Não era pra ser assim 2

Um conto erótico de Gui1978
Categoria: Homossexual
Contém 1138 palavras
Data: 07/05/2018 23:16:46

Música para esse conto: Miss you love - Silverchair.

Hoje a tristeza tomou conta, é difícil encontrar forças pra seguir.

Continuando...

Nesse meio de alunos novos estava o Fernando, um garoto loiro, do olho azulzinho da cor do céu, pele branquinha, percebi que ele era meio tímido pelo fato de ter um olhar baixo.

Naquele primeiro dia de aula era normal que os novos alunos ficassem entre si até mesmo porquê os grupos já eram formados, ou seja, o Fernando ficou no grupo de umas meninas que entraram junto dele.

Durante as semanas seguintes tivemos aulas normais. Nas aulas de educação física o voleibol estava em seu auge.

Com 15 anos de idade eu estava com 1,87 e me destacava pela minha altura entre os meninos, por isso sempre preferi o volei.

O professor Mauro me aconselhou a me dedicar ao esporte que eu teria um futuro brilhante, e pra ajudar formariamos um time para disputar os jogos regionais estudantis então haveria uma "peneira" na escola.

Com as inscrições feitas, os treinos eram após as aulas, no período da tarde, e pra minha surpresa o Fernando tinha se inscrito pra concorrer a uma vaga no time, achei meio estranho, pois se aquele garoto nem falava direito será que ele sabia jogar ?

Para minha surpresa o que ele tinha de tímido, tinha também de bom jogador, como era bom de bola aquele filho da mãe, na parte ofensiva não era tão definidor, mas no levantamento ele dava aula.

Terminado o treino, segui para minha casa a pé, e no caminho por surpresa encontrei com o Fernando:

-E aí jovem, tudo bem? Disse eu estendo a mão para cumprimentá-lo.

-Oi.Tudo bem sim. -Como sempre ele era tímido.

-Cara, eu sei que a gente nunca nos falamos, mas eu preciso dizer, que levantamento você tem, a bola que você põe na rede é no tempo certo pra eu atacar, parabéns!

-Ah obrigado, é que eu treinava antes então eu já tenho um pouco de experiência, principalmente no levantamento, mas você ataca super bem, tem o braço rápido e pesado.

-Pô valeu, mas ter um levantador preciso facilita o ataque, mora por aqui jovem?

-Moro há umas 10 quadras daqui, vou andando mesmo.

-Legal, eu moro um pouco mais longe, mas não fica distante do meu caminho, posso te acompanhar.

-Tudo bem.

Fomos caminhando devagar e aos poucos o nosso papo fluiu, falamos de vôlei, da escola, da minha vida no Paraná, da vida do Fernando na capital (ele veio de SP), das meninas da sala e ele foi se soltando, libertando seu lado tímido.

Chegamos na casa dele, nos despedimos e segui rumo a minha casa, já era final de semana e eu iria em uma festa com o Mateus, meu amigo da escola.

Na sexta a noite, eu e o Mateus chegamos nessa tal festa, na casa de uma menina que ele pegava, a Bia. O Mateus era mais "pra frente" e já havia transado com várias garotas, e certeza que ele e a Bia já transavam, até porque ela tinha seus 17 anos.

A Bia me apresentou uma amiga dela, Livia, ela era um espetáculo, loira dos olhos verdes, corpo de mulher, e na hora fiquei tarado na guria.

Dançamos, bebemos, nos beijamos e por fim, acabamos todos na casa da Bia, os pais dela haviam viajado e deixado ela em casa, Mateus e Bia foram para o quarto dela, Livia e eu embaixo ficamos na sala, pois a casa era um sobrado, e assim com 15 anos perdi a minha VIRGINDADE.

Não vou contar detalhes pois acho que não é necessário, mas eu nunca tinha sentido uma coisa igual aquela rsrs.

Fiquei com a Livia pelos 3 meses seguintes, e nesse tempo transamos muitas vezes.

Eu estava com os hormonios a mil, e me acabava na punheta, fase essa que todos nós passamos.

A rotina foi passando, em um certo treino ao atacar uma bola eu fui bloqueado, mas consegui salvar com o pé, o que fez com que a bola espirasse pra longe, o Fernando correu pra buscar e mandar pro outro lado, ele tropeçou e torceu o tornozelo.

Ficamos todos preocupados com ele, afinal, era o nosso levantador e os jogos estavam se aproximando do início e certamente ele seria titular.

Ajudamos ele se levantar, mas não conseguia apoiar o pé no chão, imediatamente o Prof° Mauro colocou gelo para não inchar, o Luiz outro levantador entrou em seu lugar, mas era um verdadeiro desastre, nem se comparava com o Fernando.

Acabou o treino e fomos embora caminhando, com o Fernando se apoiando em meu ombro para poder andar, demoramos mais que o habitual.

Chegamos em sua casa e como ele morava no alto de um sobrado, coloquei-o nas costas e subi as escadas com ele, fazendo ele rir e ao mesmo tempo ficar apreensivo e medo de cair.

Sua mãe esperava por ele na sala, quando ela viu seu filho com o pé inchado se assustou e ficou preocupada, mas era coisa que poderia acontecer, e embora inchado, já não doía tanto igual antes.

Elaine, sua mãe trabalhava como enfermeira no hospital público da cidade, e durante alguns períodos trabalhava em escala noturna, me ofereci pra fazer companhia ao Fernando caso ele precisasse de algo, mas não quiseram me incomodar, o que não seria incômodo e já estava decidido por mim que eu ficaria até ela voltar do trabalho.

Como eu estava muito suado devido ao treino, perguntei ao Fernando se eu poderia pegar umas roupas emprestadas e tomar um banho.

Ele autorizou e me apontou o armário de roupas e toalhas.

Procurei por um calção na gaveta e acidentalmente encontrei uma G Magazine, se não estiver enganado.

Peguei a revista e olhei assustado. Seria o Fernando gay?

Guardei a revista rapidamente e peguei o maior calção que achei, pois era mais alto que o Fernando e outros ficariam pequenos e peguei uma camiseta.

E fui pro banheiro tomar banho.

Sai do banheiro e encontrei Fernando de toalha no corredor. Ele tinha um corpo bonito, molhado, branquinho, liso.

Ele entrou em seu quarto e trocou-se. Acabou que ficamos assistindo filmes, num certo momento durante uma cena de susto dessas de filme de terror, o Fernando se impressiona e aperta a minha mão, eu fiquei sem reação e ele quando viu o que havia feito sem pensar, ficou com vergonha e tirou sua mão da minha rapidamente.

Mas eu ainda estava com aquilo na cabeça.

Com essas atitudes estranhas, seria o Fernando gay?

Continua...

Pessoal, as vezes parece que está um pouco enjoativo, mas eu uso muito a riqueza de detalhes.

E para aqueles que curtem 100% de sexualidade, digo que a intenção não é essa, mas sim contar minha história e colocar pra fora o que sinto, antes que isso me sufoque...

Obrigado!

Guilherme

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Comentários

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Obrigado pelos comentários de todos, em breve estarei postando mais uma parte.

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LEIA-SE 'NESTE' ONDE SE LÊ 'NEDDE'. NÃO GOSTO DE ESCREVER ERRADO.

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A PROPÓSITO, JÁ QUE MEU NOME FOI CITADO, ME SINTO NO DIREITO DE RESPONDER. ME ADMIRA MUITO A CDC PERMITIR QUE PESSOAS MAL INTENCIONADAS OFENDAM OUTRAS QUE COSTUMAM ACOMPANHAR OS CONTOS AQUI. MEUS COMENTÁRIOS EM NADA FORAM DEPRECIATIVOS, E TB JÁ PASSEI POR MOMENTOS DE DEPRESSÃO E NEM POR ISSO ME SINTO UM CÂNCER. MAS CLARO QUE NÃO SE PODE AGRADAR TODOS. O CRISTO NÃO CONSEGUIU, NÃO SERIA EU. AS CRÍTICAS QUE FAÇO SEMPRE SÃO NO INTUITO DE QUE UM PRÓXIMO CAPÍTULO ESTEJA BEM MELHOR. NUNCA AQUI NA CDC DESMERECI, HUMILHEI OU CONSTRANGI NENHUM LEITOR POIS SEI ME COLOCAR NA MINHA HUMILDE POSIÇÃO DE LEITOR. AO CONTRÁRIO DE OUTROS QUE SE JULGAM NEDDE DIREITO. SÓ TENHO A LAMENTAR. E AFIRMO TB QUE NÃO DEIXAREI DE LER E CRITICAR. ENTENDAM CRÍTICA COMO UM COMENTÁRIO E NÃO COMO DEPRECIAÇÃO. FORA ISSO O RESTO É BALELA. NÃO SEI FICAR PUXANDO SACO OU SENDO HIPÓCRITA. QUANDO GOSTO CRITICO E QUANDO NÃO GOSTO TB CRITICO. O QUE EU AFIRMEI E AFIRMO É QUE OS CONTOS PESSOAIS PODEM EXPOR MUITO O AUTOR E ELE PRECISA ESTAR PREPARADO PARA ISSO. NÃO VI ISSO COMO ALGO RUIM. CASO O AUTOR SE SINTA INCOMODADO TEM TODO DIREITO DE ME INTERPELAR. OUTROS NEM ME IMPORTO. BEIJINHO NO OMBRO... CONTINUE ESCREVENDO. GOSTO DESSE CONTO. E PONTO FINAL.

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É REALMENTE PARECE QUE FERNANDO É GAY. SÓ ESPERO QUE VC NÃO SEJA HOMOFÓBICO.

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Concordo com Matheus Oliveira, está ótimo, não desista de contar sua história. Com relação a você descrever ou não as cenas de sexo, fique tranquilo a isso, escreva o que acha necessário. Estou gostando, então por favor continue.

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Cara, muito bom mesmo, continue assim, é importante demais colocar as coisas para fora... E cara, ignore as coisas q pessoas como o valtersó falarem... Existem cânceres em todo lugar, e aqui ele é um deles

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