Gatinhos capitulo 5 A visita do Gustavo

Um conto erótico de Erick Junior
Categoria: Homossexual
Contém 3639 palavras
Data: 04/06/2018 13:01:05
Última revisão: 15/06/2018 13:13:03

--- Como você pode fazer isso comigo Pedro?

--- Eu não sei do que você ta falando Gustavo?

--- A não sabe mesmo, primeiro você faz eu amar você e agora termina comigo como se nada mais te importasse, você disse que me amava que daria tudo para ficar comigo e agora só sabe falar do Matheus.

--- Gustavo você ta doido eu não estou com o Matheus.

--- A lógico que não eu vi vocês se beijando ontem anoite.

--- Não sei como você pode dizer isso se eu não sai do seu lado ontem.

--- A então esta bem agora você deve achar que eu sou doido mesmo.

Ele parou de falar e começou a me olhar com uma cara de quem não conseguiu falar tudo que queria disser.

--- Pedro acorda hora de ir para a escola.--- minha mãe me gritou.

Levantei da cama assustado não tinha entendido nada daquele sonho, o Gustavo estava brigando por ciúmes do Matheus, mas eu nem falava com o Gustavo.

Quando estava quase chegando no portão do colégio avistei o Gustavo chegando de carro com a mãe dele, eu parei e fiquei esperando ele sair do carro eu não sabia se ele iria falar comigo ou não, na verdade aquele sonho tinha sido tão real que eu já estava achando que era.

--- Bom dia Pedro.--- eu não estava acreditando ele me cumprimentou.

--- Bom dia Gustavo.--- ele nem olhou para mim e nem respondeu.

--- Pedro!!--- olhei para trás e a Carol estava vindo correndo na minha direção.

--- Bom dia.

--- Bom dia, agora me conta tudo.

--- Contar o que?

--- Anda para de bobeira o Matheus não quis me contar e disse que eu só iria saber se fosse da sua boca.

--- Bom não tem nada pra contar.

--- Ata ate parece e esse chupão no seu pescoço?

--- A você quer mesmo saber?

--- Logico me conta tudo.

--- Esta bem, foi ótimo nos pegamos a noite toda ele foi ótimo, um anjinho, carinhoso, fofo, um verdadeiro amor.

--- Então vocês vão sair de novo?

--- Bom ele disse que vai me ligar hoje.

--- E vai mesmo, já que ficou a noite toda falando no telefone comigo.

O sinal da escola tocou e subimos para a sala iria ter aula de matemática e para falar a verdade hoje eu não estava com a cabeça muito boa para os estudos, quando entramos na sala de aula o Erick estava sentado no meu lugar.

--- Erick você esta no meu lugar.

--- Não, na verdade eu estou no lugar da Carol.

--- Então me da licença que eu vou sentar aí.--- Carol falou brava.

--- Carol tem problema o Erick sentar comigo hoje?

--- Você quer mesmo sentar com ele hoje?

--- Não e isso e que ele não vai levantar que eu sei.

--- Então ta eu vou tirar ele do meu lugar.

--- Carol eu quero conversar com o Pedro e só isso, assim que a aula de matemática acabar vocês sentam juntos.

--- Esta bem Erick.

--- Obrigado Carol.

Ela nem respondeu ele só saiu de perto e foi sentar em outro lugar, eu sentei perto dele e fiquei esperando ele falar algo, mas de repente eu senti alguém passar a mão sobre a minha, olhei rapidamente para ver quem era e para a minha surpresa era o Gustavo, fiquei olhando para ele, mas ele não disse nada.

--- Então Pedro podemos conversar?

--- Fala Erick o que você quer?

--- Primeiramente desculpas por eu ter parado de falar com você, e que não sei se você não é assumido aí eu resolvi me afastar.

--- Tá, mas eu não sou assumido ainda.

--- Pensei que fosse já que o seu namorado veio te buscar aqui ontem?

--- Ele não e o meu namorado e só um amigo.

--- Assim, bom saber.

--- Porquê?

--- Porque tem um garoto querendo ficar com você.

--- Quem?

--- Eu…

A professora entrou dentro da sala de aula cheia de pastas e com uma cara de felicidade.

--- Bom dia meus amores.

--- Bom dia.--- o único que respondeu foi o Gustavo.

--- Bom hoje vamos fazer um trabalho em dupla.

--- Professora posso fazer com o Pedro?

--- Não Carol eu quem vou escolher as duplas, bom vamos lá: Erick e Bruno, Carol e Amanda, Gustavo e Pedro…

Quando ela disse o meu nome eu fiquei ali parado, pois afinal não conversamos não nos damos nem bem, o Erick levantou e foi sentar com o Bruno, o Gustavo levantou parou perto e ficou ali parado só me olhando.

--- Você não vai sentar não?

--- Estava esperando você me convidar.

--- As atividades estão em uma folha só vocês vão colocar o nome em uma folha branca com o nome de vocês eu só quero as respostas.

--- Bom Gustavo como vamos fazer eu faço as pares e você as impas?

--- Não ué, vamos fazer tudo junto?

--- Esta bem.

Quando terminamos a atividade a professora mandou agente descer para o pátio, fui para da quadra para poder ficar sentado esperando a aula acabar, eu nem reparei que o Gustavo estava vindo junto comigo.

--- Então como você acha que nos vamos?

--- Tomara que bem.

--- Verdade, então você e a Carol são amigos?

--- Na verdade, o primo dela e o meu veterinário.

--- Você tem cachorro?

--- Não tenho uma gata grávida.

--- Tem fotos dele?

--- Tenho sim.

Quando botei a mão no bolso para pegar o celular percebi que ele não estava comigo, lembrei que tinha esquecido o celular em casa, levantei e sai correndo para a sala de aula.

--- Licença professora posso falar com a Carol?

--- Pode sim, fala aí!

--- Esta bem, Carol você pode me emprestar o seu celular para eu ligar para o veterinário.--- olhei para ela com uma cara de desespero ela provavelmente não teria entendido nada.

Ela levantou e me entregou o celular, quando fui sair da sala dei de cara com o Gustavo.

--- Então cadê as fotos da sua gata?

--- Agora não Gustavo eu preciso fazer uma ligação.

--- Alô Matheus?

--- Oi e você Pedro?

--- Sou eu sim, aqui não liga para o meu telefone ate 14h por que esqueci ele em casa e se os meus pais acharem ele fodeu.

--- Esta bem Pedro pode ficar tranquilo, te ligo 14:01 esta bem?

--- Bobo.

--- Então ate depois.

--- Até.

--- Beijos.

--- Beijos.

Desliguei o telefone e vi que o Gustavo estava com uma cara de bunda pra mim como se não concordasse com algo que eu tinha dito.

--- E aí cadê as fotos da gata?

--- Então posso te mostrar amanhã?

--- Pode sim, ou melhor, hoje eu tô atoa, eu posso ir la ver ela?

--- Ir lá em casa?

--- Sim ver a sua gata, a não ser que você for esta ocupado?

--- Não pode sim, mas você tem certeza que quer ir lá mesmo?

--- Tenho sim, tem problema?

--- Não pode ir sim.

Eu não estava acreditando que ele estava mesmo querendo ir lá para casa, eu não sabia como iria fazer já que o meu telefone estava em casa não teria como eu falar com os meus pais.

--- Ou liga para o seu pai e avisa que eu vou ir pra lá.--- ele me entregou o celular dele, não teve como eu não perceber que a foto da capa era dele só de sunga preta, eu vi que ele tinha uma barriga perfeita não era definida, mas também não era gordinho era uma barriga bonita.

--- Pai?

--- Oi Pedro, o que foi?

--- Pai o meu telefone descarregou esse aqui e do meu amigo.

--- O que você quer?

--- Você ta em casa?

--- Não, mas a sua mãe ta

--- Assim eu vou levar um amigo pra lá hoje para fazer um trabalho ta.

--- Tá bem!--- desliguei o telefone e entreguei para o Gustavo.

--- Por que você disse que iriamos fazer um trabalho?

--- E que eu aprontei ontem então ele tem que achar que estou fazendo trabalhos de escola.

--- Assim, tem problema eu sentar com você na sala de aula?

--- Não sei, pois, o Erick não conseguiu falar o que queria comigo.

--- Ele falou o que ate agora?

--- Como assim você sabe o que é?

--- Mais ou menos ele me disse alguma coisa.

--- O que ele disse?

--- Que tem uma amiga que quer ficar com você.

--- Ata.

--- Você pensou que era o quê?

--- A deixa pra lá.

--- Oi Gustavo.

--- Oi Carol tudo bem?

--- Nossa eu nem vi você chegar.--- entreguei o celular para ela.

--- O que aconteceu?

--- Eu esqueci o celular em casa, ai tive que ligar para o seu primo para avisar que não poderia atender ele ate 14h.

--- Ata.

--- E ai Carol o que você achou da gata do Pedro?

--- Ela e muito bonita porquê?

--- Eu vou ir lá ver ela hoje.--- olhei para cara dele com uma cara de pra que você disse isso.

--- Ata você vai ir lá fazer o que lá?

--- Trabalho de escola.

--- Como assim?

--- E que eu disse para o meu pai que ele iria fazer trabalho de escola, pois, ontem eu cheguei em casa 23h por que tava fazendo trabalho.

--- Ata era isso mesmo que você e o meu primo…

--- Carol.--- ela parou de falar e botou a não na boca.

--- Bom gente eu vou dar uma volta.

--- Esta bem Gustavo ate depois?

--- Logico eu não sei onde você morra.

Ele levantou e saiu, eu fiquei olhando para ele de longe, ele parou perto do Erick e foi conversar.

--- Que papo e esse Pedro?

--- Como assim?

--- Trabalho eu sei bem que trabalho vocês fizeram ontem.

--- Aff Carol ele só vai ver a Penélope só isso.

--- A sei ate parece que eu não vi você olhando para ele varias vezes.

--- O que você quis dizer com isso?

--- Que você vai acabar se estrepando com essa historia de trabalho.

--- Não vou não eu sou esperto.

--- E tão esperto que nem percebeu que o meu primo esta atrás de um relacionamento sério a 2 anos.

--- Ate parece que ele vai querer algo sério comigo.

--- Por que não ele gostou de você.

--- Para sexo né?

--- Oi vocês?

--- Sim, mas não vou te contar nada esta bem.

Sai de perto da Carol e fui para a sala de aula, sentei no meu lugar e fiquei ali na sala de aula pensando sobre a vida, eu não queria ter feito nada daquilo ter transado com o Matheus pelo menos não no primeiro encontra, eu queria saber de quem o Erick estava falando mais de qualquer forma eu não queria saber de mais nada sobre sexo, estava com muito medo dos meus pais descobrirem de mim, mas sabia que do jeito que tava não iria dar para esconder por muito tempo. Quando as aulas finalmente acabaram peguei as minhas coisas e dei tchau para Carol de longe mesmo e fui saindo da sala.

--- Pedro me espera!--- quando olhei para trás vi que o Gustavo ainda estava arrumando as coisas.

--- Vou ao banheiro e já volto me encontra no portão.

--- Esta bem.

Fui para o banheiro e assim que entrei no reservado alguém bateu na porta.

--- Tem gente.

--- Pedro quero falar com você abre a porta.

--- Espera né Erick.--- abri a porta do reservado.

--- Fala Erick.

--- O Gustavo vai para a sua casa?

--- Vai sim, porquê?

--- Por nada.

--- Então tá bem! Bom vou lá para não chegar tarde, tchau.

Quando estava saindo do banheiro ele me puxou e me deu um beijo, eu não tive nem sequer reação para aquilo não sabia o que fazer, então só empurrei ele e sai do banheiro.

--- Bom Pedro vamos?

--- Você quer mesmo ir Gustavo?

--- Quero sim.

--- Então vamos.

Entramos no ônibus e fomos conversando sobre nossas relações com os nossos pais, na verdade, eu não estava entendendo muito bem aonde ele queria chegar com aquele papo todo, mas deixei rolar, ele era muito fofo, na verdade parecíamos amigos há muito tempo isso seria ótimo, pois assim minha mãe não iria desconfiar de nada. Quando finalmente chegamos a minha mãe estava tomando banho então subimos as escadas e fomos para o meu quarto.

--- Nossa a sua gata e linda mesmo.

--- Obrigado.

--- Sabe que você vai me dar um filhotinho dela né?

--- Esta bem.

Descemos para almoçar e percebi que tinha deixado o celular no quarto o Matheus devia ter ligado, pois já eram quase 14:30h, mas mesmo assim não me preocupei de pegar o telefone.

--- Então Gustavo era com você que o Pedro saiu ontem?

--- Não.

--- Ata e que ele ta com um baita chupão no pescoço e ate agora só teve mensagem de um tal de Matheus querendo saber que dia eles vão se ver de novo.

--- Como assim mãe?

--- Como assim falo eu meu bem, ta achando que eu sou burra o seu pai que é ele não quer enxergar as coisas.

--- Bom acho melhor eu ir para casa.--- o Gustavo levantou.

--- Não senhor senta aí Gustavo que você tem que saber de tudo.

--- Mãe para com isso.

--- Não paro não, primeiro foi o Erick que ate hoje eu não entendi nada, ontem o Matheus e hoje o Gustavo, filho você pode ser gay a vontade só não ache que eu sou burra e não vou saber ou me meter, vocês dois já?

--- Não mãe ele e só meu amigo.

--- Sei igual ao Erick.

--- Como assim Erick?--- o Gustavo me olhou com uma cara de raiva.

--- Quer saber a verdade mãe?

--- Como assim Erick?--- ele voltou a perguntar.

--- Quero sim Pedro me conta tudo.

Eu parei por um minuto e a minha mãe e o Gustavo estavam olhando para a minha cara com raiva.

--- To esperando Pedro?

--- Esta bem, vamos do começo eu sou gay mãe, o Erick, sim Gustavo o Erick bom eu conheci ele no encontro da igreja e ficamos sim, ou melhor já transamos sim não só no encontro mais na rua no colégio entre outros lugares, a mãe e esse chupão no meu pescoço foi o Matheus ontem ele e o veterinário que eu fui a 3 dias atrás e também e primo da minha amiga e sim ontem eu cheguei tarde em casa por que estava transando com ele na casa dele, mas antes que você me pergunte o Erick não foi o primeiro e se eu dei ou comi isso já e problema meu e de quem eu transo.

Quando terminei de falar a minha mãe veio e me deu um abraço bem forte eu não estava entendendo o motivo, o Gustavo levantou e saiu pela porta da sala sem nem falar nada, foi quando eu escutei o barulho da descarga do banheiro.

--- Então quer dizer que eu gasto o meu dinheiro para cuidar de um veadinho, uma bicha, um Bambi...--- o meu pai saiu do banheiro com o cinto na mão eu sabia que tomaria aquela surra.

--- Não Marcos você não vai bater nele.--- a minha mãe entrou na minha frente empurrando o meu pai para trás.

--- A agora você vai se manifestar na criação do nosso veado?--- o meu pai estava gritando e vermelho de raiva.

--- Vou sim Marcos não me importa se ele e gay ele ainda e meu filho.--- minha mãe estava chorando.

--- Quer saber Janaína eu não aguento mais isso, sempre que a situação chega a esse ponto você se mete na educação que eu dou a ele, ele tem que aprende você querendo ou não.--- ele chegou mais perto jogando uma das caseiras da mesa no chão, quando ouvimos a porta abrindo.

--- Sr. Marcos você não vai dar nenhum tapa no seu filho.--- o Gustavo estava tremendo mais que eu.

--- Olha só o veado traído esta te defendendo!!! O que você acha, quem vai me impedir de da, uma surra nele você?

--- Não se o Sr bater nele eu ligo para a polícia.

--- Você não teria coragem?

--- Bate nele pra você ver se eu não tenho.

--- Quer saber Janaína você merece ter um filho veado igual a seu irmão morto.--- quando a minha mãe ouviu aquilo ela pegou a faca em cima da pia com às duas mãos.

--- Sai!!!! Vai embora Marcos!!! Se não eu juro que mato você.

O meu pai virou as costa e saiu pela porta da frente, eu não tinha entendido o papo de irmão gay mais estava tremendo muito para perguntar qualquer coisa, eu não sabia o que fazer, ate que o Gustavo e minha mãe me abraçaram, eu não sabia o que fazer eu só chorei mais chorei ate não aguentar mais, o Gustavo pegou três copos de água com açúcar para gente.

--- Desculpa mãe.

--- Pelo que meu filho, eu que tenho que te pedir desculpa pelo seu pai.--- ela não olhava para mim e nem eu para ela.

--- Então vocês estão bem?

--- Graças a você sim Gustavo, muito obrigado.--- minha mãe estendeu a mão ate ele.

Ficamos os três ali sentados durante horas até que o telefone do Gustavo tocou.

--- Alô?

--- Gustavo você ta com o Pedro?

--- Oi Carol tô sim porquê?

--- Manda ele atender o telefone que eu tenho que falar com ele agora.

--- Aqui vou passar pra ele tá bem?

--- Tá bem!

--- Oi Carol ta tudo bem?

--- Não Pedro o Matheus esta no hospital.

--- Como assim!!! O que aconteceu?

--- Ele disse que o seu pai atropelou ele e fugiu, o que ta acontecendo? Ele descobriu?

--- Sim, mas como ta o Matheus ele tá bem?

--- Graças a Deus sim, mas ele ta preocupado com você o que eu falo pra ele?

--- Fala que eu tô bem, ele vai ter alta quando?

--- Não sei, mas assim que tiver notícias te aviso.

--- Esta bem, melhoras, beijos.--- minha mãe é o Gustavo estavam me olhando com uma cara de desespero.

--- O que aconteceu Pedro?

--- O Matheus foi atropeladoNossa e ele tá bem?--- dava para ver que o Gustavo estava mesmo preocupado.

--- A Carol disse que sim.

--- E o cara que atropelou ele?

--- Ele fugiu mãe, mas o Matheus disse que foi o meu pai...

Ela não disse nem sequer uma só palavra depois disso só me olhou e saiu, eu e o Gustavo fomos para o quarto.

--- Pedro vou ligar para a minha mãe e avisar que vou dormir aqui hoje tá bem?

--- Obrigado Gustavo...

Ele saiu do quarto e eu deitei estava com medo e preocupado com o Matheus não sabia o que o meu pai era capas de fazer só sabia que até a minha mãe sempre teve medo dele, acabei dormindo por um tempo longo de mais, pois quando acordei a minha mãe já tinha arrumando um colchão no chão para o Gustavo e ele já estava dormindo, eu não fazia ideia de que horas eram, mas já devia ser bem tarde, levantei sem fazer barulho para ele não acordar e fui para a cozinha, quando cheguei na cozinha ouvi um barulho de alguém vindo atrás de mim, quando virei dei de cara com o meu paiVocê não achou que tinha se livrado de mim né?

--- M...Mã...Mã...e...--- ele tapo a minha bora antes que eu conseguisse gritar.

--- Se gritar vai ser pior... você ta entendendo...--- só acenei com a cabeça que sim--- Então vem comigo.

Ele me levou para a garagem que era independente do resto da casa, colocou uma mordaça na minha boca e amarrou as minhas mãos e começou a me dar socos e ponta pés bem fortes eu gemia de dor e chorava a cada pancada que ele me dava, quando ele finalmente parou ele pegou no meu rosto e apertou.

--- Seu veado de merda...--- ele cuspiu na minha cara--- Você sabia que vale mais ter um filho morto que um filho bicha...--- a cada ofensa que ele fazia apertava, mas o meu rosto--- Avisa a sua mãe que não vou matar você igual matei o seu tio bicha...

Ele levantou me deu mais uns bicudos, apagou a luz e saiu da garagem, eu estava chorando e com muita dor eu tentava gritar, mas com a mordaça não conseguia imitir som algum até que percebi a porta da garagem abrindoJanaína!!!---só consegui ouvir a voz do Gustavo chamando a minha mãe e me pegando no colo e acabei desmaiando.

Narrado por Gustavo:

Levantei do colchão e não encontrei o Pedro então desci para a cozinha e dei de cara com a mãe dele.

--- Bom dia dona Janaína.

--- Bom dia Gustavo, mas é só Jane.

--- Está bem.

--- Você conseguiu dormir bem?

--- Dormi tão bem que nem vi o Pedro levantar.

--- Ele não está no quarto?

--- Não.

--- Me ajuda a procurar ele agora!

Ela estava com uma cara de desesperada gritando e procurando o Pedro, fomos em todos os cômodos da casa e nada do Pedro e a cada cômodo que entrávamos mais preocupada ela parecia ficar.

--- Pedro!!! Aonde ele ta você não viu mês Gustavo?

--- Não Jane.

--- Já sei ele deve está na garagem.

Ela saiu correndo para lá e eu fui atrás dela, o portão era muito pesado para Jane conseguir abri então com o meu jeito quase nenhum demorei uns 20 minutos paro conseguir abri o portão da garagem demos de cara com o Pedro amarrado e todo ensanguentado no chão, foi quando a Jane deu um grito muito alto “PEDRO” eu peguei o Pedro no colo e levei para dentro, eu não estava acreditando ele estava irreconhecível, cheio de marcas e inchado.

--- Anda Gustavo liga pra emergência agora.

Liguei para a emergência o mais rápido possível, quando a ambulância finalmente chegou levaram ele para o mesmo hospital que estava o Matheus, fiquei na sala de espera do hospital esperando notícias do Pedro a Janaína estava o tempo todo no telefone e falando com a polícia para poder intender o tinha acontecido, até que o médico veio e levou agente até o leito do Pedro, ele estava dormindo e eu não poderia acreditar como ele estava todo deformado tinha pontos no rosto e marcas de hematomas, o seu rosto estava completamente diferente a pele de morena estava roxa os olhos inchados, não aparentava ser o mesmo garoto pelo qual eu estava gostando…

Siga a Casa dos Contos no Instagram!

Este conto recebeu 0 estrelas.
Incentive Erick Junior a escrever mais dando estrelas.
Cadastre-se gratuitamente ou faça login para prestigiar e incentivar o autor dando estrelas.

Comentários

Este comentário não está disponível