Hedon: O despertar de uma paixão I

Um conto erótico de BContos
Categoria: Heterossexual
Contém 646 palavras
Data: 09/05/2018 01:09:57

Ensino médio. Foi quando nossa estória começou. Nessa fase éramos típicos adolescentes colegiais. Eu, alto e bastante magro, enquanto ela esbanjava seus seios e seu charme feminino. No turbilhão de romances e "pegas" que todos vivemos na adolescência, nós dois sempre nos desencontramos. Paula até tinha uma queda por mim, mas eu era besta demais para ter algo com aquela garota. Apesar da mesma idade e o fato de estudarmos na mesma sala, ela parecia ser muito mais velha, madura. E eu gostava de uma garota que além de me desprezar, era bem retardada.

Demorou um certo tempo para eu perceber que Paula estava muito a fim de mim, o que coincidiu com o fim do primeiro namoro que ela teve. Logo, a gente começou a se olhar, conversar, beijar. A partir de então, tudo foi como uma explosão: nos arriscavamos pelos corredores da escola, procurando uma brecha para aqueles beijos bem quentes e molhados. As mãos bobas iam surgindo junto com a vontade imensa de transar.

Numa dessas tardes que tinham educação física e que não havia ninguém na minha casa, combinamos de ir para lá, ficarmos a sós... Aquele dia não foi o melhor, mas com certeza foi inesquecível. Pela primeira vez ficamos nus e podemos, ainda que com ansiedade, tocar o corpo um do outro. Eu pude sentir o seus seios, sua barriga, sua buceta. Ela também me experimentou, obviamente. E então transamos, ambos pela primeira vez. Foi muito bom, sentia que eu era o cara, que estava no ápice, por isso, fui muito gentil com ela, dando atenção e carinho.

Cada dia que passava nossa ligação ficava maior, assim como a vontade de foder. Na verdade, sentíamos o desejo de explorar tudo o que o sexo podia oferecer para nós dois. Estávamos aprendendo tudo um com o outro, moldando juntos nossos anseios e fetiches. Buscamos as posições do Kama Sutra (e realizamos quase todas), exploramos fantasias sexuais, despertamos um louco desejo por creampie (ejaculação interna) e fazer isso era algo que deixava à flor da pele.

Sentia muita intimidade com ela, e ela também sentia isso de mim. De certa forma era confuso porque tudo o que nós sabíamos, foi numa experiência compartilhada. Isso ficou na minha cabeça por um tempo, fiquei me questionando se ela já tivera alguma experiência antes de mim, principalmente por que ela já tinha namorado. Em uma tarde, depois do sexo, perguntei-a. Ela me disse que o seu namoro não tinha passado de alguns beijos, inclusive, sem mão boba. Aquele momento, de certa forma, foi um grande alívio para mim. Entretanto, ela prosseguiu. Falou que como seu pai era muito rígido, ela podia brincar somente com uma amiga vizinha e por muito tempo foi assim, até a adolescência. E no meio bonecas, ela adorava brincar de "casinha", o que fazia ela e a amiga trocarem muitas carícias e beijos. Isso não soou estranho aos meus ouvidos, mas fiquei realmente surpreso pois não esperava que ela tivesse uma infância tão levada, principalmente quando disse que gostava de ser o marido.

Ela imadiatamente perguntou se eu tive alguma coisa parecida. Eu relutei mentalmente, mas já tinha me jogado nessa. Eu tinha um vizinho, da mesma idade, que brincava sempre comigo. Futebol, Videogame, essas coisas que entretiam qualquer um nessa idade. Por vezes, ficávamos sozinhos e ele adorava propor que a gente batesse uma juntos. Depois as brincadeiras começaram a ficar mais intensas. A gente começou a nos dar uns beijos, a bater punheta pro outro e até mesmo boquetes. Em pouco tempo ele se mudou, e as brincadeiras cessaram.

Olhei para Paula após o fim do meu relato esperando surpresa. Porém, com um olhar de tesão, ela disse:

— Essa é a coisa mais sexy que eu já ouvi.

Continua.

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