Prazer Entre Irmãs

Um conto erótico de Marths
Categoria: Homossexual
Contém 1447 palavras
Data: 06/06/2018 21:48:41
Última revisão: 06/06/2018 21:51:53

Desculpe-me a demora para postar. Tive uma enorme reviravolta na minha vida, mas estou de volta. Espero que gostem. Boa leitura!

Capítulo 6 - Explicações - Parte III

Estávamos nós cinco sentados na sala de estar aguardando o parecer de mamãe diante da situação, na qual, estávamos vivenciando no momento. Pelo olhar de papai e Julie, ambos estavam nervosos com a expressão séria da mamãe. Eu tinha uma leve noção do que estava por vir, mas como mamãe é imprevisível, eu deixei minhas preocupações e desejos de lado e aguardei suas instruções. Melhor dizendo. Sua opinião sobre o assunto.

- Bem... – Pausou pensativa procurando equilibrar suas emoções e expressar de forma precisa sua decisão. – Ainda estou confusa sobre tudo o que foi narrado e vivenciado entre nós, mas, eu decidi colocar uma pedra sobre esses acontecimentos, entretanto, eu proibido vocês duas de terem qualquer contato físico na nossa presença ou na rua, pois, eu ainda não estou preparada para encarar essa relação de vocês. – Isso se enquadra a você, Juan. Acho melhor a gente dá um tempo. – Avisou séria.

Meu pai enrijeceu e a olhou confuso, mas emitiu seu pensamento.

- Christine, eu aceito tudo o quiser, menos eu me afastar de você. Eu a amo antes de esse segredo vir à tona, portanto, não venha dizer que irá se separar de mim, porque não vou permitir. Você é minha mulher. Querendo a senhora ou não, nós estamos casados há vinte anos. Sei o quanto me ama. Sei o quanto está confusa. Contudo querida, essa decisão que tomou não mudará o que nós dois sentimos um pelo outro e por nossas filhas. Sei que a iniciativa de ensinarmos Julie à arte de amar foi minha, entretanto, não me arrependo e tenho certeza absoluta de que você também compartilha desse mesmo sentimento por termos partilhado com nossa filha momentos maravilhosos. Momentos que aprendi a admirar e amar essa arte tão prazerosa. Agradeço a Deus por ter me dado à oportunidade de nascer dessa mulher incrível. – Falou apontando para a vovó Rosalinda. Eu sei que é difícil, meu amor, mas amo a família que construímos juntos. – Não jogue na lata de lixo anos de conivência por motivos banais. O problema da sociedade hipócrita que acha que o certo é errado e o errado o certo, mas fizemos e construímos nossa família com consciência de que não damos satisfações a ninguém. - Meu pai completou saindo da sala.

Ficamos estáticas com a atitude de papai.

- Querida, eu acho melhor deixa-lo sozinho. – Vovó disse ao ver mamãe fazendo menção de seguir papai. – Sei o quanto é confuso pra você, mas creio que nós duas superamos juntas essa etapa ou esqueceu-se do que nós fizemos lá em casa. Admiro e amo vocês. Ensinar meus filhos a arte do incesto foi algo que não levarei comigo como culpa, embora, eu tenho a certeza absoluta de que é errado diante da sociedade, porém, minha querida, o amor é universal e pode ser partilhado de varias formas. Suas filhas descobriram junto o quanto o significado de o amor ser tão valioso. Algum dia irão se casar e construir suas próprias famílias seja com pessoas do mesmo sexo ou não, mas posso garanti-la que as duas não manterão uma vida a dois entre elas, pois o tempo que convivi com as duas, eu percebi que o destino delas é diferente do que você tem em mente. Concordo contigo sobre não deixa-las expor a intimidade delas para terceiros, mas proibi-las de se amarem na presença de você e Juan é antiquado demais para o meu gosto. As duas são felizes da forma que foram e estão sendo criado, privá-las disso causará uma enorme dor no coração delas. Digo por experiência própria. Ser sua mãe e de Juan é uma dádiva pra mim. Quando tiraram você de mim, eu sofri muito. Juan sofreu muito. Pode parecer estranho, mas foi ele que me fortaleceu a continuar a esperar o dia que teria você nos meus braços. Quando soube que vocês iniciaram a Julie, eu fiquei muito feliz! Olha, você e Juan são os únicos da nossa família que se casaram, embora, não soubessem do grau de parentesco entre si. Nos últimos suspiros de sua morte, Atílio, confessou ao Alonso que vocês dois eram irmãos. Daí, o Atílio atordoado com a notícia escreveu uma carta narrando à verdade e as evidencias que a comprovavam, mas infelizmente a morte o levou sem dar a chance de entrega-la a você.

- Tem algo que não entendo... – Mamãe pausou pensativa. – A mãe do Juan se chama Joana, porque a senhora seria mãe dele?

- Porque esse é o meu verdadeiro nome. – Vovó respondeu ácida. – Filha, nossa família é regrada de segredos. Não vou explica-la em detalhes tudo o que aconteceu, mas afirmo-lhe que a mudança de nome foi necessária para que meus filhos, Alonso e eu não sofrêssemos ainda mais com as maldades das pessoas da cidade em que morávamos antes de virmos para o México. Sofremos muito, devido sermos obrigados a deixar nossa cidade e país natal por conta de uma guerra maldita. Uma guerra que pretendo deixar no meu passado. O que deve fazer agora é se preocupar com seu marido e suas filhas. Vocês vieram pra cá com um objetivo, então, meu amor, faça o que tiver que ser feito e faça com sua família ao seu lado. Tenho que resolver algo. – Completou despedindo-se de nós com um selinho e saindo em seguida.

A Julie e eu olhamos para mamãe e a vimos olhando-nos com os olhos cheios d´água. Nós a abraçamos forte. Ficamos mais ou menos dois minutos, quando a campainha tocou.

A Julie foi atender e o tal Daniel entrar seguido de uma senhora.

- Desculpe-me atrapalhá-los, mas viemos aqui porque meu filho me disse que suas filhas estiveram na festa que ele deu em minha casa e que elas levaram drogas para ele e seus amigos. O que eu quero saber se você e seu marido têm conhecimento desse assunto. – A senhora acusou-nos injustamente.

Julie e eu olhamos a cara de pau do garoto. Nosso olhar podia matá-lo se tivéssemos essa capacidade.

Mamãe observou-nos a procura de algum vestígio que denunciasse a nossa ausência de casa durante em que esteve na casa da vovó Rosalinda.

- O que tem a dizer em suas defesas, meninas. – Mamãe disse numa tranquilidade absurda.

Eu olhei a Julie e usei um de nossos códigos. Graças a Deus, ela percebeu que eu tinha a situação sobre controle.

- Em primeiro lugar. A minha irmã e eu estávamos ocupadas demais para frequentar ambientas promíscuos. – Afirmei fuzilando-os. – Seu filho esteve aqui, logo que nós chegamos de viagem convidando-nos pra sua festinha, mas a gente tinha compromisso, portanto, nós recusamos. De fato, nós soubemos que rolaram de tudo nessa tal festa. Minha irmã e eu fomos educadas a não frequentar ambientes, nos quais, não acrescenta em nada nossa formação acadêmica e pessoal. Se o seu filho disse a senhora que nós estivemos na festa dele, sugiro que ele prove a nossa presença lá. – Completei com um sorriso vitorioso.

- Escute aqui, mocinha, a senhorita acha que eu não viria aqui se não tivesse provas concretas de vocês duas na minha casa?

- Que tipo de provas à senhora tem contra minhas filhas. – A voz firme de papai soou no último degrau da escada. Deixe-me alertá-la senhora.

- Testemunhas, senhor. – O garoto respondeu sério. – O guarda viu suas filhas conversando com um grupo de delinquentes que usam essas porcarias. Eles estiveram na minha festa, seguido por elas. – Completou acusando-nos descaradamente.

- Isso é blasfêmia, papai! – Julie exclamou atordoada. – Esse garoto está com raiva que a Soph e eu negamos ir a festa dele.

- Vocês realmente conversaram com esse grupo de que ele fala? – Mamãe perguntou-nos preocupada.

- Sim. – Respondi. - Não é um grupo, mas três irmãos. Eles estavam passando e viu a Julie e eu sentadas na porta de casa conversando. Ele perguntou se a gente não ia a festa dos babacas. Dissemos que não. Que tínhamos coisas mais importantes a fazer. Eles disseram que haviam sido convidados, mas que não estavam a fim de entrar. Aconselhamo-nos a voltarem para suas casas porque se caso acontecesse algo errado não sobraria pra eles que concordaram conosco. A Julie e eu entramos e fomos assistir a filmes com papai. Fim da história.

- A senhora ouviu a versão de minhas filhas, agora vão embora, pois não estou com paciência para suportar acusações injustas.

- Elas estão mentindo. – A velha vociferou. – E vamos provar. – Completou ameaçadoramente, saindo de nossa casa.

- Quantas emoções! – Falei me jogando no sofá e levando a Julie comigo que levou papai e mamãe.. Nós quatro caímos na gargalhada.

Nosso dia terminou leve, mas o amanhã seria de grandes surpresas, tínhamos certeza.

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