Carnaval das Amigas - parte 12

Um conto erótico de Larissa S2
Categoria:
Contém 1521 palavras
Data: 28/07/2018 05:28:05
Assuntos: crossdresser

Após mais um longo e delicioso beijo, Bárbara sentenciou:

- Ok, chega de lesbianismo agora. Vamos voltar pra festa? Tá cheio de boys maravilhosos nos esperando lá fora.

Andrielly não pôde deixar de achar graça. Poucos minutos atrás ela contestaria essa possibilidade, porém aquele papo - seguido daquele pega no banheiro com a ex - havia lhe deixado muito mais à vontade com toda aquela situação:

- Bóra, amiga! Ainda temos que beijar mooooito.

Abriram a portinha do box e espiaram: não havia mais ninguém ali. Então, como se estivessem aprontando algo, saíram sorrateiramente, indo até o espelho:

- Meu Deus, amiga! Você me borrou inteira! Olha isso! - falou meio rindo Andrielly, ao ver seu reflexo no espelho com uma boca quase que de palhaço.

- É que eu tinha a recém retocado o batom. Não tenho culpa se não resisti ao teu charme e te peguei de jeito, amiga. - defendeu-se Bárbara, limpando o borro no rosto com papel higiênico.

Ficaram ali, cerca de três minutos, trabalhando cuidadosamente na limpeza. Andrielly remexia a bunda de um lado para o outro, flagrantemente incomodada:

- Amiga, que calcinha desconfortável essa sua! Não pára de ficar entrando...

- Hahahaha... oras, e eu lá só mulher de usar calcinha que tapa a bunda, amiga? Fala sério! Você que está com essa bundinha gulosa...

- Nossa... até é um pouco gostoso, mas tem horas que parece que entra lá na alma da pessoa!

- Olha, se não gostou, pode devolver. Também não estou super à vontade de estar sem nada por baixo do vestido.

- Tem certeza? - indagou Andrielly, olhando rindo pra amiga.

- Não! - sincerou ela, para risadas de ambas.

Então Bárbara pegou um batom líquido de sua bolsa e começou a aplicar em si:

- Isso é gloss? - perguntou interessada.

- Não, amiga - respondeu falando um pouco para dentro, enquanto passava no lábio inferior. - É batom líquido. O bom é que ele tem um super efeito matte,

- Matte?

- Sim! Quer dizer que fica bem sequinho, sabe? A boca não fica umedecida, como no batom. Tipo, é ótimo para beijar e não ficar como ficamos agora há pouco, o quadro da dor.

- Interessante... - falou baixinho Andrielly, visivelmente interessada.

- Vem, deixa que eu passo em você. É mais difícil do que batom normal.

- Eu acho que vou aplicar esse meu aqui mesmo, amiga...

- Tem certeza? Se você for beijar, já viu como vai ficar.

O fato é que Mauro não queria admitir para a amiga, mas estava sim louca para beijar muito. E não apenas meninas, admitiu para si mesmo:

- Hummm... o que você acha?

- Eu acho que você deveria experimentar o líquido. Você não é obrigada a beijar, mas... se acontecer... se aparecer um boy magia lindo te querendo...

- Bárbara...

- Ou uma menina linda como eu... enfim. Você estará preparada para colocar essa boquinha beijoqueira em ação.

Riram.

- Vem. Eu passo em você, Andrí.

Bárbara então aplicou o batom líquido com esmero na amiga. Era um lilás bem vivo, quase neon, ainda mais chamativo que o rosa que Andrielly estava usando - mas que já não tinha mais devido à pegação com Bárbara.

- Pronto. O que achou?

Andrielly olhou-se no espelho e ficou admirada:

- Nossa, que lindo, amiga! Amei! - falou enquanto dava aquela leve comprimida entre os lábios para deixar a aplicação uniforme.

- Viu? Falei que ias gostar. Agora somos sisters de batom. - disse Bárbara, fazendo biquinho pro espelho e esperando que a amiga fizesse o mesmo, coisa que de pronto aconteceu. - Ai, se eu pudesse tirar uma selfie nossa assim... - lamentou.

- Vai, tira... - falou encorajada Andrielly.

- Sério?

- Sim! Precisamos registrar o momento. Mas assim, pelo amor de Deus, não me manda isso pra ninguém, Bárbara. Se fizer, acaba com minha vida.

- Oba! Claro! Vem, amiga, aqui do meu ladinho. Faz assim como eu, ó...

Bárbara então colocou a mão na cintura e ficou de lado para o espelho, colocando levemente a bunda para atrás, fazendo um biquinho exagerado, naquela típica pose 'selfie no espelho' que mulheres tanto adoram. Andrielly, já sem grandes pudores, imitou a pose, já pronta pra foto. Bárbara tirou não uma, mas umas cinco ou seis fotos, 'para garantir', como costumamos falar.

- Uhuull... tá, chega de foto! Agora eu quero É Carnaval - puxou Andrielly.

- Bóra, miga, sua loca!

Voltaram então para a festa, que seguia bombando. Por onde passavam, seguia aquele festival de pegação na mão, de suspiro perto do pescoço, aquele tal de 'princesa', 'nossa, que gata' ou ainda 'casa comigo' (devido à fantasia) ao pé do ouvido dos caras. Agora porém Mauro havia se permitido gostar daquele cortejo, aproveitando cada momento, cada cantada que lhe era proferida.

Chegando na pista, seguiram dançando como antes, rebolando, até o chão, seduzindo, tudo aquilo a que Andrielly, linda como estava, tinha direito. Até que ela sentiu seu braço sendo delicadamente puxado:

- Oi, sumida!

Era Jorge, que havia chegado junto com Carlos, que já chegou abraçando Bárbara por trás.

- Oi, sumido! - disse Andrielly, sem parar de rebolar, olhando com cara de malícia para ele.

- Impressão minha ou quando nos despedimos aquela hora você estava gesticulando, dizendo que mais tarde iríamos dar aquele beijo que não aconteceu aquela hora no táxi?

- Impressão sua... - disse com carinha de safada Andrielly. - Não sou dessas, que saem beijando qualquere apontou para Bárbara e Carlos, que já estavam se pegando alucinadamente.

Riram juntos. Jorge sentiu que não precisaria muito para conseguir o que queria:

- E quem disse que eu sou qualquer um?

- E quem disse que você não é qualquer um? Aposto que já beijou umas dez essa noite.

- Rá, você que pensa! Passei a noite toda só pensando em você e te procurando por todo canto desse salão.

- Arram, sei. Tá bom...

- Juro...

- Ok, faz de conta que eu acredito. Desculpe, bem, mas eu sou dessas que só casando...

Ironia do destino ou não, naquele exato momento passava por eles um rapaz fantasiado de padre. Jorge o pegou quase que pelo cangote, trazendo ele pra perto:

- Que isso, cara? Que houve? - perguntou o padre, achando que Jorge queria briga.

- Desculpe, seu padre, mas precisamos urgente dos seus serviços.

- Opa, claro. - suspirou aliviado o rapaz. - Em que posso ajudar os meus filhos? - falou em tom pausadamente, como aqueles padres tradicionais costumam falar.

- Pois então, essa noiva disse que só beija casando. Então precisamos de um padre para celebrar esta união.

Andrielly então percebeu o fato e a iminência do que estava por acontecer e começou a sentir o coração acelerar. Era medo? Era pavor? Ansiedade? Excitação? Ou tudo aquilo junto?

- Claro, meu filho. Temos padrinhos?

- Sim! Carlos... CARLOS! - gritou Jorge, puxando o amigo pelo braço:

- O que foi, cara? Credo!

- Precisamos de padrinhos para celebrar nosso casamento!

- Que casamento? Ahhhh... - falou rindo ao perceber o padre e os noivos a lhe olhar.

Andrielly como que procurando ajuda olhou de olhos arregalados para a amiga, que de pronto entendeu o cenário que se desenhava, olhando para ela, dando uma piscadinha demorada para ela e falando de forma pausada para Mauro pudesse ler seus lábios: 'vai fundo, amiga!'.

Mauro então riu de nervoso e então, meio sem jeito, piscou de volta. Não pôde deixar de reparar que o batom da amiga permanecia intacto e ficar aliviado por isso. 'Meu Deus', pensou, 'olha no que estou reparando', ainda lidando com a informação de que dentro em breve seria a vez de ele testar o seu batom com Jorge.

- Posso começar? - indagou o 'padre', deixando-se tomar pela personagem. - Estamos aqui reunidos nessa bela noite para celebrar a união entre...

- Jorge. - disse ele, empolgado.

- E...

- An-Andrielly... - disse ela, nervosa.

- A união entre Jorge e An-Andrielly - seguiu o padre, fazendo todos rirem -, em sagrado matrimônio. Na presença aqui dos padrinhos e de todo esse povo à nossa volta...

Quando Andrielly percebeu, dezenas de pessoas haviam parado para assistir aquela cômica cerimônia, afinal havia ali um padre e um casal de noivos, todos devidamente trajados, dando um ar quase oficial a tudo.

- Se houver alguém que queira impedir esse casamento, que fale agora...

- Eu! - gritou um cara lá de trás - essa mina é muito gata pra esse cara. Tinha que casar comigo!

O riso foi geral. O padre seguiu.

- Embora isso seja uma verdade, meu filho, infelizmente isso não é motivo para impedir essa união. - mais alguns risos. - assim sendo, pelo poder a mim concedido, eu os declaro marido e mulher. Pode beijar a noiva.

Viraram-se de frente um para o outro e se encararam. Jorge veio lentamente em direção à Andrielly, que, olhando nos olhos dele, sentiu o tempo parar: aquilo estava realmente prestes a acontecer. Então fechou os olhos e ficou parada, apenas esperando que aquilo acontecesse. Não tardou nem um segundo e sentiu seus lábios sendo delicadamente tocados pelos de Jorge, que primeiro deu um selinho para logo em seguida colar novamente sua boca a de Andrielly. Sentiu então a língua de Jorge lentamente invadir sua boca, devagarinho, até encontrar a sua, sem que fizesse qualquer resistência. A galera gritava, assobiava e aplaudia rindo da cena, afinal era um casamento, mesmo que de brincadeira, porém Andrielly não ouvia nada disso: para ela, o mundo havia parado. Não via mais nada, não ouvia mais nada, apenas sentia aquele beijo molhado e delicioso de Jorge.

CONTINUA...

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Comentários

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Ai meu deus, to viciada nesse conto! Não para, não para, não para... Amo contos assim sem apelação sexual!

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Amo contos assim, e esse seu me deixa muito louca, e ansiosa esperando a continuação... POR FAVOR NAO DEMORE PRA POSTAR!!! Kkkkkkkkkk

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Realmente sinto vontade de dar continuidade à essa história. Vai ser mais uma Lari q vou continuar a história hihihi.

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Miga sua loucaaa, ta delicioso esse conto continue mulher pelo amor de Deus

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Lari S2 deixei uma sugestão pra vc no conto anterior, pode ser interessante. E parabéns por seu conto q estou amando.

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Xará linda, que bom que estás gostando. Eu posto e já fico toda ansiosa pra ver se tem comentários. Modéstia à parte, a história realmente tá ficando linda de se viver: fico super excitada escrevendo e imagino que vocês minhas leitoras também fiquem.Não sei se chegaremos a 50 capítulos, mas acho que ainda tem um pouco de história pra contar. Qualquer coisa bolamos uma nova história para no futuro voltar a entreter, lindas.

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Minha xará, esse é um dos melhores contos do site. Espero que tenha uns 50 capítulos kkkk. Parabéns!!!

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