Uma geração de mulheres alfa através da história. Parte 5: Felipa

Um conto erótico de Astrogildo Kabeça
Categoria: Heterossexual
Contém 1261 palavras
Data: 11/07/2018 16:06:49

Felipa tocou a vida com algumas dificuldades que foi contornando com o tempo. Porém, viciou-se em jogo. Praticava altas apostas. No início, perdia muito, mas pegou as manhas e levava muita gente na malandragem. Alias, só tinha trapaceiro nessas partidas. Foi jogando que Felipa engatou um romance com Teófilo, um comerciante pródigo. Ele era viúvo e tinha um filho com seus 17 anos, Luquésio.

Felipa se dava bem com o novo enteado. Bem até demais. Teófilo se encontrava constantemente com outros representantes comerciais, enquanto Felipa aumentava sua intimidade com Luquésio. O rapaz não era bobo, e se deixou levar pela sedução da madrasta.

- Aqui não há muitas moças pra namorar, não é Luquésio?

- Não há moças, mas há mulheres. E muito bem-feitas.

- Hummmmm... Não há tantas assim

- Vontade de copular não falta.

- ahhhhhh, que garoto esperto... Um dia você vai achar sua ente.

- Vou ter que esperar?

Felipa decidiu ser decidida.

- Vamos acabar com esse joguim.

E despiu-se rapidamente, atirando as vestes longe.

- Mostra esse caralho logo. Anda!!

Luquésio tirou um grande instrumento pra fora.

- Uh-la-la. Mas um caralho grande desse tem que ser bem usado.

Felipa se ajoelhou e meteu o possante na boca. Sua língua de veludo foi suficiente pra depois de lambidas e sugadas fortes, Luquésio despejar o creme na garganta da namoradinha de seu pai.

- Aindas és novato. Tens folego ainda para foder?

Luquésio bateu uma punheta enquanto Felipa o provocava nuazinha. Logo o pau estava ereto para mais uma sessão de chupadas e lambidas. Colocou-se em cima do jovem e enquanto ele lambia sua xota ela o retribuía.

Com os joelhos ralando no chão áspero, Felipa sentia o jovem meter forte, deixando a virilha do rapaz vermelha dos choques na carnuda bunda da moça.

- Metes, moleque! És mais viril que o teu pai.

Felipa arreganhou as pernas e o rapaz se encaixou para um papai-mamãe, que naquela ocasião era um “enteado-madrasta”.

- Ahhhhh....não acredito que essa putinha tem uma cona tão apertada!

- Não sabes que quando ela é apertada é preciso arromba-la?

E aí Luquésio aumentava o ritmo, estrebuchando em cima do corpo de Felipa.

A foda rolava naquele anoitecer. Felipa já estava cavalgando o rapaz, suas costas suadas sendo riscadas pela língua do amante possesso. Seus volumosos peitos só não pulavam com ela porque eram amassadas pelas mãos nervosas do fodião da tarde. E numa forte levantada, ela segurou o mastro para punhetar forte e assistir aqueles jatos firmes de um varão novato.

Restabelecidos, Felipa comentou o quanto o Teófilo estava demorando esses dias. Foi Luquésio quem deu a deixa.

- Ele está a confabular uma decisão contra o aumento dos impostos. Ouvi ele conversando com um amigo logo pela manhã.

Felipa passou a segui-lo e no outro dia xeretou por uma fresta vários homens reunidos. Foi tirar satisfação com o companheiro.

- O que estas escondendo? Vi você numa reunião de marmanjos

- Estas me vigiando? Não é assunto para mulheres!

- Veremos se é ou não!

Felipa insistiu tanto que, escabriado, Teófilo não teve como evitar a presença da austera mulher em uma reunião daqueles homens. Eles se entreolharam, não queriam que aquilo vazasse.

- Esqueçam que tenho uma rachada nas pernas. Também estou a sofrer encargos deste governo ladrão!

Os homens se impressionaram com a forte presença daquela criatura de estatura não tão baixa, mais com coluna ereta e olhar desafiador. A reunião era sobre uma revolta contra a Coroa a respeito da indecente cobrança de um quinto do ouro que era recolhido, 20% de tudo o que produziam. Um imposto conhecido como “derrama”. Felipa tomou a palavra

- Pois saibam, homens, que não deixaremos estes larápios surrupiarem nossa riqueza. Vamos bradar alto para eles ouvirem!

Os homens apreciaram a coragem daquela mulher diante deles. No outro dia, Felipa discursava em uma marquise, sobre os aplausos de vários populares que apoiavam uma medida mais dura contra a cobrança

- Povo de Vila Rica! Não deixemos que estes desmandos ocorram em nossa terra!!Não iremos pagar qualquer quinto a esses surrupiadores do alheio!!

A partir de então, ocorreram diversas revoltas a essa cobrança. Nas reuniões, as pautas se aprofundavam até para uma possível ruptura com a Coroa.

Um dia, quando Felipa levava seu cavalo a uma cocheira, ouviu risadinhas e quando olhou, estavam Luquésio e um amigo conversando sobre a falta de siricoticos com as damas da vila. Isso acendeu o fogo de Felipa. Ela não mediu esforços. Decidida como era, tirou a roupa e apareceu nua diante dos rapazes atônitos.

- Estou aqui para resolver problemas, garotos. Como venho lutando por este lugar.

Logo Felipa estava levando vara, de quatro, com o amigo de Luquésio metendo forte. Enquanto ela mamava o enteado. Os rapazes ganharam aquela trepada de presente. Luquésio já havia comentado que comia aquela “puta do pai”

- Sua marafona descarada! Chupa ele que depois vou gozar na sua cara!

Felipa se deliciava com os jovens. Os cavalos relinchavam muito com o cheiro de sexo. Foi quando Felipa pediu uma dupla penetração

- Estou esses dias em brasa! Fodam essa cortesã! Andem!

Luquésio mirou o anelzinho e foi introduzindo. O amigo estava embaixo, com o rosto esmagado pelos peitos daquela mulher corajosa.

- Ahhhhh...metam seus donzelos! Acabem comigo!!

Pra deixar o clima mais puteiro, Felipa era esmagada pelos dois enquanto segurava o pau de um cavalo. O animal estava louco com aquela mulher sacolejando o cacete dele. Os três gozaram juntos e o equino despejou tanta porra que parecia que urinava.

As reuniões estavam em pleno vapor, com a decisão de endurecer a revolta e romper com a Coroa. Mas eis que um dos envolvidos, Silvério, resolveu delatar o plano deles. Felipa não ia com a cara dele.

- Teófilo, Aquele Silvério não é de confiança. Ele não dá um pio!

- Ele é amigo de infância, Felipa. Não irá nos trair.

Traiu. Entregou todo mundo. Todos foram presos, inclusive Felipa que ficou na mesma cela com aqueles homens todos, aguardando a pena. Por sorte, a pena foi branda: seriam apenas expulsos dali. Sobrou pra o mais humilde deles, um tal de Xavier, que fazia bicos, inclusive arrancando dentes de quem precisava passar por essa intervenção bucal. Desde aqueles tempos, a corda arrebentava sempre do lado mais fraco. Era o fim do plano daqueles revoltosos, conhecidos depois como “inconfidentes”.

E assim, Felipa e Teófilo deram no pé. Luquésio não quis acompanhar eles, pois “já era homem” e não iria depender do pai pra sempre. “Melhor assim”, pensou Felipa, comemorando a decisão do rapaz em ficar.

Felipa e Teófilo subiram em uma carroça que os levaria pra longe. Acompanhou alguns dos revoltosos que queriam ver o mar e partirem para São Vicente, litoral de São Paulo. Quando estavam no caís, Felipa viu Xavier cabisbaixo. Ele iria para o Rio de Janeiro, onde seria condenado a morte e enforcado. Mal sabiam aquelas pessoas que um século e meio depois, o enforcamento daquele homem viraria um feriado nacional...

Felipa e Teófilo se desencontrou com o pessoal e pegaram o navio errado.

- Pra onde estamos indo?

- Sei lá. O que importa é a distância. Vamos recomeçar a vida onde esse “navi” levar a gente.

Desembarcaram no litoral do Rio Grande do Sul. Adentraram o interior a procura de um local com grande movimento de pessoas. Pararam em uma região onde concentravam cidades fundadas por jesuítas.

Após anos, Felipa engravidou. Todos foram pegos de surpresa, afinal, ela estava com 45 anos. Muitos aconselharam a tirar a criança, mas ela quis levar a gestação adiante. Morreu no parto. Mas sua filha, Crispina, sobreviveu e era saudável. Crispina foi adotada e cresceu em uma família de agricultores gaúchos.

(continua)

Siga a Casa dos Contos no Instagram!

Este conto recebeu 6 estrelas.
Incentive Astrogilldo Kabeça a escrever mais dando estrelas.
Cadastre-se gratuitamente ou faça login para prestigiar e incentivar o autor dando estrelas.

Comentários

Este comentário não está disponível