CRIATURA - Parte IX - ENTREGUEI MEU CUZINHO PARA ELE

Um conto erótico de Ehros Tomasini
Categoria: Heterossexual
Contém 3382 palavras
Data: 11/06/2018 00:18:41
Última revisão: 11/06/2018 14:19:41
Assuntos: Anal, Heterossexual, Oral

CRIATURA - Parte IX

Depois da minha foda com o rapaz, o detetive nem tomou banho: vestiu-se e voltou para o seu carro. Parecia sonâmbulo, quando andou até o veículo. O rapaz ressonava, afetado pelo forte calmante que eu lhe dei antes de sairmos da sua casa. Dessa vez eu quase não gozei. Fiquei carente de sexo. Pensei em impedir que o detetive voltasse ao seu posto de vigilância, mas achei melhor não. Tomei um banho demorado, para passar o tesão. Coloquei um short bem apertado e curto, desses quase entrando na bunda, e pensei em ir para perto do detetive João de Sara de Menezes. Quando me viu, ele abriu a porta do carro e me deixou entrar. Perguntou:

- O que faz aqui? Melhor ter ficado lá dentro...

Aí, vimos uma mulher loira e bonitona sair de uma casa grã fina, quase defronte ao flat. Na verdade, estávamos num condomínio de flats, só que uns maiores que outros. Ambos a reconhecemos na mesma hora.

- Puta que me pariu, que sorte da porra! - Exclamou ele.

- Sim, é a mulher que você me mostrou no vídeo. Acho que saiu daquele flat maior. - Eu disse.

- Ela tem pressa. Deve ter acontecido algo lá dentro. Dê um jeito de entrar na casa, eu vou atrás dela. Desta vez, ela não me foge!

Fiz o que o detetive mandou. Saltei do carro e me encaminhei para a residência. A mulher loira me viu. Pensei que ela era mais idosa, mas aparentava no máximo uns quarenta anos. Parou e ficou olhando para mim, como se quisesse se lembrar de onde me conhecia. Eu não lhe dei atenção e continuei andando para a casa. Aí, ela viu o detetive. Deve tê-lo reconhecido no ato, pois correu. Ele desceu do carro, pois ela entrou numa rua muito estreita, e correu atrás. Eu apressei meus passos em direção ao flat. A porta de entrada estava apenas encostada. Reconheci o homem caído no chão. Era o advogado que tinha me contado a história escabrosa sobre a loira. O homem havia sido esfaqueado. Perdera muito sangue. Pedi para ele:

- Pressione o ferimento na barriga, assim. Segure bem até eu voltar com curativos. Estou hospedada bem aqui perto.

Fui num pé e voltei no outro. O cara pressionava a ferida do jeito que eu indiquei. Felizmente, apesar de profundo, o ferimento não lhe punha a vida em risco. Enquanto fazia o curativo, perguntei:

- O que houve?

- Ela esteve lá no apartamento e vocês tinham fugido. Ela notou a falta de algumas roupas dele. Achou que eu os tinha avisado. Esfaqueou-me.

- Relaxe, não foi um ferimento grave. O detetive Sara foi atrás dela. Logo estará aqui.

Naquele momento, ouvimos dois tiros. Fiquei apreensiva, pois esperava que fosse o detetive atirando para cima, mandando-a parar de correr. Mas, se ele fez isso, era porque ela havia conseguido fugir. Saí da casa e corri para a rua. Vi o detetive caído lá longe. Não havia sinais da mulher. Corri até ele e vi que havia levado dois tiros. Um deles, fatal. Eu quis pegar seu carro para levá-lo a um hospital, mas eu não sabia dirigir. Nunca tive o mínimo interesse em aprender. Aí, ele me disse:

- Estou morrendo... Um dos tiros foi fatal. Posso sentir isso. Mas quero um favor teu...

- Não se esforce. Deixa eu ligar para uma ambulância.

- Não, não... quero que me prometa cuidar da minha esposa. Ela não gira bem e precisa de ajuda. Porém, ninguém da delegacia sabe disso...

- O que eu posso fazer?

- Fale com o delegado. Ele é meu amigo. Diga-lhe que eu te autorizei a ficar responsável legalmente pela indenização que ela receberá por minha morte, contanto que você cuide dela até o fim dos seus dias...

- Mas eu...

Não adiantava eu dizer mais nada. Só iria cansá-lo. O cara estava prestes a morrer. Então, para minha surpresa, ele abriu os olhos e ficou como se estivesse absorto. Depois, tentou se levantar. Eu gritei:

- Não, não faça nenhum esforço. Deixe-me ligar para uma ambulância...

Ouvi a voz na minha mente:

- Não há tempo. Deixe que ele entre no carro e vá com ele. Vou assumir seu corpo até chegarmos a um hospital.

Eu não pensei duas vezes. Ajudei o detetive a caminhar penosamente, amparado em mim. Ele entrou no carro e logo deu a partida. Saiu cantando pneus. Juntaram-se algumas pessoas que moravam nos flats. Gritei para uma senhora:

- Tem mais um ferido naquele flat ali. - Apontei - Levem-no para um hospital também, por favor.

Cerca de um quarto de hora depois, o advogado chegou onde eu estava com o detetive, trazido por alguém. Contou o que tinha acontecido e elogiaram meu curativo em sua ferida. Tive que sair de perto do detetive, pois ele foi encaminhado para a sala de cirurgia. Aproveitei para conversar com o advogado, pois ele estava deitado num leito, ainda em observação médica. O sujeito falou:

- Ela disse que o ser do outro mundo está para vir de novo. Por isso, ela tem que matar o jovem, antes que o extraterrestre chegue. O rapaz está em perigo.

- Por que ela quer mata-lo?

- Não é a primeira vez. Arrependeu-se de cuidar do rapaz esses anos todos. Mas temia sofrer represálias, se o alienígena soubesse que o matou. Agora, resolveu-se a dar cabo da vida do extraterrestre também, já que recuperou grande parte da sua beleza.

- Minha Nossa Senhora. Precisamos dizer isso para a Polícia. - Eu falei.

- Não. Acho que sei onde a encontro. Precisamos ir atrás dela sem perda de tempo. Antes que o alienígena apareça.

- Mas... você está ferido.

- Não importa. Vamos. Teremos que fugir daqui.

Não foi difícil. Com o caos que estava no hospital, logo conseguimos nos evadir. Quando chegamos ao carro do detetive, eu me lembrei de algo importantíssimo:

- Puta merda, o rapaz!

- O que está dizendo?

- Ele não pode ficar muito tempo longe de si. Temos que passar em casa.

- Do que está falando?

- Nada, nada. Não há tempo para explicar. Antes de ir atrás da loira, tenho que voltar ao flat!

Por sorte, quando chegamos lá, o rapaz ainda estava vivo. Seu corpo sofria convulsões. Aí, o advogado estremeceu e ficou se estrebuchando no chão, também. Mas não demorou muito a ele dizer:

- Obrigado, meu amor. Você acaba de salvar minha vida. Mas um pouco e eu já era! - O advogado falou, mas eu sabia que quem dominava suas palavras era o jovem. Ele passou a mão no cabelo e continuou:

- Agora, temos que ir atrás de minha mãe.

- Você nos ouviu conversando?

- Por pouco tempo. Era como se meu espírito estivesse vagando pelo hospital.

- Você não está se sentindo zonzo e fraco? - Eu quis saber.

- Não tomei o suco que me deu. Quando você me deu as costas, eu o regurgitei debaixo da cama, não percebeu?

- Nossa, mais uma das suas. Realmente, senti um cheiro estranho no quarto, mas jamais pensei que seria isso. Achei que fosse o cheiro da sujeira daquela casa - Suspirei.

- Não temos tempo. Deixe-me vasculhar a mente do coroa, para saber onde ele queria te levar.

- Está bem. Mas antes, deixa eu carregar teu corpo para o carro, para não corrermos o risco de você ficar muito tempo separado dele - Eu disse. Peguei também a sua cadeira de rodas e coloquei no porta-malas.

Pouco depois, parávamos o carro do detetive na entrada da mata de Guabiraba, uma localidade do subúrbio de Casa Amarela, o bairro mais popular do Recife. O advogado sangrava pelo ferimento, talvez devido ao esforço feito por seu corpo, assumido pela Criatura. Estava anoitecendo. Ele procurou no porta-luvas e achou uma pistola. Disse baixinho:

- O detetive tinha outra arma guardada. Minha mãe tomou a dele e atirou no cara, não me pergunte como.

- O que faremos, agora?

- Você fica aqui. Eu vou entrar na mata atrás de minha mãe, aquela puta.

- Tome cuidado.

Fiquei apreensiva, enquanto o advogado entrava na mata. O rapaz parecia dormir, no banco de trás, com o queixo encostado no peito. Aí, ouvi três tiros seguidos. Também um grito masculino de dor. Não foi difícil imaginar o que havia acontecido: o rapaz havia sido surpreendido pela loira. Para confirmar minha suspeita, o corpo do jovem estremeceu, no banco trasieiro. Ele abriu os olhos e ergueu a cabeça, olhando em minha direção. Falou:

- Ela estava escondida, de tocaia, e atirou assim que viu o advogado. Infelizmente, ele está morto. Ainda bem que você trouxe a cadeira de rodas. Tenho que voltar lá e você vai me empurrando.

- Tá doido? Não quero levar um tiro. Agora estamos desarmados, e ela também tem a arma que você levou até lá.

- Não tem perigo. Depois que vi onde ela está, posso dominá-la. Mas preciso estar perto dela.

- Isso é suicídio. Não vou fazer o que me pede.

- Então, terei que ir sozinho. Arme a minha cadeira de rodas, por favor - continuei ouvindo sua voz dentro da minha mente.

Ele estava tão decidido que resolvi ir junto. Fui empurrando sua cadeira em direção à mata. No meio do caminho, no entanto, fez-se uma claridade muito forte. Mais uma vez escutei na minha mente:

- O meu pai chegou. Sinto-o. Temos que nos apressar.

Quase que corri, empurrando a cadeiras de rodas. A claridade continuava cada vez mais crescente. Então vislumbrei, à contra-luz, a loira sair do seu esconderijo, com duas armas na mão. A claridade sumiu de repente e a escuridão voltou a dominar a mata. Foi quando vi o enorme ser, de mais de três metros, de pé perante a mulher. Para o meu azar, o rapaz vergou-se para frente e caiu da cadeira com todo o corpo no chão. O barulho da sua queda fez a loira voltar-se e apontar as armas para mim. Gelei. Mas aí a mulher estremeceu e soltou ambas as pistolas. Levou as duas mãos à cabeça e deu um alto e demorado grito. Caiu ajoelhada no solo. Ouvi uma voz feminina falar arrastado, como um silvo de serpente:

- Eu sei que você andou tramando a morte do meu filho, e a minha também. Pude ler a tua mente ao chegar aqui.

- É verdade. Ele tentou me matar por várias vezes. Mas agora, não é mais perigosa, minha mãe.

Naquele momento, quem falava era a loira, levantando-se. Pelo jeito, o rapaz a tinha dominado. Ele continuava caído, perto de mim, como se tivesse abandonado o seu corpo para assumir o da mulher.

Mãe? - Pensei eu - Eu achava que o extraterrestre era macho.

Mas o alienígena passou pela loira e caminhou em direção a mim. Aliás, ao corpo inerte do rapaz caído. Abraçou-se a ele, sem dar a mínima para mim. Depois, olhou-o fixamente e disse:

- Você quase tem a forma humana, meu adorado filho, apesar de se parecer conosco. E acredito que não vai crescer mais do que isso. É uma pena. Não sei como farei para levá-lo para casa. Com essa compleição, logo se destacará dos da nossa raça, como um ser inferior. Isso não é bom.

A loira se aproximou de nós e eu temi que ela nos atacasse. Mas aí ela falou com a voz do rapaz:

- Eu não quero ir ainda, mãe. Quero ficar mais um tempo por aqui, até me decidir pelo que farei depois.

- Você gosta desta terráquea? - O ser perguntou, se referindo a mim.

- Sim. Eu a amo, mãe. E posso dominá-la como quiser, fazendo-a me amar também. Assim como estou dominando o corpo da nossa inimiga.

- Sim, posso ver que você tem o dom da nossa raça: dominar as mentes mais frágeis. Pelo visto, terei de voltar depois, para saber se está preparado para a tua partida conosco.

- E isso será daqui a quanto tempo? - Perguntou o rapaz, no corpo da loira.

- Sete anos é o ciclo ideal, que é quando se abre o portal para este mundo.

- E de que mundo vocês são? - Ousei me intrometer na conversa.

- Ozamutt -, respondeu-me o ser - mas nosso planeta não está nos mapas estelares da tua raça.

- E quanto a mim? O que será de mim?

- Você será, a partir de agora, a guardiã do meu bebê, que num futuro próximo será o soberano do nosso planeta. Terá você todas as regalias que antes era da terráquea traidora.

- E que regalias são essas? - Eu quis saber.

- Poderá ter toda a riqueza que quiser, é só desejar.

- Como posso ter certeza?

- Pense em quanto dinheiro gostaria de ter neste momento, na moeda terrestre que quiser.

- Isso é um teste?

- Sim.

E eu fechei os olhos. Abri-os quando senti algo em minha mão. Havia nela alguns dólares americanos, tal qual eu tinha pensado. Não era uma grande quantia. Só o bastante para me convencer de que eu podia mesmo ter o que quisesse em termos de dinheiro.

Vendo o meu contentamento, a "mulher" disse:

- Tem direito a mais um desejo. O que quiser. Menos ressuscitar pessoas.

Estive pensativa. Com o dinheiro fácil, eu poderia ter tudo o que quisesse. Portanto, eu disse, resoluta:

- Então, eu desejo que Angelo nunca possa ler meus pensamentos, nem fazer de mim a sua escrava. Se eu tiver que ficar com ele, que seja como uma pessoa livre.

- Tem certeza, meu amor? - Ouvi sua voz na minha mente - Eu sei que você se apaixonou pelo negrão. Eu só queria te fazer esquecer dele.

- Não quero ninguém me obrigando a fazer o que eu não quero. Se você me quiser, terá que me conquistar.

- Inválido, como sou, não terei muita chance.

Voltei-me para a alienígena. Perguntei:

- Tenho direito a fazer mais um pedido? Por favor...

O ser pareceu sorrir. Disse:

- Sei o que está pensando. Eu te concederei essa graça de livre e espontânea vontade.

- Agora, não -, gritou o rapaz, no corpo da loira, também lendo meus pensamentos - ainda preciso punir esta desgraçada que se passou por minha mãe.

A alienígena se aproximou mais do rapaz inerte e caído no chão e o beijou de língua. Percebi ser uma despedida. Depois, voltou-se para mim e disse:

- Seu desejo será realizado, tão logo ele puna essa infeliz de quem domina o corpo. Sejam felizes. Cuide bem do meu menino. Daqui a sete anos, eu e o pai dele estaremos de volta, para levá-lo. Se vocês ainda estiverem juntos, terá direito a ir conosco.

- Já vai? - Perguntei.

- Sim, a porta dimensional fechará logo. Tenho que ir-me agora.

Mais uma vez "ela" se abraçou ao corpo inerte do filho. Depois, a intensa claridade voltou. Quando sumiu, o ser havia desaparecido com ela. Eu ainda esfregava os olhos, incomodados pela forte luz, quando a loira falou:

- Fique aqui, tomando de conta do meu corpo. Volto logo.

- Aonde vai?

- Buscar umas ferramentas. Não demoro. Vou de carro.

- Não há o perigo da loira se libertar do teu domínio?

- Não - disse a mulher caminhando rebolante em direção ao carro.

Fiquei por quase uma hora esperando, me tremendo de medo por estar naquela mata escura, com o cadáver do advogado, temendo que alguém viesse ali por causa da forte luz forte que iluminou o local. Então, ouvi o barulho do motor do carro. A loira Hermelinda apareceu totalmente nua, com roupas do rapaz numa mão e com uma pá e uma picareta na outra. Fiquei sem entender, quando a mulher começou a cavar o chão. Tentei me comunicar telepaticamente com ela, achando que o jovem ainda estava no domínio do seu corpo, mas não obtive resposta. Estive perto dela, enquanto cavava o solo de areia. Quando ela tinha ido embora, apoderei-me das armas que deixara cair. Estive apontando-as o tempo todo para a loira, que não dava um pio, mas que estava cansada do esforço de cavar. Quando o buraco já media uns seis palmos de profundidade por um metro de largura e dois de comprimento, ela parou. Entregou-me a pá e disse:

- Ajude-me a jogar terra sobre mim.

Eu não entendi. Olhei para o rapaz, na cadeira de rodas próxima a mim - eu o havia colocado lá - e ele parecia ainda dormir. Ela repetiu, jogando-se no buraco. Depois, deitou-se de papo pro ar, mas por cima dos braços, imobilizando-os:

- Jogue terra sobre mim. Depois, te ajudo.

Ainda sem entender, fiz o que pediu. Quando a cobri de areia, totalmente, deixando apenas o rosto de fora, ela pediu:

- No rosto, também. Não se preocupe. Não vou sufocar.

Cobri-lhe também o rosto de terra. Ela se debateu, sufocada, e eu parei. Então, uma voz masculina, perto de mim, disse:

- Ótimo. Agora, dê-me a pá.

Olhei em direção ao rapaz, e ele se levantou da cadeira de rodas sem nenhum esforço. Pegou a pá da minha mão e, para o meu espanto, acabou de enterrar a mulher, jogando por cima dela o resto da areia retirada do chão. Angelo movia-se como se o esforço fosse natural para ele. Como se não fosseUau, tua mãe realizou o meu último desejo: você não é mais um inválido! - Exclamei.

Ele terminou de enterrar a mulher e logo se abraçou comigo. Beijou-me apaixonadamente. Depois, disse:

- Obrigado, amor, por me devolver a mobilidade. E não se preocupe, já não posso mais ler a tua mente, como pediu a minha mãe.

- Nooossa. Estou tão feliz! Como você está se sentindo?

- Como se estivesse todo enferrujado. Esses anos que eu passei inerte, os músculos atrofiaram. Mas, em breve, estarei bem.

- Mas é bem capaz de sermos perseguidos pelo assassinato da loira, amor. Você também pretende enterrar o corpo do advogado?

- O dele, não. A Polícia tem que encontra-lo. E não matamos ninguém. Ela está viva, debaixo da terra. Quando abandonei seu corpo, ela deve ter recobrado a consciência. Não vai morrer sufocada, pois acabou de ressuscitar. Porém, não vai conseguir se erguer daí. Está com os braços presos e aterrorizada por ter sido enterrada viva. É o tempo de chamarmos a Polícia e denunciá-la por atirar no advogado. E não sinta pena dele, ele merecia morrer.

- Não podia ter ido à delegacia e se entregar no corpo dela? Seria mais fácil até assinar uma confissão por seus crimes.

- Isso iria demorar, e eu não queria te deixar esperando. Também, queria puní-la por ter tentado me matar tantas vezes.

- Não tem curiosidade de conhecer onde moram teus pais? - Mudei de assunto.

- Sim, tenho, mas depois faremos isso, eu e você. Agora, quero apenas curtir você só para mim.

Abracei-me a ele. Senti seu pau duro entre as minhas pernas. Apalpei seu caralho por fora das calças. Ele pediu:

- Dê-lhe uma mamada. Estou carente. - Eu vi seu pau duro, pois ele o tirou das calças.

- Eu também estou. Ajude-me a tirar minhas roupas. Não vou me importar se vir alguém curioso.

- Não virá - disse ele - e se vier, eu posso dominar-lhe a mente, esqueceu?

Eu me deitei na areia, bem perto da cova da loira Hermelinda e do cadáver do advogado, e ele terminou de se despir e veio por cima. Quando pensei que ele ia se enfiar de pica na minha bocetinha chorosa, ele a beijou de língua. Eu senti um gostoso arrepio por toda a pele. Rodei o corpo e ficamos formando um meia-nove com os nossos sexos próximos à boca do outro. Mamei o cacete dele de forma suave, para prolongar-lhe o gozo. Ele fez o mesmo com a minha xaninha. Estremeci. Ele continuou me chupando gostoso e eu tentei enfiar todo o seu cacete em minha goela. Ele gemeu, quando fiquei mexendo a garganta, massageando-lhe o caralho com ela. Meteu o dedo no meu cu, de repente, e eu quase gozo. Meti também meu dedinho no ânus dele. Ele estranhou meu toque, mas não reclamou. Continuou me chupando e eu massageando o buraquinho dele com meu dedo, até que ele relaxou o cu e eu enterrei toda a falange ali. Depois, fiquei movimentando o dedo lá dentro, enquanto lhe punhetava o pau e chupava a glande. Ele gemia mais alto. Em seguida, pareceu incomodado com meu dedinho dentro. Girou o corpo e me botou de bunda para cima. Eu ainda estava de cu dolorido, e me lembrei do negrão. Ele não reagiu a esse meu pensamento, então tive a certeza de que estava livre do seu domínio sobre a minha mente.

Aí, entreguei meu cuzinho a ele. Ele lubrificou a glande com saliva e apontou o enorme caralho para as minhas pregas. Fechei os olhos e esperei a penetração. Mas, antes do membro entrar totalmente, gozei.

FIM DA NONA PARTE.

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Comentários

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Fala Ehros... cara, ando tão sem tempo que não pude ler estes contos que me falou, vou ver se consigo corrigir isso neste fim de semana. Gostei muito daqueles do Santo e o Papafigo foi o primeiro que vi seu, mas na época não lembro de ter dado continuidade. Agora que sei que é de terror, voltarei nele.

Li a conclusão do Criatura e ela está no mesmo nível das demais, fechou a série com chave de ouro.

Vi que já começou a escrever outra, incrível como você produz tantos contos.

Um abraço!

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Oi, Lips, apesar de preferir o gênero policial, tenho me aventurado na Ficção (ler Sexo do futuro, O Homem que matou Mona, Beleza Mortal) e até o Terror (O Papafigo, Com o Demônio no Couro), como pode ler na minha escrivaninha. Confesso que ainda não li contos teus. Falha minha. Logo, te darei notícias na tua página.

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Uma de suas melhores séries, Ehros. Fantasiosa, excitante e bem escrita. Gostei da narradora feminina, deu uma perspectiva diferente. Sei que gosta mesmo dos contos policiais, mas você deveria investir na ficção científica e, porque não, no terror. Pareceu o final, mas aquele "Fim da Nona Parte" indica que a história continuará?Enfim, parabéns mesmo pela história. Abraço!

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