur revira os olhos de indignação.

- Me deixou apodrecer lá, e tenho mais duas personalidade para dividir? Sério isso, Daniel?

- Não faça tempestade em copo d'água, estou aqui para acertos de conta.

Arthur cruza suas pernas e leva as mãos fechadas até o rosto o apoiando.

- Então é assim. O trabalho sujo fica comigo, enquanto você e os outros se divertem? NÃO, eu quero me divertir também. Quero dinheiro, uma boa quantia para gastar e também uma gata muito da sua gostosa para eu comer.

Ouvir aquilo fez meu estômago se revirar.

- Vai usar meu corpo para suas libertinagem? Não...

Antes mesmo de eu responder alguma coisa, Arthur foi mais rápido, pulo da cadeira e pegou meu pescoço me esforcando. Ele sorriu.

- Entao, cadê aquela valentia que mostrou a alguns segundos atras? - eu tentava falar e até mesmo respirar, se debatendo. - Foi o que pensei. Ainda não está pronto para dizer adeus a todos nos, e aceitar que você não passa de um imprestável e inutil.

Ele me jogou no chão, puxei uma lufada de ar para dentro de meus pulmões e tossia desesperadamente.

- Inútil e fraco. Não aprendeu nada em todos esses anos e acho que nunca vai aprender. Tentou fazer uma personalidade parecida comigo, só que controlavel. Vinicius não chega nem aos meus pés. Faz Tudo só não é tão inútil porque consegue ganhar dinheiro com a boca, Porque se não iria mora na sarjeta.

Arthur se sentou e fechou as cortinhas, Ele odiava sol e tudo que era claro.

- Eu sou aquele que vai te ajudar. Eu sou aquele que queria ser. Eu sou você de verdade. Eu sou o verdadeiro Daniel. Mas você não me aceita. Fica criando escudos e mais escudos. Eu sou sua escuridao, garotinho. Quando matamos seu padrasto e os outros dois Você ficou feliz. Ficou contente. Você sentiu algo novo. Algo que está dentro de voce.

- Cala a boca.

- Porque irei me calar? Se sou a sua verdade. - Ele sorriu. - Que coisa feia. Eu sei de seu plano. E vai dar errado. Tudo o que planejou vai dar errado.

- Nao, eu acredito no meu plano, Vai...

- Nem você acredita de verdade nele. - Arthur solta um sorriso debochado. - O que vai fazer? Usar Vinicius como a distração de alemão? E se tudo dever errado, me usar para escapar, com aquele dois idiotas?

- Não fale assim deles. - Respondo olhando enfurecido para o garoto na minha frente.

- Você não tem muito tempo, Alemão já sabe que está com dois caras ricos, E Francisco com sua dupla de imbecies, iram tentar mata-lo. E não esqueça do relogio. O tempo é seu inimigo. Está ficando mais perto do precipício, a loucura está mais perto do que antes. E você sabe disso. Está numa encruzilhada Garoto. Escolha.

Arthur sempre me disse que existe no mínimo 4 direções para seguirmos. E eu estava numa.

Se fosse em frente, Estava ali uma rota de fuga e presumido que se saísse mesmo vivo, estaria feliz. O caminho era doloroso. A esquerda estava Alemão, ele sabendo já de tudo e fazendo de tudo para que eu ficasse mais perto dele, me enjaulando literalmente. A direita estava os meninos me matando, acabando com meus planos e com a vida de Lucas e Thiago, Por consequência. E se eu voltasse, abracaria mais rápido a loucura e morreria.

- Entao, qual vai ser sua escolha? Em todas você tem riscos altos e nenhuma delas terá tao ajuda, quanto quer. Tic-tac. O relógio passa rápido garoto, escolha ou o tempo fará isso por você e sabemos quanto o tempo é sádico, prolongando momentos tristes , com o fim de sua tortura ser mais demorada e ele se deliciar com o sofrimento Alheio.

Arhtur estava certo. Passei a minha vida toda sendo torturado pelo tempo, Por tudo que guardava e por cada momento que passei, como se tivesse preso, vivendo momentos repetidos várias e várias vezes.

- Eu preciso de sua ajuda. - disse me postando aos seus pés.

- Daniel, nao...

Olhei de relance e vejo Vinicius e Faz Tudo parados lado a lado, trocando olhares nervosos.

- Estou cansado de ver todos felizes e não correr atrás da minha. Cansei, se for para morrer na tentativa, que seja. Mas preciso tentar pelo menos a última vez, do que focar enjaulado, me arrependendo.

Vinicius e Faz Tudo ficaram em silencio.

- Muito bem, então esses dois palermas peguem uma cadeira e fique atento ao que vou dizer. Nosso plano vai sofre grandes alterações.

A única coisa era que eu não sabia, era que meu médico ficou me bisbilhotar de longe e isso acarretaria grandes problemas lá na frente.

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Comentários

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Cara está muito interessante Daniel com essas personalidades, esse Arthur então!? Estou curioso com esse plano e que Daniel viva esse amor com Lucas e Thiago.

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