O nascimento de Lisa - Capítulo II

Um conto erótico de Melissa Diniz
Categoria: Homossexual
Contém 2630 palavras
Data: 19/05/2018 15:24:19

Esse é o capítulo 2 de 4. Olá pessoal, há algum tempo atrás eu comecei uma série sobre a "História de Melissa", infelizmente não consegui terminar, quem sabe um dia eu termino. Como tinha pouco tempo eu preferi escrever uma história mais curta em 4 capítulos sobre um dos personagens da série anterior. Espero que gostem. Beijocas amigas e amigos.

Fui para a casa depois da aula, almocei, fui no meu quarto, peguei minha malinha e escolhi um look, peguei um coleçon rendado preto, uma meia calça arrastão, um body da mulher maravilha, um shortinho dourado, uma peruca de cabelo castanho claro, média e lisa e minha sandália de salto nova. Coloquei tudo na mochila com um livro de matemática e deixei um bilhete na sala para minha mãe não se preocupar por que eu iria fazer um trabalho em grupo e que voltaria tarde. Cheguei na casa da Melissa ela me recebeu na porta, meu deu um beijo na boca e falou para a gente ir para o quarto por que a gente precisaria conversar. Ela estava mais feminina que na escola, estava com um vestidinho justo preto, meia calça cor da pele e salto alto meia pata pink. O cabelo estava preso com presilhas dos dois lados e dava para ver que ela usava um brinco em argola grande. Chegando no quarto dela eu me assustei com as mudanças, o quarto de nerd com cartazes do "Star Wars" era agora uma suíte feminina pintado de rosa claro, com uma cama de casal com um ursinho e um unicórnio de pelúcia, uma penteadeira cheia de maquiagem e bijuteria e um banheiro com uma bela ducha e uma banheira de hidromassagem.

Ela pediu para eu me sentir à vontade e assentar na cama dela que a gente precisava colocar os pontos nos "i"s. Ela começou falando que estava com muita raiva de mim por aparentar que não se importava comigo, pois desde que ela apareceu na escola de "Melissa" eu não tinha falado nada com ela, que não esperava que eu fosse preconceituoso e esperava que eu fosse um pouco mais compreensivo e que além do mais depois de ontem ela achava que eu gostava era de rola também já que eu só tive ereção depois que ela enfio o dedo no meu cú. Cada palavra dela era uma apunhalada no meu peito. Ela não sabia quem era o meu eu verdadeiro e nem o que eu estava sentindo. Eu não conseguia falar nada. A única coisa que eu consegui fazer foi pedir para ela parar de falar aquilo pois ela não entendia nada que estava sentindo. Ela parou e me perguntou o que eu estava sentindo e não saiu uma palavra da minha boca. Aí eu falei que precisava ir ao banheiro, ela obviamente reclamou mas deixou eu ir. Fiquei uns 10 minutos trancado lá e quando abri a porta eu estava usando a roupa que eu tinha separado, totalmente maquiado e com a peruca. Eu me sentia linda, Melissa começou a chorar, se ajoelhou e começou a me pedir desculpas de forma quase compulsiva dizendo "Me desculpe, eu não sabia, me desculpe, eu não sabia, me desculpe, eu não sabia...". Lentamente eu levantei ela do chão e ficamos abraçadas até ela parar de chorar. Quando ela começou a falar as lagrimas ainda rolavam pelo seu rosto, mas tudo tinha mudado, no lugar de uma máscara meio dura e sofrida tinha uma menina sorridente e moleca, me lembrou do jeito alegre do Rodriguinho antigo, do meu melhor amigo. Ficamos conversando a tarde toda sobre como éramos burras e obtusas e em vez de conversar antes e tentar entender o que cada uma de nós sentíamos nós preferimos criar as nossas próprias conclusões. Nem eu tive a coragem de me apresentar antes e nem ela. Ai de repente ela olhou para mim e me perguntou:

- Você já tem um nome feminino?

- Eu nunca gostei do meu nome, mas pensando bem andro é o sufixo que exprime as qualidades de um homem, masculino e viril. Então como isso não me expressa eu preferi remover o andro do meu nome e passei a ser chamada de Lisa, pelo menos enquanto eu estiver montada.

- É muito nerd essa minha amiga! - falou Melissa me dando gozeira e complementou - E por que você tem que se montar só de vez enquanto entre quatro paredes? Por que não faz a transição como eu fiz e viva feliz?

Levei um susto com a pergunta e respondi que "Não tenho a menor ideia, e não sei se tenho coragem. E tem minha mãe que é superconservadora e evangélica, você sabe né? E também eu não sei se eu gosto só de me vestir de forma feminina, ou se eu gosto de homem, ou de dar, pois eu nuca fiz isso."

- Uma coisa eu acho que eu sei? - disse minha amiga. É claro que eu queria saber. Então ela completou "Lá no banheiro quando eu comecei a te chupar você não apresentou interesse, só ficou mais excitado quando eu comecei a brincar com seu rabinho." Expressei um sentimento de dúvida e ela sugeriu que a gente fizesse um experimento e depois desse teste eu poderia ter mais informações. Sem saber o que era eu aceitei. Ela sorriu, um sorriso meio maligno, fiquei com medo, ela mandou eu relaxar. Confiei.

Primeira coisa que ela determinou foi que a partir daquela hora nós nos trataríamos somente no feminino. Eu concordei. Ai de uma forma mais autoritária ela mandou eu tirar toda a roupa para uma inspeção. Tirei tudo. Me senti submissa. Ela começou a dar voltar ao meu redor com olhar avaliativo e me preguntou se eu já estava tomando hormônios, eu disse que não e ela disse que meu corpo já era bem feminino, que minha bunda era um arraso, que minhas pernas eram bem torneadas e que o tom da minha pele branca associado a cor do meu cabelo me tornaria uma menina ruiva linda. Ele disse que ainda eu precisava de muitas coisas, principalmente me livrar dos pelos do corpo, alguns retoques cirúrgicos no nariz, na bochecha e no queixo, arrumar as unhas, corrigir a sobrancelha e ter um corte de cabelo descente e de mulher. Outros pontos óbvios seria a colocação de próteses mamárias, remoção do pomo de adão e hormonioterapia. Logo depois do diagnóstico ela perguntou se eu concordava, e eu disse que sim. Ela então disse que me daria um banho relaxante de ervas e espumas e que eu abstraísse tudo da minha cabeça e pensasse apenas como eu seria feliz em me tornar uma linda garota e quando surgisse um obstáculo eu removeria do pensamento. Passou uns minutinhos e ela me chamou para a banheira coloquei duas fatias finas de pepino nos olhos e fiz o que ela pediu, a sensação era incrível cada minuto que se passava mais eu me sentia relaxada e feminina e cada minuto o andro ia saindo e a Lisa ia tomando conta do meu ser.

Passou quase meia hora, Melissa me chamou e parecia que eu tinha acordado de um transe. Ela pegou uma tolha rosa felpuda e me secou lentamente, depois mandou eu enrolar no corpo como uma mulher faz para esconder os seios, obedeci. Fui encaminhada a cadeira da penteadeira foi quando eu percebi que todos meus pelos do corpo tinham sumido, minha tutora disse que ela colocou uma formula que as meninas chinesas usavam para depilar. Me sentia totalmente lisa, leve e solta. Melissa preparou uma produção para mim. Colocou um conjunto de lingerie preto rendado, sendo a calcinha fio dental e o sutiã meia taça, com cinta liga preta e meia 7/8 também preta, um vestido de estampa de oncinha drapeado e curtíssimo. A calcinha ela colocou somente depois de colocar a cinta liga e a meia, piscou os olhos e falou que ficava mais sexy e mais prático, não entendi. Ela mesmo fez minhas unhas e pintou com esmalte puxado para vinho. Ela fez uma maquiagem perfeita, deixando meus olhos esfumaçados, meus lábios vermelhos e o resto do rosto bem branco, me deu umas pulseiras e um colar. Olhei no espelho maravilhada, nunca me vi tão feminina, segurei o choro para não borrar a maquiagem. Aí fui perguntada "Não quer ser linda assim 24 horas por dia?" confirmei com a cabeça. Estava linda!!!

Perguntei se iramos sair, ela disse que não, que tinha outros planos, então ela pediu para eu assentar na beirada da cama, e disse que tinha que resolver uma coisa a meu respeito, perguntei o que era, ela não disse nada, apenas tirou o salto, a meia calça e a calcinha. Levantou a saia e mandou eu chupar a rola dela. Não pensei duas vezes e cai de boca. Era a primeira rola que via ao vivo cheia de veia uma cabeça macia e rosada. Aquilo me fazia sentir um arrepio na espinha, estava ansiosa e ao mesmo tempo excitada, e já pensava que a próxima ação seria dar minha bundinha. Será que eu ia gostar? Que medo, e se eu não gostar? Aí eu estava ferrada pois seria uma cara que gosta de ser menina e não gostava nem de pepeca nem de rola? Engasguei, Melissa só riu, tirou a pica da minha boca me deu um beijo de língua e disse para eu parar de pensar bobagens e relaxar. Parecia que ela leu minha mente. Obedeci, comecei a lembrar dos filmes que via e a cara de vadia das mulheres chupando a pua do cara e comecei a agir como se fosse uma dessas garotas, chupei o pau com gosto, eu literalmente salivava com aquela vara enfiada na minha boca.

Sem falar uma palavra ela tirou o pau da minha boca, arrancou minha calcinha, afastou minhas pernas e passou um lubrificante íntimo. Quando ela tirou a calcinha eu entendi o motivo da calcinha ter sido colocada depois da meia e da cinta liga, eu continuaria totalmente montada e pronta para ser abatida. Melissa pegou um travesseiro na cabeceira da cama e colocou em baixo das minhas costas, isso deixou meu bumbum mais empinadinho e eu acabei empinando mais ainda, mostrando corporalmente que queria rola. Ela sorriu, eu estava entregue a aquela rola. Queria urgentemente ela dentro de mim.

Doeu muito, tinha hora que eu queria fugir. Não tinha nada haver com aqueles relatos que eu lia na internet onde a bicha estava dando pela primeira vez e só sentia prazer. Melissa pediu para relaxar. Eu não sabia como. Ela falou para que meus pensamentos fossem para o lugar que tinha ido quando estava na banheira. Um outro truque que ela me ensinou para entrar mais fácil eu teria que fazer o mesmo movimento que a gente faz para fazer o número dois, percebi que a rola entrou mais fácil. A dor continuava intensa, mas mais aceitável e uma coisa gostosinha brotava dentro de mim. Aquela situação me fazia a cada momento me sentir mais menina, mesmo sentindo aquela dor eu me sentia submissa e excitada. Melissa gozou dentro de mim, senti uma eletricidade dentro da minha bundinha e um arrepio intenso. Acabei relaxando. Ela perguntou o que eu achei e de uma forma muito natural eu consegui exprimir todo aquele sentimento misturado de dor, tesão, submissão e feminilidade. Ela me explicou que a dor era normal e com o decorrer do tempo e quanto mais experiente eu ia ficando com menos dor e sentiria mais prazer.

Fui convidada para passar o fim de semana com ela e claro que aceitei. Liguei para minha mãe e disse que estava estudando na casa das meninas, de uma certa forma não estava mentindo, né? Da noite de sexta-feira até a manhã de domingo, eu já tive aula de maquiagem, aprendi a fazer a chuca, fui comida mais três vezes e tive aula de chupar rola também. Cada vez que eu dava mais relaxada eu conseguia ficar, ainda era bastante dolorido, mas era mais prazeroso. Eu ia descobrindo também que posição eu me sentia mais confortável.

Pela primeira vez eu resolvi sair do quarto e ir tomar café da manhã, foi quando eu encontrei com a mãe da Melissa, Dona Efigênia. Eu estava levemente maquiada com delineador nos olhos e um batom cor de rosa, estava usando uma legging "wet look" preta, uma blusinha baby look da minnie e uma sapatilha prateada. Dona Efigênia, me olhou e disse "Lisandro, sua mãe já sabe disso? Não vai me arranjar problema com ela, viu? Mas uma coisa quero que você saiba, se ela por um acaso não te aceitar assim você sempre terá um lar aqui em casa." Abriu um sorriso e me deu um abraço muito carinhoso. Fiquei emocionada, e para quebrar um pouco o gelo a palhaça da Melissa foi e disse "Foi quase tudo certo o que você disse mãe, só uma correção não é mais Lisandro e sim Lisa!" aí eu chorei mais ainda.

Depois do café fiz minha primeira aventura no mundo exterior, fui a padaria com Melissa conhecer o “crush” dela, o Zé Carlos, o dono da padaria, segundo Melissa ele estava dando de cima dela e ela tinha acabado de tomar a decisão de dar para ele na manhã seguinte, ele pegou um papelzinho e escreveu "Te vejo amanhã as 4:30 da manhã. Beijos e se prepara". Fui vestindo a roupa de menino que usava na sexta-feira, ainda não tinha coragem de sair como menina. Passamos também no salão do Cleber e ele ficou super feliz que eu estava me assumindo e ficamos muito amigos, ele me mostrou as fotos dele em drag e fique boba de ver como aquele negro lindo podia se transformas naquele mulherão, fiz só as unhas e passei uma base incolor. Depois do Cleber fomos a boutique da Bruna, que também era amiga da Melissa, fui super bem tratada e o melhor, ela fechou a loja temporariamente e pude experimentar de tudo um pouco, me senti super garota safada e acabei levando um vestidinho bem justo pink, duas microssaias sendo uma jeans e outra de couro ecológico de pele de cobra e dois shortinhos de lycra um preto e outro pink. Pedi para a Melissa guardar provisoriamente na casa delas minhas compras.

Sai da loja com Melissa e fomos em direção a casa dela, aí na praça mesmo eu resolvi despedi dela e ir para casa. Disse a ela que estava super feliz, cheguei perto do ouvido dela e disse "Adorei levar pica, principalmente sendo você a pessoa que tirou meu cabaço, te amo amiga." e dei um beijinho na boca dela no meio da rua.

Quando cheguei em casa o barraco já estava armado, mamãe estava uma fúria. Disse que a Dona Hemengarda da igreja tinha ligado para ela e disse que eu estava aos beijos com um "pervertido". Nossa me deu um frio na barriga, minhas pernas ficaram bambas e fique molhada de um suor frio. Mamãe continuou a soltar os cachorros em cima de mim me mandando para o meu quarto e que eu não iria mais frequentar aquela escola por que "não queria o filho dela namorando com depravado que se veste de mulher" aquelas palavras mexeu comigo com uma força que eu fui em cima dela e disse que "Eu nunca namoraria com a Melissa, sabe por que mãe, por que gosto da mesma coisa que ela, eu gosto de usar calcinha, salto alto, rebolar, desmunhecar, usar batom e principalmente dar o cú e chupar pica de homem." Então foi como jogar lenha na fofoqueira e deixei minha mãe mais louca ainda e furiosa ela conseguiu me trancar no quarto, dizendo que não criou o filho para "ficar fazendo safadeza e se você quiser viver sob o meu teto tem que seguir minhas regras".

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