COBRA DE DUAS CABEÇAS

Um conto erótico de ClaudioNewgromont
Categoria: Homossexual
Contém 1237 palavras
Data: 01/05/2018 10:40:44
Última revisão: 01/05/2018 12:51:25
Assuntos: Gay, Homossexual

UMA CABEÇA

Fui fazer uma ultrassonografia da bexiga, depois de ter adiado o quanto pude. Não curto esse negócio de médico, exame, hospital... essas coisas... Mas curto menos ainda esse troço de velório, funerária, enterro... Então, melhor cuidar...

Depois de ter perdido umas boas duas horas esperando, finalmente me chamaram e me colocaram numa sala pequena e fria, semiescura, deitado de barriga pra cima, ao lado de uma aparelhagem que parecia o painel de controle de uma nave espacial. Tudo aquilo me dava um nervoso do caralho.

Entrou um rapaz novinho – consegui ver, apesar da pouca luz, o crachá que o indicava como “Estagiário” – e se dirigiu a mim. “Puta que pariu, além de tudo, serei atendido por um aprendiz” – pensei. Mas era até simpático, o danadinho; pediu-me para tirar a camisa (acho que percebi olhadas gulosas para meu peito, mas logo me corrigi – deveria ser o nervosismo me fazendo imaginar coisas).

Em seguida, explicou-me como seria o exame, e, pedindo licença, com as mãos meio trêmulas de quem não tem muita experiência, abriu o botão de minha calça, baixou um pouco o zíper e afastou a roupa, deixando livre o espaço para o escaneador (ou que nome tenha aquela porra).

Aquele toque de suas mãos me provocaram leve arrepio. E eu gostei. Mais ainda quando minha rola começou a crescer dentro da cueca branca que eu estreava. O carinha massageava a região que seria ultrassonografada, e eu não sabia se aquilo era um procedimento rotineiro, já que era minha primeira vez, mas estava me excitando bastante.

Em pouco tempo, minha rola estava completamente dura, barraca armada mesmo. Então, num acesso de ousadia, coragem e de “vamos-ver-no-que-vai-dar”, pus minha mão sobre sua mão e a pressionei em direção a minha pica, soltando-a, em seguida.

Como se só esperasse aquele comando, o carinha enfiou os dedos por dentro da cueca e tocou o tronco de meu caralho, passando a acaricia-lo demoradamente, de cima a baixo.

Com a outra mão, retirou a cueca e contemplou por instantes minha pica palpitando dentro da sua mão fechada sobre ela. Abaixou a cabeça, então, e começou a lamber a ponta, carinhosamente, circundando e engolindo. Eu gemia baixinho e me requebrava, enquanto o boquete prosseguia, com avidez e serenidade.

Ao sentir o dedo de sua mão livre tocar a porta do meu cu, não consegui mais segurar a onda, raios de prazer percorreram meu corpo e esporrei na boca do garoto, que sugou todo meu leitinho, engolindo e promovendo, com sua língua, uma limpeza completa de meu pau, ainda rígido.

Eu estava ofegante, e sentia meu tórax expandindo e contraindo, sob o impacto da respiração forte e o cansaço do recém orgasmo.

Depois de guardar carinhosamente minha rola na cueca, aproximou seu rosto do meu e ofereceu sua boca à minha. No beijo que trocamos, senti o gosto de meu líquido, e correspondi plenamente – minha mão acariciando seu pau duro.

Ele então sorriu, afastou-se um pouco e disse: “Espere só um instante, que o médico já vem, para fazer o exame”. E sumiu pela porta, não antes de me lançar um último olhar de gula.

A OUTRA CABEÇA

Era meu primeiro dia naquele emprego, no laboratório. Eu estava nervoso demais, pois pegara o turno do meio da tarde, e aquele seria meu primeiro paciente. Eu tinha que prepara-lo para a ultrassonografia de bexiga. Benzi-me e entrei na pequena sala, onde meus olhos demoraram um pouco a se habituar com a semiescuridão.

Quando consegui enxergar com mais nitidez, vi um cara deitado sobre a cama do exame, olhando para o teto. “Que bela espécime de homem” – pensei. Mas tratei de acalmar os hormônios, que eu estava ali para trabalhar, e precisava me mostrar eficiente desde o primeiro procedimento do estágio.

Sorri meu melhor sorriso profissional e pedi-lhe para retirar a camisa. (Cacete, a recepcionista que o trouxera deveria ter pedido para ele já ir fazendo isso... mas tudo bem.) Um dos meus maiores tesões é ver um macho retirando a camisa na minha frente. Ele sentou na cama, cruzou os braços, agarrando a borda da blusa e puxando-a para cima. Os músculos se mexendo, o cheiro de homem entrando em mim, as axilas depiladas... tudo aquilo me deixava excitado pra caralho. Aliás, já sentia o meu se mexendo sob a farda, mas bem disfarçado pela penumbra.

Quando ele voltou a deitar, pedi licença para abrir a sua calça, a fim de facilitar o manuseio do transdutor. Minhas mãos tremiam de puro desejo. Ao desabotoar o botão, senti o macio de sua pele no toque de meus dedos. Com muito cuidado para meu nervosismo não me trair nem provocar um desastre, abri seu zíper, baixando-o até o final, mesmo contra as recomendações, de que só precisa abrir o começo, para permitir o aparelho... Mas eu queria ver melhor aquele parque de diversões sob a cueca branca, e qualquer reclamação, a justificativa seria minha inexperiência.

Apostando nessa desculpa, inventei um procedimento inusitado: passei a massagear a região pubiana do rapaz, enquanto me deliciava com a sua pica crescendo na minha frente, marcando nitidamente a cueca, que se armava feito uma tenda de acampamento. Meu coração estava disparado, inclusive com a possibilidade de ser flagrado.

Os olhos dele fechados, percebi que sua respiração estava irregular. Quando pensava em acabar logo com aquela perigosa palhaçada, senti sua mão sobre a minha, pressionando e empurrando-a para baixo. Quase tive um infarto, mas logo que ele a soltou, minha mão enfiou-se por dentro da cueca e encontrou um pau grosso e duro e quente, que passei a acariciar, de cima a baixo.

Com a outra mão retirei a cueca, livrando aquela vara linda, que ficou palpitando a minha frente, extremamente rígida. Quis sentir-lhe o gostinho e passei minha língua, de leve, sobre a cabeça. Ele gemeu baixinho e remexeu levemente o corpo, que passou a se requebrar de mansinho, enquanto eu sugava aquele mastro delicioso, num boquete completo.

“Será que ele curte o fio-terra?” – perguntei-me, já dirigindo meu dedo à porta de seu cu. Ao tocar e circundar seu anel, notei certos movimentos mais enérgicos de sua pélvis, percebi sua pica crescer na minha boca e, após o salgadinho do líquido pré-ejaculatório, recebi a primeira golfada de um leite espesso, quentinho e delicioso, que tratei de engolir rapidamente, para dar lugar aos jatos que se seguiram.

Após o último jorro, limpei com a língua, cuidadosamente, toda a sua pica, que ainda se mostrava tesa. Seu corpo inteiro ofegava. Guardei com carinho seu pau, dei um tempo, para ele meio que voltar ao normal, fui até sua cabeça, admirar o rosto plácido e safado de quem acabara de gozar, e colei minha boca na sua. Sua língua despertou, atracando-se com a minha, enquanto sua mão acariciava minha rola, já completamente dura dentro da minha roupa de trabalho.

Eu sabia em que aquilo poderia dar e no quanto seria constrangedor ser flagrado, no meu primeiro dia de estágio, transando com um cliente. Eu já abusara demais da sorte. Reuni minhas forças e chamei de volta o profissional, sorrindo para o paciente (impaciente) e procurando ser o mais seguro possível no tom de voz: “Espere só um instante, que o médico já vem, para fazer o exame”.

Afastei-me em direção à porta; antes de abri-la, lancei mais um olhar guloso àquele pedaço delicioso de homem, no momento exato em que o trinco mexia-se, por fora, e o médico entrava para fazer o exame.

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Comentários

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Adoro essa sua maneira de mostrar a visão de cada participante, cada lado da moeda igual como fez com maestria aquele trisal no ônibus.

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Delícia ver o lance pelos dois lados... Fiquei de pau duro e babando por quase toda a leitura...

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Obrigado, gente... Tem mais de onde veio este. Passem por lá, leiam, comentem...

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Muito bom. Autor esses seus contos são ótimos. Adorei esse, um abraço.

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