Uma geração de mulheres alfa através da história. Parte 6: Crispina

Um conto erótico de Astrogildo Kabeça
Categoria: Grupal
Contém 1578 palavras
Data: 12/07/2018 22:32:05

Crispina cresceu correndo e brincando nos pampas. Na adolescência, teve como grande amiga Estela, que chegou ao local aos 11 anos. No entanto, Crispina sentia algo por Estela desde nova. A amiga era loirinha, seus avós eram oriundos do norte da Europa. Aos 18 anos, Crispina percebeu que o que sentia por Estela era amor, mas a amiga era bem inocente, não correspondia. Até que um dia, deitadas na relva admirando um nevoeiro denso que cobria as montanhas, Crispina conversava alisando o corpo de Estela, que não maldava nada, rindo das piadas da amiga. Até que Crispina foi envolvendo o corpo da amiga, que de imediato não reagiu. Quando sentiu que Crispina a olhava com muito desejo, ficou estática, com olhos bem abertos vendo o tesão no rosto da garota. Crispina não foi suave. Devorou os lábios de Estela, até esta institivamente abrir a boca e sentir uma língua ávida penetrar sua cavidade bucal. Crispina alisava o corpo da amiga com destreza e essa não teve muita alternativa: curtiu o momento.

Crispina mamava os peitos de Estela, que eram menores que os seus. Beijando a barriga e a virilha, sentiu o odor da vulva babada. Atacou a xota de Estela e lambeu, enfiando a língua, mordiscando o clitóris e levando Estela ao prazer. Depois de explorar maravilhosamente cada pedaço daquele vênus, Crispina encaixou sua xota e começou a esfregar. Logo estava ereta roçando sua amiga, aumentando a velocidade, as duas arfando de olhos fechados, até gemerem juntas em um fabuloso orgasmo. Se beijaram muito comemorando aquele ato insano entre duas amigas.

Estela sentia o corpo arrepiar toda vez que via Crispina com olhares gulosos em seu corpo. E a chupança e esfregação entre as duas virou rotina. Estela ficava totalmente submissa aos domínios de Crispina, que comandava todas as fodas. Em uma noite quente, estavam no estabulo em mais uma foda intensa. Estavam tão inebriadas de desejo, nuas, corpos suados, Crispina enfiando os dedos no cuzinho e xota de Estela, que gemia fininho e gostoso, não repararam que o pai de Estela apareceu com um candeeiro, flagrando as duas em estado febril de prazer.

- Bah!! Má que é isso? Suas inglórias!!

Com um relho em mãos, O homem passou a golpear com força o corpo da filha. Quando Crispina tentou evitar, levou um safanão que foi parar longe. Recobrada da porrada, só viu o pai dela possesso, desferindo golpes que sangravam o corpo da moça. Crispina queria evitar aquilo e não pensou duas vezes. Pegou a garrucha presa às costas do sujeito que ao se virar, só sentiu o gosto de sangue na boca. Crispina desferiu um tiro em seu pescoço. Sem forças, o homem rodopiou e caiu morto no chão. Estela estava desmaiada. Ouvindo tiros, os cachorros vieram em disparada. Sentindo que iam atacar e ouvindo burburinhos da vizinhança, Crispina pegou um dos cavalos e saiu em disparada. Chorando muito pelo que tinha feito, saiu desabalada pelos campos do Rio Grande.

Três dias depois, debilitada e com fome e sede, encontrou um grupo numa vila. Desmaiou de fraqueza sem conseguir pedir socorro. Acordada, estava sendo cuidada por uma mulher e uns cinco homens ao redor. Alimentada, contou toda a verdade. Ouvindo aquilo o grupo mostrou sua faceta.

- Má que honra! Esta é das nossas, tchê!

E riram alto. Crispina não entendeu muito de início, mas o que importava é que fora aceita ali.

Crispina passou a viver com o grupo, que plantava, cuidava de hortas, cantavam guarânias e bebiam chimarrão e quentão. O grupo era meio nômade, mas queria mesmo era chegar em São Pedro, onde trabalhariam com pecuária.

Crispina se dava muito bem com o casal Paolo e Loreta. Foi ela quem cuidou de Crispina quando esta estava inconsciente. Paolo tinha uma atenção especial por Crispina, e esta por Loreta. Em um dia, meio embriagados, os três conversavam até que Paolo se revelou

- Tu és linda, Crispina. Uma mulher batalhadora e forte. Admirável

- Como falas assim com tua esposa aqui do lado, homem?

- Não se preocupes. Meu marido é guloso por rabos de saia. Tu é apenas mais uma

- E tu deixas ele nessa saliência?

- Bah! O que tu queres que eu faça? Eu tento aproveitar o fogo, ué.

Crispina ficou desconfiada. O casal riu e Crispina foi desafiando naquele jogo.

- E se eu passar a mão em tuas pernas assim? Será que o ciúmes não apareces?

- Tente, guria.

Crispina passou a subir a mão pelas pernas de Loreta sob olhar intrigante de Paolo. Foi subindo a mão, enquanto Loreta fechava os olhos. Crispina logo arrancava suspiros de Loreta e finalmente dava beijinhos no pescoço. Paolo se distanciou para apreciar sua esposa sendo dominada pela fugitiva assassina. Logo as duas se beijavam fervorosamente, Crispina despindo a amante e Paolo só de rabo de olho. De repente, as duas se entregavam com volúpia, braços e abraços, pernas roçando, estalos de beijos eróticos. Enquanto se beijavam, sentiram algo batendo em seus rostos. Era o pau de Paolo, convidando as duas a abocanharem seu chouriço.

As duas lambiam, punhetavam e chupavam juntas o cacete. As línguas se esbarravam, uma lambia enquanto a outra sugava a cabeçorra. Paolo enfiou o porrete na boca de Crispina como se estivesse fudendo. Loreta apertava o pescoço de Crispina e empurrava a cabeça até o pau chegar na garganta

- Baba neste pau, putana. Deixa o macho luzindo

- Glac (engasgando)...que baita caralhão! Este pilão é brabo!

Crispina colocou os peitos para apertar o cacete. Subia e descia os volumosos seios naquele pedaço de carne grosso. Loreta lambia o pau e os mamilos da moça.

Loreta estava toda arreganhada e Crispina lambendo a chavasca com gosto. Paolo estava socando em Crispina. Curvava as costas da moça e metia firme

- Barbaridade! Que língua de vaca tem esta guria! Me chupa a racha, guapa!

Crispina subiu o rosto e devorou a boca de Loreta, para linguadas e muito gozo.

Loreta cavalgava Paolo e Crispina rebolava a xota em cima da boca de sua nova amante. Dava bucetadas na língua da mulher e Paolo metendo forte na esposa. Depois de um gozo triplo, colocou Crispina de ladinho e metendo o berro com vontade, enquanto sua esposa se esfregava no corpo de Crispina beijando a boca e mamando os seios. Logo Loreta ficava de quatro pra receber a tora no cuzinho

- Má que delicia! Tambem quero esta verga no rabo!

Depois de torar o anel da esposa, foi a vez de Crispina ficar de quatro ao lado da amiga e receber o tarugo no traseiro. Com dificuldades, Crispina gemeu de dor, mas olhou pra trás e mandou

- Vai firme, homem. Seja um guerreiro fodedor de rabos!

E Paolo atendeu, afundando a pica rabo adentro. Bombando forte, sentiu que Crispina aguentava o tranco enquanto as duas se beijavam. Urrando muito, tirou o cacete e jorrou seu liquido nas costas e rosto das duas, que riam com rostos molhados de suor e esperma.

Os três praticariam vários ménages dali em diante. Essa diversão toda gerou frutos. Crispina teve Melânia, fruto das enxurradas que Paolo praticava em seu útero. Loreta não conseguia engravidar e foi uma segunda mãe pra garota.

Mas a coisa esfriou quando aconteceram manifestações frequentes a respeito do imposto sobre o charque que produziam. Boa parte da cidade estava descontente com o Império também. Paolo, Crispina e Loreta engrossaram o coro dos descontentes, até que manifestantes passaram a entrar em luta com as guardas imperiais. As descontentações ficaram maiores e os embates mais graves. Até que articularam populares para enfrentar as tropas do governo

- Estão loucos! Não passamos de um bando de farrapos!

E assim ficou conhecido a guarnição popular, “os farrapos”, que enfrentaram a guarda muito mais equipada. Até que em uma invasão noturna, os guardas promoveram uma chacina na cidade. Loreta foi uma das vítimas.

Paolo enlouqueceu com o assassinato da esposa. Crispina sentiu um ódio mortal.

- Isso não ficará assim!!!

Furiosos com o massacre, o grupo resolveu invadir Porto Alegre. Mesmo em desvantagem numérica, avançaram sobre a capital rio grandense. Na frente, uma mulher com seus trinta e poucos anos, cabelos longos, esvoaçando ao vento, corpo chamativo, estava com uma espada empunhada na mão direita em cima de seu cavalo

- Liberdadeeeeeeeeeeeeeeeeeee

O resultado foi que os farrapos conseguiram expulsar as tropas do Império. Crispina empinou o cavalo e gritou

- Porto Alegre é nossa!!!!!!!

E assim, depois de proclamada a República Rio Grandense e a Republica Juliana., guerras se sucederam por anos. Crispina esteve a frente de várias batalhas. Ela e seus comandados eram chamados de farroupilhas.

Mas os conflitos passaram a ser vencidos pelas forças do império. E assim os farroupilhas foram derrotados. Crispina conseguiu fugir com Melânia, se estabelecendo nos arredores de Porto Alegre. Só que Crispina começou a ter comportamento estranho. Ouvia vozes, via vultos a todo instante e ria sozinha o tempo todo. Melânia não aguentou ver o sofrimento da mãe e a internou clandestinamente em um asilo. Crispina morreu totalmente lelé da cuca, depois que os enfermeiros a encheram de tanto medicamento que houve falência dos órgãos.

Vendo-se sozinha naquele local, já que os companheiros de sua mãe estavam presos ou mortos, decidiu seguir um rumo. Pegou uma embarcação e se dirigiu a outro destino. Semanas depois de longa viagem, avistou uma cidade, sua nova terra. Desembarcou na praia. Parecia uma bela cidade. Avistou dois morros, o Pão de Açúcar e o Corcovado. Muitas aves emolduravam o céu. Melânia adorou a paisagem carioca. Estava na capital do império, Rio de Janeiro.

(continua)

Siga a Casa dos Contos no Instagram!

Este conto recebeu 6 estrelas.
Incentive Astrogilldo Kabeça a escrever mais dando estrelas.
Cadastre-se gratuitamente ou faça login para prestigiar e incentivar o autor dando estrelas.

Comentários

Este comentário não está disponível
Foto de perfil genérica

Gostei de que li, você é um escritor nato, enquanto eu uma mulher que gosta de sexo, como me inicei com meu Padrasto, adoro INCESTO. ah não me chame de ...velho.

0 0
Foto de perfil genérica

Como eu disse: está cada vez melhor essa série. Tá mandando bem. No aguardo do próximo capítulo.

0 0