Inimigos hoje, Amantes amanhãs: Meu problema tem nome e sobrenome Brasileiro mesmo.

Um conto erótico de DuqueChaves
Categoria: Homossexual
Contém 3395 palavras
Data: 04/06/2018 20:33:39

Sabe aquele dias em que você acordar querendo colocar um replay na sua vida?

Hoje não era definitivamente um deles.

Tudo estava dando errado.

Omo Buga Feid Thau.

Começando pela droga de greve de ônibus que teve, serio isso?

Deus, eu sou pobre e ainda não recebi, então não posso pagar um Uber para o trabalho.

Para você ver, que sou gente como a gente.

Lá estava eu, esperando um milagre acontecer para que pudesse ir para o trabalho.

A parada de ônibus estava lotada e não queria ficar ali. Peguei meu telefone para avisar ao meu supervisor que não iria devido a greve.

Mas acho que não foi Deus que ouvi minhas preces.

Ouvi uma buzina de carro que parou a 10 metros a minha frente.

O carro era importado e dar cor dourada queimado, ate que ouvi novamente a buzina e uma mão chamando para ir. Tremulo, fui andando a passos curtos para chegar ao carro. Minha mãe disse que nunca éramos para ir, quando um carro chamava. Ainda mas quando não conhecíamos.

Parei na frente da janela, que deslizou revelando quem estava ali.

- Só pode ser brincadeira.

Arthur meu ex namorado estava dentro do carro.

De óculos escuros e de cabelos espetados, ele era um monstro de gigante.

Seu corpo era grande e musculoso, para um cara que tinha a mesma altura de Murilo. Uma barba rala se formava em seu rosto e as roupas sociais o deixavam atraente. Seus braços eram grandes e o lado esquerdo era todo cheio de tatuagem, ele tirou os óculos e me deu um sorriso que fez meu corpo tremer. Um armário em pessoa.

- Olá Richard, Esta perdido?

Sua voz grave e melodiosa me lembravam de coisas que não queria lembrar naquela altura do campeonato.

- Não, eu estava querendo ir para o trabalho. – Resmungo alguns palavrões baixinho. – Foi muito bom te conhecer, deixo eu ir.

- Espera. – Vai embora, Vai embora. Vai embora. – Deixa eu te levar no trabalho, vamos.

- Não, melhor não.

- Fiquei sabendo que esta namorando. Um cara chamado Murilo. – Disse Arthur me olhando dando um sorriso gentil.

- Sim, eu estou noivo, estamos quase casado.

- Que bom.

Porque esta falando com ele? Porque esta falando com ele? Porque esta falando com ele?

Era o que eu pensava, engoli em seco. Minha historia com Arthur foi complicada, ainda mais porque eu me amaldiçoava por ter me entregado e ter aceitado varias desculpas e perdão que ele me dava.

- Melhor não. Eu vou.. de Lotação, esta passando e preciso ir. Foi bom te ver...

Sai correndo e peguei a primeira lotação que passou. Entrei e logo fui bem para o fundo do ônibus. Rezando que ele saísse logo.

- Mas que merda, oh motorista vai logo, tenho que trabalhar. – esbravejou um cara

- Eu quero chegar em casa. – resmungou uma mulher.

- Vamos logo.

Entre as pessoas olhei para frente do ônibus e lá estava o carro dourado fechando a passagem, criando um tumulto de carros e ele escorado na porta do carro, com um cigarro na boca.

Joguei muita pedra na cruz, só pode.

- Seu filho da puta, sai dai. – gritou O motorista.

- Anda logo, sai dai seu viado. – provocou o Cobrador.

Sai dai, disse para mim mesmo bem baixinho.

Ele fumou tranquilamente o cigarro, e jogou a bituca no chão esmagando.

De óculos escuro, ele dava medo, e piorou tudo quando ele tirou de trás de sua calça uma pistola Taurus, armando ela. O motorista engoliu em seco, e quase tive um desmaio.

- Abre, abre isso aqui. – gritou uma garota histérica do meu lado, batendo na porta para sair.

Ele andou tranquilamente e bateu com a arma na porta. O motorista não se intimidou e os gritos para não abrirem era muitos, e eu estava nervoso.

Arthur emanava uma energia sombria e subiu as escadas pacientemente.

- Richard, saia agora.

Engoli em seco.

- Você não manda em mim, Arthur. – respondi como um gato assustado.

- SAIA. – ordenou ele.

- Briga de casal, vai logo antes que ele te de um tiro. – disse uma garota do meu lado.

- Não somos um casal. – reprendi a garota.

- Desça logo, antes que te forcamos a isso. – comentou o cobrador com mais medo do que ameaça.

- Não ousaria. – olhei atravessado para o cobrador.

Ele sutilmente abriu a porta e os caras me jogaram pra fora caindo aos tropeços no chão.

- Eu espero que morram. – gritei.

Eu fui jogado para fora da lotação com bolsa e tudo. Arthur desceu da lotação e foi andando passos curtos. Ele chegou perto e sorriu sendo excêntrico.

- Precisou mesmo disso?

Não ligava se ele estava com uma arma, e sabia que ele tinha uma, um dos motivos de nos termos terminado.

- Eu apenas quero ser gentil com voce.

- Desse jeito? Não obrigado. Eu vou entrar na lotação e você não vai me impedi. - Apontei o dedo e bati meu pé no chão me virando de costa.

- Deixa de ser assim. Eu apenas estou te oferecendo uma carona. O que custa para com essa brincadeira e pirraça de criança, Não namoramos mais Richard.

A última frase dita por ele, foi a mais baixa e apenas eu consegui ouvir. Tinha tristeza na última frase, Eu sentia isso vindo dele.

Respiro bem fundo e me viro, passo por ele e abro a porta.

- Direto para meu trabalho.

Sento nos bancos de trás e ele entra no carro animado.

O trajeto para meu trabalho demorou uma eternidade. Porque acho que Deus queria me ensinar o perdão a força.

Perto do Terminal 5 de onibus, três portes foram derrubados e o engarrafamento no Sesi foi horrivel. O carro quase não andava por não ter para onde fugir.

Arthur não parava de falar e eu tinha esquecido meus fones de ouvido em casa. (Eu mereço).

(Merece mesmo, para parar de ser burro e que história é essa que nunca fiquei sabendo em?)

(Murilo, meu amor da minha vida. Meu rei do universo. Deixa para lá)

Arthur começava a conversar, depois de pelo menos 2 anos que nos deixamos, ele me disse que deu uma guinada em sua vida. Trabalhava para uma empresa de segurança e estava torcendo para ser chamado no concurso da Polícia que fez.

Disse que tinha parado de usar drogas e estava mais saudavel.

Não pude deixar de ficar feliz por ele. Era algo que quando estávamos juntos eu cansei de brigar com ele.

Nada contra quem usa. Mas parar sua vida por isso não da. Perdi muito tempo me esforçando, Me cansando e lutando por nos dois.

Arthur realmente aparentava mais calmo e mais saudavel, que tinha parado mesmo. Toda vez que ele conversa sobre os dois anos que passamos seus olhos tentavam encontrar os meus, mas sempre eu desviava.

Mágoas debatia dentro de mim. Elas eram maiores do que a alegria de ouvir aquilo que por quase dois anos juntos, eu queria ouvir.

- É voce, como esta?

- Bem. Estou trabalhando, vou fazer faculdade e como sabe, Vou casar.

- O tempo foi bem generoso com você. - seus olhos mostravam uma tristeza que doeu em meu peito.

- É voce, bonito desse jeito ja deve ter alguém. Quem é o sortudo?

Ele me deu um sorriso seco e esse foi nosso primeiro encontro de olhares que tivemos, depois do show que ele fez na parada.

- Não tenho ninguém.

Eu soltei um riso debochado e o encarando incrédulo. Por um ano inteiro, ele foi gentil, nos dávamos tão bem, que eu realmente acreditei que poderíamos ser felizes para sempre. O destino riu debochado, Me fazendo tropeçar na vida e acordar do mundo das Maravilhas.

Depois de um ano de namoro, descobri seu envolvimento com as drogas e como ele usava direto. Morei com ele por todo esse tempo e nunca suspeitei. Como fui tolo.

O pior de tudo foi as traições e as mensagens que pegava no celular dele. Bringavamos de três em três dias e ele sempre vinha com um papo que iria mudar, que realmente seria a ultima.

Mas não foi. Nunca era.

Eu sempre me culpava. Até não aguentar a pior sacagem de todas.

Um belo dia, ele me pediu para ir visitar minha mae, fazia tempos que não ia mas em sua casa e aproveitei para tomar um chá com a velha.

Era domingo e resolvi voltar antes do horário que combinei comigo mesmo. Morávamos em sua casa. Eu tinha até saído de casa por sua causa. Enfrentei minha mãe por ele. Por todos.

Entro em casa sem fazer barulho. Ate, que ouço o barulho do ar condicionado ligado, pensava que ele estava dormindo. E então abri a porta do quarto feliz.

- OI meu am...

As palavras não saiam e meu corpo tremeu de raiva.

Arthur estava deitado na nossa cama, e um garoto qualquer estava em cima dele nu, enquanto os dois temiam baixinho.

- Que palhaçada é essa...

Gritei de raiva e joguei a vasilha de bolo no chão que trouxe para ele, do aniversário de minha mãe.

- Meu anjo. Eu posso...

- Explicar? Explicar! Serio? Explicar o que seu filho da puta.

- Eu.. Eu.. . Sai de cima seu viado. - esbravejou Arthur nervoso.

- Não fale assim comigo. - Defendeu-se o garoto.

Ele era um garoto que deveria ainda está no ensino medio. Já que olhei para o chão e vi a farda de sua escola. Peguei o garoto pelo braço é o encaro.

- Pegue sua coisas e saia daqui. Se eu te encontra na rua. Eu mesmo vou te matar.

- Olha, não tenho nada haver. Ele estava atrás de mim, me pertubando. Foi quando eu quis resolver isso... Ele é o errado.

- Na cama? Chamando ele aqui para conversa bem baixinho? Sério, aí ele subiu em você e enfiou seu pau dentro dele?

- Nao, pera ai...

- Você ainda está aqui? Eu não te mandei sair daqui? - eu estava perdendo minha paciência contra o garotinho. - Eu conheço você Arthur, O garoto não tem nada a ver com isso. Sei que no mínimo disse que era solteiro e o chamou aqui. Se não foi até busca-lo.

Eu tinha pego algumas conversa dele falando para alguém caras assim antes. Só não sabia que ele teria coragem de fazer isso na nossa cama.

- O filho da puta aqui é você. - gritei com ele. - Eu que sou ainda um atestado por te amar. Por ainda acreditar que vai mudar.

- Mas eu vou... Eu vou sim... isso é apenas uma fase.

- Eu não quero ouvir isso mais. Nunca mais vai falar isso.

Corri para a cozinha e peguei os galões de gasolina que ele deixava guardado. Comecei a jogar na casa e espalhar no quarto.

- Você está louco?

- Sim, era isso que você queria? Viver na putaria. Agora vai. Só que no inferno.

Joguei no chão e corri, Já que ele corria pelado atrás de mim para me impedir. Peguei um faca da cozinha grande e um isqueiro. Eu já tinha trancando a porta da cozinha, Ele iria ver.

- Eu te amava. Acreditava em você, briguei até com meus melhores amigos por você e fiquei contra eles por voce.

- Mas eu posso mudar. Richard, Me da essa faca.

- Nao. - desferiu um golpe que pegou o braço dele rasgando.

- Seu filho da puta. Carvalho Richard olha o que fez?

- Não encosta em mim. Não encosta...

Peguei o isqueiro e acendi.

- Não faça isso. Você vai se arrepender, vamos conversa meu filho...

- Cala a boca. Cala a boca. Eu já aguentei você por muito tempo.

- Se fizer isso eu vou te matar.

- Eu já estou morto, Arthur, você me matou a muito tempo.

Joguei o isqueiro no chão e a casa começou a pegar fogo.

Corri para a porta, com ele no meu encalço.

Saio e tranco a porta com a chave pelo lado de fora. Ele gritava e esmurava porta. Me chamando pelos nomes mais improprios.

Corri o mais rápido que consegui e não olhei para tras.

O pior de tudo foi quando pedi abrigo ao Henrique e o Eduardo. Que depois dos sermões que me deram eles me abraçaram.

- Esconde gasolina e as facas. - Comentou Henrique com Eduardo.

- Seus idiotasE vai ser quando o casamento?

A pergunta que ele deveria ter perguntando mais de 5 vezes, me fez sair das lembranças que tinha.

- Vai ser em agosto. Menos de um mês, quase.

- Espero ser convidado. Se não eu sequestro o noivo e fujo com ele.

- Se encosta em mim. Eu termino o que comecei há dois anos atrás.

A ameaça tinha sido lançada e o vejo engoli em seco ela. Seus olhos mudaram de posição e encarava agora seu lado esquerdo.

A conversa morreu ali, mas o destino gosta de ferra mais ainda a sua vida. Como uma cena de novela a música que tocou no rádio foi Se quiser da Tânia. A música que ele me pediu em namoro.

Onde tudo começou, onde as promessas foram feitas e o jogo tinha começado.

Ouço ele cantando bem baixinho.

Essa era a nossa musica. Pelo menos eu considerava no primeiro ano de namoro. Depois fiquei com tanta raiva que quebrei o meu rádio quando tocou a música em uma das estações que ouvia.

Coloquei meus fones de ouvidos e coloquei meus rocks nas alturas. Ignorando o cara na minha frente. Ou teria que ir a pé para meu trabalho e até que não seria uma má ideia, se não fosse uma hora de caminhada.

Tive que colocar meu celular no modo aviao, o medo de Murilo me ligar ou suspeitar que eu poderia está com Arthur era algo estrondoso.

Mesmo que Murilo soubesse um pouco de minha vida. Esse ser maligno em minha frente era um passado que enterrei bem no fundo de minha alma e jamais iria desentera-lo. Tem segredos que deveria morrer conosco, e Arthur Ferreira, era o meu que levaria ao tumulo.

- Ainda bem que conseguimos sair do transito. - Ele comentou comigo e eu apenas respondi com o universal Hum.

Depois do Terminal 5 tudo ficou mais calmo e o trânsito cooperou com minha chegada, no trabalho.

- Richard. Eu realmente mudei. Posso te provar isso, poderíamos ser bons amigos se qui...

- Nao. Obrigado por ter me dado a carona a força, mas não. Estou feliz por ter mudado pelo que falou. Mas não quero ver você nunca mais Arthur. Você foi um erro na minha vida que nunca mais cometerem novamente.

Saio do carro e fecho a porta com toda minha raiva. Sem olhar para trás eu dou meus passos e abrindo a porta da escola.

"Porque não me avisou. Eu iria te buscar e levar"

Murilo brigava comigo por ter dito que meu celular descarregou e que tive que ir de uber para o trabalho.

"Eu sei me cuidar Murilo e outra não preciso de você para tudo. Já te disse isso é vou repetir."

"Mesmo assim, deveria ter me falado. O que custa ser menos orgulhoso comigo?"

"Não é orgulho. Mas não vou precisar de você para tudo. Tenho duas mãos e dois pés. Posso me vira bem sozinho"

"Tá bem Richard. Tudo bem. Se precisar me liga"

Estressado e irritado pela minha resposta, Ele desliga o celular e eu dou um murro na parede de raiva.

Dois anos se passaram, dois anos e aquele maldito veio aparecer logo agora. Espero que ele entenda meu recado e entenda que não vou e nem quero algum contato.

Respiro bem fundo e ajeito meus cabelos e minhas roupas. Voltando para minha mesa.

- Está estressado Richard. O que aconteceu? - Patrícia pegou sua lista e sentou do meu lado fingindo estar fazendo ligações para clientes enquanto puxava assunto comigo.

- Apenas boletos que tenho que pagar. Apenas isso. Sabe como fico. - dou um sorriso amarelo para a garota, esperando que ela entenda que não quero tocar no assunto.

Patrícia era uma garota branfa, de olhos castalhos, Seus cabelos longos e loiros eram o que a destacvam, ainda mais com algumas sardas no rosto. Ela era um pouco gordinha, devido a sofrer do efeito sanfona. Mas seu amor próprio a deixavam com charme. Já que ela era perfeita.

- São boletos muitos altos entao, nunca te vejo estressado. - Ela Comentou rabiscando um nome da lista.

- Tem uma primeira vez para tudo. - Comecei a pesquisar alguma coisa na rede da empresa.

- Ou esses boletos vem com um nome que começa com M?

Reviro os olhos e ela percebe, batendo de leve em meu braço e sorrindo.

- Acho vocês dois fazendo um casal Tao bonito. Eu desejo mesmo felicidade ao dois.

- Obrigado Paty.

Não sabia agradecer ou como expressa aquilo. E soltei um sorriso.

- O que os dois estão fazendo grudado ai? - Meu supervisor olhou da porta para nos dois e logo tive que bolar uma mentira rapida.

- Paty ele não atendeu. Mais deixa aqui comigo o nome e número dele que ligo de novo.

- Claro Mano. Vou deixar sim. - ela comentou entrando na minha onda.

- Calma Leo, ela me deu alguns contatos para me ligar para ela e vamos fazer essa troca de favores. - Olhei para o Leo com toda a minha confiança e acreditando em minha mentira.

Ele se vira e se senta em seu computador para fazer alguma coisa.

Eu e a loira soltamos alguns risos baixinhos. Se não existe cooperação com cada um, estávamos perdidos. Até nas mentiras precisávamos nos juntar.

Depois que todos sairam. Fiquei um pouco pensativo em tudo o que aconteceu e no porque dele ter aparecido dessa vez. Arthur sumiu nos dois anos seguinte, e nem ao menos tentou correr atrás de mim, Pelo que sabia de suas noticias.

Procurei meu Facebook antigo e ativei. Não vi notificações e nem ao menos solicitações que recebi. Mas sim nosso álbum de fotos juntos.

- Como éramos felizes.

- Eramos? E não somos?

A voz me fez sair da bar tão rápido quanto eu entrei. Murilo estava na minha frente com uma sacola com um cheiro super bom. Desligo rapidamente a tela do meu celular a travando e o encaro.

- Nós seremos. Fomos feitos um para o outro. Senhor Murilo.

Não sei o que me deu de falar aquilo. Vejo o quão feliz ele ficou depois de ouvir aquelas palavras, com tanta convicção.

- Olha o que trouxe para comer. - Ele mostrou os salgados e quase infartei. Eram todos os que eu gostava.

Fui oferecendo para meus colegas que ficavam depois das seis e como junto com eles na copa.

- Vem comer. - cheguei perto de Murilo que estava sentando na cadeira.

- Não. Melhor...

Peguei ele pela mão e trouxe ele para comer na copa. Junto com os funcionários. - SE DESSE MERDA EU ME RESPONSABILIZAVA.

MURILO quando queria, sabia ser gentil e conquista pessoas muito rapido. Uma das coisas que eu o admirava e gostava daquele loiro era a forma como conversarva. Como se realmente se preocupava com os problemas alheios e quisese ajudar de alguma forma.

O que era mais engrcado era que ele fazia isso. E demonstrava o uma pose de imponência e arrogância para que não conhecia ou para aqueles que queriam trapacear.

Ele contava uma piada. Ele realmente nao era o Murilo que tinha conhecido á muito tempo.

- Boa noite... - uma voz de mulher chamava no comercial.

Murilo tinha subido para pegar sua nova apostila com sua professora e volto a minha área de trabalho.

A garota era bonita. Dos cabos ruivos e usando uma vestido rosado vermelho. Ela me olhou de cima a baixo e sorriu para mim de uma forma simplista.

- Estou começando hoje. Onde e minha sala?

Se tivesse visto o nome dela. Nunca que pensaria na confusão que estaria por vim.

- Trouxe alguma coisa. Seu contrato?

Ela me deu o envelope e vejo logo a sala. Eu a levo para o primeiro laboratório e entrego para o professor que ficou feliz em ver uma aluna bonita.

De Baton vermelho e um jeito de garota inocente, ela entrou na sala e espero o professor para ensinar o conteúdo e como funcionária a aula.

Murilo desce com sua professora e me dá uma piscada de olho que retribuo sem ninguém ver. Ele entra no primeiro laboratório com sua professora.

Olho meu celular e vejo um número desconhecido mandando mensagem, no caso duas mensagens

"Me desculpa. Eu realmente só queria ser seu amigo"

"Eu mudei e você viu. Só queria reparar o que fiz"

Sabia quem era e estava quase quebrando meu chip. Como ele conseguiu meu número?

Apaguei todas as mensagens e bloqueio o número do mesmo.

Não cometeria o mesmo erro.

(Mero engano)

Essa parte da história aconteceu comigo de verdade. Menos o fogo.

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Comentários

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O garoto que estava com o teu ex-namorado não teve culpa, não era ele que te devia fidelidade, ele podia ter sido enganado, o errado mesmo foi o teu ex na época, esse sim merece a culpa pelas traições. Houve um erro no conto, durante a carona você disse que esqueceu os fones de ouvido e mais a frente disse que pegou os fones e escutou rock. Gostei da tua atitude quando deu um basta ao ex kkkk. E essa aluna candidata a esposa de Murilo vai causar, hein? Kkkk curto muito teu conto.

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