Meu chefe, meu príncipe ㅡ Confiança

Um conto erótico de LuCley.
Categoria: Homossexual
Contém 4370 palavras
Data: 29/07/2018 22:48:30

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A Bruna estava crescendo, o Edu envelhecendo e eu no meio de um campo minado entre minha filha e meu marido. Ele é um pai super protetor, até demais e acha que as pessoas não tem vida própria. Ela é audaciosa, polivalente, e de uma personalidade forte que pensa ter idade suficiente pra mandar na própria vida. E tem eu, o pai que equilibra os dois lados da balança.

Eu tinha acabado de acordar em um sábado de sol maravilhoso. Meu amado ainda dormia lindamente ao meu lado quando ouvi uma conversa na sala.

Me levantei, vesti meu roupão de grife preferido, presente do Edu, e quando cheguei no recinto, vi o Vitinho mais feliz que pinto no lixo, pulando no sofá feito uma criança de seis anos e a Bruna cantarolando Whisky in the Jar em um Inglês de pronúncia perfeita. Pelo menos meu dinheiro estava sendo bem aproveitado nas aulas de Inglês.

Respirei fundo e quando me viram, pararam com a euforia.

ㅡ desçam do sofá. ㅡ disse em um tom não muito autoritário.

ㅡ desculpa tio. Mas é que...

ㅡ pai, papai, painho, paizinho...querido e amado... ㅡ ela queria alguma coisa. Pra falar assim? Ah, ela queria! E eu me sentei no sofá pra esperar a bomba que ela jogaria em meu colo.

ㅡ não enrola, fala logo o porquê dessa festa às nove da manhã?

ㅡ show do Metálica, semana que vem. Vai ser um show fechado, pouca gente. O Vitinho já comprou os ingressos e...diz que eu posso ir. Por favor!

Coçei minha cabeça e previa uma tempestade vindo. Ela me olhava e tentava me persuadir com aquele sorriso fofo e de dentes branquíssimos. Me levantei e fugi de seus olhos conquistadores o mais rápido possível.

ㅡ tio, só comprei os ingressos porque são poucos e talvez não daria tempo.

ㅡ tudo bem, Vitinho.

ㅡ pai...

ㅡ Bruna, você é menor de idade e seu pai ainda está dormindo. Quando ele acordar e reze pra ele esteja de bom humor, vou pensar no seu caso e converso com ele.

ㅡ promete, pai?

ㅡ prometo. Ah, quem vai?

ㅡ eu, o Daniel e a Bruna. A mamãe disse que leva a gente e busca. Vai ser no Open House, lugar seguro...

ㅡ eu sei, seu tio é amigo do dono e...eu preciso falar com seu pai. Não me pressione, por favor. Meu Deus, desse jeito eu não vivo até os cinquenta.

ㅡ que horror, pai. Posso ir no shopping com o Vitinho?

ㅡ pode. Vocês vão com o Jorge. Ainda tem dinheiro?

ㅡ tenho sim, senhor!

Eles se foram e fui na cozinha pedir pra Maria arrumar o café da manhã pro Edu. Ela já estava com quase tudo pronto e disse pra ela tirar o fim de semana de folga. Eu queria ficar sozinho em casa com ele. Poder namorar meu homem sem alguém nos flagrando pela casa.

ㅡ me dispensando? ㅡ ela disse e virei os olhos.

ㅡ não estou te dispensando. Estou te dando folga. Você é a única pessoa que reclama quando ganha folga, minha nossa! Vou começar a cortar seu décimo terceiro e férias também. ㅡ disse rindo e ela me fez pegar uma maçã.

ㅡ bom, já que o senhor está bonzinho, vou ver minha mãe.

ㅡ tudo bem. Sem aquele suco que ele odeia hoje.

ㅡ está achando que vai conseguir alguma coisa dele se tirar o suco do cardápio?

ㅡ preciso tentar, não me custa nada.

ㅡ a última vez que ele bebeu, reclamou que você não amava mais ele.

ㅡ senhor, viu. Pode deixar que eu levo a bandeja.

Entrei no quarto e ele já tinha se levantado. Ouvi o barulho da ducha e quando entrei no banheiro, fui recebido com um sorriso e me deu bom dia. Ele continuou o banho e peguei a toalha levando pra ele.

Ele me deu um beijo e disse que eu mesmo o secaria.

Sequei seu corpo e ele me puxou pra si.

ㅡ já te falei que fica super sexy nesse roupão? ㅡ ele disse e deixou meu roupão aberto.

ㅡ bom ouvir de novo. Nunca me canso! ㅡ sorri e ele lambeu minha boca.

ㅡ gostoso! Meu quarentão safado!

ㅡ se fizer de novo eu não resisto.

ㅡ você adora ser provocado que eu sei.

ㅡ gosto mesmo. Trouxe seu café.

ㅡ tem aquele suco horroroso?

ㅡ não, e aproveita que hoje estou um amor.

ㅡ sei...

ㅡ o quê?

ㅡ é que estou sentindo cheiro de Vitinho no ar e quando sinto o cheiro dele, uma avalanche vem logo atrás.

ㅡ rsrs, ele levou a Bruna no shopping.

ㅡ eu sei, peguei o fim da conversa quando o senhor dizia que precisava falar comigo. Se for problema, me poupe! Já estou com sessenta anos e posso sofrer um ataque cardíaco.

ㅡ exagerado! Toma seu café primeiro. Eu te faço uma massagem e...

ㅡ e tenta me persuadir em favor à Bruna...é isso?

ㅡ é isso! Por isso que te amo, você é muito esperto, inteligente, lindo e um coroa tesudo.

ㅡ rsrs, toma café comigo, me namora e depois joga essa bomba na minha cabeça. Pelo menos vou estar de estômago cheio.

Fomos pro quarto e nos sentamos na cama. Dei a bandeja a ele e sua mão veio até meu peito, apertou meus mamilos e abrindo totalmente meu roupão, viu meu cacete em pé. Ele perguntou se eu não iria comer e disse que não estava com fome.

ㅡ então fica assim, do jeito que está.

ㅡ gosta do quê vê ? ㅡ segurei meu cacete e ofereci a ele.

ㅡ gosto de saber que provoco essa ereção em você, só por tocar seu peito. E gosto do quê vejo, demais.

ㅡ bom saber, porque depois que tomar seu café, vai tirar leite da minha pica.

E assim, fizemos. Ele tomou o café da manhã e nos acabamos em um 69.

Ficamos na cama, o Edu lia o jornal e eu fazia uma transferência bancária pelo smartphone quando ele perguntou o quê o Vitinho estava tramando com a Bruna. Pedi pra ele ficar calmo e me olhou virando os olhos em seguida.

ㅡ fala logo, Lauro!

ㅡ o Metálica vai tocar no Open House semana que vem e o Vitinho já comprou os ingressos e...

ㅡ nem pensar!

ㅡ Edu...

ㅡ sem chance, ela não vai. Não vou confiar minha filha aos cuidados do Vitinho, que é um rapaz muito bom, mas tem a mesma maturidade de uma criança de dois anos.

ㅡ você está sendo radical...

ㅡ e ela é menor de idade...

ㅡ isso a gente resolve. Você conhece o dono do lugar e o juiz da vara da criança e adolescência. Fazemos uma autorização e pronto. O lugar é fechado, tem seguranças até o teto e a gente pode contratar um particular. Ela vai no show, vai se divertir e o Vitinho trás ela pra casa sã e salva.

Ele ficou em silêncio e continuou lendo o jornal. Fui até a cozinha, peguei um pacote de bolacha recheada, suco e fui comer no quarto.

Assim que entrei e me sentei na cama, ele começou a rir.

ㅡ recusou tomar café da manhã comigo, pra comer isso?

ㅡ meu paladar ainda é infantil kkkkk.

ㅡ eu sei, por isso te amo tanto. Vou ligar pro Emílio e peço pra ele conseguir uma autorização com o juiz. Vou contratar um segurança e é bom o Vitinho não tirar os olhos dela.

ㅡ perfeito!

ㅡ agora me dá uns biscoitos...

ㅡ mas você nem gosta dessas porcarias. Kkkkk

ㅡ comecei a gostar hoje.

Ele comeu a metade do pacote sozinho e ouvi a Bruna conversando com o Vitinho na sala. Fui até lá e disse que ela poderia ir e a moleca foi correndo para os braços do Edu. Ouvi ele rindo alto e ela voltou me agradecendo e me abraçou.

ㅡ o quê eu posso fazer pra agradecer, pai?

ㅡ continue sendo essa pessoa maravilhosa. Só isso basta.

ㅡ obrigada.

ㅡ e você, não me decepcione. Teu tio e eu estamos confiando em você, rapaz!

ㅡ pode deixar, tio. A gente vai e volta, de boa.

ㅡ tudo bem. Bruna, você tem prova na terça, então já sabe né?

Ela se despediu do primo e foi pro quarto estudar. A Maria queria saber o quê seria feito no almoço e lembrei da minha mãe. Ela adora me paparicar todas às vezes que vem aqui em casa e faz tudo que eu gosto de comer. Então pedi que saísse um pouco do cardápio do Edu.

ㅡ o senhor quer que eu prepare o quê?

ㅡ arroz, feijão, bife à milanesa, faz um purê de batatas com salsinha e cebolinha por cima e a salada verde preferida dele. Ah, suco de abacaxi com hortelã e pede pro Jorge te levar no mercado. ㅡ ela me olhou torto e rindo.

ㅡ se ele brigar comigo...

ㅡ se ele brigar contigo, dobro seu salário! Vai logo, mulher!

Os dez minutos que fiquei na cozinha revirando a geladeirs, foi o suficiente pro Edu se levantar da cama e ver o porquê da minha demora. Ele perguntou da Bruna e disse que ela estava estudando no quarto e queria saber o que a Maria faria no almoço. Disse que ela tinha ido no mercado e que iríamos decidir quando ela voltasse.

O Edu nunca foi enjoado pra comida, mas foi educado na alta sociedade e as refeições sempre foram um tanto quanto requintadas. Ele sempre ficou besta com meu modo de me alimentar e ria da minha hipocrisia por fazer a Bruna e ele comerem direito.

Quando me mudei pra cobertura com ele, não quis interferir na sua rotina e muito raramente ele comia o trivial que eu era acostumado e é assim até os dias de hoje. De resto, mando e desmando.

Eu estava esticado no sofá com a cabeça no colo do Edu e ele acariciava meu peito por dentro da camisa. Ouvi a Maria chegando com o Jorgr e me perguntou se eu poderia ir até a cozinha.

Me levantei e o Edu fez um carinho no meu pescoço. Sorri e fui ver o que ela queria.

ㅡ o quê te preocupa, minha jovem e bela senhora?

ㅡ o almoço de hoje me preocupa.

ㅡ você me tirou dos braços do meu marido pra dizer que está preocupada com o cardápio?

ㅡ desculpa, mas é simples demais. Você sabe como ele é, não sabe?

ㅡ apenas faça. ㅡ disse e sorri, tentando ser o mais educado possível.

ㅡ sim senhor!

Voltei pra sala e ele me puxou pelo braço. Caí sobre ele e meu celular tocou. Era o advogado da Construtora. Fiquei possesso ao atender e ele me pediu desculpas antes de qualquer coisa. Me levantei do colo do Edu e pedindo licença, fui até a sacada.

ㅡ hoje é sabado! O que tem de tão importante que não poderia esperar até segunda?

ㅡ me desculpe, mas eu precisava saber se posso passar na cobertura para você assinar os documentos de transferência do imóvel. Preciso levar na segunda de manhã e agilizar a papelada.

ㅡ não entendi. Que imóvel?

ㅡ como assim, o Carlos não te falou? Ele vai passar a cobertura pro seu nome.

ㅡ como passar a cobertura pro meu nome?

Ouvi um barulho e era o Edu.

ㅡ surpresa! ㅡ ele disse sorrindo.

ㅡ pode vir às 16:00? Ele acabou de me informar.

ㅡ sim senhor, estarei aí.

Ele me abraçou, me segurou pelo pescoço e beijou minha boca. Eu senti uma energia boa passar pelo meu corpo. Perguntei o porquê da maluquice de passar a cobertura pro meu nome e me fez sentar na cadeira.

Ficou entre minhas pernas e me abraçou.

ㅡ está escondendo alguma coisa de mim? Está doente, ou os negócios estão indo mal? ㅡ perguntei e ele ficou me olhando.

ㅡ é por isso que eu te amo tanto. Ao invés de pular no meu colo e me encher de beijos pelo presente que acabei de te dar, você se preocupa em saber se estou bem.

ㅡ você é meu marido, eu me preocupo contigo. O quê tem de mais nisso?

ㅡ eu quero dizer que te amo por ser essa pessoa simples que sempre foi e que por mais que viva no luxo, não perdeu sua essência. Os funcionários te adoram, todo mundo te tem como um amigo e olha que isso no meio em que vivemos, é muito raro. E não, eu não estou doente e nem estou passando por algum problema financeiro.

ㅡ então qual o sentido disso? Já me deu aquele apartamento...

ㅡ pra quem eu vou deixar isso aqui? Tudo o quê eu conquistei até hoje vai ficar pra você e a Bruna, claro. Só estou adiantando as coisas.

E na verdade, é seu presente atrasado, porque quando nos casamos eu ia colocar no seu nome, mas você pediu um tempo. Esse tempo passou e não conversamos mais sobre isso, até que me lembrei essa semana. Aceita, por favor!

ㅡ está com medo de morrer cedo? Vai não, macho!

ㅡ rsrs, não estou com medo, mas é meu presente de casamento pra você e quero te dar inteiro. Combinamos que esperaríamos cinco anos e já se passaram. Aquele apartamento é uma renda à mais, mas esse é seu lar, nosso lar e quero você sempre aqui com a Bruna.

ㅡ você sabe que eu não me importo...

ㅡ eu sei, mas era nosso acordo. Tudo bem?

ㅡ tudo bem. Não da pra ficar discutindo contigo mesmo. Muito obrigado, de coração.

ㅡ eu te amo demais.

Ficamos namorando na sacada e a Maria nos chamou para almoçar. Ele olhou o relógio e tinha passado quinze minutos do horário habitual. Ele não reclamou, não fez cara feia e disse que o cheiro que vinha da cozinha era ótimo.

A Bruna já estava nos esperando e o almoço parecia estar delicioso. A Maria perguntou se ele queria água e ele respirou fundo sentindo o aroma da comida.

ㅡ isso é bife à milanesa? Meu amor, sabe há quanto tempo não como bife à milanesa? ㅡ sorri dizendo que não fazia a menor ideia.

ㅡ uns vinte anos?

ㅡ hahaha, por aí. Purê de batata então...

ㅡ isso sim que é comida de verdade, pai. ㅡ a Bruna disse e comecei a rir.

ㅡ fico feliz que tenham gostado. Eu sugeri à Maria que mudasse um pouco o cardápio. Só pra dar uma variada.

ㅡ está delicioso, Maria. ㅡ o Edu disse e ela se retirou piscando pra mim.

Depois do almoço a Bruna disse que iria ao apartamento da Lívia e disse que tudo bem. A Maria tirou o resto do sábado e domingo de folga, dispensei o Jorge e o Edu e eu ficamos vendo tv no quarto.

O advogado trouxe os papéis da cobertura pra eu assinar e logo se foi.

Perguntei ao Edu se não queria dar uma volta na orla e aceitou rapidamente. Pegamos a Bruna na Lívia e a levamos conosco.

Passamos no quiosque de sempre e tomamos sorvete. A Bruna disse que entraria no mar e foi então que percebi como ela estava crescendo. Pedi que ficasse perto e o Edu disse que entrava com ela. Eles se foram e fiquei olhando os dois de longe.

Uns quinze minutos depois ouvi o Edu me chamando. Fui até eles e me arrastaram mar adentro.

ㅡ ainda bem que deixei os documentos no carro, mas olha aqui meu dinheiro? ㅡ disse e o Edu ria feito doido.

ㅡ não é você quem fala que é só dinheiro, pai? Depois coloca secar...

Aproveitei o momento e o Edu segurou minha mão. Me olhou sorrindo e disse:

ㅡ estou me afastando da Construtora!

ㅡ como assim?

ㅡ é só por um tempo. Quero ficar mais contigo em casa, aproveitar mais o meu tempo com a Bruna e descansar minha cabeça.

ㅡ acho a ideia ótima. Já esta bastante rico.

ㅡ kkkkkk. Se fosse só por mim, eu largaria de vez, mas tem famílias que dependem daquilo tudo. É o legado do meu bisavô e, só de saber que o Vitinho é o primeiro depois de mim à assumir aquilo lá, já me da coceira.

ㅡ kkkkkkk, você subestima o seu sobrinho. Ele pode ser meio doidinho, mas é inteligente. Estou pensando em levá-lo comigo em algumas reuniões, só pra ele sentir o clima tenso.

ㅡ se um dia você deixar de fazer parte daquilo tudo, não sei o quê será de nossas reuniões. Bom, pelo menos voltarão a ser calmas e mais silênciosas.

ㅡ kkkkk por isso que nunca vou te deixar na mão. E tenho muito dinheiro naquela empresa. Acha que vai voltar a ter reuniões calminhas como as de antes? Até parece!

ㅡ você é tão persuasivo que faz o capeta parecer gente boa...

ㅡ agora me ofendeu...kkkk. Enquanto eu estiver rendendo dinheiro para as empresas, você não pode reclamar. Botei muito político no bolso pra conseguirmos brigar em pé de igualdade por aquelas licitações. Montei um plano estratégico de quase um ano pra resolver em uma hora de reunião às portas fechadas. Tentando fazer tudo do jeito mais legal possível e ainda derrotar a concorrência. Acha que vou abandonar meu cargo assim, de uma hora pra outra e deixar aqueles abutres sujar o nome da tua família? Vou não, meu caro. Agora me dá um beijo? To feliz demais por passar um tempo com a gente em casa.

Gentilmente segurando meu queixo, selou seus lábios nos meus e me abraçou agradecendo nossos bons momentos e também os ruins; pois são em momentos ruins que aprendemos a sermos melhores juntos. É aprendendo com nossos erros que conquistamos a maturidade que precisamos para sustentar nosso relacionamento sem mentiras e neuras.

Fomos despertados de nosso momento pela Bruna, que nos abraçou juntos. Fiz um carinho em minha filha e perguntei se ela queria alguma coisa.

ㅡ não quero nada. Eu só gosto de ver os dois assim. Admiro o amor que vocês dedicam um ao outro e sou feliz demais pelos pais que tenho.

ㅡ nós é que temos muito orgulho de você, moçinha.

Ficamos mais um pouco na praia e voltamos para o apartamento. A Bruna foi direto pro banho e senti o olhar do Edu sobre mim. O segui até a suíte e quando abri a porta, ele me esperava nú, sentado na poltrona e lendo o jornal, do jeito que ele sabe que eu adoro e tenho tesão.

Fui até ele e me livrei de minhas roupas, o puxei pela mão e nossos corpos se chocaram.

ㅡ tira esse sal do meu corpo lá na ducha? Depois me trás pra essa cama e me fode como na primeira vez... ㅡ ele disse e lambeu meu sovaco.

ㅡ então vem lavar teu macho!

O Edu me banhou, lavou cada pedaço de pele com todo o cuidado. Me deixou duro e no box entrei nele.

Pedi que empinasse a bunda e o levei até a cama engatado nele e beijando seu pescoço.

Fudemos o resto da noite. Trepamos como nunca e quando gozamos, caímos cansados e o puxei sobre meu peito. Ele disse:

ㅡ nunca imaginei um homem me trepando. Só você pra me fazer feliz assim.

ㅡ fui feito pra você, cara! Teve que esperar vinte anos pra conhecer o homem da sua vida e sou eu!

ㅡ sorte a minha! Melhor coisa que fiz na vida, foi ter ido aquele fim de semana no clube só pra te ver nadar. Eu precisava te conhecer melhor e Lauro, foi amor à primeira vista.

ㅡ agora estamos aqui. Temos uma filha linda e somos felizes. O quê mais eu poderia querer? Você é meu príncipe, cara! Na verdade, agora você é meu rei. Kkkk

Na segunda de manhã acordei com a Bruna batendo na porta do nosso quarto. Já passava das dez.

Perguntou se podia entrar e cobri o Edu que estava nú. Ele ainda dormia.

Vesti um roupão e pedi que entrasse.

Ela trazia uma revista. Agradeci, mas estranhei a euforia. Perguntei o quê estava acontecendo e sorrindo disse:

ㅡ olha isso aqui, pai! Estamos em uma página de destaque.

ㅡ como assim? Deixa eu ver?

Da outra ponta da cama o Edu acordou e queria saber o quê estava acontecendo.

Foi então que mostrei a ele que estávamos na revista.

ㅡ não acredito que nos flagraram na praia? ㅡ ele disse e também fiquei confuso.

ㅡ leu o título da matéria? " Momento feliz em família!"

ㅡ até que achei bonitinho. ㅡ ele disse e comecei a rir.

Nos fotografaram quando a Bruna nos abraçou e o Edu estava me dando um selinho. Mais abaixo tinha outra foto nossa caminhando pela praia ㅡ os três de mãos dadas.

Li a matéria e enalteciam nossas carreiras como execitivos e pais presentes.

A Bruna adorou quando se viu em uma revista e destacou a página em seguida.

ㅡ posso pedir pro Jorge me levar pra comprar uma moldura? ㅡ ela disse e o Edu a abraçou.

ㅡ pode. Afinal, porque não foi à aula? ㅡ o Edu perguntou e eu também estranhei ela ainda estar em casa.

ㅡ hoje não tem, é dia de Conselho de classe. Mas amanhã tenho prova.

ㅡ vai comprar sua moldura e vem pra casa estudar. ㅡ disse e ela me deu um beijo.

ㅡ ta bom, pai. Vou por essa página da revista lá no meu quarto. Tudo bem?

ㅡ tudo bem! ㅡ dissemos juntos e ela saiu toda feliz.

Incrível como conseguiram nos achar em um fim de tarde e viramos notícia da noite pro dia. Deveriam estar escondidos em alguma àrvore na orla, ou sei lá onde.

Peguei o telefone e liguei para a redação da revista. Pedi que chamassem o editor responsável pela matéria.

Agradeci o destaque e o texto "fofinho".

O cara disse estar espantado por eu ter entrado em contato, mas fui breve o suficiente pra ele saber que eu estava satisfeito.

Desliguei o celular e o Edu me puxou pra perto dele. Mordeu meu pescoço e abriu meu roupão, viu meu cacete em riste e passou as mãos pelo meu corpo.

ㅡ além de gostoso, é esperto.

ㅡ quero essa gente do nosso lado e não contra nós. No nosso meio precisamos ter cuidado. Tudo vira notícia, Edu. Precisamos de aliados. O governo é sujo e trabalhamos com ele. No meio da sujeira ou não, ninguém quer saber se você está certo. Arrumar confusão com uma revista por causa de uma página, é dar um tiro no pé. Sabe como eles são, não sabe? Te perseguem e acabam com você sem nem estar devendo. Melhor agradecer e botar essa gente no bolso, do que deixá-los com raiva.

ㅡ foi o quê eu pensei. Se fosse outros tempos, eu teria processado, mas hoje penso como você. Afinal, você sempre foi mais sensato do que eu em relação às mídias. Ponto pra você! Vai ganhar um bônus!

ㅡ kkkkkk, qual?

ㅡ vai me trepar de novo!

ㅡ eita, é hoje que tiro meu atraso. Kkkkk

ㅡ aproveita que estou bonzinho. Kkkkk

Na semana seguinte era o tal show do Metálica. Conseguimos autorização do juiz e nem precisamos contratar um segurança particular. O dono da casa de show cedeu um de seus seguraças e ele ficaria de olho na Bruna durante e espetáculo. Vantagem de ter amigos influentes.

O Edu àquela semana não foi mais à Construtora, deixou tudo nas mãos do vice-presidente e de sua secretária. Eu ainda tinha algumas reuniões e bati meu cartão em todas elas.

Na sexta-feira à noite o Vitinho e o Daniel vieram buscar a Bruna. Pedi ao Jorge que só voltasse pra casa depois que os três entrassem porta à dentro.

Liguei pro Vitinho e perguntei se alguém tinha se aprensentado à eles e disse que um segurança havia informado que cuidaria a Bruna.

Fiquei mais tranquilo e o Edu me convidou pra jantar fora.

Assim que pisamos nos restautante, ouvi alguém nos chamando. Era um fotógrafo. Se apresentou e era o mesmo que havia tirado nossa foto na praia na semana passada. Cumprimentei o cara, elogiei as fotos que havia feito e perguntou se poderia bater outra para um jornal de maior circulação.

ㅡ tudo bem, contanto que seja rápido. ㅡ disse e o Edu se posicionou ao meu lado colocando a mão nas minhas costas.

ㅡ poxa, muito obrigado!

Demos a foto que ele queria e ele se foi.

O Edu já estava impaciente. Nunca teve paciência pra esse tipo de coisa.

ㅡ sei que é chato. Mas lembra aquele ator que rodou a baiana só por terem fotografado ele saindo de casa? Pois é meu caro, agora está em todas as capas com a amante. Pegaram ele no flagra em um beco. Estão acabando com a imagem do cara. Se bem que ele nem precisou de muita ajuda pra se ferrar. Tenha paciência e sorria. Sei que você não gosta, mas não dá pra fugir de todos.

ㅡ está certo, vou tentar ser mais cordial. Agora vamos comer? Pede um vinho pra gente? Vou ligar pro Vitinho. Quero saber se está tudo bem.

ㅡ oh meu amor, sei que está preocupado, mas acha que ele vai ouvir o celular? Você só vai se estressar. Relaxa! Ela está bem.

ㅡ já faz quase uma hora que eles saíram. Estou exagerando...eu sei. Vou esperar mais um pouco e depois eu ligo.

Jantamos e conversamos banstante. Pedi que passássemos o sábado e domingo na chácara e disse que por ele tudo bem.

Já estávamos quase chegando em casa quando ele lembrou de ligar pra Bruna e o vi sorrindo. Ela já estava em casa e segura.

Tudo saiu como o planejado e o Vitinho agradeceu a confiança que depositada nele.

Aproveitei que estava animado e o convidei a ir comigo nas reuniões e aceitou o convite de bom grado.

Queria ele à par de tudo, já que seria o possível sucessor do Edu em um futuro que por mim, poderia ser bem distante.

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*

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...

Espero que tenham gostado. Agora posso iniciar outra saga. Talvez com pouco menos capítulos. Kkkk

Se cuidem e um grande abraço!! 😉👍

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Comentários

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Cada capítulo é melhor que o outro. Muito bommmmmm.

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Nossa que surpresa boa voltar ler a estória desses dois, gosto muito. Por mim vc pode continuar com ela tbm rsrs.

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Que história maravilhosa, quebradora de tabu, tão delicada, romântica e encantadora. Quem não queria um amor assim?

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MARAVILHA. EXCELENTE. TUDO ME PARECE MUITO BEM ESTRUTURADO NA VIDA DE TODOS. TUDO SÓ FELICIDADE, AMOR, CARINHO, COMPREENSÃO, ALÉM DA PARTE FINANCEIRA É CLARO. RSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSS

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