Incompatibilidade - Cap III

Um conto erótico de eusousoueuquemeusou
Categoria: Homossexual
Contém 2802 palavras
Data: 03/06/2018 02:35:26

Em contra parte à falta de pesadelos, tive um tipo de sonho que não tinha a tempo, o fzmoso sonho "molhado", onde eu recebia um oral de alguém e a sensação era muito real, o que eu estranhei já que tinha gozado a algumas horas atrás, eu tinha sonhos lúcidos com frequência e eu sabia que ainda estava dormindo, porque aquele não era meu quarto, logo associei com o Duda, mas quando olhei pra baixo a pessoa em questão tinha cabelo em um tom castanho bem escuro.

Acordei meio que no susto dando um pulinho e quase matando o Duda engasgado, que realmente tava tentando me acordar com um oral.

-Cara... pra que.... isso - ele dizia em meio a tosses.

-Desculpa, é que eu tive um sonho estranho e acabei levando um susto.

-Se tivesse sido um pouco mais forte eu tinha vomitado na tua cama.

-Me poupe dos detalher.

-Mas então, tava bom?

-Não lembro, eu tava dormindo.

-Que tal continuar agora?

-Que horas são?

-Deve ser umas nove.

-Porra dormi demais! - falei me levantando e indo em direção ao banheiro do quarto, que era um suíte. -Você não vem? - perguntei, o convidando pro banho.

Nós seguimos para o banheiro, entrei depois dele no chuveiro e só na luz da manhã notei o tamanho da bunda dele, aquilo não era humano, o corpo dele era "esbelto" porém a bunda parecia de um cara de porte maior que o dele, bom, eu não tenho o que reclamar.

O banheiro tinha uma iluminação natural boa, nem tinha a necessidade de acender a luz, entrei no box e ele estava de costas pra mim, abracei ele por trás, roçando minha ereção na sua bunda e mordendo suas costas.

-Depois eu que sou o tarado. - Ele disse se virando e me beijando.

Logo ele foi descendo e se ajoelhando, passando pelo meu corpo, determinado a terminar o que ele tinha começdo mais cedo, meu pau era menor que o dele e ele era maior que eu, então, ele não tinha muito problema em engolir quase tudo, a sensação era boa, a boca quente dele me envolvia enquanto sua língua dançava dentro, estimulando minha glande, uma vez ou outra ele passava o dente mas nada que incomodasse.

-Cara eu acho que vou gozar - disse abafando meus gemidos.

Ele parou, olhou pra mim, me masturbou por um tempo e voltou a chupar, eu entendi o recado, não muito depois eu senti o orgasmo vindo, segurei a cabeça dele e soltei quatro jatos de porra direto na sua garganta, ele engoliu sem reclamar, ficou de pé, olhou pra mim e passou a língua nos lábios, aquilo me excitou de uma maneira que eu não sei explicar, mas agora era minha vez.

Estava com o joelho dolorido de ontem a noite já que fiquei ajoelhado direto no chão, então oral não ia rolar, logo investi em um beijo enquanto punhetava seu mastro com a mão direita e passava a esquerda em sua bunda. Logo desci e comecei a chupar seus mamilos, revezando entre os dois e fazendo ele gemer. Em pouco tempo ele gozou, sujando toda minha mão.

-Agora a gente pode tomar banho? To todo suado. - reclamei.

-Eu ainda to duro - disse ele, olhando pra baixo.

-Que pena, porque eu não vou fazer mais nada - eu disse empurrando ele pro lado e entrando de baixo do torrente de água que saia do chuveiro.

Então nós focamos no banho, com um pouco de pegação no meio ainda, o garoto tinha um fogo que não apagava. Nos secamos à mesma hora e foi ai que ele perguntou.

-O que é isso no seu braço?

Merda! Eu tinha esquecido das cicatrizes. Ele pegou meu braço, eu ofereci resistência mas logo parei, não tinha o que esconder ali, era meu passado.

-O que a depressão não faz com uma pessoa não é mesmo? - falei tentando dar um ar mais descontraído pra coisa.

-Por que você não me falou? - perguntou, preocupado.

-São cicatrizes velhas, prefiro esquecer.

-Mas boa parte ainda ta vermelha.

-Não tão antigas assim.

-Cara, se tu tiver algum problema fala pra mim, por favor.

-Eu já superei.

-Posso saber o por quê delas?

-Algum dia eu te conto - falei encerrando o assunto.

Me vesti, e fui pra cozinha preparar algo pra comer, enquanto eu cozinhava ele me observava.

-Tu daria uma ótima dona de casa.

-Só nos seus sonhos mesmo.

Servi ele e me sentei com um prato e logo engagei a conversa.

-Então, oque vai ser?

-Não sei...

-Você vai querer assumir publicamente?

-Sei lá, sempre tive medo, mas acho que se tu me ajudar eu consigo.

-Ajudar como exatamente?

-Indo comigo, eu vou me assumir com meus amigos antes e depois com meus pais. Mas com meus amigos você tem que ir junto.

-Tudo bem eu acho.

-Pode ser hoje a noite?

-Sim.

-Então vou marcar com o povo.

-Você sabe que não é obrigado a se assumir só por que a gente transou né?

-Mas eu quero, você me deu a coragem que faltava, e quem sabe isso não vira algo sério, eu realmente gosto de ti. - disse ma fazendo corar.

-Nunca se sabe.

Continuamos comendo em silêncio ate que o Lucas apareceu, vestindo a mesma roupa da noite passada, porém todo acabado.

-Finalmente acordou - eu disse, já devia ser umas onze horas.

-Pra acordar eu preciso dormir primeiro, mas com aquela barulheira é impossivel, vocês não sabem transar no mudo não? - ele perguntou enquanto se servia de um copo de água.

A pele do Duda que era bem pálida ficou totalmente vermelha na hora.

-Da próxima vez eu compro umas mordaças - repondi, sarcástico.

-Eu falei que vocês ainda iam se pegar.

-Desculpa por duvidar das suas visões Mãe Dináh.

-E Duda - ele disse chamando a atenção do Eduardo - é melhor tu vestir algo na parte de cima, tua costa tá cheia de mordida.

-Bom acho que já deu a hora de eu ir - o Duda levantou e foi em direção ao quarto pegar as coisas dele, ele tava quase explodindo de vergonha.

-Tu vai matar o garoto de vergonha.

-Vergonha do que? Pessoas transam, acontece.

-Menos você - falei zoando ele.

-Tu respeita minha pureza. Eu vou voltar pro quarto pq essa luz tá me matando - disse ele pegando um pão e voltando pro quarto.

Logo Duda apareceu, só que vestido.

-Bom, eu to indo, vou falar com meus pais e te aviso onde a gente vai se encontrar, deixei meu número lá no teu quarto junto com um presentinho.

-Tudo bem, só avisar.

-Okay, tchau. - ele me deu um selinho e saiu.

A tade foi calma, Lucas tava enquartado pelo resto do dia e eu não tinha nada pra fazer, peguei um livro pra ler e passar o tempo. Lá pelas 15:00 eu recebo uma mensagem, já esperando ser Duda, verifico rapidamente e vejo que era do mesmo número de antes.

"Eu sei que você tá ficando com ele, estou perto de te perder mas não vou desistir tão fácil de ti, criarei coragem pra me confessar, algum dia"

Eu já não ligava mais pra isso de admirador secreto, depois da noite com o Duda toda minha curiosidade se dissipou, logo voltei pra leitura. Se passaram trinta minutos e recebi outra mensagem, dessa vez do Duda.

"Deu tudo certo aqui, não vou ser expulso de casa nem nada, meus pais aceitaram numa boa, agora falta o pessoal, lá pelas 18:00 eu passo ai te pegar."

Eu fiquei feliz por ele, não sabia se ficava feliz ou triste por nunca ter que passar por uma situação dessas de me assumir pros meus pais, é rir pra não chorar.

Era cinco da tarde e eu já estava pronto, Lucas saiu do quarto vindo buscar comida e me estranhou.

-Vai sair denovo?

-Sim, com o Duda.

-Nossa essa cidade tá te mudando, nunca vi tu sair tanto de casa em um tempo tão curto.

-Tenho meus motivos.

-Mas então, tu e o Duda, como vai ser?

-Sei lá, é só um rolo.

-Ele realmente gosta de ti cara.

-É eu sei, mas eu não quero me apegar a ninguém por enquanto.

-A escolha é tua. - ele disse e voltou pro quarto.

Quando deu a hora ele ainda não tinha chegado, acabou atrasando uns 15 minutos, logo fui atender a porta quando ouvi as batidas.

-Boa noite, teria um tempo pra ouvir as palavras de Jesus Lésbico - ele disse me entregando um pacote de presente quadrado.

Eu peguei o pacote e abri, meus olhos brilharam ao ver o CD da Hayley Kioko em perfeito estado.

-Eu lembrei de você comentar dessa cantora, eu vi o CD e achei que seria um bom presente. - ele continuou

-Obrigado mesmo cara! - falei abraçando.

-Você pode me recompensar de outra maneira. - ele disse me olhando maliciosamente durante o abraço.

Entendi o recado e logo iniciei um beijo que começou como beijo de língua que durou um tempo considerável.

-LUCAS TO SAINDO!! - gritei da porta

-TÁ - ele respondeu do quarto.

-Jeito prático de se comunicar - Duda comentou.

-Se não fosse a gritaria essa casa não funcionava. - eu expliquei - Então, foi tudo bem em casa?

-Sim, meus pais são bem liberais então não viram nada demais, inclusive acrescentei que eu tava ficando com um garoto e eles só ficaram curiosos pra te conhecer.

-Vai devagar por que a gente ainda não tá namorando.

-"Ainda"?

-Tu entendeu. - disse corando.

Ele deu um risinho e nós seguimos pro centro da cidade onde os outros estariam esperando. Chegando no ponto de encontro eu percebi quem eras as pessoas : Ana, Paulo, Jéssica e Carol. Dos quatro ali só tinha conversado direito com Jéssica, Carol mesmo eu nunca tinha trocado uma palavra sequer.

Quando chegamos na mesa já fui cumprimentando todo mundo, nos sentamos e a curiosidade começou.

-Então, qual a revelação extremamente séria que tu queria contar pra gente? - Jéssica perguntou, atiçando a curiosidade de todos ali, as três ficaram curiosas, Paulo mantia a posição séria.

-Então gente, eu venho guardando isso pra mim faz bastante tempo, eu nunca tive coragem de dizer isso pra vocês, mas o Pedro aqui me ajudou a criar coragem e dizer... - Ele apontou pra mim e todos olharam pra mim, eu fiquei um pouco constrangido mas ele continuou - Eu sou bissexual.

-E choca um total de zero pessoas. - disse Jéssica, sendo sarcástica.

-Agora fala algo que ninguém saiba. - continuou Carol.

-Mas e todas as garotas com quem tu transava? - perguntou Ana, confusa.

-Bissex sua burra, ele curte ambos. - Jéssica disse, respondendo.

-Eu semprei notei como tu olhava pros caras no vestiário, então não é nada novo pra mim - Paulo continuou.

-Mas como vocês sabiam? Eu nunca tinha ficado com nenhum cara ainda.

-Sei lá cara, você tacava pistas, a gente só juntou, menos a Ana, os três neurônios dela não conseguem processar enigmas tão grandes. - disse Carol.

-Ei! - Ana exclamou dando uma ombrada na amiga.

-E vocês não tem problema nenhum com isso.

-Você realmente achou que teria algum problema? A Jéssica é assumida e a gente não tem nenhum problema com ela.

-É que eu tinha medo sabe, só lembrar de quando eu era criança e era zoado por ser nerd, acabei criando traum de bullying.

-Mas agora ninguém tem coragem de mexer contigo - Acrescentou Paulo.

-Sim, mas era algo mais psicológico, e então eu conheci o Pedro.

-O que exatamente tem de especial nisso? - Paulo perguntou, franzindo o cenho, eu só prestava atenção na conversa enquanto tomava uma lata de Coca que eu tinha pedido.

-Ele foi o primeiro cara com quem eu fiquei - nessa hora eu cuspi a Coca de volta, como aquelas cenas de filmes de comédia. - No dia da festa a gente foi levar o Lucas pra casa, eu decidi tomar iniciativa no beijo, passei a noite e o resto da pra imaginar. - nessa hora eu já tava mais vermelho que um pimentão maduro.

-Você é gay Pedro? - perguntou Jéssica.

-Não sei, já fiquei com garotas, ele foi meu primeiro cara também, tipo, nunca me rotulei - respondi, totalmente desconfortável com a situação.

-Entendo, mas então, o que vocês são? Namorados? - ela continuou

-Amigos, com benefícios - respondi rapidamente.

-Por enquanto - Duda disse, respondendo o meu comentário.

A conversa continuou em volta disso, com várias perguntas sobre o Duda, as três garotas metralhavam perguntas sobre tudo, sexo, etc. O que diferenciava naquele grupo era Paulo que estava quieto, quando olhei pra ele o semblante sério tinha sumido e um de raiva tomará lugar, seu punho tava fechado e as veias em seus braços estavam saltadas, ms aparentemente só eu tinha percebido, ver um homem daqueles bravo era desconfortável.

-Bom, eu vou no banheiro enquanto as madame coloca o assunto em dia, já volto. - disse me levantando e indo em direção ao banheiro do estabelecimento.

O banheiro estava vazio, respondi ao chamado de minha bexiga e deixei a natureza fluir, terminei e fui em direção à pia lavar a mão. Enquanto eu lavava as mãos eu ficava de olhos fechados, gostava de focar na água, ainda de olhos fechados eu ouvi a porta abrir, não muito depois senti alguém me virar rápido e me beijar, ainda de olhos fechados eu correspondi, assumindo ser Duda, quando abri os olhos levei um susto.

-Paulo? - eu falei, confuso.

Ele me olhava com uma feição assustada, mas aliviada, sei lá, seu rosto era indescritível, eu não entendi nada que tinha acontecido ali. Não tive tempo de falar mais nada, ele saiu em passos rápidos e eu fiquei parado catatônico ali.

Quando finalmente tomei coragem pra sair e voltar à mesa, o casal não estava mais lá.

-Ué, os dois foram embora?

-Sim, o Paulo chegou falando que tinha uma emergência e precisava sair, e arrastou a Ana junto.

A conversa continuou sem os dois mesmo, todos estavam engatados mas eu estava no meu momento Sherlock, pensando "É ele, ele que mandou aquelas mensagens, só pode ser"

-E como é o sexo? - foquei na conversa nessa hora.

-Foi tipo, a melhor coisa que eu já senti, a gente nem chegou a fazer anal e eu tive o melhor orgasmo da minha vida - nesse ponto eu percebi o nivel de intimidade entre eles enquanto o Duda falava.

-E é muito cansativo? - Carol perguntou, curiosa - Por que eu fico acabada quando termino de fazer com meu namorado - nessa hora jéssica ficou desconfortável.

-Ent... - Ele ia falar até que eu enterrompi.

-Tão perguntando pra pessoa errada por que esse dai só ficou deitado, eu quem fiz o trabalho todo. - falei tentando me enturmar na conversa.

Todos riram e Duda corou.

-Já da pra ter uma ideia de quem é o ativo e o passivo aqui.

-Claro que não! A gente não fez nenhum tipo de penetração ainda! - ele exclamou preocupado, era recém saído do ármario, provavelmente ficou preocupado com a masculinidade dele mesmo que isso não influencie em nada.

-Não é o que meu dedo diz. - Falei olhando pra ele de canto de olho e tomando mais um gole da latinha.

-Dedo?! - Ele perguntou, confuso.

-Como tu acha que cheguei na tua próstata? Com a língua que não foi. - continuei.

-Famoso dedinho sorrateiro, conheço muito bem essa tática - disse a Jéssica, fazendo um high-five comigo.

Dessa vez o Duda que estava vermelho.

-Não precisa ficar assim cara, a gente tá entre amigos aqui.

-Eu sei, mas eu não achei que a minha primeira transa com um cara seria o assunto. - ele disse tapando o rosto com as mãos.

-Você fica fofo quando tá envergonhado. - eu disse.

-Se prepara que vai ter volta - ele disse, já voltando a ficar bem-humorado.

Conversamos por mais um tempo até desgastar o assunto, quando era quase nove da noite nós decidimos ir embora.

-Quer que eu te leve até em casa.

-Não precisa, sei que tua casa é do outro lado da cidade, eu sei ir sozinho.

-Mas...

-Sem mas, eu vou sozinho e pronto, não quero te fazer andar tanto.

-Okay - ele disse em um tom triste - Mas antes. - ele falou e me puxou pra um beijo ali em público mesmo.

-Cara a gente tá em público - avisei.

-Eu não ligo. - ele continuou me beijando por alguns segundos e então se despediu - Amanhã eu passo lá na tua casa.

-Pode ser.

Depois da despedida eu caminhei rumo a minha casa, não era tão longe assim, eu estava tão descontraído por conta da conversa que acabei esquecendo das mensagens e do que tinha acontecido no banheiro, logo tudo veio a tona e eu comecei a criar teorias sobre o que poderia estar acontecendo, mas nenhuma se encaixava, lembrei do sonho que eu tive de manhã, onde eu recebia um oral de alguém de um cara de cabelo castanho-escuro, logo lembrei também da luz forte no cabelo do Paulo, que facilitava de ver a verdadeira cor, que não era preto, mas sim castanho.

==CONTINUA==

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Comentários

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Os boys vão se matar por vc. Aproveita kkk

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