Angel Down. II

Um conto erótico de Sr. Mesquita
Categoria: Homossexual
Contém 1948 palavras
Data: 25/05/2018 14:22:22
Última revisão: 25/05/2018 14:40:56

Demorei para postar eu sei,kkkkk. pois e temos que trabalhar para sobreviver, affs. queria ser adolescente de novo. Mas em fim, meu wi-fi não se paga sozinho, espero quer curtam a historia, deixa o like e cometa bjs._________________________________________________

Senti o sangue ir para minhas bochechas com aquele monte de alunos me olhando, estou mortificado, não gosto desse tipo de atenção, olhei pro professor que também me olhava estranho, caramba! Tem alguma coisa errada com minha cara? Será que está suja, coloquei um mexa do meu cabelo atrás da orelha:

- o-o-o-oqu-oque deseja? – o professor perguntou pra mim, engoli em seco.

- desculpe me atrasei um pouco, eu sou o novo aluno. – falei olhando pros seus olhos negros como breu.

- ah! Por favor entre, queria se apresentar. – ele falou me indicando o centro da sala.

Odeio ter que me apresentar, reuni toda a coragem que ainda me restava e andei ate a frente da sala, meu pulso estava acelerado, meu rosto deve estar um pouco rosado:

- bom... – limpei minha garganta. – meu nome e Alexander Gabriel Angel, acabei de me mudar pra cidade, e hoje e meu primeiro dia nesse colégio por isso ainda não conheço ninguém.

- e um prazer tê-lo aqui, pode escolher um lugar e sinta-se a vontade. – o professor sorriu pra mim.

- obrigado. – fui pra um lugar vazio no canto da sala.

Coloquei minha mochila da mesa e fitei alguns olhares curiosos pra mim, que quando percebiam que eu notava o olhar mudavam de direção rapidamente cheios de sorrisos:

- relaxa! Você e carne nova, logo eles ficaram quietos. – a voz de um garoto falou de meu lado. – aproposito meu nome e Willian, mas pode me chamar de Will.

Ele estendeu a mão pra mim que eu apertei prontamente e sorri pra ele:

- prazer Gabriel, então... – não sei bem como inicia uma conversa. – estuda aqui a muito tempo?

Perguntei olhando pro quadro que tinha um exercício de biologia, o Will e um cara legal, gosta praticamente das mesmas coisas que eu, e filho único, e ele tá afim de uma garota chama Lisa, mas ela tá namorando um cara que pelo que ele me disse e um completo idiota. Quando chegou o intervalo eu já tinha feito amizade com a sala inteira, não tinha deixado de falar com ninguém, minha mãe sempre me incentivou a fala com as pessoas. Fui com o Will e o Greg compra nossos lanches, quando estávamos saindo da lanchonete o cara deu um tapa na bandeja do Will, e olhei aquilo horrorizado, o que esse cara ganhou com isso afinal? Não entendo algumas pessoas, por que tem que tratar mal seu semelhante:

- eia gay lerdo, como foi tuas férias? – ele sorriu cinicamente pro Will que nada disse.

- perdão, mas, por que fez isso. – olhei pra ele sem entender nada.

- vejam só, já tá pegando o novato? – ouve algumas risadas e uma garota que estava ao seu lado riu e beijou o seu pescoço de modo nada casual.

- não tô pegando ninguém, deixa de ser idiota Levi. – o Will falou minimamente.

- quem e idiota florzinha. – senti que ia dar briga.

Coloquei minha bandeja em uma mesa, o tal Levi foi pra cima do Will me pus na frente e ele recuou:

- fica longe. – falei com a voz firme. – realmente não entendo, o que você ganha tratando ele assim? Pra que isso? Afinal o que ele fez pra você?

Por um momento todos se calaram, mas o Levi disse:

- por que e divertido. – ele sorri e eu não aguentei aquilo, olhei pra ele com uma expressão de repulsa e ele pareceu notar.

- e divertido tratar mal as pessoas? Você tem noção do que está dizendo? Como pode ser divertido, cara, isso foi a maior besteira que eu já ouvi, divertido? Não! Eu tenho outra palavra pra quem gosta do sofrimento alheio, isso se chama doente, como pode sentir prazer fazendo os outros sofrerem, isso não te torna um pessoa melhor, bem pelo contrario, isso de deixa vazio por dentro, oque faz do seu corpo uma mera casca pois não á nada ai dentro. – falei apontando pro coração dele, balancei minha cabeça em descrença. – por que eu tô perdendo meu tempo afinal, essa palavras não vão te mudar.

Me agachei pegando o lanche estragado do Will e a bandeja, coloquei-a no devido lugar e o lanche do Will no lixo, peguei minha bandeja e o puxei pelo braço:

- vamos Will.

Ele me segui calado e o Greg logo atrás, paramos bem em uma área perto do refeitório, uma área com grama e algumas arvores bem cuidadas. Me sentei encostado na arvore e pensei no que aquele garoto disse, divertido? Isso e doentio:

- obrigado... – uma voz me tirou do transe que em encontrava, era o Will. – sabe, por ter me defendido, ninguém jamais fez isso por mim. – ele confessou.

- não tem que em agradecer, era o certo a ser feito, mas como aquele garoto pode pensar daquele jeito, aquilo foi, foi, foi, não encontro palavras para descrever aquilo, no mínimo desumano, divertido o sofrimento alheio? Tá, a casos que que sim, e nem e sofrimento e mais uns acidentes, mas isso já e outra historia, oque ele fez foi abominável.

Tentei me controla, odeio quando vejo isso, como o ser humano pode ser tão cruel? Somos racionais afinal de contas, e é exatamente isso que nos diferencia das feras não e mesmo? Por que coisas como aquela têm que acontecer, e o ruim e que pode ser muito pior. Balancei minha cabeça em descrença, olhei pro meu lanche, uma maça, suco de laranja em uma caixa e duas fatias de pizza, nem sei pra que pedi duas, só consigo comer uma, olhei pro o Will:

- pode me ajuda? – ele me olhou com, tinha algo no seu olhar, era quase devoção.

- claro! Qualquer coisa. – ele garantiu.

- bem, eu pedi duas fatias de pizza, mas só consigo comer uma, então...

Ele sorri pra mim e eu retribuo, Greg que nos acompanhava olhou pra nos e pareceu que queria ajudar o Will, afinal ele não tinha comido nada do seu lanche:

- Gabriel! – uma vozinha me chamou atenção, Amélia.

- ei princesa. – falei assim que ela me alcançou, coloquei ela no meu colo e ela sorriu beijando minha testa. – como vai o primeiro dia?

- tá legal, conheci um garoto, ele e nojento. – sorri, ai, ai, e pensar que daqui alguns anos ela não vai mais pensar assim.

- mesmo? Você não disse pra ele não e? – olhei pra ela que balançou a cabeça.

-olha! – olhei pra suas mãos, tinha um saquinho marrom em uma, e duas caixinhas de suco em outra, como será que ela conseguiu segura as duas? – trouxe pra você sei que você gosta de uva.

Ela estendeu a caixa de suco de uva pra mim, sorri, beijei sua testa, olhei pros garotos que estavam babando em cima dela:

- gente, essa aqui e minha irmã, Amélia, esses são o Will e o Greg. – ela pulou do meu colo e ficou de pé na frente dos dois.

- olá. – ela estendeu a mão e o Will a pegou.

- oi.

E assim foi nosso... piquenique? Talvez. Está sendo divertido, eles adoraram a Amélia, nos rimos comemos e conversamos por uns vinte minutos.

#Levi#.

Fiquei olhando de longe aquele idiota que me deu uma lição de moral e uma aula de filosofia no mesmo dia e de graça, vou acabar com ele, mas quando eu ia pra cima, aquela garota chegou perto dele beijando sua testa. Woo que fofo. Pera porra. Fofo? FOFO? PORRA LEVI, QUE TA DANDO NA TUA CABEÇA VEI. Fiquei ali olhando eles conversando, rindo, o gay lerdo teve sorte de ter achado esse outro idiota, ele parecia que era uma boa pessoa. As palavras dele ainda estão na minha cabeça “isso de deixa vazio por dentro, oque faz do seu corpo uma mera casca pois não á nada ai dentro” ele apontou direto no meu coração, e isso me... me, me, sei lá... me feriu, PORRA! Eu não sou tão ruim assim afinal sou? Cruzei meus braços desviei meu olha pra uns garotos que passavam por perto, assim que perceberam que foram notados me olharam assustado e saíram correndo. Bufei, será que sou tão vazio assim? NÃO! Para de pensar besteira Levi. O sinal soou e fui pra sala. Notei o novato, ele era o mesmo que estava com o tal garoto, ele não sai da minha cabeça e eu não sei nem a droga do nome. M-E-R-D-A! o que tá acontecendo, me aproximei do cara:

- eia vei, beleza?

- claro brother. – nos batemos as mãos.

Ficamos ali falando de coisas aleatórias, como musicas, filmes, e principalmente garotas, ate que me veio a brilhante ideia de pergunta da família dele:

- e sua família, como e ter tantos irmãos? – me estapeie mentalmente, porra agora vou ter que escuta a ladainha que eu sempre evito, odeia fala sobre família.

- e legal, tem meu irmão mais velho o João, que está na faculdade, a Amélia que e a princesa da casa, e a estrela da família. – olhei pra ele seus olhos brilhavam com uma intensidade tão grande, tinha tanta devoção nele quando ele falou. – Gabriel, sabe cara, pode soar estranho, mas no mundo, todo tenho quase a plena certeza que nunca vou encontra alguém que seja tão bom e puro quanto ele, não entendo como algum assim pode existir. – ele sorriu mais ainda, com orgulho estampado no rosto.

- como assim? – agora isso me deixou curioso, vi alguns curiosos se atentando mais ao que ele falava.

- bem como vou descrever isso. – ele coçou a têmpora. – o Gabriel ele e... um anjo, ele não consegue ficar calado em meio a violência ou injustiça, ele e tão perfeito em todo que faz que as vezes assusta, ele e bom com as palavras, e gentil, doce, inocente, puro, inteligente que da medo, compreensivo, resumindo, mesmo que ele diga que não, ele e perfeito.

- nossa! – isso foi o que eu e alguns desatentos falarmos.

Tento me concentra na aula, mas as palavras do Miguel ainda pairam sobre mim. Tenho que conhece-lo, isso e tudo que me vem a mente. Um desejo de saber se tudo que o seu irmão disse e verdade. Mas se for verdade, como vou me aproxima já que ele e tão intolerante a injustiças.

Depois de fritar meus neurônios, as aulas acabaram, estou na frente do colégio, junto dos outros, Lisa tenta chamar minha atenção, ela fica se esfregando em mim, e tenho que dizer, estou gostando disso. Olho pra ela e começo a beija-la de forma violenta, passando as mãos pela sua bunda, sentindo seu gosto, provando pra mim mesmo que os pensamentos que estou tendo sobre o Gabriel e puramente pra testa essa perfeição que dizem que ele tem.

Gabriel, foi como se um sino tocasse na minha mente, senti meu sangue esquenta e corre mais rápido que o normal, minha garganta secou, minha respiração pesou graças ao beijou, eu acho. Ele está aqui, me separei da Lisa e ele olhava para nos com o rosto corado, os olhos levemente arregalados, suas mãos tapavam os olhos da garota, qual seu nome mesmo. A, A, A, ah! Amélia, ele parecia ter vergonha por presencia aquilo, também não e pra menos, mesmo eu admito que não e muito legal se agarra com uma criança olhando. Senti vergonha e baixei meus olhos, senti aquela sensação que quase nunca aparece pra mim. Senti o sangue ir pro meu rosto o deixando levemente vermelho.

Ele tem um estranho poder sobre mim, não! Não apenas eu, mas todo mundo com quem ele fala, ele realmente tem alguma coisa especial, vou descobrir se e verdade ou apenas uma fachada.

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