DECADÊNCIA - Parte VII - EU GOSTO MESMO É DE FAZER MEU HOMEM GOZAR

Um conto erótico de Ehros Tomasini
Categoria: Heterossexual
Contém 2386 palavras
Data: 27/07/2018 00:14:33
Última revisão: 27/07/2018 14:14:24
Assuntos: Anal, Heterossexual, Oral

DECADÊNCIA - Parte VII

Charles procurou um hotel para se hospedar. Também não pretendia ir trabalhar naquele dia. Além de esgotado, precisava dar um direcionamento à sua vida. O caso com a morena Júlia tinha sido pior para ele do que se não tivesse conhecido ninguém. Não. Isso não era verdade. Valeu a pena ter passado por tudo aquilo. Não podia reclamar do dia anterior: nunca trepara tanto em um único dia. Mas agora era preciso ajeitar a sua vida.

Ainda pensou em voltar para a casa da morena boazuda, garçonete do bar, mas desistiu. Melhor seria encontrar um lugar para ficar. Depois, a procuraria. Voltou a ligar seu celular e esteve atento às chamadas perdidas. Havia cinco chamadas da advogada da sua ex. Não deu atenção. Também tinha duas chamadas recentes de Júlia. Ainda não queria falar com ela. Teria que procurar, antes, alguém que a substituísse. Não a queria mais como motorista.

Achou, finalmente, um hotelzinho simpático, no Centro do Recife, e este não era muito caro. No entanto, não permitiam encontros amorosos nos quartos. Quase desiste, intencionado em levar alguma mulher para dormir consigo. Porém, a atendente foi muito simpática com ele e o convenceu a ficar. Mas antes, ela quis saber:

- Pretendia trazer alguém para cá, senhor?

- Confesso que sim. Mas isso seria para depois. No momento, estou recém-separado e nem tão cedo vou querer sarna para me coçar.

Ela sorriu. Tinha os dentes bonitos, alvíssimos, e uma arcada dentária perfeita. Isso a tornava bonita, mas sem exageros. Ele perguntou:

- Faz tempos que trabalha aqui?

- Na verdade, sou a dona. Uma das minhas funcionárias faltou e não tenho quem a substitua aqui na recepção.

Ele pediu desculpas pela gafe, mas ela não ficou chateada. Foi com ele até onde ficavam os dormitórios e mostrou os seus aposentos. Era um quarto limpíssimo e perfumado, no terceiro andar, com uma bela vista da cidade. Ele aprovou de imediato. Ela ficou contente. Saiu dizendo:

- O almoço será servido pontualmente ao meio-dia. No entanto, às duas da tarde fechamos a cozinha. Bom descanso para o senhor.

A mulher era loira e parecia ter uns cinquenta anos de idade. Era baixinha, de seios pequenos, mas o seu sorriso simpático e suas ancas largas a faziam interessante. Ele sacudiu a cabeça. Talvez a coroa fosse casada e ele já estava pensando em sacanagens. Guardou as poucas roupas que trouxera num armário e tomou um banho. Depois, dirigiu-se à portaria. Ela parecia aguardá-lo na recepção. Informou:

- Tem uma loja de roupas bem perto. E as peças não são muito caras. Diga que foi mandado por Joana e eles te farão um desconto.

- Obrigado, senhora. Estou indo mesmo comprar umas mudas de roupas.

- Não sou nenhuma senhora, pois ainda sou solteira. O senhor parece ser uma pessoa estudada. E é muito bonito, se me permite dizer. Espero que fiquemos amigos.

Ele agradeceu a gentileza e foi-se embora. Achou logo a loja de roupas. Comprou bermudas, camisas, calças jeans e algumas cuecas. Quando chegou ao caixa, o telefone da loja tocou. A moça pediu licença para atender. Disse, logo após falar por uns segundos:

- Minha irmã pediu que eu te fizesse um desconto. Posso te dar vinte por cento. Que tal?

- Não é preciso me dar descontos, senhorita. Posso pagar.

- Se não quiser, vou ficar chateada. Um pedido de minha irmã é sempre uma ordem para mim.

- Está bem. Aqui tem caixinha para clientes?

- Sim, bem aqui no balcão. Por quê?

- Coloque meu troco na caixinha e divida para todos os funcionários. - Disse ele, depositando, pela ranhura da caixa, algum dinheiro. Fê-lo de maneira que ela não pudesse ver a quantia. Ela lhe deu o desconto nas compras, também depositou a diferença na caixinha e ele agradeceu. Quando saiu, ela abriu a caixa pois esta tinha um fundo falso que facilitava tirar o dinheiro de dentro sem danificar a embalagem. Havia ali uma gorjeta de quase trezentos reais. Ela ligou imediatamente para o hotel. Quando atenderam, ela falou:

- O cara não é nenhum muquirana. Deixou uma gorjeta de quase trezentos reais. Será algum ricaço?

Esteve escutando, depois desligou o telefone. Saiu da loja e olhou em direção ao hotel. O coroa estava já chegando lá. Charles voltou a arrumar suas compras no armário e foi se deitar. Ainda faltava mais de quarenta minutos para o horário do almoço mas acabou adormecendo. Perdeu a hora. Acordou com batidas de leve na porta. Quando abriu, a dona do hotel o esperava com um prato feito:

- Me dei a liberdade de te preparar um prato, já que não desceu para o almoço. Fiz mal?

- Oh, eu tenho mais é que agradecer, senhora. Peguei no sono. Muitíssimo obrigado.

- Se quiser, pode deixar o prato aqui mesmo, no quarto. Depois eu passo para apanhá-lo.

- Não se preocupe com isso. Eu mesmo o levarei até a senhora.

- Senhorita. Repito que não sou casada.

- Ah, sim. Desculpe-me. É a força do hábito.

Pouco depois ele procurava a dona do hotel para devolver-lhe o prato. Um funcionário que cuidava da limpesa disse que ela estava na cozinha e ensinou-lhe o caminho. Quando chegou lá, Charles viu que a pobre mulher tinha uma montanha de pratos para lavar. E estava desesperada, como se não fosse acostumada àquele serviço. Charles se voluntariou:

- Eu te ajudo, Joana. Tenho uma certa prática com isso. Minha ex esposa detestava lavá-los e sobrava para mim, pois não tínhamos empregadas.

A mulher desmoronou, sentando-se numa cadeira. Começou a chorar. Disse estar doida para vender o hotel que herdara do pai. A irmã ficara com a loja de roupas e ela com aquele estabelecimento. Para piorar as coisas, três funcionários haviam pedido demissão ao mesmo tempo. E ela não tinha nenhum tino para o negócio.

Ele tomou-lhe o avental e vestiu-o. Pôs-se a lavar as louças com jeito de quem entendia mesmo do riscado. Ela ficou admirando-o, ainda chorosa. Agradeceu a ele pela ajuda. Estava toda molhada, da água salpicada da pia. O tecido da blusa deixava salientes os bicos dos seios eriçados. Ele disfarçou, para que ela não visse que havia ficado excitado com aquela visão. Ainda bem que ela pediu desculpas e disse que ia deitar um pouco, pois estava muito cansada. Ele disse que quando acabasse chamaria algum funcionário. Ela nem respondeu, saiu da cozinha.

Quando acabou de lavar os pratos, ele avisou ao funcionário que lhe havia indicado a cozinha e voltou para o seu quarto. Tinha deixado a porta apenas encostada, pois não pensara que iria se demorar a voltar. Estranhou a porta estar entreaberta e entrou sem fazer alarde. Esperava encontrar alguém mexendo nas suas coisas. Encontrou a dona do hotel chorando, deitada na sua cama.

- Por que não procura a quem venda o hotel, senhora?

Ela assustou-se. Levantou-se rápido da cama, sentando-se nela. Perguntou, ainda assustada:

- O que está fazendo no meu quarto?

Ele olhou em volta. Estranhou a pergunta, pois viu uma camisa sua pendurada na porta do armário. Afirmou:

- Deve haver algum engano, senhora. Este foi o quarto onde me hospedou. Olhe, minha camisa ainda está pendurada lá...

Ela estava lívida. Pediu-lhe desculpas. Não sabia como havia errado de quarto. Disse que o seu ficava no andar logo abaixo do dele. Gaguejou:

- Puxa, por pouco o senhor não me vê nua. Costumo estar sem roupas, quando me tranco no quarto.

- Acho que seria uma ótima visão para mim - arriscou-se ele a dizer.

Ela esteve olhando séria para ele. Depois, perguntou:

- Acha que eu ainda tenho um corpo bonito de se ver? Seria muita bondade tua. Eu me acho coroa, feia e sem atrativos. Acredito que, por causa disso, tive poucos namorados na vida...

Ele voltou a ficar de pau duro. Achou que ela estava sendo modesta. Não era tão bonita de rosto, mas tinha um corpão de chamar a atenção. Dava para ver que a cintura era bem fina e os quadris fartos. Os seios eram pequenos, do jeito que ele gostava. No entanto, não sabe porque, comparou-a imediatamente à morena garçonete. Não conseguira esquecer a sua enorme boceta. Isso fez com que ficasse mais excitado ainda. A coroa, dona do hotel, percebeu. Deu-lhe um sorriso conivente. No entanto, foi convincente quando disse:

- Ah, deixe-me sair do seu quarto, pois já estou a pensar besteiras. - Falou a caminho da porta - Mas espero que possamos continuar a nossa conversa mais tarde...

Charles deu um tempo e depois saiu novamente do hotel. A dona não foi vista por ele. Pegou seu carro e rumou em direção ao bar onde tinha conhecido a morena gostosona. No entanto, a primeira pessoa que viu bebendo lá foi a sua motorista. Ela já estava bastante embriagada. Quando o viu, chamou-o para a mesa. Ele foi. Ela perguntou:

- Por que ficou chateado comigo? Eu não sou lésbica. Beijei aquela catraia para lhe pregar uma peça, sabia? Ela é ladra. Pedi para a garçonete colocar Rupinol na bebida dela e a deixei de graça.

- Roubou-a, também, Júlia?

Ela olhou muito séria para ele. Perguntou:

- O que está querendo me dizer, patrão?

- Pouca coisa. Apenas isto, Júlia - e ele lhe mostrou a foto no celular, onde ela beijava sua ex esposa.

A morena se engasgou com a cerveja. Molhou-se toda, tossindo. Depois, quis se explicar, mas ele levantou-se da mesa. Foi ríspido:

- Hoje você está muito bicada. Amanhã, passe pelo Departamento de Pessoal da empresa para fazer suas contas. Não vou querê-la mais trabalhando lá.

Ela ficou sem ação. Permaneceu sentada, de cabeça baixa, enquanto ele caminhava para dentro do bar, pois ela bebia do lado de fora. Charles viu a garçonete bonitona e foi até ela. A bela morena o beijou nos lábios. Estava feliz por vê-lo.

- Pensei que não te veria mais.

- E por que não? Estivemos tão bem, ontem.

- O que te traz aqui a esta hora? Não deveria estar no trabalho?

- Tinha algumas coisas para resolver, então tirei mais um dia de folga. Queria falar contigo.

- Sou toda ouvidos, querido.

- Aqui não. Vai ser uma longa conversa.

- Terá que me esperar largar. Com a demissão do outro bar, dependo só deste para sobreviver. Então, não posso vacilar, tá amor?

- Quanto você ganha trabalhando o dia inteiro aqui, garota?

- Isso importa?

- Hoje, sim. Muito.

Ela esteve olhando para ele cismada. Depois, deu um belo sorriso. Abraçou-se a ele. Exultou:

- Já sei. Veio me oferecer emprego! Oh, eu amo você. - Disse ela, tirando a bata de garçonete e entregando ao dono do bar. Disse pro cara:

- Chefe, foi um prazer trabalhar contigo. Estou me demitindo.

- Não quer saber nem qual é a minha proposta? - Perguntou o coroa.

- Qualquer que seja, será melhor do que trabalhar aqui. Vamos para um lugar mais tranquilo? Que tal minha casa? Ainda tenho umas cervejas lá. A menos que queira comprar mais.

- Quantas ainda tem lá?

- Umas seis das grandes. Comprei mais, antes de sair. Torcia para que você aparecesse novamente.

Pouco depois, estavam no apartamento dela. Ela foi logo tirando toda a roupa, assim que fechou a porta. Ele ficou de pau duro ao vê-la mais uma vez nua. Era, realmente, um mulherão. Charles perguntou:

- Em que você trabalhava antes de se tornar garçonete, garota? Antes de me responder, porém, me diga teu nome. Eu não o sei ainda.

- Pois eu sei o teu.

- Imagino que a motorista tenha dito.

- É verdade. Júlia é uma boa amiga. Pena que viva fazendo merdas, uma atrás da outra.

- Você ainda não me disse o teu nome. É isso que importa agora.

- Oh, desculpa, amor. Meu nome é Samantha. Acho que já dá para saber a minha antiga profissão, não?

- Não. Seria bruxa, feiticeira?

Ela riu-se a valer. Ainda rindo, disse:

- Não, meu anjo. Eu era policial. Com esse corpão, me chamavam de Jamanta! Era o meu apelido entre os companheiros da corporação. Mas aí, conheci um coroa que disse que me daria de tudo, contanto que eu não me arriscasse a estar na Polícia. Isso, depois que eu o prendi por dirigir bêbado. Imagine!

- Pois bem, Samantha. Eu queria te oferecer dois empregos, para você escolher um.

- Uau. Quais são?

- Você dirige?

- Claro, meu anjo. Eu era motorista da Polícia.

- Eu acabei de demitir minha motorista. Quer ficar com a vaga? Eu pago bem.

Ela deu-lhe um longo beijo. Disse que aceitava. Que seria muito bom estarem mais tempo juntos. Mas estava curiosa por saber qual seria a outra opção.

- Gerenciar um hotel.

- Como é que é?

- Ainda não comprei, porém pretendo fazer negócio ainda hoje. Mas só se você topar gerenciá-lo.

- Não tenho nenhum tino para isso, amor. Não saberia o que fazer.

- Eu te pago um curso rápido de hotelaria. Não deve ser tão difícil.

- Poxa, eu gostaria de tentar. Mas tenho medo de não dar certo e você ficar chateado comigo.

- Eu não ficaria. Se não der certo, vendemos o hotel de pronto. Que tal?

Ela atirou-se em seus braços, novamente. Seu beijo foi ardente. Estava muito agradecida a ele. No entanto, perguntou ainda ofegante:

- O que tenho que fazer em troca?

- Isso importa?

- Sim. Muito. Não sei se poderei te agradecer o bastante pelo que está fazendo por mim.

- Bem... basta você se esforçar por me fazer feliz.

Ela o beijou novamente. Dessa vez um beijo suave, apaixonado. Abriu sua camisa e o beijou no peito, depois foi descendo pela barriga. Abriu o fecho da sua calça e beijou o volume que se pronunciava da cueca. Ele sentiu um arrepio de prazer. Ela libertou o caralho e beijou a glande. Escorria um líquido viscoso. Lambeu e chupou a cabeçorra com muito carinho. Masturbou de forma tão suave que ele quase não sentia seu toque. O caralho começou a dar uns pulos, louco de tesão. Ela riu e esteve brincando com ele na boca. Depois, engoliu-o de repente, até o talo. A baba escorria dos cantos dos seus lábios. Ela estava engasgada, mas não largou o nervo. Ele gemeu:

- Deixa eu te dar uma chupada, também. Estou doido para sentir o gosto da tua xoxota...

- Depois eu deixo. Mas já te disse que adoro chupar. Não ligo se não fizer isso comigo também. É que sempre acabo gozando só de pensar numa rola graúda me invadindo as entranhas.

- Você gosta do anal?

- Vai ter que descobrir isso por você mesmo. Agora, cala a boca que eu quero que o primeiro jato seja no meu rosto...

FIM DA SÉTIMA PARTE

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