ASSASSINA - Parte IV - PROMESSA CUMPRIDA

Um conto erótico de Ehros Tomasini
Categoria: Heterossexual
Contém 2362 palavras
Data: 29/06/2018 01:52:19
Última revisão: 04/07/2018 01:37:43
Assuntos: Anal, Heterossexual, Oral

ASSASSINA - Parte IV

Nem se banharam, vestiram-se logo após o sexo. O taxista estava apressado para ir até Cassandra, que o aguardava onde haviam encontrado o corpo da espiã. O rapaz pediu para Ava ir consigo. Depois, a traria de volta. Em poucos minutos ela estava pronta.

O corpo da espiã estava totalmente nu e havia sido violado, pois do seu ânus e da sua vulva tinha saído muito sangue, agora coagulado. Juntara-se uma pequena multidão, mantida à distância pela Polícia. Cassandra esperava, impaciente. Quando viu a detetive, disse para ela:

- Você não deveria estar aqui. Deveria estar descansando.

- Eu estou bem. Não se preocupe.

- Mas não deveria estar aqui. O assassino deve estar nos observando de alguma forma e, se vir você conosco, pode não se aproximar mais.

- Ele sabe que precisarei de vocês para verificar a origem dos dólares falsos.

- Do que está falando?

O taxista intrometeu-se na conversa. Explicou:

- Ela me deu um pacote com dólares falsificados. Quer que descubramos a origem deles. Está lá no carro.

- A que mercadoria a ruiva se referia, quando disse que não estava na maleta, que haviam sido enganados? O que ela esperava encontrar? - Perguntou Ava.

Cassandra fez uma pausa, antes de responder:

- Dólares falsos. A Polícia Federal recebeu uma denúncia de um grande derrame de notas falsas de dólares americanos no Recife, e eu pedi que ela investigasse isso, pois conhecia uns contrabandistas que talvez estivessem envolvidos. Também descobrimos um derrame desses mesmos dólares no Rio de Janeiro, por isso minha irmã está lá. Rebeka marcou um encontro com um americano no hotel. Ele deveria lhe entregar umas notas falsas, do lote que distribuíam por aqui. Mas o cara deve ter trocado a maleta, enganando-a.

- Com que objetivo? Ele não era aliado dela, consequentemente de vocês? - Estranhou a detetive.

- É aí onde reside o mistério: ela não deveria ter sido enganada. O americano trabalha para nós. Apenas lhe entregou as provas, pois trabalha infiltrado e não pode andar se encontrando com policiais. Foi um encontro sigiloso.

- Eu pensei que ela tinha ido pegar a valise com a tal fórmula ou uma amostra do composto. O Dr. Cachorro me falou que o cara que aparece naquele vídeo se passava pelo inventor, que acreditamos estar prisioneiro.

- Não. Aquele que foi morto no vídeo era o americano que trabalhava infiltrado. Por isso, antes de morrer, assustou-se ao ver a sósia de Rebeka de arma na mão. Eles se conheciam. Ela não tinha motivo para mata-lo.

Ava sentia cheiro de podre naquela história, mas não rebateu as palavras do homenina. Pediu licença, aproximou-se do corpo da espiã e examinou-o. Pediu umas luvas a um policial que estava perto e mexeu na vagina da defunta. O homenina chegou perto dela e perguntou:

- O que está procurando?

- Já achei. Provas de que ela não foi estuprada a caralho, como eu. Usaram algum objeto para invadir seu ânus e sua vagina. Isso significa que não foi o velho quem fez isso. Ele tem um caralho enorme e grosso, que me arrombou profundamente, portanto não precisava introduzir objetos nela.

- Bem observado. Mas deve ter sido estuprada longe e trazida para ser desovada aqui. Decerto não encontraremos o tal objeto, que deve ter ficado no local onde aconteceu o crime.

Ava estava acocorada perto do cadáver. Levantou-se e olhou em volta. Ao longe, havia um galpão com o telhado todo esburacado. Parecia abandonado. Ava pediu:

- Alguém me leve de carro até aquele depósito, lá longe. Quero dar uma olhada lá.

O próprio Cassandra a levou. Ao chegar ao galpão abandonado, a primeira coisa que Ava viu foi a cadeira onde estivera sentada e amarrada, quando acordou depois de ter sido dopada no avião. Até as cordas ainda estavam lá. Procurou e viu um pedaço de pau roliço, jogado ao solo, todo ensanguentado. Cassandra perguntou:

- Como sabia deste lugar?

- Eu te disse: depois de raptada, o velho me trouxe para cá. Mas eu não sabia onde ficava este local, pois fui levada desacordada para a residência que serviu de estúdio cinematográfico. Lembrava-me de ter visto o teto todo esburacado, pois era de noite e eu via as estrelas. De lá do terreno baldio, vi este depósito. Achei que já havia estado aqui e tinha razão.

- Você está me surpreendendo. Já está merecendo uma foda.

A detetive estranhou aquelas palavras. O homenina era tão sisudo que ela jamais imaginou que ele pudesse dizer uma piada. Perguntou:

- Está me cantando? Ou isso foi apenas uma piada?

- Foi uma piada, claro. Tenho um caralho enorme e grosso. Você não o aguentaria.

- Quer apostar? Agora, fiquei excitada. Não vale fugir de mim.

- Foi apenas uma piada, já disse. Achei que você não aguentaria levar pica, tão cedo.

- Sim, estou arrombada. Mas sou uma mulher disposta. Foderia com você, mesmo que isso me deixasse prostrada novamente.

- Sinto muito, mas você não faz o meu gênero. Desculpe.

- Não estou pedindo para a gente se casar ou morar juntos, porrra. Só quero uma trepada.

Ele esteve olhando para ela, como se estivesse analisando-a. Depois, perguntou:

- Você e o taxista não transaram? Não estão afim un do outro?

- Não sou propriedade de ninguém. Nem conversamos sobre isso, eu e ele. Então, eu trepo com quem quiser.

- Ok. Gosto de mocinhas valentes. E não é fácil encontrar mulheres que queiram fazer sexo comigo, por ter o pênis de tamanho exagerado. Então, foderemos, sim. Mas só quando resolvermos este caso de assassinato da nossa amiga, combinado?

- Combinadíssimo. Chega deu uma coceirinha na xoxota. Afe!

Ele riu, enquanto pegava seu celular e ligava para o taxista. Pediu que ele trouxesse a Polícia Técnica até ali. Logo, vários policiais colhiam vestígios no local. Colocaram o pedaço de pau dentro de um invólucro lacrado. Deixaram o agentes lá e Cassandra disse a Ava:

- Hoje à noite, preciso que volte ao bar onde esteve com o taxista. Necessito que entre em contato com outro contrabandista, que conhecia Rebeka. Acha que consegue se infiltrar na quadrilha, como ela?

- Tenho certeza. Estarei sozinha?

- Eu estarei lá. Mas não ficaremos juntos. Se precisar de ajuda, peça-a ao garçom careca. Ele é nosso parceiro, colabora com a Polícia Federal.

- E se o Sr. Cachorro entrar em contato, o que digo a ele?

- Que está investigando. É o tempo de acharmos pistas do filho dele.

Por volta das dez da noite, Ava chegou ao bar. Estava disfarçada com uma peruca loira e uma minissaia curtíssima, mostrando as pernas magras mas roliças. Porém, parecia mais uma puta. No entanto, quando sentou-se a uma mesa, o garçom a reconheceu.

- Boa noite, senhorita. Vai de cervejas?

- De refrigerante. Mas logo deve aparecer uma alma caridosa que me ofereça uma cerveja.

Ele sorriu. Perguntou qual refrigerante que ela preferia.

- Qualquer um, menos Coca-cola.

Enquanto o garçom não trazia a bebida, esteve olhando em volta. Era cedo, e havia poucas pessoas dentro do bar. Uma morena lindíssima e de pernas grossas, de cabelos pretos longos e lisos, parecia embriagada num canto. Usava minissaia, como ela. Não demorou muito e alguém sentou-se na mesa da dita cuja. Era um cara com toda a pinta de gringo. A morena recusou-lhe a dose de uísque ofertada. Mesmo assim, o gringo permaneceu à mesa. Tentou meter a mão entre as pernas da morena, mas esta lhe cochichou algo ao ouvido. O gringo olhou para ela, espantado, depois levantou-se da mesa. Olhou em volta e avistou Ava. Veio até ela. Ofereceu-lhe uma dose. Ava disse só beber cervejas.

O cara sentou-se à sua mesa sem pedir licença e aproximou-se dela. Perguntou ao seu ouvido:

- Você também é travesti, beleza?

A detetive riu. Olhou novamente para a morena e esta parecia estar entretida com a entrada de clientes no bar. Ava respondeu o gringo:

- Sou, mas quem não é? - Mentiu ela.

O gringo, ligeiramente bicado, disse:

- Porra, hoje é o meu dia de azar. Não dou uma dentro. Mas você não parece um boiola: tem todo o jeito de mulher. Toda puta, mas mulher.

- Tudo bem, sou fêmea. Mas estou esperando alguém, amor. Portanto, gostaria que saísse da minha mesa.

Nesse momento, o garçom careca chegou com o refrigerante. Perguntou para a detetive:

- Este senhor a está incomodando, Vitória?

Ava não sabia de onde ele tinha tirado aquele nome, mas disse ao careca:

- Não, ainda não. A menos que insista em permanecer na minha mesa. Já disse a ele que estou esperando alguém.

Antes que o garçom dissesse aluma coisa, Ava viu uma figura conhecida entrar no bar. Achou muita coincidência. Levantou a mão e chamou:

- Ei, estou aqui.

O sujeito olhou-a de longe, mas não a reconheceu. Ava continuou chamando-o. O gringo disse baixinho:

- Aquele é barra-pesada. Gosta de bater em mulher. Cuidado com ele. Se preccisar, estarei por perto. Pode me chamar.

E o gringo forte e loiro se levantou, pegou o refrigerante da mão do garçom e disse para ele:

- Traga uma cerveja pra ela. Eu pago. - E saiu de junto.

Só então, o recém-chegado se aproximou de Ava. Ela sorria para ele. O cara perguntou:

- Eu a conheço?

- Sim, meu amor. Você me entregou um pacote hoje, contendo dólares falsos. Só que agora estou de peruca loira.

Ele pareceu se lembrar, finalmente, dela. Deu-lhe um sorriso amigável. Perguntou se podia sentar-se. Teve a permissão da magra. Ele elogiou:

- Está mais bonita de peruca. Não sabia que era prostituta. Está esperando alguém?

- Estava. Mas prefiro você, se me puder pagar umas cervejas. O puto do velho me deu aquelas notas que eu queimei e joguei no lixo.

- Há um pessoal distribuindo dólares falsos. Muitos deles.

- O quê você sabe sobre isso?

- Nada demais. Apenas que há americanos metidos. Mais nada.

Ava o examinou, sem dar na vista. O cara tinha pinta de retardado. Ele chamou o garçom e pediu duas cervejas de uma vez. Ela disse:

- Primeiro, tomemos a que está na mesa, pois ainda está meia. Aquele gringo pagou para mim. Depois, pedimos de uma em uma, tá?

- Tá, moça.

- De onde conhece o velho que te deu o pacote?

- Do aeroporto, já disse. Nunca o tinha visto na minha vida. Mas ele se parece com alguém que conheço.

- Você sabe quem distribui os dólares falsos?

- Não, não, não... mas acho que é gente que bebe neste bar.

- Mesmo?

- Sim. Desconfio de um bem altão. Mas ele não está aqui - disse o homem, olhando em volta.

Ava esteve pensativa. Depois disse:

- Quando tu o vires de novo, diga-lhe que eu quero falar com ele, tá? E eu te dou um monte de dinheiro, mas que não sejam falsos.

- Não quero dinheiro. Quero outra coisa.

- Mesmo? O que você quer?

- Quero uma foda com você. Mas quero antes de achar o gringo.

- E como tenho certeza de que vai me trazer o gringo?

- Eu posso pagar. Quando tu falar com ele, tu me paga. Mas quero logo.

- Por que a pressa, garoto?

- Fiquei sem ter com quem trepar. Agora, tô querendo.

Ela analisou a situação. Precisava falar com o gringo que derramava notas falsas. Arriscaria. Até porque a conversa com Cassandra a tinha deixado excitada. Disse pro sujeito:

- Está bem. Mas só uma rapidinha, tá? E nada de foder meu cuzinho, combinado?

- Então, vamos ali para trás. Tem um escondidinho. Fazemos sexo.

Ava foi com ele. Antes de chegar ao tal escondidinho, o cara disse:

- Vá andando. Vou dar uma mijada.

A detetive seguiu caminhando, sem querer vê-lo mijando. Foi seu erro. Recebeu uma forte pancada na nuca. Perdeu os sentidos. Quando acordou, estava dentro de um carro, parado no estacionbamento do bar. O gringo que a havia importunado estava ao lado dela. Quando percebeu que ela voltava a si, disse:

- Eu falei para ter cuidado com o cara. Ele é doido e gosta de pegar mulheres a pulso.

- O que aconteceu? - Perguntou ela, levando a mão à nuca dolorida.

- Quando vocês saíram, eu te segui. Vi quando ele te atacou por trás, com um pedaço de madeira. Dei-lhe uns murros e o deixei desacordado. Ainda está lá. Depois, te trouxe para cá. Mas quanto está cobrando por uma foda? Podemos ir a um motel. Tem um aqui perto.

Ava estava, realmente, ainda excitada. Como não viu o homenina por perto, resolveu ir com o gringo. Ele a levou dali. Pararam na frente de um motel barato e uma recepcionista veio atendê-los. O gringo pegou uma chave. Continuou dirigindo, até parar na frente de uma garagem. Desceu do carro e tentou abrir a porta com a chave que tinha em mãos. Ficou surpreso ao encontrá-la aberta. Virou-se para a detetive de cabelos loiros e começou a dizer:

- É bem capaz de ter gente dentro. A porta está...

Não terminou a frase. Levou um murro tremendo na nuca que o levou a nocaute. Cassandra apareceu da penumbra, pois a lãmpada estava apagada, e sorriu para Ava. Disse:

- Pronto. Salva pelo gongo.

A mocinha irritou-se. Bateu com os punhos no peito dele, raivosa:

- Salva porra nenhuma! Você impediu minha trepada, cacete. Agora, terá que me deixar satisfeita!

Pouco depois, os dois se agarravam e se beijavam com violência, após puxarem o gringo desacordado para dentro do quarto e fecharem a porta . A xoxota da detetive chegava a pingar gozo. Ela afastou-se apenas um pouco dele para reclamar:

O Que está esperando? Soca logo este cacete enorme na minha xaninha, caralho. Mas de leve. Detesto violência.

O homenina passou a tratá-la com carinho. Friccionou o dedo na boceta encharcada dela. Lambeu o dedo. Ela abriu mais as pernas e fechou os olhos. Ele a lambeu dos pés á cabeça, e depois voltando. Ela se arrepiou toda e gemeu que só uma gata no cio. Ele libertou a jeba das calças. Subiu sobre ela. Ela abriu só um olho, para ver-lhe o tamanho do cacete. Chiou:

- Porra, me arrependi. Tu és muito caralhudo, meu irmão. E olha que eu já aguentei picas grandonas. Mas mete essa porra assim mesmo. E quando estiver dentro, deixa!

Ele foi enfiando devagar. Quando ela gritava, ele parava e começava a enfiar tudo de novo. Passaram bem meia hora nesse bota-e-tira. Até que, numa estocada mais poderosa, ela o engoliu com a xoxota até o talo. Só então, ele começou os movimentos de cópula.

FIM DA QUINTA PARTE

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