Quando Me vejo em teus olhos ㅡ Cap 11

Um conto erótico de LuCley.
Categoria: Homossexual
Contém 6414 palavras
Data: 02/05/2018 00:14:40

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Ele se jogou de bruços na cama e me deitei de corpo inteiro sobre o seu. Mordi seu pescoço e o beijei da nuca até a bunda. Segurei forte suas ancas, ele empinou me oferecendo a bunda e vi um sorriso safado em seu rosto. Dei um tapa de leve e me abaixei mordendo devagarinho.

Vi que seu cacete lutava contra o colchão de tão duro. Pedi que se arrumasse melhor e botou o cacete pro lado me pedindo um beijo.

Fui até sua boca e deitando de lado o confortei em meus braços. Nessa hora ele perguntou se iria doer muito.

ㅡ vai, um pouco, mas se não quiser hoje, a gente tenta outro dia. Não tem problema.

ㅡ eu quero, só quero me preparar.

ㅡ eu vou te preparar. Vou fazer com muito Amor e carinho. Se eu aguento essa tua pica grossa, vai ser moleza aguentar a minha.

ㅡ não vem querer me fazer de bobo, porque a tua de grossura é bem parecida com a minha. Pego na tua pica todo dia e não vou saber a grossura que a bixa tem?

ㅡ kkkkk, não da pra te enganar, né?

ㅡ eu só fico ouvindo suas justificativas sem sentido kkkk.

ㅡ bobo. Me da um beijo!

Seu beijo me forçava a querer aquele homem cada vez mais. Suas mãos poderosas me seguravam forte e eu por alguns segundos deixei ele me guiar, mas tomei de volta as rêdeas e conduzi meu homem até a beira da cama. Mandei que ficasse de quatro e que empinasse bem a bunda.

Caí de língua em seu rabo redondo e de poucos pelos. Seu cu era o mais lindo que eu já tinha visto: rosado, de preguinhas apertadas e pelinhos curtíssimos. Era o paraíso naquele corpo que me fazia pirar de tesão. Não vou mentir, eu desejava aquele cu, queria sim meter no Matteo, nem se fosse só por uma noite. Meu lado ativo ficava doido em vê-lo gemendo com meus dedos socados nele e eu sabia que ele gostava.

Me abaixei e passei a língua por toda a sua bunda. Lambi seu cu e seu cheiro de banho tomado me deixou mais louco ainda. Vi ele apertando os lençóis e botei meu dedo na sua boca.

ㅡ deixa bem babado...

ㅡ amor...e se eu não gostar? ㅡ eu sorri e lhe dei um selinho.

ㅡ se você não gostar, tudo bem. Nada vai mudar em nada nossa relação se você não curtir. Sei que me ama demais. Acha mesmo que eu ficaria chateado? Bobo, eu te amo. ㅡ disse em seu ouvido e beijei seu pescoço.

ㅡ então faz amor comigo...

Ele empinou a bunda e meus dedos o penetraram devagar. Queria ele relaxado e enquanto eu movimentava meus dedos, comecei a massagear suas costas e dava mordidinhas de leve. Ele gemia baixo e quando tirei, enfiei a ponta da minha língua em seu cu. Mordi suas pregas de leve e ele empinou um pouco mais. Meti mais fundo e o safado mordeu minha língua com o cu. Segurei meu cacete e esfreguei a cabeça na entrada, ele delirava.

ㅡ quando você estiver descendo em mim, força igual quando meto os dedos em você. Vai doer menos.

ㅡ descer? Pensei que ia ser assim... ㅡ me sentei enconstado na cabeceira da cama e o trouxe perto de mim.

ㅡ melhor assim, você vai controlando a penetração. Vai doer um pouco, mas vai passar. Não desiste na primeira, mas se achar que não está gostado, a gente pára. Tudo bem? ㅡ disse e ele me beijou

ㅡ tudo bem, amor. Não acredito que estou fazendo isso... ㅡ ele disse rindo e o abracei.

ㅡ kkk está! E acho que vai adorar... vem meu amor, vem fazer amor comigo...

Peguei a camisinha no criado mudo e escapei meu pau. Passei um pouco de lubrificante em mim e depois em seu cu. Ele segurou meu cacete e senti encostar a cabeça do meu pau. Pedi que relaxasse e forçou a entrada como eu havia pedido. Vi sua face mudar em segundos, em um misto de felicidade e dor. Segurei sua bunda e abrindo um pouco, senti que passou a cabeça. Ele suspirou aliviado e senti meu cacete deslizar dentro dele bem devagar. Ele me abraçou e beijei sua boca; um beijo calmo, sem pressa e ele já estava com meu cacete inteiro dentro dele.

ㅡ isso-foi-muito-estranho. ㅡ ele disse com a respiração ainda irregular.

ㅡ rsrs, respira...deixa eu te fazer uma massagem e já você recupera o fôlego.

ㅡ você sempre sente isso, quando a gente transa? Sempre perde o fôlego? ㅡ ele se afundou em meu peito e eu acariciava suas costas.

ㅡ rsrs, sempre que eu quero mais do que aguento...por isso me machuco. Por isso quando eu digo que não é sua culpa...é porque não é mesmo. E não se preocupe, não vai mais acontecer. ㅡ ele se ajeitou e seu corpo estava bem mais relaxado; segurou meu rosto e me beijou se movendo devagar.

ㅡ está gostoso assim? ㅡ ele me perguntou sorrindo.

ㅡ isso...mexe bem gostoso...rebola no meu cacete!!

Eu queria ele perto, queria sentir seu cheiro seu suor e queria ele pra sempre. O abracei com todas as minhas forças e minha boca procurou a sua. Seus movimentos foram se intensificando de uma forma deliciosa. Minhas mãos dançavam em seu peitoral e ele dançava em mim, me deixando completamente enlouquecido. Era maravilhoso ver sua face suada e seus olhos cheios de desejo. Segurei firme sua bunda e meus lábios mordiam seus mamilos enrijecidos enquanto ele me abraçava com toda a sua força.

ㅡ diz que me ama pra eu ter certeza que ainda estou aqui... ㅡ ele disse rindo.

ㅡ te amo, bobão.

ㅡ caramba, isso é gostoso demais...

ㅡ então fica de costas, mas sem sair de mim...

Assim ele fez e relaxou o corpo se deitando sobre o meu. Segurei firme em sua cintura e ele abrindo mais as pernas, comecei a meter. Seu cacete ainda duro balançava de um lado pro outro e meus dentes lhe mordia os ombros. Ele gemia, agora alto, com meu cacete enterrado todo nele. Vi ele se masturbando devagar enquanto eu metia e o deitei de lado. Joguei sua perna sobre a minha e soquei mais um pouco. Seu corpo me dava um banho e eu lambia seu pescoço suado, sentindo seu gosto na minha língua. Saí de dentro dele e ficando de quatro pra mim, me olhou da forma mais safada do mundo.

ㅡ chupa meu cu!! ㅡ ele pediu e lhe dei um tapa de leve.

ㅡ vou meter minha língua nesse cu e quero te ouvir gemer gostoso.

Passei meus dedos e senti seu cu piscando. Abri bem sua bunda e enfiei a língua devagar. Ele gemeu alto, mas dessa vez foi alto demais. Começamos a rir e ele disse que não deu pra segurar.

ㅡ daqui a pouco o sindico vem bater aqui na porta. ㅡ disse e ele me puxou pra cima dele.

ㅡ então eu digo que gemi com sua língua no meu cu.

ㅡ kkkkk, gostou, né safado?

ㅡ gostei, mas gosto mais quando sinto esse cacete tortinho entrando e saindo.

ㅡ hahah, é meio tortinho mesmo.

ㅡ o cacete tortinho mais lindo que já vi na vida.

ㅡ e quantas picas você viu até hoje, manê? kkkkk

ㅡ kkkkk, só a sua.

Ficamos nos sarrando e ele não parava de me beijar. Eu também não queria sair dos seus braços, mas ele me olhou e ficou de bruços. Mordi sua bunda de leve e fui entrando da forma mais confortável possível. Seu corpo estremeceu e iniciei um vai e vem tão gostoso que ele me mandou parar.

ㅡ te machuquei, amor?

ㅡ não...mas é que quase me fez gozar. Do jeito que está, sinto não "sei o quê" bem lá no fundo, igual quando você faz com os dedos.

ㅡ vou mais devagar então...

Me deitei sobre ele segurando suas mãos acima de sua cabeça e meu corpo deslizava sobre o seu de um jeito tão gostoso que entrei nele um pouco mais fundo e ele dei um urro abafado.

ㅡ assim...faz de novo. ㅡ ele pediu e meti mais duas vezes.

ㅡ se você gemer assim de novo, eu gozo.

Ele estava ofegante demais e comecei a beijar suas costas. Mais uma vez meti com um pouco mais de força e ele abafou outro gemido. Vi seu corpo em espasmos e dei mais uma estocada gozando junto com ele.

Caí sobre o Matteo que parecia mais uma criança feliz. O filho da mãe começou a rir e eu não aguentei segurar meu riso.

ㅡ puta-que-me-pariu...que tesão. ㅡ ele dizia e eu tentando entender o porquê de tanta graça.

ㅡ esta rindo do quê?

ㅡ de mim...por ter gostando tanto...

ㅡ rsrs, bobo.

ㅡ sério...

ㅡ gostou mesmo? ㅡ ele me puxou e caí ao seu lado.

ㅡ porra homem...claro que gostei. E sabe, to feliz que tenha sido contigo. Porque quando disse que em nada mudaria se eu não gostasse, me fez ver o quanto você me ama. Foi perfeito,Vini. Somos perfeitos juntos, meu rapaz.

ㅡ eita, que romântico! Está com sono?

ㅡ total! kkkk

ㅡ então me abraça!

Senti sua mão no meu pau e ele puxou a camisinha a jogando no chão.

Acordei com uma fome terrível e ouvi barulho no banheiro. Me levantei propeçando nas roupas e não sei como o Matteo chegou até o banheiro com toda aquela bagunça espalhada, pois vi que a bengala estava sobre a mesinha.

Me levantei recolhendo tudo, inclusive a camisinha que ele havia jogado.

A porta do banheiro estava aberta. Ele me ouviu sentando no vaso e abriu a porta do boxe.

ㅡ vem tomar banho comigo, entrei agora.

ㅡ só vou mijar. Como está seu traseiro, amor?

ㅡ kkkk, olha...eu pensei que ia ser mais sofrido, mas até que está de boa.

ㅡ kkkkk, que bom. Está pronto pra outra?!

ㅡ kkkkk, do jeito que eu gostei...se me fizer uma massagem antes, eu posso até pensar no seu caso.

ㅡ rsrs, estou vendo que vai rolar mais vezes então?

ㅡ essa bunda já é tua...é só tratar ela com muito carinho kkkkk.

ㅡ sempre trato ela bem, seu ingrato!

ㅡ ah, isso é verdade. Amor, quer me levar pra jantar?

ㅡ kkkkk, pensei que você ia cozinhar pra mim, pow!

ㅡ mas nem fudendo que eu vou pra cozinha uma hora dessas. Me leva pra jantar, eu pago!

ㅡ kkkkk, agora eu levo.

Entrei com ele no box e com o sono que a gente estava, nem conversamos direito.

Ele me deu banho, me fez carinhos imtermináveis e juras de um amor eterno e sincero. Com ele eu me sentia bem, seguro e totalmente desprecupado com a maioria das coisas.

O Matteo sempre foi um homem muito carinhoso e protetor. Talvez pelo fato dele ser doze anos mais velho, ele se via na obrigação de me cuidar além do que eu precisasse.

Embora as vezes seus cuidados fossem um tanto quanto exagerados, eu me sentia especial em saber que ele se importava comigo.

Diferente dos meus relacionamentos anteriores, eu sempre era aquele que dava mais atenção, mas agora, sou eu que recebo toda atenção merecida, como ele mesmo dizia.

Não que eu fosse menos atencioso, pelo contrário, sempre fui muito presente na nossa relação e tão protetor quanto ele, mas sempre o cuidava mais de longe. Eu sabia que ele percebia quando o Evandro ficava de olho nele quando eu não estava em casa e por mais que ele soubesse, nunca reclamou.

Depois que ele me contou sobre suas crises, eu passei a monitorar o horário dos remédios e cuidar um pouco melhor da alimentação dele. Cortei os açúcares, carboidratos e adotei uma dieta mais equibrada. Li artigos sobre seu tipo de tumor e por mais que fosse raro uma reicidência, não me custava nada melhorar sua qualidade de vida.

Em uma de nossas conversas, perguntei se na cirurgia houve remoção total e ele disse que não. Não fiquei tão surpreso, mas me preocupei um pouco. Foi apartir desse dia que passei a cuidar mais dele e saber que tinha ficado resíduos do tumor, me dava um certo medo.

Ele fazia uma ressonância magnética por ano, pra ter certeza que o tumor não estava crescendo e eu fiquei pensativo, imaginando sua força e coragem morando sozinho, sem a ajuda de ninguém por tanto tempo. Meu amor era um guerreiro.

Pedi que se vestisse confortável e ele pergutou onde eu o levaria.

Claro que disse ser surpresa e quando eu fazia esse tipo de coisa, ele ficava todo irritado. Me incomodava até eu acabar cedendo e estragando a surpresa.

Eu estava esperando ele na sala e veio de camiseta, short e chinelos. Fui até ele e pedi que fechasse os olhos e abrisse a mão.

ㅡ kkkkk, mas eu não enchergo nada, não precisa disso.

ㅡ kkkkk, não precisa, mas eu estou mandando.

ㅡ falando assim...com tanto carinho, eu fecho. ㅡ ele fechou e eu comecei a rir.

ㅡ kkkkk, você é muito besta.

Ele abriu a mão e coloquei duas butter toffes. Quase me assustei com a gargalhada que ele deu.

ㅡ oba, ganhei doce! kkkk

ㅡ está parecendo criança falando assim.

ㅡ você anda me tratando como seu fosse...não reclama.

ㅡ é pro seu bem...nem vem me falar bosta!

Ele me pegou pela cintura e girou comigo. Senti seus lábios no meu pescoço e me colocando de volta no chão, disse que não queria me preocupar mais ainda quando me contou sobre suas crises.

ㅡ você iria esperar acontecer alguma contigo e me deixar arrasado e sem saber o quê fazer? Eu me preocupo contigo e com tudo que está ligado à você. Você me pede em casamento onde nos vimos pela primeira vez, diz que não consegue ficar um só instante longe de mim ㅡ pra dizer que não queria ter me contado sobre seu real estado de saúde? Então não me fizesse te amar tanto, porque enquanto eu for o dono do seu coração, e sei que sou, só vai ganhar duas balas na semana.

ㅡ kkkkkk, caramba...me convenceu!

Me estiquei ficando na sua altura e lhe dei um beijo. Ele me envolveu em seus braços e eu sabia que ele me agradecia por tudo que eu fazia por ele.

Descemos e ele perguntou se não iríamos de carro. Disse que a pé era melhor.

Conforme íamos nos distanciando do apartamento, a uma certa altura ele puxou o ar e soltou um sorriso.

ㅡ me trouxe à praia?! Está sentindo o cheio do mar? Eu estou... ㅡ ele estava rindo feito um menino que acabara de ganhar seu doce favorito.

ㅡ rsrs, há quanto tempo não vem aqui?

ㅡ há bastante tempo, nem me lembro mais. Ainda tem aquele quiosque perto do estancionamento? Vim uma vez com meu irmão, André. Ele me disse que a melhor moqueca de peixe era de lá.

ㅡ então, é pra lá que a gente vai. Está cansado?

ㅡ não, eu estou ótimo. Culpa sua!

ㅡ bom saber que te faço se sentir bem.

Era o um dos únicos quiosques que ficava aberto até meia-noite e era justamente o lugar que eu o levaria.

Nunca o vi tão feliz, sorridente e atento com tudo que se passava a sua volta. Prometi a mim mesmo que todos os finais de semana o levaria até a praia e minha promessa fora cumprida com éxito, até hoje.

Procurei uma mesa e nos sentamos. Pedi que trouxesse o cardápio e ele desejou um vinho, mas como não tinha, fomos de suco natural. Ele resmungou por alguns minutos, algo que eu já havia me acostumado e era até engraçado.

ㅡ calma Mutley! ㅡ eu disse rindo e ele ficou me olhando com cara de paisagem.

ㅡ quem é esse sujeito?

ㅡ kkkkk, caramba...você não teve infância? Capaz desse desenho ser mais velho que você.

ㅡ kkkkkk, está me comparando com o cachorro do Dick Vigarista?

ㅡ kkkkkk, você resmunga igualzinho a ele, já percebeu?

ㅡ nossa! Que sacanagem...quando me falou que era um desenho me lembrei na hora. Era um dos meus desenhos favoritos na época.

ㅡ então, foi a melhor referência que fiz até hoje kkkk.

ㅡ kkkkk palhaço!

Nunca nos divertimos tanto. Foi uma noite maravilhosa. Nos lembramos de nossas travessuras quando crianças. Contei a ele a tal estória do garoto que a Penny e eu jogamos suas roupas no lixeiro da cantina e ele quase cuspiu o suco todo na minha cara.

Eu adorava vê-lo sorrindo, era como se tudo ao meu redor fizesse mais sentido.

Meu celular tocou e era minha irmã. Pensei em não atender, mas achei estranho ela ligar. Pedi licença pro Matteo e fui até um banco de madeira que tinha ali perto.

ㅡ Penny, aconteceu alguma coisa?

ㅡ oi, querido...está ocupado?

ㅡ estou na praia, jantando com o Matteo em um quiosque, mas pode falar.

ㅡ eu não quero que você fique preocupado, mas o papai está internado...

ㅡ como assim? Onde ele está?

ㅡ naquela clínica que ele tem convênio...ele está fazendo exames e estamos esperando. Estamos eu e a Laura aqui. Deixei as crianças com o Valter. Amor, janta com seu marido e se quiser, vem aqui depois. Tudo bem?

ㅡ mas como ele está? Está acordado?

ㅡ sim, ele passou mal e a Laura correu com ele pra cá. Ele está conversando...só está meio abatido.

ㅡ vou terminar aqui e vamos pra aí. Obrigado por avisar.

ㅡ não precisa vir correndo, Vini.

ㅡ não se preocupe comigo.

Voltei à mesa e o Matteo perguntou se estava tudo bem. Disse que meu pai estava no hospital e ele estava se levantando. Pedi que se sentasse e que terminássemos de jantar.

ㅡ ele está conciente. Estão fazendo alguns exames. Vamos terminar nosso jantar e se você quiser ir comigo no hospital...

ㅡ claro que quero. Não vou te deixar sozinho, amor.

Assim que acabamos fomos para o hospital. Minha madrasta estava com a Penny na sala de espera.

Lembrei de quando minha mãe morreu e tive a mesma sensação horrível de perda. Meu pai estava tão bem, forte como um touro e ter algo tão de repente me deixou muito preocupado.

Vimos uma enfermeira vindo em nossa direção e vendo nossa preocupação, pediu para ficarmos tranquilos.

Perguntei o resultado dos exames e ela deu um suspiro dizendo que meu pai estava com diabetes.

Respiramos aliviados, não que diabetes não fosse um problema, mas não era tão grave quanto imaginávamos. Difícil seria pedir para meu pai controlar o açúcar. Ele sempre adorou doces e se esbaldava com as crianças na sorveteria. A Laura sempre o alertava e ele fingia que não ouvia ㅡ como uma criança mimada.

Eu queria vê-lo e a enfermeira disse que só poderia ir um de cada vez, pois ele dividia o quarto com mais um paciente. Percebi que o Matteo estava sonolento por conta da medicação e perguntei a Laura se eu poderia vê-lo primeiro.

ㅡ o Matteo está bem? ㅡ ela perguntou preocuoada.

ㅡ está. Ele está só sonolento por causa da medicação. Tem problema se eu ver o papai primeiro?

ㅡ claro que não.

Entrei na enfermaria e de longe eu ouvia sua risada. Entrei no quarto e meu pai conversava com um rapaz que tinha sofrido um acidente de moto e estava com a perna quebrada.

Quando me viu, abriu aquele sorriso que só de ver, já me fazia sentir melhor. Ele disse que estava ótimo e que a enfermeira disse que se tratava de diabetes.

ㅡ porra pai, sabe que vai ter que se cuidar pro resto da vida, não sabe?

ㅡ essa que é a parte chata. Como vou levar a criançada na sorveteria e sair de lá sem tomar sorvete? ㅡ ele disse rindo.

ㅡ não sei como o senhor ainda tem ânimo pra fazer piada. ㅡ ele parou de rir e me encarou.

ㅡ você está realmente preocupado...

ㅡ e não é pra estar? Nós já perdemos a mamãe, não estou afim de perder o senhor tão cedo. ㅡ ele segurou minha mão e a beijou.

ㅡ meu filho querido, você não vai me perder tão cedo. Ainda vou ver seus filhos nascerem. Acredita que sonhei com eles esses dias? E eram um casal de gêmeos. Na minha família tem vários pares de gêmeos, então...pode ser que aconteça.

ㅡ rsrs, pode ser...

ㅡ e meu genro?

ㅡ na sala de espera com a Penny e a Laura. O senhor está bem mesmo?

ㅡ estou sim! Vão me deixar dormir aqui só por precausão. Amanhã estarei em casa. Seu velho pai ainda tem muito chão pra queimar...

ㅡ aiai...só o senhor pra me fazer rir em um momento assim. Eu vou pra casa, se precisar de alguma coisa, me liga!

ㅡ ligo, mas vai na paz. Pede pra sua irmã entrar e manda um abraço pro Matteo.

ㅡ mando sim. Se cuida. Te amo.

ㅡ também te amo...você, Vini, é o melhor filho que um pai poderia ter. Nunca se esqueça disso. Está me ouvindo?

ㅡ estou. E o senhor é o melhor pai do mundo...teimoso e birrento, mas o melhor.

Não dei tempo dele me fazer chorar. Me despedi com um beijo em sua testa e disse a Penny que ela poderia entrar.

Fui até a lanchonete do hospital, e o Matteo estava com a Laura. Me sentei, pedi um café e o Matteo já estava quase entrando em estado de coma, de tanto sono. Paguei a conta e nos despedimos da Laura que voltou pra sala de espera.

Chegamos em casa e ele disse que tomaria banho. Concordei, afinal, estávamos em um hospital. Ajudei ele se banhar e eu ria de nervoso porque ele realmente estava com muito sono e quase caindo no chão.

ㅡ senta aí no chão que vou te dar banho.

ㅡ eu estou dormindo em pé...

ㅡ estou vendo. Senta!

ㅡ na sua pica?

ㅡ kkkkk, pode ser...

Ele se sentou e me sentei atrás dele encostado na parede. Peguei a esponja, o sabonete e pedi que se inclinasse um pouco pra eu poder lavar suas costas. Ensaboei seu corpo e iniciei uma massagem em seus ombros. Ele suspirou e se encostou em mim. Me pediu um beijo na nuca, eu dei.

ㅡ desabei nesse chão aquele dia que você se declarou pra mim por telefone. Você disse que me amava, e que eu tinha que saber disso. Que imaginava meu corpo sobre o seu...

ㅡ esquece isso, estamos aqui agora e eu estou tão feliz...

ㅡ está mesmo? É feliz comigo? As vezes tenho medo de te decepcionar...e eu sei que tenho minhas manias...

ㅡ casei contigo conhecendo todas elas. E não são manias, é seu jeito de viver conforme sua condição. Por isso preferi vir pra cá. E não te acho incapaz de se adaptar em outro ambiente, mas aqui é seu canto, com todas as suas coisas e você conhece isso tudo muito bem. Gosto daqui, me sentia em casa mesmo antes de me mudar pra cá. Aqui é meu lar agora, contigo.

ㅡ nosso lar. Se continuar com a mão no meu pau, vou gozar!

ㅡ rsrs, então goza...relaxa!

Fiquei brincando com o corpo dele e não demorou muito pra ele gozar na minha mão. Tomei banho e fomos nos deitar.

Demorei um pouco até conseguir pegar no sono. Fiquei pensando no meu pai, na minha mãe e com medo dele se tornar um velho mais teimoso ainda e não se cuidar, ainda mais agora com o diabetes.

Pela manhã, deixei o Matteo no trabalho, fui pra escola e depois, fui até o hospital. Meu pai teria alta no final da tarde e estava terrivelmente mal humorado.

ㅡ não adianta o senhor ficar reclamando. O diabetes do senhor estava mais de 500. Sorte não ter te dado nada mais grave.

ㅡ eu não aguento mais essas enfermeiras me furando toda hora. Quero ir pra casa, cuidar dos meus pássaros e me sentar na minha poltrona. É pedir demais?

ㅡ rsrs, final da tarde o senhor estará em casa. Agora vê se não fica perturbando demais a Laura, ou ela te mandará de volta pra cá...

ㅡ mandei ela ir pra casa descansar...

ㅡ quem vem te buscar?

ㅡ sua irmã. A Laura tem um paciente no final da tarde e não tem como desmarcar.

ㅡ quando chegar em casa me liga e vou com o Matteo te ver.

ㅡ mas leva sorvete kkkk.

ㅡ não mesmo!

Deixei meu pai descansando e fui buscar o Matteo. Assim que chegamos em casa, o celular dele tocou e era o Claúdio. Ele atendeu e sua face mudou de uma hora pra outra. Fiquei preoucupado. Ele foi na sacada conversar e fiquei na cozinha lavando a louça.

Depois de quinze minutos o Matteo abriu a porta da sacada e me pediu uma cadeira. Ajudei ele a se sentar e me abaixei entre as suas pernas com a cabeça em seu colo. Ele me fazia carinho e quando olhei pra cima, ele havia tirado os óculos e secado uma lágrima que escorria em seu rosto.

ㅡ Teo? ㅡ ele estava arrasado.

ㅡ meu sobrinho, filho do Roberto, foi atropelado quando saía da escola e está na UTI. A situação dele não é nada boa, Vini. Estão achando que o menino não vai mais andar. Acabaram de operar a coluna e talvez, ele tenha uma chance, mas não deram garantia de nada. Quero ver a Mellina, ela não tem nenhum parente em Santa Mônica... ㅡ eu não sabia o quê dizer, apenas o abracei e lamentei profundamente.

ㅡ arruma sua mala e vou pegar umas roupas. Seja breve, leve somente o necessário para passarmos um ou dois dias.

ㅡ ei, e seu pai?

ㅡ meu pai está bem. Acabei de sair do hospital, lembra? A Penny vai ficar com ele. Só preciso abastecer o carro, verificar o óleo e o step. Vou descer até o posto da esquina pra ver isso e quando eu voltar, nós vamos.

ㅡ vou ligar pro Cláudio e pegar o endereço do hospital, ele está lá. Se eu ligar pro Roberto, o cara vai dar xilique, mas eu o conheço, é só uma carcaça pra esconder quem ele realmente é. Muito obrigado, amor...

ㅡ não precisa me agradecer... ㅡ lhe dei um beijo e ele foi arrumar suas coisas.

Levei o carro no posto e verifiquei se estava tudo certo pra poder pegar estrada. Enchi o tanque, completei o óleo e calibrei os pneus e step. Estava tudo na mais perfeita ordem e quando cheguei em casa o Matteo ja estava pronto e arrumei uma mala pra mim bem rápido. Avisei a Penny que iria pegar estrada e nos desejou boa viajem. O Valter disse que estava com a parte do dinheiro do Matteo e como era caminho, passamos em sua casa pra pegar

Estava somente ele e as crianças em casa e me perguntou se o irmão do Matteo não iria causar problemas.

ㅡ o cara tem que ser muito cara de pau pra brigar com o Matteo em um momento como esse...

ㅡ também acho. Se precisar de alguma coisa, me liga.

ㅡ pode deixar. Vou indo...são oito horas até Santa Mônica e só eu vou dirigir. Se eu estiver muito cansado, paro em algum motel na beira da estrada.

ㅡ isso...não seja louco de dirigir direto, Vini. Vai tranquilo.

Entrei no carro e o Matteo estava no celular com alguém. Ele desligou e disse que era a Mellina.

ㅡ alguma novidade?

ㅡ rsrs, você não sabe da missa a metade.

ㅡ porque está rindo?

ㅡ estou rindo de nervoso...de raiva e medo. Eu disse que estamos a caminho e ela disse que o Roberto não nos quer lá...

ㅡ ta, isso a gente já sabe, mas e ela?

ㅡ se segura e presta bem atenção no que ela me disse:

ㅡ ESTOU POUCO ME IMPORTANDO SE O SEU IRMÃO QUER VOCÊ AQUI OU NÃO, PORQUE EU QUERO. ALÉM DO MAIS, SE ELE NÃO TIVESSE NO TELEFONE COM AQUELA "Zinha", TERIA IDO BUSCAR O FELIPE NA ESCOLA E ESSA TRAGÉDIA NÃO TERIA ACONTECIDO.

ㅡ ela sabe que ele tem uma amante... ㅡ disse e o Matteo coçava a testa de preocupação.

ㅡ um amante, você quer dizer...

ㅡ ou isso...e agora?

ㅡ e agora? Não faço a mínima ideia. Vamos, senão vamos chegar muito tarde.

*

*

*

Eu sabia que o Vini estava nervoso por mim. Afinal, estávamos indo em um lugar que não éramos bem-vindos e isso certamente complicaria ainda mais minha situação com meu irmão.

Eu não queria confusão com o Roberto, nem tão pouco enfrentá-lo. Eu sabia, claro, que eles estavam sofrendo e conheço meu irmão o suficiente pra também saber que ele não me queria lá, apenas para manter essa carcaça que ele sustentava desde quando soube que eu estava com o Vinicios.

Depois que o Vini me contou sobre o que ele tinha visto em Eldorado, fiquei uns dias remoendo toda a situação e acabei chegando a uma conclusão: eu me tornei aquilo que meu irmão sempre foi e teve que esconder.

Meu pai sempre foi um homem muito rígido com a educação dos filhos, principalmente comigo. Depois que fiquei cego, ele sempre me dizia pra não jogar a toalha no chão e que eu deveria me esforçar ao máximo para nunca ter que depender de ninguém nessa vida. Devo o quê sou hoje ao pulso firme que meu pai teve durante os momentos que eu quase desabei. Ele foi meu pilar de sustentação e isso me tornou o homem forte e independente que sou hoje. Ele me amava, muito, mas isso não o livra de suas atitudes homofóbicas da época e por mais que naquele momento eu não me identificava com o meio LGBTQ+, meu irmão se escondia de si mesmo por causa da opinião opressora do meu pai. Se ele tivesse coragem de me confessar seus medos naquela época, hoje tudo seria diferente. Eu sempre tive uma cabeça muito aberta sobre qualquer assunto e o compreenderia certamente; pena que não foi assim.

Enquanto o Vini digiria, eu procurava um pendrive na minha mochila. Ele me viu inquieto e perguntou se eu queria alguma coisa.

ㅡ meu pendrive...

ㅡ pra quê quer um pendrive?

ㅡ tem música nesse pendrive. Me ajuda?

ㅡ claro, vou parar no acostamento e procuro pra você.

Ele parou e ligou o alerta. Aproveitei que tinha uma carrafa de água no carro e tomei meus remédios.

Disse a ele que tudo bem se não encontrasse, mas ele ergueu o objeto pra cima e gritou: pelos poderes de Grayskull, eu sou He-man!

Comecei a rir e ele me deu um beijo estalado na boca.

ㅡ você é doido, rapaz! ㅡ disse e ele voltou a dirigir.

ㅡ sou doido por você. Quando começar a sentir muito sono, Teo, me fala e paramos pra dormir em algum motel.

ㅡ tudo bem. Será que tem comida nesses lugares?

ㅡ rsrs, nunca foi em um motel?

ㅡ lá vem você...

ㅡ kkkkk, sério que não?

ㅡ não! E para de me deixar envergonhado...

ㅡ tudo bem, me desculpa.

ㅡ você já deve ter ido...um cara vivido como você...

ㅡ ah sim...claro, muito vivido. Mas estou rindo porque também nunca fui. Nunca gostei.

ㅡ ah ta!

ㅡ sério...a Penny sabe muito bem dessa minha angustia por lugares como motel. Não consigo transar em um lugar onde praticamente a cidade toda já trepou. Tanto que peguei uma colcha e edredom, caso tenhamos que passar a noite em um.

ㅡ hum...você tem nojo...Eu também! kkkkk

ㅡ pois é, somos bem parecidos.

ㅡ mais alguma coisa que eu precise saber sobre você? ㅡ ele ficou pensativo e eu esperando uma resposta.

ㅡ quero ter um filho contigo! ㅡ eu sabia que ele desviara o olhar com medo de uma resposta negativa de minha parte. Eu sentia o medo vindo de seus dedos que tremulavam no volante só com a possibilade de eu não responder aquilo que ele desejava. Respirei fundo...

ㅡ só se for um casal. Minha mãe sempre sonhou em ter uma filha, mas a vida lhe deu quatro moleques sapecas. ㅡ eu sabia que nesse momento ele estava me olhando e sorrindo como um bobo que ele era.

ㅡ jura amor? Jura mesmo?

ㅡ juro. Algum dia eu disse que não queria ter filhos contigo?

ㅡ não, mas...

ㅡ sabe...no dia que fomos jantar na casa da sua irmã e você comentou que brincaria com seu filho o dia todo, quando tivesse um, eu me vi sendo também o outro pai dessa criança e me deu um pouco de medo na hora...medo pela minha condição, mas aí eu pensei: se eu cuidei tão bem de mim até hoje, porque não cuidaria bem de uma criança?

ㅡ teria um filho comigo, Teo? Não está brincando?

ㅡ poxa meu amor, acha mesmo que eu brincaria com um assunto tão sério como esse?

ㅡ claro que não...só que saber que você também deseja o mesmo, me deixa muito feliz...

ㅡ eu que sou feliz contigo...te amo muito, Vini. Nunca se esqueça disso.

Ele fez um carinho no meu rosto e procurei sua mão lhe dando um beijo. Nunca senti algo tão especial por alguém, como estava sentindo pelo Vini. Tudo nele era um desafio e amar outro homem era maravilhoso e uma entrega deliciosa.

Senti meu corpo cansado, fazia quatro horas que estávamos na estrada. Ouvi o Vini bocejando e eu sabia que dirigir sozinho lhe estava sendo cansativo. Pedi que encontrasse um motel para dormimos um pouco. Ele considerou minha ideia na hora e achamos um a poucos quilômetros.

Quando chegamos pedi a ele que pagasse pelo quarto mais caro. Ele me olhou rindo e ouvi ele abrir o envelope com a parte da venda das cadeiras.

ㅡ é hoje que a gente vai ostententar, amor. ㅡ ele disse e eu comecei a rir da palhaçada dele.

ㅡ kkkkk, e com meu dinheiro, né?!

ㅡ kkkkk, claro.

Entramos no quarto e ouvi barulho de água. Perguntei como era e ele me abraçou por trás dizendo que se tratava de uma cascata que descia por uma parede móvel que se abria dando acesso a uma hidromassagem. Pensei: porra, ele não levou na brincadeira quando disse pra pagar pelo quarto mais caro.

Comecei a rir e já que estávamos alí, seria melhor aproveitar e relaxar sentindo todo aquele conforto.

Me virei de frente pra ele e senti suas mãos desabotoando minha camisa. Segurei sua cintura e minha boca foi de encontro ao seu pescoço. Senti seu cheiro, seu gosto suado e pedi que me levasse até a banheira.

ㅡ vou te dar banho. ㅡ disse e ele se encostou em mim.

ㅡ Teo, posso te fazer uma pergunta?

ㅡ pode sim.

ㅡ ta afim de uma rapidinha?

ㅡ rsrs, só se for uma demoradinha...

ㅡ oba!

Ele se sentou no meu colo de frente pra mim e meu pau latejava de tão duro. Me lembrei que não tinha camisinha e comentei com ele sobre.

ㅡ Vini, não está se esquecendo de nada? ㅡ ele mordeu meu ombro e fez uma careta.

ㅡ a camisinha...droga! Deve ter uma em algum lugar por aqui. Impossível não haver nenhuma...vou procurar!

Ele saiu da banheira desesperando e molhando todo o chão. Voltou chateado, disse que revirou tudo que fosse gaveta, mas não encontrou nada. Até que:

ㅡ MENTIRAAAAAAAAA!!!! ㅡ ele berrou e eu quase me afoquei na banheira.

ㅡ que caralho!! Me assusta de novo e não te como mais.

ㅡ kkkkk, desculpa...sempre esqueço!

ㅡ um dia, vai acabar me matando

ㅡ só se for te tesão kkkkk.

ㅡ senhor!

Me sentei na beira da banheira e ele estava tão animado que me encapou, me jogou na água e foi descendo com a mesma rapidez que botou a camisinha em mim. Não teve como não rir daquele rapaz que me fascinava a cada sorriso. Seu corpo vinha de encontro ao meu e minhas mãos apertava sua bunda.

Não consigo explicar a sensação de ter um homem em meus braços, mas com ele sou mais homem como nunca fui, sou amigo, sou amante, sou o homem que descobriu um amor verdadeiro e sincero somente por ouvir o sorriso de um outro homem.

Em seu ouvido disse que eu era dele e que minha vida estava em suas mãos, assim como o meu coração. Em meus braços ele gemia, sentia o calor do meu corpo e me beijava desejando que aquele momento não acabasse.

Na mesma sintonia gozamos, rimos e ele me fazia o homem mais feliz do mundo debruçado em meus braços e recuperando o fôlego que ele dizia ter perdido.

ㅡ amo fazer amor contigo.ㅡ disse e ele me abraçou mais forte.

ㅡ eu te amo mais que tudo nessa vida e não me peça pra aceitar que alguém te faça mal...não me peça calma... ㅡ eu sabia que ele se referia ao meu irmão, Roberto.

ㅡ ninguém vai brigar, não vai acontecer nada. Eu só quero ver meu sobrinho e dar um abraço na minha cunhada...só isso. Sabe de uma coisa?

ㅡ diga...

ㅡ você fica tão sexy quando está bravo...

ㅡ sexy? kkkkk

ㅡ aham...e quando está com ciúmes também...fica deliciosamente sexy! Gosto de te provocar só pra te ver irritado kkkk.

ㅡ ai que miserável...

ㅡ sério...fico com um tesão danado.

ㅡ safado kkkk.

Tomamos banho e ele jogou a tal colcha que tinha levado de casa e nos cobriu com o edredom.

Fiquei uma meia hora acordado e o Vini dormia em meu peito como um garoto desprotegido. Puxei o edredom o cobrindo melhor e envolvi meus braços em seu corpo cansado. Dormi sentindo seu cheiro e com a certeza que eu traçava o caminho certo ao seu lado.

*

*

*

Continua...

Desculpem pela demora. Meu celular morreu e eu já tinha escrito a metade do texto. Pensei em começar outro, mas ele (celular) sempre ressucita. Então ele voltou do mundo dos mortos e pude continuar de onde eu parei kkkkk.

Obrigado pelo carinho de sempre, pelos comentários e que continuem a me "seguir" aqui na CDC. Adoro vocês!! Grande Abraço!! 😉✌

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Comentários

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Vou postar hoje a noite. Até! Abraços! 😉

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ESSE AMOR ESTÁ SUPERANDO TODAS AS DIFICULDADES EXISTENTES.

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Lindo. Continue, seu conto é muito bom.

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