É um pincel de altíssima qualidade[parte1]

Um conto erótico de Gmak
Categoria: Homossexual
Contém 4550 palavras
Data: 19/06/2018 00:34:23

- Anderson?. Acorde menino que os rapazes que vão pintar a casa chegam já. Ande, levante logo.

- Mãe, agora que são seis horas da manhã. O combinado era deles virem as oito.

- Mas eu preciso de ajuda nas coisas né. Tem que fastar tudo. Como eles vão pintar as paredes?. E outra, eu ainda vou passar no banco pra sacar um dinheiro. Tem coisa pra comprar ainda. Vamos, vamos...

- Saco!

Manhã de sábado e não poder dormir até tarde é foda. Principalmente quando se faz faculdade a semana inteira. Tinha que levantar e começar organizar tudo para a pintura da casa. Na cidade onde moramos, costumamos convidar alguns parentes e amigos para rezar todos os anos. Também conhecido como "Renovação". Tem haver com o casamento dos pais. Com muito sono e preguiça eu levantei naquela manhã. Passei a semana inteira estudando e não tava com muita disposição para aquele dia. Após levantar, fui ao banheiro e em seguida sentei na mesa para tomar café com a minha mãe. Que por sinal tomou bem apressado e saiu sem me ajudar a afastar os móveis de casa. "Nossa mãe. Obrigado viu".

Bem antes das oito da manhã, uma moto para em frente de casa e logo vem batidas na porta.

- Quem é?

- Os rapazes que vão pintar casa.

Abri a porta e vi dois rapazes bem vestidos de frente pra porta com um sorrisinho de lado. Bonitos até. Um aparentava ter seus 35 anos, o outro era mais novo. Devia ter seus 21. Quase a minha idade. Tenho 20.

- Olá, bom dia rapazes. Entrem por favor.

- Nos dê licença patrãozinho

- Podem entrar. Fiquem a vontade.

Os dois entraram, colocaram algumas coisas no chão, e perguntaram por onde eles poderiam começar. Falei que eles decidiam isso. Por onde eles achassem melhor. Decidiram começar pelo meu quarto. Antes perguntaram onde era o banheiro e lhes indiquei o caminho. Queriam trocar de roupa. Concordei que trabalhar com aquela roupa poderiam estraga-las. Ao passarem em direção ao banheiro, não deixei de notar o belo corpo que eles tinham. Belos pintores eram aqueles. Sentei novamente na mesa para continuar meu café enquanto eles iam se trocar. Alguns minutos se passaram e eles voltaram. Estavam de regata já manchada de tinta e shorts desses que os jogadores de futebol usam.

- Minha mãe já falou pra vocês como que vai ser a pintura?.

- Já sim. Vamos preparar a tinta logo começamos.

- Tá certo. Ah e me desculpe pela minha falta de educação. Meu nome é Anderson, prazer.

- O meu é Roberto(o mais velho) e ele é o Leandro.

- Me chama de Beto e tá tudo certo. Não sei por que me chamam de Beto, mas tudo bem.

- Roberto e Beto. Que conhecidencia hein!

Rimos da situação. Pareciam bem simpáticos os dois. Tipo brincalhões. Gosto de pessoas assim.

Enquanto arrumavam tudo, falei que iria afastando os móveis. Roberto se ofereceu para ajudar. Começamos pelo meu quarto, que não tem muita coisa. Apenas uma cama, uma comúda(criado mudo), e algumas coisas de higiene pessoal masculina.

- Seu quarto é bem arrumado, apesar de não ter tanta coisa. Típico do homem moderno e organizado.

- Obrigado. Não é por nada. É apenas costume de "esperar" visitas. Sabe como são as mães de hoje.

- Mas é bom um lugar assim. De certo modo passa uma sensação de tranquilidade. Além de servir de exemplo as visitas que vierem aqui.

Rimos juntos. Enquanto íamos afastando as coisas, às vezes nos esbarravamos, e o contato com aquele homem me deixava meio, como podemos dizer... Ligado. Se é que me entendem. Em alguns momentos, nos olhavamos e apenas trocavamos sorrisos. Após afastarmos o que tínhamos que afastar, Roberto e Leandro(que chamarei de Beto mesmo), decidiram que primeiro eles pintariam uma das paredes, depois iríamos afastando os móveis para as paredes já pintadas e assim, outra parede ficaria livre para ser pintada. Outra coisa combinada foi que ambos pintariam cada um, um determinado vão. Assim nenhum dos dois se cansariam tanto. E assim fomos fazendo conforme o combinado por eles. Depois de cobrirem o chão com jornais para que a tinta não pingasse no chão, começaram o trabalho. Era bem rápido para falar a verdade. "O pai bem que poderia pintar no fim de semana. Economizaria dinheiro" pensei eu. Beto começou primeiro a pintar, então convidei Roberto para tomar uma xícara de café na cozinha enquanto Beto ia pintando.

- A gente vai terminar logo o serviço. A casa não é muito grande. Por dentro não, mais a frente da casa eu e Beto pintando juntos a gente termina rápido.

- "A pressa é a inimiga da perfeição". Tenha calma rapaz, não precisa ser rápido. Vocês tem o dia todo. Podem ficar a vontade.

- Não é querendo apressa patrãozinho, é que a casa é pequena. A gente trabalha rápido mais com qualidade. Da qualidade a gente cuida, pode ficar despreocupado.

- Assim que é bom. É disso que os clientes gostam. De qualidade. Se um bom trabalhador presa pela qualidade no seu serviço, a recompensa vem depois. E vem em boa escala.

Continuamos nosso café na cozinha quando o Beto nos mandou ir organizando logo o outro quarto, que era o dos meus pais, pois ele já estava terminando uma parede e logo seria a vez do Roberto pintar o outro quarto. Terminamos o nosso café com goles rápido apesar de estar quente, e fomos lá. Uma cama de casal, um guarda roupas, uma mesinha onde fica um ventilador, um espelho grande, e mais algumas coisas que tinha pelo chão e nas paredes. Esse era o quarto da minha mãe. Enquanto batismos nosso papo, íamos afastando as coisas, e como no meu quarto, mais algumas esbarradas e olhares. A maioria vindo dele, porém eu também não evitava. Até que em um momento eu precisei arrumar algumas coisas da parede em cima da cama de mamãe, pois pra não precisar tirar tudo do quarto, eu só precisava cobrir tudo com um pano velho. Só que no espaço entre a parede atrás de mim e a cama eram muito pequenos, e eu estava meio curvado arrumando tudo. Além de que tinha algumas coisas que impediam a passagem. Derrepente escutamos o Beto gritar pelo Roberto que o mesmo fosse até la. Naturalmente o Roberto quis passar por trás de mim sem maldade alguma para sair do quarto, mas ao tentar passar, ele me deu uma bela de uma encoxada que também foi sem maldade pois o espaço era pequeno. Com a encoxada, meu corpo foi jogado para frente e consequentemente eu iria quebrar muita coisa de vidro que tinha ali, podendo até me machucar. Só que ao perceber que eu ia cair sobre as coisas, rapidamente o Roberto me segurou pela cintura e me puxou de volta, me dando assim outra bela encoxada. Só que agora a situação era diferente, pois com o puxão, o corpo do Roberto foi pra trás, ficando ele com as costas na parede e meio curvado. Agora imaginem onde eu estava. Isso ae. Eu estava praticamente sentado em cima do rola do Roberto com as mãos dele na minha cintura. Rapidamente ele se ajeitou e me soltou me pedindo mil desculpas.

- Eita patrãozinho desculpa aí rapaz. Não foi por querer não.

- Magina Roberto foi um acidente. Acontece. Você foi muito foi rápido, isso sim. Se não tivesse me puxado a tempo eu teria me machucado todo caindo em cima das coisas que estão na cama. Além de que também me livrou de levar uns carão de mãinha. Rsrsrs. Mas você se machucou quando me puxou?.

- Rsrs, não, me machuquei não. Ta tudo bem. Deixa eu ir ali saber o que o Beto quer.

Quando Roberto saiu do quarto, eu comecei a rir da situação que tinha acontecido segundos atrás. "Nossa, que encoxada selvagem hein. E que pincel você tem, pintor" pensei eu. Naquele momento deu pra sentir que a "ferramenta de trabalho" do Roberto era das profissionais. Realmente a qualidade seria a das melhores com ela.

Alguns minutos se passaram e o Roberto volta pro quarto de mamãe para agora tirar o guarda roupa do lugar. Depois de afastar tudo, a gente foi até o outro quarto ver como tava ficando.

- Tá ficando bom hein Beto. Parabéns.

- Obrigado cara. Agradeça ao Roberto. Ele foi meu professor.

- Que isso Beto, você que se empenhou em aprender. Quando se esforça por algo, se ver resultados depois. É ou não é patrãozinho?

- É isso mesmo Roberto. Nosso mérito é a recompensa do nosso próprio esforço. Você batalhou pra aprender com Roberto tudo que você sabe sobre sua profissão. Você fez seu caminho, o Roberto só te guiou por ele.

- Foi isso mesmo.

Roberto falou e em seguida passou a mão nos cabelos de Beto em forma de carinho.

- Eu gosto desse moleque patrãozinho, não é atoa que ele já pintou um monte de casa comigo. E onde tem serviço eu só chamo ele por questão de confiança e por saber que ele trabalha bem. É cuidadoso no que faz e faz bem feito.

- Eu tô vendo. Trabalha bem mesmo. Acho que nem vai precisar dar uma segunda mão de tinta nesse quarto. Agora que a tinta tá secando, não dá pra ver mais nenhuma mancha da outra tinta na parede. De qualidade o serviço viu.

- Eu vou lá fora fumar um cigarro e já volto. É o tempo que tu termina Beto.

- Tá certo, vá lá.

Pelo que vi, entre os dois existia uma bela amizade. Uma sincera amizade. Mas o que toda amizade sincera tem em comum, são segredos. E eles tinham com certeza. E o que não me saia da cabeça até aquele momento, era o por que do Leandro ser chamado de Beto. Quando se ganha um apelido, sempre existe um motivo por trás. Seja carinhoso ou não. O que acontece é que eu já vi de cara que tinha algo ali logo que ele me contou que todos chamavam ele de Beto. Apesar de ser um nome e não um apelido, de Leandro para Beto, era uma diferença enorme para ser algo simples e sem um por que. Além do número menor de letras de um nome para outro, eu queria saber o por que de chamarem ele de Beto, então aproveitei a deixa que o Roberto nos deu quando foi fumar o cigarro, para saber mais sobre o Beto.

- Mas então, Beto. Cara, por que te chama assim?.. rsrsrs.. é uma diferença enorme de um nome para outro. E tudo na vida tem um motivo.

- Ah isso é coisa do passado.. rsrsrs

- Então temos uma questão a resolver. Quando você chegou, disse que não sabia por que te chamavam assim, agora virou coisa do passado. É algum segredo?

- É sim. Mas prefiro não comentar nada.

Nessa hora Roberto vinha chegando.

-Ei Beto, eu vou precisar ir em casa. Eu esqueci o cigarro em cima da geladeira. Eu vou lá buscar. Vá adiantando o outro quarto aí. Quando a gente terminar eu te pago um dinheiro a mais.

- Beleza, vá na boa.

Quando o Roberto saiu, eu senti o Beto um pouco tenso. Talvez tenha sido pelo papo que iniciei. Mais agora eu iria até o fim para saber o motivo de todos chamarem ele de Beto.

- Mas então Beto, por que te chamam assim?

- Eu prefiro não comentar sobre isso cara. Além de ter muita vergonha, é algo que quero esquecer por que me fez sofrer um bocado.

- Caramba. Foi tão ruim assim o motivo?

- Pior que foi

- Mas se te chamam de Beto, com certeza tem haver com o Roberto, pois a amizade de vocês é das melhores. E pelo que ele falou de você, vocês já devem se conhecer a bastante tempo. Eu só não entendo onde está a parte ruim disso e o motivo de você ter vergonha. Pra mim isso seria motivo de orgulho. Ganhar parte do nome de quem eu tanto adimiro.

- Justamente pelo motivo de eu ganhar parte do nome dele, que eu me envergonho.

- É algo íntimo de vocês dois?

Nessa frase eu já deixei no ar sobre o que eu estava pensando, e ele rapidamente captou e recebeu essa mensagem, e para a minha sorte, ele me deu a resposta sem dizer uma só palavra. Ele olhou sério pra mim e voltou ao trabalho em seguida. Então aqueles dois andaram aprontando a alguns anos atrás. Que safadinhos. Insatisfeito e fui atrás de mais detalhes, mais claro que não fui todo empolgado para saber. Após tirar sua atenção de mim, eu saí do quarto e fui até a cozinha pegar duas xícaras de café. Queria saber mais sobre os dois sem forçar a barra, e um cafézinho ia ajudar.

Quando voltei ao quarto, ele já tinha terminado de pintar tudo, eu ofereci a xícara de café e o mesmo pegou. O convidei a sentar na cama para descansar enquanto tomava o café. E novamente voltei ao papo, só que sem encara-lo.

- E aí, como foi?

- O que?

- Lá com o Roberto?

Nessa hora ele deu um risinho e me olhou

- Por que está tão interessado nisso?. A gente se conhece a pouco mais de uma hora e você já quer saber segredos da minha vida?

- Digamos que eu esteja curioso e...

- E o que?

- E eu também já transei com um cara.

Ele ficou surpreso e pálido com a minha resposta. Talvez ele não tivesse esperando algo assim, ou achasse que eu ia dizer outra coisa. De certa forma, saber que um homem já teve relações sexuais com um outro homem, impressiona um pouco. Nunca estamos esperando uma resposta assim de algum parente, amigo ou conhecido, por que quem pratica nunca vai dizer.

- Cara, você também já...

- Sim. Eu também já transei com outro cara. E sabe o que mais, posso ler a sua mente.

- Rsrsrs.. como assim?

- Sem nem ao menos te conhecer muito bem, sei que na sua cabeça está a seguinte pergunta "Então esse cara é viado?. Não parece que gosta de rola".

Ele deu outro risinho

- Viu só Beto?. Mas deixa eu te dizer algumas coisas em relação a isso, e sobre o que a sociedade não entende. Quando te falei que já transei com outro cara, de imediato você já pensou o que acabei de falar. Que eu era viado por ter transado com outro cara. Esse termo "viado" soa até como uma ofensa. É melhor chamar alguém de gay por transar com outro cara. Mas em fim. O que eu quero te falar é como a sociedade ver dois homens praticando sexo. Sempre que sai uma notícia de dois caras famosos na tv, ou mesmo a gente fica sabendo que dois caras fizeram sexo, a gente já os julga de gays, de bixas, de viadinhos, de mulherzinhas. Qual o problema de dois homens transarem apenas pro prazer?. Nenhum, mas a sociedade impõe isso na gente por querer mostrar que aquilo é errado, que é sujo. O gay de verdade é aquela pessoa na qual ela se sente bem estando com alguém do mesmo sexo, que sempre se satisfaz com alguém do mesmo sexo sexualmente, que se apaixona por alguém do mesmo sexo, que passa a amar alguém do mesmo sexo, e que morreria por alguém do mesmo sexo. Isso sim é uma relação homossexual.

- Se tudo é como você falou, por que sempre usam o termo gay quando dois homens se relacionam sexualmente?. Eles não poderiam apenas estarem fazendo só por tesão?. Tem homens casados que procuram outros homens para alguns minutos de prazer?

- Tudo isso está relacionado a nossa sociedade. É como o ser humano passou a ver esse tipo de relação. E sim, homens casados procuram outros homens para se relacionarem. A maioria por serem bissexuais. Principalmente os que são passivos, ou melhor dizendo, os que fazem o papel da mulher. Já outros, os ativos, procuram outros homens para fazerem seu papel também de homem, porém com carne diferente se é que me entende.

Rimos juntos nessa hora

- E sabe quem são os ativos casados na maioria das vezes?

- Quem?

- Os mesmo caras que vão atrás das velhas travestis. E sabe o que é mais patético Beto, é que homens que transam com "homens", são gays, viadinhos, bixas e muito mais. Mas os homens que transam com travestis, são aqueles homens que vão atrás do que não encontram em casa. E para disfarçar um pouco disso, eles sempre colocam o termo "garotas de programa". Que muitas vezes não são garotas. São simplesmente homens vestidos de mulher. E sabe o que mais, esses mesmos homens, que saem com outros homens que se vestem de mulher, nunca vão ser chamados de gays, por que a sociedade ainda não criou um termo que defina a relação entre homem e travesti para impor nas nossas cabeças.

Beto esteve de cabeça baixa o tempo todo enquanto eu falava, mais logo ele começou falar.

- Foi numa festa que tudo aconteceu. Roberto foi convidado para uma festa de aniversário de um amigo de outro amigo dele. O cara tinha passado na faculdade e resolveu dar uma festa. Eu tinha recém completado 18 anos e ele me levou para curtir e comemorar a minha "entrada na fase adulta da vida" como disse ele. O que aconteceu foi que a gente bebeu demais e ele me chamou pra ir ao banheiro com ele. A gente tava sozinho. Eu não lembro bem como começou, mais eu e ele iniciamos um beijo e em seguida ele me puxou para um dos boxes do banheiro. Logo o banheiro começou enxer de gente e não dava pra sair. O que pensariam de dois caras num único box?. Só que depois de tanto tempo ali, começaram a estranhar o Roberto demorar tanto mesmo avisando que iria demorar para sair. O que fizeram foi empurrar a porta e pegaram nós dois ali dentro. Muita gente que nos conhecia estavam ali. Eu passei muito tempo sendo zoado de viadinho, bixa e tudo mais. A vergonha foi grande. Desde aquele dia me chamam de Beto, por que disseram que o Roberto era meu macho. Só que eu já não me ofendo mais. Roberto fez o seu papel de homem e resolveu parte da situação, por isso eu o adimiro tanto. Por que ele não me deixou na mão depois. Porém nunca mais me chamaram pelo meu nome. E o Beto passou a ser um nome usado para me zoarem. Mas depois de um tempo eu passei a gostar desse nome pois se trata de alguém importante pra mim.

- Nossa, que história hein. Mas que bom que está tudo bem agora. Não precisa mais se preocupar. E com tudo que lhe falei talvez pense melhor e veja com outros olhos esse tipo de relação. Agora, posso te fazer uma pergunta?

- Depende do que vai perguntar

- Independente de ser verdade ou não, só quem sabe é você o que está sentindo. Mas, se você disse que te colocaram esse nome Beto por que disseram que Roberto era seu macho, por que você me pediu que eu te chamasse assim?

Ele me olhou com uma cara de quem dizia "é exatamente o que você tá pensando"

- Então é isso. Você ainda sente...

- Não, não é isso. Eu não sinto nada pelo Roberto além de admiração. Ele é um grande amigo, e eu só aceitei ser chamado assim pela boa pessoa que ele é. O que acontece é que desde aquela vez, que não aconteceu, eu queria que tivesse acontecido entendeu?. Eu nem devia tá te contando isso, se o Roberto descobre.

- Não se preocupa que quanto a isso ninguém vai saber. Pode ficar sossegado. Seu segredo vai morrer comigo. E sobre você e o Roberto, nunca tentou falar com ele sobre isso?

- Não e nem vou. Talvez aquele dia tenha sido só por causa da bebida. Vai que ele não curte, e aí, o que vou fazer depois?. Melhor não.

- Se você disse que queria que acontecesse aquele dia, você estava consciente do que estava fazendo, então você já sentia desejos por ele certo?.

- A verdade Anderson, é que eu já tinha curiosidade de saber como era, mais nunca rolou comigo e outro cara. E eu queria com o Roberto, por confiar nele, por conhecer bem ele, e como aquele dia estava prestes a acontecer, deixei rolar. Por isso que eu falei que não sentia nada por ele, era só curiosidade de pegar.. ah você sabe o que é.

Pelo que tinha visto, o Beto nunca se relacionou com outro cara, mas tinha curiosidade. Resolvi então entrar em cena e ajudar o garoto hehe.

- Se é só curiosidade, eu posso ajudar se você quiser.

- Como?

Peguei na mão dele o puxei para levantar. Quando ele levantou, a rola dele tava armando uma bela barraca. Eu me ajoelhei de frente a ele e puxei o short e a cueca dele juntos. Saltou bem na minha cara uma bela rola. Branquinha, é uma cabeça rosinha que já tava molhadinha.

- Não cara, você tá maluco?. Se o Roberto chega e pega a gente, vai complicar as coisas pra nós.

- Relaxa. Se ele chegar, a gente vai ouvir o barulho da moto. Escota aí na cama que eu vou fazer meu trabalho com essa beleza aqui.

Na primeira lambida ele já gemeu. Passei a língua na cabeça e ele gemeu mais ainda agora de olhos fechados.

- Issoo.. oohh. Chupe.. aah.. aah..aah que boca quente.. isso chupe mais...aah aaah ahh

- Que rola gostosa.. hum..hum..hum..hum..hum..hum..hum..hum.. delicia hein.. hum..hum..hum..hum..hum..hum..tá gostando?

- Tá bom demais.. aaahh.. oohh..ooohh..aahh.. chupe forte...aahh. Issoo.. oohhh.. assim passe a língua na cabeça.. aahh oohh sim.. sim.. iiss

Ouvir os gemidos de prazer do Beto estavam me dando um tesão enorme. Minha rola já estava doendo de tão dura que tava. A rola dele tava uma delícia. Tava mamando e babando ela todinha. Queria mostrar pra ele que sexo entre homens também é gostoso. Pedi então que ele deitasse na cama pois iria lhe fazer uma surpresa. Quando ele deitou, comecei novamente o boquete, mas volta e meia, eu tirava a rola dele da boca para chupar seu saco. E era nessa hora que eu aproveitava a deixa pra passar a língua mais em baixo um pouquinho. Meu objetivo era chupar aquele cuzinho. E não iria demorar muito. Depois de algumas chupadas no saco dele eu passei a língua bem no cu dele. Ele parou e disse que não, mas eu disse que ele ficasse tranquilo, eu ia apenas lamber. Passei a língua novamente e o cu dele agora piscou. Outra linguada e outra piscada de cu. Pronto, caminho livre. Que cena linda. Aquele putinho branquinho que eu tinha conhecido a uma hora e alguns minutos, estava todo aberto a minha disposição. Enquanto ele se punhetava, minha língua fazia a ronda naquele buraquinho intocado dele. Às vezes uma parada ali para uma mamada naquela linda rola branca que tava ficando vermelhinha. Aí que fofa gente. Ta certo, parei. Continuando...

Quando ele já estava bem entregue, peguei na sua mão, e o chamei para que ele sentisse como é segurar um caralho.

Ele nem resistiu, peguei a mão dele e coloquei e o fiz segurar minha rola que tava babando de escorrer no corpo dela.

- E aí, o que tá achando?. É legal né

- É um pouco estranho. É dura e mole ao mesmo tempo, é quente e tá bem babada Rsrs. Não é a mesma coisa de segurar a minha.

- Se ajoelha e bate uma punhetinha pra mim rapidinho antes que o Roberto chegue.

Como um bom menino, ele ficou de joelhos e começou bater uma bem de leve, segurei na mão dele e acelerei um pouco. Nossa aquilo tava demais, vocês não tem noção. Por mim o Roberto poderia nos pegar ali. Eu não ia ligar. Eu sou gay, e não é segredo pra ninguem rsrsrs. Mas eu extremeci foi quando senti o calor da boca dele na minha rola. Nossa foi sem esperar. Ele fez por pura espontânea vontade.

- Ooh.. aahh.. ahhh. ahh.. ooh.. isso ae jovem.. aahh. muito bom.. aah chupe com vontade vá.. ooh. ooh .. isso.. assim. aah.. ahh.. aaahh

Aquele putinho até que mamava bem. Para quem nunca tinha transado com outro cara como ele tinha dito, ele tava excelente com a boca na minha rola. Talvez ele tivesse fazendo como eu havia feito nele. Quem sabe né. Depois de me chupar por alguns minutos, pedi pra ele me comer rapidinho antes do Roberto voltar.

- E aí, o que tá achando dessa safadeza toda com outro cara?

- É um pouco estranho, mas não é ruim. É a primeira vez que pego e chupo o pau de outro cara. É um pouco salgado, mas não chega a ser ruim.

- Então vamos fechar com chave de ouro. Vem me comer antes que o Roberto chegue. Tô louco pra sentir esse caralho grosso no meu cu.

Peguei uma camisinha na minha comúda e coloquei no pau dele com a boca, claro. Depois pedi que ele chupasse um pouco meu cu para lubrificar bem. E assim ele fez. Nooooossaa, que língua gostosa. Senti o gozo vir a cabeça da minha rola diversas vezes. Fiquei a ponto de gozar. Depois de bem lubrificado, eu o puxei pra que ele levantasse e peguei na sua rola guiando ela até meu cuzinho. Pedi que fosse com calma, mais que fosse até o fim. E assim ele fez.

- Aíii Issoo.. aaahh.. calma.. aahh que pau grande.. mete mais vai.. aahh.. oohh.. aaahh.. ahh.. aaahh.. oohh isso, mete tudo..

- aaahh.. que cu apertado.. vou fuder ele

- vai.. Issoo.. aaahh.. aahh.. ahh.. issoo fode com forçaaa.. aahh.. aah.. aahh.. aahh.. aaahh.. aahh.. aahh.. issooo.. vai gostoso.. me come vai.. aahh.. aahhh.. aaah.. aaahh.. aah.. aahhh.. issoo assiiim

- Toma viadinho.. aahh.. toma rola.. ooohh.. ooohh. aaahh.. ooohh.. aaahh.. aahhh.. que cuzinho quente.. issoo.. morde minha piroca com o cu vai.. iiiisss.. aaahh delicia

- É assim que você quer??. Humm.. iiiss aaahh.. assim safado??

- Isso.. aahh vai.. ooh vou gozar

Rapidamente sai dele e puxei a camisinha. Pedi que ele gozasse na minha boca. Não ia perder a oportunidade de sentir o sabor daquela precisosidade e exclusividade. Ele bateu uma punhetinha rápida e logo começou jorrar aquele leite quente e grosso na minha boca. Alguns jatos foram no meu rosto e me melaram todo o rosto. Quando a rola dele terminou de jorrar porra, cai de boca nela e deixei ela limpinha. Nessa hora escutamos o Roberto chegar de moto. Rapidamente nos vestimos e tratei de limpar meu rosto que ainda estava sujo com a porra do Beto. Quando Roberto entrou no quarto começamos conversar como se nada tivesse acontecido.

- Ainda não começou o outro quarto Beto?

- Eu tava no banheiro. Sai quase agora. O Anderson tava me ajudando a mexer a tinta aqui.

- Ta bom. Pois deixe que agora eu vou pintar o outro quarto. Ah Anderson, seu cabelo tá melado aí do lado perto da orelha.

Nessa hora eu vi o Beto ficar branco. Eu passei a mão no cabelo e era restos da porra do Beto

- Ah isso é creme. É que eu tomei banho agora de manhã e eu sempre passo o creme depois de secar o cabelo. Deve ter sobrado aqui e eu não vi.

- Isso parece outra coisa.. Rsrs

Continua...

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Comentários

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Adorei o conto. Excelente, curti muito a conversa de Anderson e Leandro.

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