A PRIMEIRA VEZ A GENTE JAMAIS ESQUECE - PARTE FINAL

Um conto erótico de O BEM AMADO
Categoria: Heterossexual
Contém 3211 palavras
Data: 30/05/2018 23:17:09

A vida de Dirce, agora, parecia um sonho …, tinha tudo que precisava: paz, amor, carinho, desejo …, ela pensava que nada mais poderia alegrá-la ainda mais, ou que algo muito forte pudesse trazer-lhe tristeza capaz de afugentar essa deliciosa alegria. Ela e Suzana relacionavam-se muito bem, embora, Dirce nutrisse algum desejo pelo sexo oposto …, mas, ela não procurava; primeiro, porque não queria trazer infelicidade para Suzana, por quem tinha imenso carinho; segundo, porque não havia um homem, entre os diversos frequentadores da casa de Suzana, que lhe despertassem um apetite cuja voracidade somente seria satisfeita quando a ele se entregasse. “Mas, uma rola vez por outra, até que não faria mal!”, ela pensava, incapaz de confessar isso para mais alguém.

E o que aconteceu a seguir, além de frenético foi totalmente, inesperado; e tudo começou com a chegada de Joaquim, um homem elegante, de gestos medidos, e aspecto compenetrado; amigo de muito tempo de Suzana, ele fora um dos responsáveis que a ajudou a reerguer-se após a traição do marido que a deixou na rua da amargura. Desde o primeiro olhar, Dirce sentiu-se atraída por aquele homem alto e musculoso, cujas feições, embora não escondessem sua idade, concediam-lhe um charme acima da média.

Chegando de viagem, Joaquim foi fazer uma visita à amiga, sem importar-se com os demais frequentadores da casa; Suzana o recebeu efusivamente, com beijos e abraços, algo incomum em se tratando dela, cujo comportamento sempre fora gentil, mas com o devido distanciamento. Pediu a Dirce que servisse o recém-chegado, ao que a menina prontamente atendeu. Estendendo-lhe a bandeja com a taça de vinho, ela não se conteve em encarar o rosto do amigo de sua patroa.

De imediato, Dirce pressentiu uma atração especial, algo que lhe chamava a atenção e despertava nela um enorme desejo de estar em seus braços. Joaquim foi receptivo ao olhar, e sorriu discretamente. A fim de não despertar sentimentos indesejáveis, Dirce afastou-se do casal, mas, caminhando em direção à cozinha, sentia que o olhar de Joaquim a seguia …, sentiu também uma onda de calor crescer dentro dela, e procurou conter seu ímpeto de retornar à sala, temendo que seus sentimentos se concretizassem.

Permaneceu à distância, esforçando-se em não ser notada, tanto por Suzana quanto por seu convidado; aliás, principalmente por Joaquim …, e assim a noite transcorreu em um jogo de luz e sombras. Era alta madrugada quando, praticamente, todos os convidados haviam se retirado para os “quartos do prazer”; na sala, permaneceram apenas Suzana, Joaquim e Dirce. Suzana pediu que Dirce lhe trouxesse uma taça de vinho, ao que a moça obedeceu imediatamente. E embora tenha demorado pouco, quando retornou, trazendo nas mãos a bandeja com a taça, viu que Suzana e Joaquim dirigiam-se para a porta de saída.

Joaquim beijou Suzana na face e antes de dar as costas, voltou seu olhar em direção de Dirce, fitando-a enigmaticamente. Suzana fechou a porta e retornou para sua poltrona na sala esbravejando como louca: “Quem ele pensa que é?”, ela dizia entre um palavrão e outro. Dirce assistia à cena estupefata, pois jamais ouvira Suzana proferir tantos xingamentos como naquele momento …, ou melhor, Dirce jamais ouvira Suzana proferir palavrões! E antes que ela pudesse perguntar sobre o que acontecia, Suzana passou por ela, tomando a taça de vinho nas mãos e pedindo que ela a acompanhasse.

Já sentadas, uma de frente para a outra, Suzana limitou-se a sorver a taça em um único gole, para novo espanto de sua companheira, quedando-se inerte e desanimada.

-Olhe, meu amor – começou Suzana dizendo – Eu sei o quanto tu és importante para mim …, assim como acho que sou importante para ti …

-Claro que sim – respondeu Dirce, impaciente, interrompendo sua parceira e amiga.

-O que vou lhe propor agora, depende apenas da sua vontade – preconizou Suzana, assumindo um ar soturno.

-O que foi? Diga logo, meu amor – respondeu Dirce, quase beirando ao desespero e pensando no pior.

-É o Joaquim – emendou Suzana – Ele me fez uma solicitação …, algo que eu não posso negar a ele …

-E o que ele lhe pediu, meu amor – tornou a perguntar Dirce, ainda apreensiva.

-Ele quer você! – respondeu Suzana, suspirando profundamente, incapaz de prosseguir.

Por um momento, Dirce não sabia o que pensar; seu âmago também desejava aquele homem desconhecido, cujo charme havia nebulado seu corpo e sua alma; todavia, ela não queria, e nem podia, magoar sua amiga e amante …, aquelas palavras retumbaram em seu interior, causando um estrago similar a um vendaval. Dirce não sabia o que fazer …; seguindo seus instintos, a jovem levantou-se do sofá e sentou-se sobre o braço da poltrona onde estava Suzana; segurou seu queixo com amabilidade, e depois de um sorriso, respondeu:

-Tudo bem, meu amor …, faço apenas aquilo que você quiser …, e somente você!

Suzana olhou profundamente no rosto de sua amante, e depois de um suspiro profundo, comentou sem ênfase:

-Eu gostaria de dizer que não quero que nenhum homem toque em você …, mas, em se tratando de Joaquim, a coisa fica complicada …

-E eu repito – insistiu Dirce, sem tirar os olhos do rosto de Suzana – Faço o que você quiser, meu amor.

-Ele …, ele …, voltará amanhã – disse Suzana entre a irresignação e a prostração.

Dirce aproximou seus lábios dos dela e selou um beijo carinhoso e demorado …, em seguida ambas se abraçaram e Dirce sugeriu que fossem dormir …

Foi uma noite intranquila; ambas demoraram a pegar no sono, e Dirce acordou várias vezes …, estava excitada com a ideia de pertencer ao tal Joaquim. Sentiu sua boceta molhada e os mamilos intumescidos, tal era o estado de excitação em que se encontrava …, afinal, depois de muito tempo ela poderia ter a oportunidade de sentir-se fêmea nas mão de um macho.

Por outro lado, a expectativa, além de imensa, gerava uma certa preocupação em Dirce; e se o tal Joaquim fosse apenas uma “casca” dentro da qual havia um homem insensível e cruel; e se assim o fosse, como seria essa “noite de sonhos”? E a manhã chegou encontrando uma mulher ansiosa e repleta de dúvidas. Foi um dia difícil, onde tudo parecia mover-se em câmera lenta …, até mesmo Suzana parecia anestesiada ante o inevitável.

Assim que a noite chegou, os convidados e outros convivas compareceram como de costume; Dirce servia a todos, tentando de todas as formas esconder sua ansiedade e tomando o máximo cuidado para não cometer gafes imperdoáveis …, repentinamente …, Joaquim chegou …, embora todos os olhares estivessem voltados para seus próprios interesses, para Dirce o mundo pareceu parar de girar. Ele caminhou até ela, cumprimentando-a gentilmente; em seguida, Joaquim dirigiu-se até Suzana e sentou-se próximo dela, entabulando uma conversa aparentemente animada.

Tudo seguia seu curso normal, até que Suzana acenou para Dirce; a jovem deixou a bandeja que tinha nas mãos sobre um móvel e foi em direção à sua patroa; assim que ficou próxima, ouviu Suzana dizer a tão ansiada frase:

-Dirce, este é Joaquim …, um grande amigo …, por favor, vá com ele até meus aposentos …

Dirce, que até aquele momento estava mirando o chão à sua frente, ergueu os olhos e mirou o rosto lívido de Suzana, que procurava, por todos os meios, conter a revolta que crescia em seu interior; em seguida, ela olhou para Joaquim que sorriu gentilmente, estendendo sua mão para a jovem. Após um momento de hesitação, Dirce tomou a mão do homem e seguiu em direção às escadas que davam para o pavimento superior.

Durante a subida eles não conversaram; o silêncio instalara-se naquele momento; Dirce conseguia apenas ouvir sua própria respiração e os batimentos acelerados de seu coração …

Já no interior do amplo quarto, Dirce voltou-se para seu companheiro e fitou seu rosto; Joaquim tinha um ar que inspirava confiança e lhe dava uma estranha sensação de segurança. Ele se aproximou dela, que, imediatamente, evitou encará-lo. Joaquim, delicadamente, segurou seu queixo, mirou seus olhos e sorriu.

-Não fique constrangida – ele disse em tom suave e seguro – Não quero causar nenhum desconforto entre você e Suzana …

O olhar surpreso de Dirce revelou sua surpresa com aquelas palavras. “Sim, eu sei do que Suzana gosta”, ele prosseguiu sorrindo. Dirce ficou encabulada, mas, o sorriso acolhedor de seu parceiro a tranquilizaram mais uma vez.

-Eu não sei explicar as razões – prosseguiu Joaquim – Mas, desde o momento em que te vi, me senti atraído por sua beleza e jovialidade …, não sei se você sabe, mas tenho idade para ser seu pai …, de qualquer modo, faremos apenas aquilo que você quiser que seja feito …, e no final, ainda me sentirei bem em estar ao seu lado.

Nada mais foi dito. Joaquim despiu Dirce com gestos cuidadosos, tirando cada peça de roupa como se ele estivesse a desnudar a própria deusa grega Afrodite; e ao terminar, ficou hipnotizado pela beleza da jovem; ele a envolveu em seus braços e deixou que seus lábios se encontrassem, selando um beijo longo, quente e profundo. As mãos fortes dele, passeavam pelas costas desnudas da jovem, descendo até suas nádegas, provocando um enorme arrepio em Dirce.

Ela retribuiu, envolvendo-o com seus braços, e assim prolongando ainda mais o beijo inicial; sob o clima que se instalara entre eles, Dirce ajudou Joaquim a despir-se e, ao final, ficou extasiada com a beleza daquele homem maduro. Não era o corpo de um atleta, mas tinha formas bem definidas, com peito largo, braços definidos, barriga delineada e pernas bem torneadas …, além do que, Joaquim tinha um membro enorme; não era algo descomunal, mas estava bem acima da média.

Deixando de lado toda e qualquer hesitação, Dirce ajoelhou-se e tomou a rola dura entre as mãos, sentindo toda a sua rigidez viril e suas dimensões promissoras; ela começou, timidamente, lambendo a glande com a ponta de sua língua, fazendo Joaquim gemer de tesão, acariciando-lhe os cabelos; envolvendo a glande entre os lábios, Dirce fingiu mordê-la sem usar os dentes, e o tesão de seu parceiro tornou-se estratosférico. Logo, ela tinha aquele membro rijo preenchendo o interior de sua boca, entrando e saindo com movimentos lentos provocados por Joaquim, com uma sutileza que ela jamais vira em outro homem.

Já no momento seguinte, Joaquim tomou sua parceira no colo e colocou-a sobre a cama com gestos medidos; abriu suas pernas e afundou seu rosto entre elas, enquanto sua língua ávida buscava o doce e úmido regaço que guardava mais desejos insaciáveis. Com uma língua hábil e dotado de uma larga experiência, Joaquim lambeu e sugou a vagina de Dirce, provocando uma sensação crescente, que não tardou em explodir em um delicioso orgasmo que foi seguido de outros, principalmente quando os lábios de Joaquim encontraram o almejado clítoris, cujo inchaço revelava o tamanho do tesão de sua parceira.

Dirce perdeu-se em um labirinto de orgasmos que se sucediam de maneira enlouquecedora, levando-a a um estado de êxtase que há muito tempo ela não sentia; Joaquim subiu sobre ela, pois sua boca ainda estava ávida por novos sabores; ele beijou e sugou os mamilos intumescidos de sua parceira, que, por sua vez, acariciava seus cabelos, incentivando-o a deliciar-se ainda mais e mais. Cada lambida em seus mamilos, causavam um arrepio no corpo de Dirce, que se contorcia, sentindo-se dominada pela boca de seu parceiro.

E foi nesse clima que a penetração aconteceu! Foi algo de uma naturalidade ímpar, surpreendente e deliciosamente inesperada; Dirce sentiu cada centímetro do membro de Joaquim avançando de modo suave, mas firme; gemeu alto ao sentir-se preenchida pela rola de seu parceiro que, imediatamente, começou a golpear com movimentos que cresciam em número e intensidade.

Mais uma vez, Dirce experimentou gozos sucessivos, fazendo-a refém de um torvelinho insano de tesão, procurando a boca de seu parceiro para apaziguar esse desejo insano. Eles beijaram-se com voracidade desmedida, enquanto o prazer rondava seus corpos e suas almas.

Perderam a noção de tempo e espaço, tornando-se prisioneiros da mais deliciosa sensação de prazer que impingia a ambos sensações incapazes de serem descritas, apenas usufruídas como se delas fossem personagens e também protagonistas. E quando Joaquim anunciou seu gozo, Dirce sentiu a onda quente e caudalosa que inundou suas entranhas, causando-lhe pequenos orgasmos seguidos, que a obrigaram a gemer, gritar e comemorar em estado de êxtase.

-Minha Nossa! – exclamou ela, com voz quase ausente e respiração ofegante – Como isso é bom! Como você sabe proporcionar prazer …, Ah! Ah! Que macho é esse! Ah! Ah! Estou gozandooooooooo!

No momento seguinte, Joaquim e Dirce estavam abraçados, entreolhando-se e tentando, de alguma forma, recuperar-se após tanto esforço; suas respirações ainda eram entrecortadas e os corpos suados ainda vibravam extenuados ante o que acontecera momentos antes. Todavia, o intervalo foi pequeno, pois Dirce serpenteou pela cama, até que sua boca encontrasse o membro de seu parceiro; ela passou a brincar com a rola mole, manuseando-a com a língua, descendo em direção às bolas e retornando até a glande, que era envolvida pelos seus lábios sequiosos.

-Você é doida, menina! – exclamou Joaquim, surpreendendo-se com a ereção que renascia lentamente – Nunca uma mulher me fez recobrar energias tão rápido assim …

-Mas, eu não sou uma mulher qualquer! – Comentou Dirce com ar provocativo – Eu sou a sua fêmea …, a fêmea que você escolheu entre tantas …

Dirce não conseguiu continuar, flagrada pelo renascimento das cinzas do membro de seu parceiro; sem perda de tempo, ela subiu sobre ele, pedindo que ele a segurasse pela cintura com firmeza. “Me encaixa na sua rola, meu homem!”, ela pediu, quase em súplica. Joaquim atendeu ao pedido, e fez o corpo de sua parceira subir para, em seguida, descer na direção do membro ereto e pulsante.

Nos primeiros instantes, Joaquim conduziu sua fêmea, fazendo com que ela subisse e descesse sobre sua rola, porém, Dirce, apoiando suas mãos nos ombros de seu parceiro, tomou conta da situação, inclinando-se sobre ele, e deixando que sua pélvis realizasse todo o trabalho; havia uma energia etérea entre eles; Dirce movimentava-se com vigor, enquanto Joaquim segurava seus peitos, apertando-os e beliscando os mamilos durinhos.

Mais intensidade e, consequentemente, mais orgasmos que Dirce saboreou com imensa satisfação …, toda a sua vontade de macho havia sido plenamente atendida por Joaquim, que além de carinhoso, viril, era também um homem sutil, charmoso e experiente.

-Ai! Você é demais, menina! – exclamou um Joaquim arfante – Acho que …, acho que …, minha querida …, estou prestes a gozar!

-Não! Ainda não – implorou Dirce com voz embargada – Eu preciso sentir essa rola no meu cu!

Os olhos de Joaquim faiscaram ante o pedido feito por sua parceira; ele a segurou com firmeza pela cintura, impedindo que os movimentos de sobe e desce prosseguissem; por alguns instantes, ele se entreolharam fixamente; havia uma aura no ar …, um clima de expectativa que aguardava uma iniciativa. E foi Joaquim que tomou tal iniciativa; ele jogou sua parceira sobre a cama, colocou um travesseiro sobre suas nádegas, elevando-a; levantou suas pernas abrindo-as e segurando-as pelos tornozelos.

Dirce, por sua vez, cuspiu em sua própria mão, passando a azeitar o pequeno orifício. “Estou pronta, meu amor!”, ela sussurrou com um sorriso insinuante. “Fode meu cu! Ele te pertence!”, ela incitou o parceiro. Joaquim apoiou as pernas de sua parceira em seus ombros, e segurando a rola com uma das mãos, golpeou com o buraquinho de Dirce com um movimento pélvico vigoroso, fazendo com que a glande rasgasse a resistência inicial.

Dirce gemeu alto ao sentir-se invadida pela cabeça inchada do membro de seu parceiro, mas resistiu com bravura, ansiando que ele seguisse em frente, rompendo barreiras, e transformando-a em seu inestimável objeto obscuro de prazer …, ela queria que ela a tivesse sem limitações de qualquer espécie.

Joaquim seguiu em seu intento; enterrou a rola lentamente, centímetro por centímetro, e cada movimento seu era correspondido por um gemido de Dirce, que relaxava seu esfíncter, permitindo ser enrabada por seu macho com uma sensação que substituía a dor inicial pela indescritível sensação de prazer que lhe era proporcionada pelo sexo anal praticado por um macho experiente.

Não demorou para que ela sentisse as bolas roçarem a região, indicando e comprovando que Dirce tinha acolhido em seu rabo o mastro duro e grosso de seu parceiro; os movimentos foram uma consequência natural, cuja mecânica operava-se com sincronia harmônica entre os parceiros; e quando Dirce tentou manipular sua vagina para provocar mais orgasmos, Joaquim intercedeu, passando a dedilhá-la com carinho, e provocando uma nova onda de gozos que pareciam intermináveis.

Foderam por muito tempo …, até que, sem aviso, Joaquim ejaculou, inundando o cu de sua parceira com uma onda quente, viscosa e caudalosa de sêmen, cujo movimento provocou mais algumas pequenas ondas de prazer no corpo de sua parceira. E, ao final, restavam apenas dois seres vencidos pela exaustão, mas felizes pela realização …, adormeceram abraçados.

Antes que o sol anunciasse a chegada de um novo dia, Dirce acordou; ainda um pouco sonolenta, é verdade, mas ansiosa por confirmar se a noite anterior não fora apenas um sonho …, ao olhar para o lado, viu Joaquim que dormia um sono profundo; ela sorriu, feliz por constatar que tudo acontecera de fato …, no entanto, algo que seus olhos perceberam a deixou petrificada …, na lateral esquerda do baixo-ventre, Joaquim tinha uma cicatriz em forma de meia lua!!!!

Ela sentiu como seu um raio tivesse atingido sua cabeça, e um redemoinho de pensamentos invadiu sua mente; ele fizera sexo com seu próprio pai! E foi o melhor sexo de toda a sua vida! Ela queria fugir, esconder-se …, mas, quando Joaquim abriu os olhos e sorriu para ela, tudo anuviou-se …, ele se levantou e procurou por seus lábios selando mais um longo beijo apaixonado. “Não me importo de dividir você com Suzana, desde que você também não se importe em ter um homem em sua vida?” ele disse, entre um beijo e outro.

-Você é o homem de minha vida – ela respondeu efusivamente, enquanto o abraçava e o apertava contra seu corpo.

Depois de um banho, Dirce e Joaquim vestiram-se e ela o acompanhou até a porta, onde se despediram com demorados beijos e carícias. Assim que ela fechou a porta viu-se cercada por Suzana, cujo olhar era triste e solitário. Dirce, então, sorriu para ela, tomou-a nos braços e a beijou com uma intensidade muito mais que das vezes anteriores.

Enquanto tomavam café juntas, Dirce relatou a Suzana sobre sua descoberta …, Suzana ficou estupefata, e pela primeira vez em sua vida, não sabia o que dizer …

-Você vai contar para ele sobre isso – Suzana perguntou ainda atônita com a novidade.

-Pensei um pouco e decidi que não – respondeu Dirce com ar tranquilo – Prefiro tê-lo como meu macho do que como meu pai …, talvez seja melhor assim …

Ambas permaneceram em silêncio; Suzana ainda tentou argumentar sobre o assunto, mas desistiu ao perceber que Dirce estava resoluta em sua decisão. “E quanto a mim ...”, ela perguntou com receio. Dirce levantou-se e sentou no seu colo, beijando-a carinhosamente.

-E quanto a nós, você quis dizer – emendou a jovem – Como ele mesmo disse: se você não se importar em me dividir com ele, ainda quero ficar ao seu lado.

Suzana tentou disfarçar os olhos marejados, mas o sorriso tímido, deixou claro que ela ficara sensivelmente tocada com as palavras de Dirce. Elas se beijaram mais algumas vezes, e depois foram para a cama. Essa foi a primeira vez de Dirce …, a primeira vez que praticara incesto, mas também a primeira vez em que se sentira mulher nas mãos de um homem …, e esse homem era seu pai!

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