Diego finalmente desprende-se da mãe e conquista 95% de sua liberdade.

Um conto erótico de Dyguinho2000
Categoria: Homossexual
Contém 2100 palavras
Data: 09/07/2018 12:21:32
Assuntos: Gay, Homossexual

A mulher que havia alugado a casa pra mãe do Diego não queria desfazer o contrato nem devolver o dinheiro da fiança [acho que o nome foi esse]. Não sabia ela que estava mexendo com cobra. A mãe do Diego mencionou quase meia dúzia de tipos de processo que abriria contra ela que no mesmo dia desfizeram tudo e a mulher devolveu o dinheiro completo.

No sábado Diego deixou os pais em casa e disse que precisava sair pra resolver umas coisas. Ele foi até a empresa que comercializa gás atrás do patrão do neguinho. A empresa parecia mais uma sala, a parte de trás que era uma área gigantesca cheia de botijões. Na recepção havia uma mulher.

- Você é a dona disso aqui?

- Não. Apenas trabalho aqui.

- Posso falar com seu patrão ou patroa?

- Ele não está. E dificilmente vem aos sábados. É algo que possa ajudar?

- Não. Só com ele mesmo. Pode ligar pra ele, por favor? É muito importante.

- Poder ligar eu até posso, mas você precisaria me adiantar o assunto.

- Meu anjo, eu não quero ser estúpido nem arrogante. O que tenho a dizer é confidencial, só posso dizer a seu patrão. Por favor, liga pra ao menos saber se ele vem hoje. Se vier eu espero. É urgente e muito importante.

Ela ficou meio amedrontada.

- Qual seu nome?

- Diga a ele que é Diego.

Na esperteza, Diego ficou observando que números ela discaria. Ela discava e desligava, dizendo que estava fora de área.

- Tudo bem! Eu volto na segunda. Obrigado!

Diego ficou repetindo os números na mente, saiu pra ir embora e salvou no celular. Voltou até a recepcionista.

- E cadê Jackson?

- Não trabalha mais aqui.

- Ah, certo! Obrigado! Tchau!

Em casa Diego olhou e não era zap. Foi pra frente do portão pra ligar. O homem atendeu.

- O senhor é patrão do Jacson?

- Quem está falando?

- Me chamo Diego, sou amigo do Jackson.

- Eu era patrão dele, não sou mais. Quem te deu esse número?

- Estive na sua empresa, sua funcionária discou e eu memorizei. Me desculpe fazer isso, prometo que não vou incomodar, é que preciso com urgência falar com o senhor. É extremamente importante e confidencial [Diego adora um alarme].

- Pode falar, estou só nesse momento.

- Não gostaria que fosse por telefone. Que dia posso falar com o senhor pessoalmente? Posso ir na sua empresa o dia que o senhor marcar.

Sei que conversa vai, conversa vem, o homem ficou curioso demais e pediu que Diego fosse em outra empresa que ele tem, pela tarde. Diego não marcou dificuldade.

Eles foram pra um local mais afastado da recepção e Diego abriu o verbo. Contou tudo o que aconteceu entre ele e o entregador e o porquê da mãe fazer inferno pra ele ser demitido, que não passava de pura vingança. Diego apelou tanto, fez tanta cena, falou que o Jackson tem família, é muito humilde, blá, blá, blá, foi tão bom ator, que após escutar, o coroa disse:

- Rapaz, é bem complicado tudo isso. Você me dá um tempo pra eu pensar e ver o que fazer?

- Tudo bem! Mas não desampare o Jackson, por favor. Ele foi injustiçado. E por favor, seja discreto. Estou confiando toda essa história ao senhor, na esperança que o senhor seja de confiança.

- Não se preocupe, garoto, o assunto morreu aqui.

Depois de conversarem muito [até fizeram uma leve camaradagem], Diego foi embora. Quando chegou em casa, a mãe foi direta e disse que o ex-patrão do neguinho ligou pra ela e contou tudo.

- Safado! Ordinário!

- Não, meu amor, ele não me passou as informação por ser safado. Ele só queria saber minha posição. Eu conversei com ele, ele vai devolver o emprego do Jackson, mas terá de concluir o processo de demissão, pagar tudo que ele tem direito, para recontratá-lo.

[Só pra constar, adiantar e resumir: têm males que vêm pra bem. Não sei que falcatrua fizeram, também não entendo muito sobre assunto trabalhista, só sei que o neguinho recebeu tudo o que tinha direito e voltou a trabalhar sem carteira assinada até receber todo o seguro-desemprego. Só depois assinou novamente a carteira de trabalho].

Voltando ao assunto.

No domingo viajaram pra cidade onde Diego viera morar. Não fica muito distante, apenas 60km. A cidade tem por volta de 120 mil habitantes. Foram na primeira casa e Diego não gostou porque o muro da frente era tão alto que cobria a casa, parecia uma detenção; a casa bem pequena, do muro pra casa acho que não chegava ser 01 metro; e as casas vizinhas eram juntas demais; o banheiro só cabia uma pessoa, logo na porta era o sanitário e 2 palmos depois era o box. Kkkk. Só o quintal era bom, espaçoso e murado. Não precisaram procurar mais, pois a segunda casa era perfeita [quase].

A segunda chamou atenção do Diego, mas precisa de umas coisinhas. A rua era “meio”: meio movimentada, meio alegre [chegava de tanto silêncio]. A área na frente dá pra fazer um bom jardim [mas Diego não gosta de jardins]. A casa é meio no alto, havendo uma escadinha de 4 degraus, porém dos lados da casa há acesso pra qualquer pessoa da rua, mas não para os fundos porque há muro de um lado e do outro, colado na casa vizinha, em cima, em vez de cerca elétrica, tem um monte de caco de vidro. Kkkkk. Passemos por cima disso. Nas janelas há grades, menos nas portas da frente e dos fundos. Casa espaçosa com 2 quartos e varanda nos fundos. Um banheiro grande e bem estruturado. Casa perfeita pra morar uma pessoa sozinha ou um casal com 01 filho. Porém não havia muro nos fundos, apenas uma cerca de arame farpado, que dava pra ver todo movimento no quintal da casa vizinha.

- Poxa! Adorei a casa, a rua e tudo mais, mas só não quero ficar com ela porque não tem grade nas portas da frente e dos fundos. Protegeram as janelas e esqueceram das portas. E não tem um muro no quintal. Vizinhos tomariam parte um da vido outro.

O senhor, dono da casa, tem uma aparência alegre, leve, bastante serena. Até parece budista. Kkkkk. Tranquilo, bem calmo e meio-sorridente, ele falou:

- Ô não! Na verdade eu não estou alugando por causa do dinheiro. Tenho algumas casas alugadas, meu interesse maior é alguém que tome conta. Vocês podem arrumar a casa como quiserem e vão descontando do aluguel.

Diego amou ouvir isso.

- Então nesse caso vou querer até dar uma pintura melhor.

O velho deu um sorriso saudável.

- Tudo bem!

Acabaram ficando com a casa. Assim que Diego ficou livre da “reclusão”, ele mandou construir o muro nos fundos. Também porque quase ocorria uma confusão entre ele e a mulher que mora nos fundos. Rss.

Na segunda seguinte o pai do Diego fora embora cedo. A mãe não foi trabalhar e, assim que voltou da rodoviária, passou com o Diego para fazer exames de HIV e outros. Na verdade Diego ficou tenso e amedrontado, não era a primeira vez que ele dava a bunda sem camisinha, mas assim que saiu o resultado o alívio foi imediato. A mãe não confiou e pediu pra refazer no mês seguinte novamente. Foi feito e deu tudo lindo. Mas isso não quer dizer que deva-se sair por ai de torto a direito trepando sem camisinha. Gostoso é, mas todo cuidado é pouco. Mas infelizmente bate aquele “5 minutos de loucura e tesão incontrolável” que acabamos dando a bunda sem camisinha, só porque o cara é lindo e perfeito [mas a consciência sabe que quem vê cara e corpo, não vê doença]. E têm também aqueles caras que broxam quando vestem o pau. Ninguém merece! A saída é dar sem camisinha, cair fora e largar lá [o que é muito difícil], ou ficar só no boquete [o que é difícil também – rss – já que tem boquete que o cu fica ardendo de tanto piscar, doido pra tomar pau].

Na semana seguinte já havia grades nas portas, e Diego tratou logo de preparar a mudança. A mãe pediu pra ele ir quando ela não estivesse em casa, ela não queria ver o filho partindo.

- Mãe, a cidade é aqui do lado.

- Mas não estou preparada pra te ver saindo de casa, meu amor, e não estou preparada pra ficar sozinha.

- Beto também mora só. Por que vocês não aproveitam e se casam logo de vez? – Sugeriu Diego.

Quando ele sugeriu isso ao próprio Beto, ele ficou todo encabulado.

- Rapaz, isso vai depender de sua mãe. – Respondeu Beto.

[Um mês após Diego ir embora, os dois já estavam morando juntos].

Voltando para a mudança, Diego levou apenas as coisas do quarto e coisas de cozinha que a mãe tinha extra e não usava. No sábado, a mãe comprou tudo o que faltava.

Ah... detalhe: quando Diego estava em casa, no dia que chegaram as coisas, bateram na porta do Diego, insistentemente. Diego, que já se sentia solto em relação à sexualidade, abriu a porta do banheiro e gritou, com raiva:

- Espeeeeeeera caralho! Estou nuaaaaa. Tem paciência, porra!

Diego vestiu-se e saiu enxugando os cabelos. Quando abriu a porta, lá estava sua mãe, o Beto [que só trabalhou até o meio dia] e alguns rapazes. Na frente havia 2 caminhões de mudança. A mãe do Diego estava com cara de chateada; Beto com os braços cruzados [mania], e com uma mão na boca, apertando os lábios tentando conter o riso. Os homens olharam um para o outro, rindo e balançando a cabeça. Eles levaram as coisas pra dentro conversando baixo e rindo. Kkkkk. Mas pulemos isso.

Quando Diego viu a casa numa bagunça infernal com coisas pra armar e arrumar, ele quase desiste de morar só. Postou no face uma carinha de raiva e uma hastag dizendo: “morar sozinho é ótimo, colocar a casa em ordem vai ser um porre”. E postou uma foto da grande bagunça.

Logo perguntaram onde ele estava morando.

Diego respondeu no comentário: “afff loucas, já disse a vocês onde estou morando”.

Uma delas respondeu: “que bicha maluca, queremos saber a rua, o número dessa espelunca que a senhora chama de casa, ponto de referência...” Diego respondeu, mas mandou pelo zap porque dar detalhes do local onde mora, pelo face, pode ser problema.

Com certeza a mãe do Diego viu as postagens, mas não disse nada. Apenas curtiu a imagem da bagunça.

Logo no domingo pela manhã Diego acordou com gente fazendo escândalo na porta. Diego abriu a porta ainda sonolento.

- Misericórdia que bando de viado e de rachada uma hora dessas. Vão procurar o que fazer, vão lavar um prato. Acordar os outros de madrugada!

- Cala essa boca de chupa-ovo, viado, e abre logo este muquifo, antes que a gente arranque essa grade com um trator e ainda passe por cima da senhora. – Disse um amigo fechativo do Diego.

- Viado, que sono desgraçado. A gente está aqui há quase uma hora chamando e te ligando. Até pensamos que a senhora havia morrido de tanta solidão, sentindo nossa falta. – Disse outro.

- Se ela é louca. Só dorme bêbada de tanto tomar Diazepan. – Brincou o outro.

- Clonazepan, viado.

- Ah, tudo termina em pan.

Foram quase 15 amigos, entre gays, rachadas e rapazes [héteros], levando carnes e bebidas. Meteram funk, abriram a casa toda, e começou a arrumação misturado com dança e bebida, algazarra, tanto que chamaram atenção da vizinhança. Foi uma delícia aquele dia. Dois dos rapazes que estavam presente [aquele órfão - não sei se vocês lembram - e um amigo que ele levou junto - que namorava com uma das rachas] armaram o guarda-roupas, o rack, armário da cozinha. O churrasco ficou por conta de uma racha doidona [hétero] que manda perfeitamente bem no churrasco [depois dizem que fazer churrasco é só coisa de homens. Rss].

O quintal da outra casa havia algumas pessoas bebendo e fazendo churrasco, curtindo som [arrocha], só de olho na casa do Diego, na viadagem, nas rachas [vizinho é onda mesmo – apesar que Diego não tem do que reclamar]. Em um dado momento um deles chamou, ofereceu carne [só pra fazer amizade mesmo, porque levaram tanta carne pra casa do Diego que sobrou tanto que ele começou quase o mês inteiro. Kkkk]

Na terça-feira que os montadores chegaram, não precisaram mais montar nada.

No dia seguinte Diego teve uma surpresa.

[Continua...]

******************************

Quase seiscentas leituras do conto anterior mas somente o Healer e o Túlio_Goulart comentaram [meus seguidores fiéis]. Mesmo assim, obrigado a todos que leem acampanha, mesmo sem nada dizer. Túlio, Healer, como preciso sair daqui a pouco, responderei à noite para vocês, o conto anterior. Abraços, queridos!

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Comentários

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Healer, parça, comigo tudo filé, como sempre, gatona. Sobre o que você falou também, acho que os contos desse pivete são poucos comentados porque ele não é entrosado, você não vê ele comentar em outros contos. Se tem muitos leitores e só dois falam, ou odeiam o Diego ou não comentam porque Dyguinho não é do tipo que comenta o conto dos outros. Se jogue mais Dyguinho, leia, comente, talvez te retribuirão. Apesar que muitos autores sequer respondem nossos comentários, e é uma coisa que acho legal em você, pivete.

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Mas é mesmo Dyguinho, curto uma boa putaria mas tá filé. Massa o pivete não sofrer danos e que bom que o sacana tomou uma posição de desfazer a sujeira que o parça ir levar na vida. Isso se não ficasse sequelas sociais e ele ter dificuldade pra conseguir outro emprego. Segunda coisa filé até hoje que vi o Diego fazer, uma ajudar o pivete que é órfão, e segundo ajudar o entregador de gás. E massa mesmo, Healer, recapitular o pivete órfão. Pelo visto continuou a amizade, e pelo visto o pivete não tá ligado que Diego deu cabo no mano dele, senão com certeza não teriam mais amizade ou Diego estaria morto. Filé também esse bando de boiola ajudar o Diego. Ter amizade filé e sadia é gostoso demais, pivete. Quanto os exames darem tudo certo, massa, mas não é por isso que deve deixar de se prevenir 😉😉😉😉😉😉😉😉. Realmente muita coisa ficou clara, e pelo visto vem namoro por aí 😆😆😆😆😆😆. Apesar que uma vez você disse que ou você ou o Diego nunca teve sorte nos relacionamentos 😕😕😕😕😕😕😕. Tá filé, meninona, continue. 😉😉👌

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Huahuahuahuahuahua porra meu parça, já tá tá ligado em tudo que vou dizer, pivete. Tô com medo de você 😕😕😕😕😕😕

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Oi Dyguinho2000 tudo bem? É com você Túlio_Goulart está tudo bem, também? Esse conto foi interessante para vermos os pontos fechados da história anterior e ver os novos se abrindo. Uma coisa que se percebe é o quanto Diego é mimado kkkk. Que barraco essas bichas loucas logo cedo batendo na porta kkkk, também o pessoal ajeitou tudo na casa, muito legal essa galera. Até o rapaz sobrevivente da carnificina do velho casarão dos homens abandonados apareceu. Curti. Só que conhecendo um certo leitor TG, ele vai falar "foi filé esse conto apesar de não ter sacanagem, pelo menos o rapaz do gás teve seu emprego de volta, dei valor ao Diego de ter dado uma moral para o sacaninha, passar aperreio é barril, vê aí na próxima as putarias que esse Diego vai aprontar morando só". Kkkk vai ser mais ou menos isso. Dyguinho2000 você não foi nessa comemoração da nova casa do Diego? Tu não conhecia ele nessa época? Sobre esses leitores, seria legal se eles também comentasse, acho que quando os autores interagem instigam os leitores a comentar e o inverso também. Eu e TG realmente somos teus leitores fiéis kkk. Um abraço.

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