Cintura - Pt.4

Um conto erótico de A.Sub
Categoria: Sadomasoquismo
Contém 799 palavras
Data: 16/06/2018 09:05:51

Um silvo, do couro cortando o ar, e o cinto acertou minha bunda com muita, muita força. Gritei de dor, me contrai toda. Senti minha “menina” ficando ainda mais molhada, curtindo aquele momento.

Sua mão veio sobre a marca, gemi baixinho.

-É, você vai servir. Com adestramento forte o bastante vou te ensinar a obedecer e a ficar quieta quando eu mandar.

Largou o cinto e encheu a mão num tapa. Gritei de novo, mas menos. Ele se afastou, indo em direção a um canto escuro do quarto. Ficou lá por um pouco, e me chamou:

-Traga o cinto aqui.

Juntei do chão, e fui até lá. Quis entregar, mas ele recusou:

-Assim não. Você vai dobrar, e dar um beijo nele, em gratidão por estar me ajudando a te treinar. Você fará isso com tudo aqui.

E dando um passo para o lado, me permitiu ver a mesa que ali estava.

Sobre ela, ví duas coleiras. Uma simples, e outra bem larga, que tinha duas algemas de couro fixadas a ela. Vi também vários grampos, separados aos pares. Ele percebeu que isso era o foco da minha atenção e estendeu a mão, acariciando levemente um dos meus mamilos. Estremeci quando a compreensão me veio a mente. Voltei a observar. Tinha um chicote, tipo de jóquei, todo preto. Uma tira de couro larga, de uns trinta centímetros, com um cabo também de couro (a mão dele se espalmou em minhas costas nesse momento, e eu me arrepiei so de imaginar). Ví uma tira metálica com pontas afiadas e um fecho na ponta. A mão dele agora desceu, e acariciou minha coxa. Ví uma guia de cachorro. Essa ele não se deu ao trabalho de me explicar. Uma venda. Uma pena longa. Uma mordaça simples. Uma mordaça tipo bola. Uma outra que parecia equipamento de dentista, pois era feita pra manter a boca sempre bem aberta. Uma argola de aço inox simples, parecia perdida ali no meio. Ele me abraçou por trás e falou ao meu ouvido:

-Uso essa argola apenas quando a puta que tá comigo tem cabelo forte. Serve pra pendurar no teto, igual um porco no matadouro, e chicotear. É bem engraçado, a cada esperneio a dor no cabelo aumenta. É meu método de adestramento preferido.

Me arrepiei de imaginar a cena, mas se era o que ele mais gostava eu ia querer fazer. Tava pensando nisso quando ele colocou a mão no entre minhas pernas, experimentando com os dedos minha umidade. Puxou meus braços para trás e me penetrou de uma vez, me fazendo gemer alto. Fez questão que eu ficasse olhando toda a mesa, enquanto me fodia mais e mais, meus gemidos preenchendo o quarto, junto com a respiração pesada dele. Isso, assim, me usa, mais, mais, mais, eu to quase...

Ele para de uma vez, saindo de mim, me deixa desesperada, preciso gozar!!!

Me puxando pelo cabelo, fala em meu ouvido:

-Você me pertence, controlo você por inteiro, até seus orgasmos, você só vai gozar quando eu deixar.

Foi me puxando em direção ao x, eu ofegante, frustrada e ao mesmo tempo muito excitada. Apoiou meu peito no x, me deixando com as costas expostas. Prendeu minhas pernas, meus braços, meu pescoço, e de propósito, eu sei que foi de propósito, ele deixou a correia do meio por último. A correia que passava na minha cintura.

Sinto metal afiado me arranhando as costas. Muitas pontas. Vai descendo, me fazendo estremecer ao passar pela minha bunda marcada. Até que para. As mãos dele colocam aquilo ao redor da minha coxa, as pontas pressionando minha pele. Agora mais forte. E mais forte. Tremo, mas não dou um só pio, quero-o satisfeito comigo, preciso disso. Mas a dor tá crescendo, ele ainda tá apertando. Acabo suspirando baixo, torcendo pra ele não ouvir. Em vão, pois nada lhe escapa. Dá mais um puxão e trava, deixando aquilo na minha coxa esquerda, doendo, ardendo. Mais um tapa na bunda, me contraio involuntariamente, e descubro que isso aumenta a dor na coxa. Ele se afasta, percebo que foi para a mesa. Não, por favor, estou aqui amarrada, empinada, dominada, volta aqui, vem me usar!

Ouço sua reaproximação, junto com um estalo baixo que se repete. Adivinho que ele tá testando algum açoite na palma da mão. O couro vem passando pelo meu rosto, chegando na minha boca. É o chicote de jóquei. Esfrega, quer alguma coisa. Já sei! Dou um beijo conforme ele falou que devo sempre fazer, e quase que sinto sua aprovação. Fico tão feliz com isso que mal percebo a leve chicotada que ele me dá na bochecha. Percebo, isso sim, que ele se aproximou, tá bem atrás de mim, tão perto. Vem, vem, isso...

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