PHROYBIDO - Parte IV - UMA FODA NO CEMITÉRIO

Um conto erótico de Ehros Tomasini
Categoria: Heterossexual
Contém 2137 palavras
Data: 08/05/2018 00:28:12
Última revisão: 12/05/2018 23:04:32
Assuntos: Anal, Heterossexual, Oral

PHROYBIDO – Parte IV

Depois de fazer o negrão gozar em sua boca, a linda morena de cabelos compridos disse:

- Sinto muito, mas vou voltar para o bar onde estava. Estou esperando o pai do meu filho, para que ele me dê o dinheiro do mês. Se não vê-lo hoje, vou ter que esperar por sua boa vontade para se encontrar comigo de novo.

- Está bem. Te levo de volta até lá. Quando nos encontramos de novo?

- Não sei. Eu trabalho como enfermeira, vinte quatro por quarenta e oito horas. Muita vezes, quando largo do hospital, estou morta de cansaço.

- Em que hospital tu trabalhas, Michele?

Ela disse. Ele prometeu encontrá-la, qualquer dia. Levou a morena de volta ao bar e deixou-a na frente. Ela disse, baixinho:

- Ele já chegou. Está ali, tá vendo? Vestido de policial.

O negrão nem quis olhar para o cara. Meteu a mão no bolso, retirou de lá um montante de dinheiro e entregou a ela.

- Tome. Mesmo que ele te dê a grana, você pode ficar com essa.

- Minha Nossa Senhora!!! Tem muito dinheiro aqui. O que você é… algum assaltante?

- Não, morena. Ganhei isso no jogo. Posso ganhar mais.

Ela lhe deu um longo beijo, depois disse:

- Não deixe de me procurar. Vou ficar te devendo, mas prometo pagar.

- Não preciso desse dinheiro, Michele.

- Não vou te pagar com dinheiro. - Disse ela, piscando-lhe um olho.

Quando ela saiu, Max perguntou ao preto que estava no banco de trás:

- E agora, para onde vamos?

***************

Max acordou com alguém lhe chamando. Tocava em seu braço, de leve.

- Senhor, acorde. Já estamos fechando.

O negrão quase deu um pulo. Estava dormindo no chão de terra batida. A mãe de santo era quem o chamava. Olhou em volta. Só tinha eles no salão. Levantou-se, sacudiu a areia das roupas e perguntou:

- O que aconteceu?

- Você ainda não está preparado para receber espíritos. Incorporou Zé Pilintra.

- Cadê a mulata que estava comigo?

A robusta senhora demorou um pouco a responder. Quis saber:

- Você gosta dela?

- Sim, ela é muito bonita e gostosa, se me permite falar assim.

- Então, se o motivo de querer vê-la de novo é esse, eu te proíbo de voltar a procurá-la. Ela não é o que você pensa e você vai ficar muito decepcionado. Mas precisa voltar aqui, para que eu possa te preparar para receber novas divindades. Você está carregado, e precisando disso.

- Quando devo voltar?

- Amanhã, quarta-feira. Mas eu queria um favor teu: antes de vir, traga uma jovem que vai encontrar na Praça do Derby, perto do Centro da Cidade. Vou precisar dela aqui, pode ser?

O negrão concordou em trazer a garota, se a encontrasse. Mas a robusta senhora parecia crente de que ele o faria. O sujeito olhou para seu relógio de pulso e viu que já passavam das três da madrugada. Saiu do quadrado de chão de areia, pegou seus sapatos na sala ao lado e saiu das dependências do terreiro. Para a sua surpresa, encontrou o carro da loira que havia conhecido no cassino estacionado na frente. Sorriu. Procurou dinheiro dentro das bolsas que estavam no banco de trás e só encontrou umas poucas notas. Ficou satisfeito. A grana encontrada dava muito bem para ele fazer umas compras, pois já começava a faltar comida em sua casa.

Ele morava num apartamento modesto, no bairro da Várzea, no Recife, e foi para casa. Tomou um banho demorado e caiu na cama. De manhã cedo, foi a um mercadinho próximo de onde morava e fez uma pequena feira. Colocou os mantimentos na geladeira e esteve comendo e assistindo ao noticiário na tevê. Anunciaram uma passeata em direção ao centro do Recife, com concentração na Praça do Derby. Ele sorriu. A robusta senhora era bem informada. Com certeza, sabia que a moça estaria ali.

Comeu e foi dormir, pois se sentia cansado. Nunca mais havia feito uma farra, como a daquela noite. Ou tudo não passara de um sonho? Chegou a pensar que o preto elegante não existia, que havia sido fruto da sua imaginação. Mas o carro estacionado na frente do condomínio provava o contrário. Dormiu pensando nisso.

Quando acordou, estava quase na hora da manifestação marcada para aquela tarde, segundo os telejornais. Tomou um banho rápido e saiu de carro. Estacionou perto da praça e se dirigiu ao centro dela, onde uma jovem bonita e de cabelos ruivos tentava convencer as pessoas, ali reunidas, a caminharem até o Palácio do Governo, para ter uma audiência com o governador. Formavam um grupo de professores que lutavam por reajuste salarial. Estes pareciam não concordar com os argumentos dela, de que precisariam pressionar. Notava-se que estavam cansados de luta e, aos poucos, foram deixando o local. O céu estava azul, e não havia nenhuma nuvem que indicasse que iria chover. Mas, de repente, quando a jovem tentou impedir do povo ir embora, o tempo fechou. Primeiro houve uma forte ventania, que parecia empurrar as pessoas de volta para a praça. Em seguida, viu-se raios e ouviu-se trovões. Num instante, caiu um temporal nunca visto na cidade.

Todo mundo correu para se amparar da chuva, mas ficaram por perto, de onde dava para ouvir o discurso inflamado da jovem. Ela estava lá, no seu palanque, sem dar a mínima para o temporal. Uma garota, colegial, passou por perto de Max com duas sombrinhas. Ele meteu a mão no bolso, tirou uma cédula de cem reais e pediu para comprar uma das peças dela.

- Estou levando a sombrinha para a minha irmã, senhor. E não teria troco para te dar.

- Não precisa. - Disse ele, pegando uma das sombrinhas, que estava fechada. Ela recebeu o dinheiro com uma cara feliz. Dava para comprar umas cinco sombrinhas das mais baratas. Logo, o negrão se dirigiu para perto da jovem que discursava. Abriu a sombrinha e a amparou da chuva. Ela agradeceu e continuou a discursar. Aos poucos, as pessoas foram concordando com o que ela dizia. Começaram a se aproximar do palanque, mesmo na chuva, e gritaram palavras de ordem. A jovem prometeu:

- Se me seguirem até o Palácio do Governo, essa chuva para agora!

E o temporal parou imediatamente. Os raios e o vento, também. Todos ficaram impressionados com a coincidência. Resolveram segui-la. Quando parou de discursar, ela disse ao negrão:

- Venha comigo. Vou precisar dessa tua sombrinha por perto. Me deu uma tremenda sorte.

- Só se me prometer ir comigo a um lugar. - Disse ele, lembrando-se que a mãe de santo o tinha intimado a levar a jovem.

- Que lugar? - Perguntou, desconfiada.

- O terreiro da Mãe Nanã.

Ela sorriu. Disse:

- Eu já ia hoje, mesmo, para lá. Mas a Mãe Nanã tem dessas coisas: adora demonstrar seu poder, que ela não me ouça. Vamos até o Palácio. Você me espera e iremos juntos. Está de carro?

- Sim.

- Veja se consegue estacionar na Praça da República, lá perto. Mas esteja protegido. A polícia do governador vai nos espancar. Mas não tema: eles não te atingirão.

- Como pode ter certeza?

- Vá por mim. E não vai mais precisar da sombrinha. Não vai mais chover. Só quando os policiais começarem a reprimir o movimento.

Ela não estava se exibindo. Sabia mesmo das coisas. A polícia barrou a aproximação dos manifestantes, do Palácio, e começou a bater. Foi um corre-corre danado. Mais uma vez, caiu um toró infernal, dando chance das pessoas fugirem aos gritos de Fora Temer e outras palavras de ordem. Max estava dentro do carro, quando a jovem entrou. Enxugou os cabelos com uma toalha tirada da bolsa tiracolo e depois estreitou os olhos em direção à multidão. Um raio caiu bem no meio do povo. No entanto, quando a claridade dispersou, Max viu vários policiais caídos. Nenhum manifestante. Ela riu e disse:

- Vamos embora. Mãe Nanã nos espera.

Quando chegaram ao terreiro, a mãe de santo os esperava sentada numa cadeira de balanço, na frente do templo. Duas mulheres estavam de pé, perto dela, e uma delas a abanava com um grande abano de palha. Ambas saudaram:

- Epahey Oyá!

Ela respondeu à saudação e dirigiu-se a Nanã:

- Quer falar comigo, Nanã?

- Sim. Estou precisando falar com meu filho, Oxumaré. Tenho uma missão para ele. Tem visto aquele ingrato, que nunca mais procurou esta pobre mãe?

A moça olhou para o céu. Naquele momento, se formava um arco-íris. Ela falou:

- Ele está vindo. Já se anuncia, com suas cores no céu.

A robusta senhora sorriu. Agradeceu a ela pela informação. Ela perguntou:

- Tem onde eu possa trocar de roupas? Estou toda molhada. Preciso tirar essa que estou vestindo.

- Pode entrar e fique à vontade. Minhas auxiliares vão te acompanhar.

Ela disse para o negrão:

- Não saia daí. Vou precisar de ti.

Ela desapareceu dentro as dependências do terreiro e o negro ficou do lado de fora. A mãe de santo agradeceu por ele ter trazido a moça. Aí, uma jovem bonita, de cabelos multicoloridos, aproximou-se deles. A velha senhora levantou-se. Saudou-a:

- Arroboboi Oxumarê! - E abraçou-se com ela à moda baiana, tocando com os dois lados dos ombros nos dela.

A auxiliar que ficou também saldou a jovem, mas sem tocá-la. A moça falou com uma voz tão grave que parecia um homem:

- Saluba Nanã. Soube que queria falar comigo.

Max não sabia dizer se quem estava ali era um homem ou uma mulher. Ficou com a forte impressão de que o filho da robusta senhora era um travesti. Manteve-se calado. Aí, mãe e filho pediram licença para entrar no terreiro. Teriam uma conversa a sós. Entraram nas dependências do terreiro quando a ruiva saiu toda bonita, de cabelos penteados, blusa vermelha e um short amarelo. Girou em torno de si mesma e perguntou:

- Como estou?

O short mostrava a polpa da bunda da jovem. O negrão ficou de pau duro.

- Está linda. E muito gostosa, também. Disse que ainda vai precisar de mim?

- Ah, eu gostaria de comer uns acarajés. Ou, então, alguns abarás. Sabe onde encontramos?

- O que é um abará?

- O abará possui a mesma massa do acarajé, porém, ele deverá ser cozido e não frito. Deve-se acrescentar à massa cebola ralada, sal e duas colheres de dendê. É importante envolver a massa em pequenos pedaços de folha de bananeira, cozer em vapor e em banho-maria e deixá-lo para ser servido na própria folha.

- Nunca comi. Mas sei onde encontrar uns acarajés: no Alto da Sé, em Olinda. Quer ir para lá?

Pouco depois, comiam acarajés e abarás numa barraquinha da feira, no Alto. Ela estava feliz, como se não comesse aquilo havia um bom tempo. Ele gostou da comida. Então, ela saiu com a pergunta:

- Soube que tua irmã está enferma. É verdade?

- Infelizmente, ela já faleceu.

- Ninguém morre, se eu estiver por perto. - Afirmou ela. - Quer visitar tua irmã?

Ele não a levou a sério. Disse que já anoitecia e ele não se sentia à vontade visitando um cemitério àquela hora. Ela insistiu. Terminaram indo ao Cemitério de Santo Amaro, no bairro do mesmo nome, onde a jovem tinha sido enterrada. O lugar estava deserto. Quando ele se ajoelhou perante a sepultura da irmã, começou a chorar. Quase uivava, de tão alto que se lamuriava da morte dela. A jovem ficou penalizada. Abraçou-se a ele. Dali a alguns minutos, se beijavam ardentemente. Ela disse:

- Não chore, amorzinho. Vou trazer tua irmã de volta. Prometo.

Mais uma vez ele não acreditou no que ela dizia. Voltou a beijá-la. Ela, porém, abriu o zíper da sua calça.

- Quer transar aqui? Não é melhor irmos para um motel?

- Não. Tem que ser aqui. Senão, não poderemos despertar a tua irmãzinha…

Ele se deixou levar pela loucura dela. Também tirou seu short, apesar de temer cemitérios. Deram uns amassos, um no outro, e sarraram como dois bons amantes. Ele chupou-lhe a boceta, lambendo-a nos pequenos e nos grandes lábios. Ela posicionou-se num meia-nove e passou a chupá-lo também. Ambos gemiam a cada vez que se aproximava o orgasmo. Ele lhe meteu a pica na boceta. Sentiu uma quentura ali quase sobrenatural. Ela, no entanto, pediu para que ele não ejaculasse ainda. Deveria fazê-lo na boca dela. Voltaram a se chupar mutuamente, quando ela disse que estava gozando. Pediu que ele gozasse também.

De repente, ele virou a ruiva de costas e se pôs atrás dela. Ela se debateu:

- Assim, não. Assim, eu não gosto.

- Mas eu gosto.

- Então, feche os olhos. Te darei o que você quer.

Ele o fez imediatamente. Sentiu a pica tocar numa bunda macia. Uma mão pegou em seu pênis e apontou-o para o buraquinho arroxado. Ele estranhou o cu dela ser tão gelado, em contraste com sua vulva. Mas concentrou-se em ajeitar melhor a cabeçorra naquele ânus. Sentiu a bunda rebolar. Enfiou tudo de vez. Ouviu um grito arrastado. Mas não reconheceu a voz da ruiva. Abriu os olhos. Estava fodendo o cu da sua própria irmã.

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Comentários

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Pois é, Astrogildo. Tá dando um trabalhão, mas acho que dou conta. Obrigado pelo incentivo, cara.

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