Foram mais de três anos com essa ideia de troca de casais na minha cabeça até eu conseguir convencer minha esposa a entrar comigo numa sala de bate-papo para casais. Durante esse período vivi um estresse mental sem tamanho. Da ideia de ver minha esposa com outro, até revelar essa fantasia a ela, eu experimentei incontáveis sensações contraditórias de excitação e de euforia de depressão e apatia pelo sexo, mas enfim, assistindo o episódio de uma série de TV em que o protagonista convida um amigo a se juntar a ele a à esposa numa cena de sexo, surgiu um comentário dela:
— Nossa que povo doido. Você teria coragem de fazer isso?
— Eu teria — respondi — se você quisesse também.
Fiquei de pau duro na hora, a atriz era linda e gostosa e minha esposa parecia animada com a ideia.
— E você teria coragem? — perguntei.
Ela respondeu que não sabia:
— Talvez.
Seu “talvez” dava brecha à insistência no assunto, mas ficamos em silêncio, continuamos assistindo a série e o assunto morreu por enquanto.
Mas esse era um tema recorrente na série e em outro episódio eu comentei:
— Devia ser da cultura deles naquela época já que eles não são cristãos e a monogamia é um costumes cristão.
— É excitante né? — Ela perguntou.
— Você achou? — Eu disse e meu pau ficou duro imediatamente, — olha só como eu fico — apontei para a barraca armada no meu calção.
— Achei. To molhadinha também.
Fizemos sexo duas vezes naquela noite, jamais imaginei que minha mulher fosse se excitar com aquelas cenas de sexo à três.
No outro dia convenci ela a entrar numa sala de bate-papo apenas para conversar mesmo.
Colocamos o apelido de ‘casal 20’.
Logo o ‘Lobo_solitário’ puxou assunto. Mas a conversa não se desenvolveu.
Conversamos com ‘Pétala’, achamos que era uma mulher, mas era um Gay.
Então ‘Grisalho_40’ puxou assunto
— Idade do casal?
— Vinte e seis ele, vinte e quatro ela.
— Legal, tenho 40, mas aparento 35. Vocês procuram casais, homens ou mulheres?
— Estamos de boa, a fim de um bom papo e quem sabe algo mais.
— Legal. São de São Paulo?
— Sim, somos de higienópolis.
— Uhm excelente. Eu também sou casado, sabe, mas minha mulher nem sonha que entro nessas salas, ela é careta sabe?
— Entendo — respondi — se ela pudesse participar quem sabe a gente não…
E minha mulher me deu um beliscão.
— Nada disso — ela disse pra mim.
— Vamos para o reservado — ele convidou e nós entramos na sala reservada. A câmera dele estava ligada, mas a nossa não. Ele tinha o peito peludo e era um homem bem em forma, estava de cueca mas percebia-se por baixo do tecido branco um belo exemplar do membro masculino.
— Liga a cam — ele insistiu — quero ver vocês.
Perguntei a minha mulher se ela topava e ela fez que sim com a cabeça. Ainda estávamos de roupa. Pegamos as máscaras que usamos num baile de carnaval e colocamos para não ser reconhecidos.
— Tira a blusa dela — ele pediu. E eu obedeci. Ela assumiu o teclado do computador e pediu pra ele tirar a cueca.
— Só se vocês ficarem pelados também.
Bia tirou a roupa ficando só de calcinha. Minha esposa estava mais excitada que eu. Depois que nós três ficamos pelados ele começou a pedir pra minha esposa se levantar, virar de costas, de frente, mostrar os seios mais de perto e enfim abrir a boceta que estava peluda.
— Maravilha — ele disse — adoro boceta peluda. Abre o cuzinho pra mim abre?
A minha esposa ficou de costas e abriu a bunda revelando o cu rosado pela câmera.
— Adoraria estar aí com vocês — ele disse.
Sua excitação era evidente e Bia também estava muito animada. Ele pediu nosso número de telefone e nós não vimos problema. Bia deu o seu número de celular e o meu.
Ficamos ainda mais algum tempo conversando com ele até que ele disse que ia precisar sair para buscar a esposa. Depois ele entraria e poderíamos nos falar mais.
Demos duas naquela noite. Bia estava incontrolável e galopou no meu pau como uma amazona em seu cavalo. Depois dormimos um por cima do outro nus.
No dia seguinte eu ia viajar, ficaria uma semana fora num congresso no DF.
No hotel à noite conectei no aplicativo de conversa para falar com Bia.
Ela atendeu rapidamente.
Estava tudo bem e ela me surpreendeu dizendo que o grisalho_40 havia ligado pra ela. Conversaram muito e ele disse que queria conhecê-la ao vivo.
— Não aceito — eu disse. — Estou distante e pode ser perigoso. Ela concordou.
Na quinta-feira a noite ela me ligou.
— Amor, já estou subindo pelas paredes aqui. Quando você chega?
— Se tudo der certo amanhã — mas eu sabia que seria impossível chegar lá na sexta-feira, uma das empresas patrocinadora do congresso tinha se interessado pela nossa tecnologia em pré-moldados e queria uma reunião conosco no sábado. Se tudo saísse conforme esperado eu ainda ia ter de ficar na segunda e terça-feira para acertar os termos técnicos do contrato.
— Certeza? Estou louquinha pra dar e se você não chegar acho que vou conhecer alguém.
— Nem pense. Eu chego. Prometo.
Na sexta-feira a noite expliquei que só ia poder ir no sábado.
— Amor, sabe o que ele me disse hoje? Que tá a uma semana sem sexo também. Que sua mulher não está a fim de satisfazê-lo e perguntou se não podia se encontrar comigo amanhã.
— O que você disse a ele?
— Que eu estou louquinha pra dar, mas meu maridinho exigiu exclusividade.
Meu pau estava duro demais, mas eu sentia que era muito arriscado ela sair com esse estranho sem mim
