DE VOLTA À PIZZARIA - Capítulo 34

Um conto erótico de Carlao
Categoria: Heterossexual
Contém 2720 palavras
Data: 05/04/2018 16:10:28

DE VOLTA À PIZZARIA

CAPÍTULO 34

ATENÇÃO

ESSE É O TRIGÉSIMO QUARTO CAPÍTULO DA FASE 2 DA SÉRIE “A PIZZARIA” . ANTES DE PROSSEGUIR COM A LEITURA, LEIA, NESTE MESMO SITE, A FASE 1 DA SÉRIE ORIGINAL (A PIZZARIA), DO MESMO AUTOR. OBRIGADO.

DE VOLTA À PIZZARIA

CAPÍTULO 34

Denise chegou apressada em casa nos chamando e perguntando-me se estávamos prontos. Ao entrar no nosso quarto, e vendo-me na cama, reclamou:

—Não acredito que você voltou pra cama, Edu.

Depois, continuou:

—Onde a Tici está, Edu?

—Ela está no quarto de vocês, Denise.

Daí, Denise deixou-me só e fora chamar a menina. Quando ela abriu a porta do seu quarto, ouvi-a perguntando à sobrinha:

—Como você está Tici? Já arrumou suas coisas?

Então, a menina lhe respondeu:

—Eu estou toda fodida, tia!

—Não vou a lugar algum!

Talvez lhe mostrando o lençol, só ouvi a Denise exclamando:

—PUTA QUE PARIU! QUE SANGUEIRA É ESSA, TICI?

Então, tristonha, a menina lhe revelou:

—O seu marido me comeu, tia!

Abismada, Denise exclamou:

—CARALHO! NÃO ACREDITO!

E, chorando, Ticiane lhe pediu:

—Eu quero a mamãe!

Então, possessa, Denise veio até mim gritando:

—FILHO DA PUTA!

—O QUE VOCÊ FEZ COM ELA, CARALHO?

Completamente assustado pelas lágrimas da Ticiane, e pelo estardalhaço da Denise, tentei me defender gritando a verdade, na frente das duas:

—VOCÊ ESTÁ DOIDA, DENISE?

—EU NÃO ESTUPREI ELA NÃO!

—ELA QUIS, E NÓS FIZEMOS!

E, ainda lhe revelei:

—Eu até broxei, mas ela me ajudou!

E, desabafei:

—E, se não fosse por ela, eu nem teria conseguido...

Então, virando-se para Ticiane, Denise lhe perguntou:

—É verdade o que esse safado tá dizendo, Tici?

Ticiane apenas balançou a cabeça afirmativamente.

Porém, Denise lhe perguntou mais:

—Ele ameaçou você?

Novamente, isentando-me de culpa, a menina balançou a cabeça negativamente, mas, voltou a chorar pedindo:

—Eu quero a minha mãe!

Daí, eu tive que intervir, dizendo à Denise:

—Pare de aterrorizar ainda mais a menina, Denise!

—Temos que buscar a mãe dela logo!

—E vamos passar na farmácia, e daí você compra os medicamentos que ela precisar.

Então, dirigindo-se à Ticiane, Denise lhe perguntou:

—Ainda está doendo, Tici?

Ela respondeu-lhe:

—Tá foda, tia. Arde pra caralho!

—E ainda sangra um pouco.

Daí Denise lhe perguntou:

—Você consegue ficar na boa aí, enquanto eu e o seu tio vamos à farmácia?

Ela balançou a cabeça afirmativamente, mas, perguntou-nos de novo:

—E que horas a mamãe virá?

Denise lhe respondeu:

—Depois que comprarmos os remédios, ele irá trazer a sua mãe, mas, talvez, eu vá dormir na casa da Dona Cida, porque a Silvana está de folga.

Depois, Denise ainda lhe perguntou:

—Você quer que o seu tio saia, e deixe você sozinha com a sua mãe, até eu voltar?

—Não é preciso, tia. Se a mamãe ficar comigo, ele pode ficar.

Daí eu e a minha mulher saímos. Agora, mais calma, Denise justificou-se:

—Me desculpe amor. Mas quando eu vi a Tici com aquela cara aterrorizada, e o lençol com sangue, pensei que você tivesse feito alguma besteira.

Eu lhe respondi:

—Imagina, Denise.

—Correu super bem. É natural ela estar assustada, mas logo passa.

—Sim, Edu. A minha irmã irá acalmá-la.

Depois, a própria Denise se redimiu de todo o drama que fizera em relação `a “passagem” da Ticiane para a vida carnal, e aconselhou-me:

—Mas não deixe a minha irmã ficar paparicando muito essa menina, Edu.

—Porque senão quando ela for ter o filho, vai parecer que o mundo está desabando.

—Agora que ela já conhece cacete, deixe-a quieta, entende?

—Sim, Denise. Pode deixar que eu converso sobre isso com a Vera.

Eu até estava estranhando a repentina gentileza e recepção da minha mulher para comigo, após aquilo que, digamos, anormal, acontecera em nossa casa naquela manhã.

Então, ela me pediu:

—Preciso de um favor seu, querido.

—Que tipo de favor, Denise?

—Hoje cedo o Bruno ligou querendo me ver, e então eu pensei em deixar vocês três na Dona Cida, pois eu quero ficar lá em casa a sós com ele, amor.

Eu lhe respondi:

—Mas isso não é problema, Denise. A Ticiane não está morrendo. Vamos lá busca-la, e eu, ela, e a Vera ficamos de boa na casa da Dona Cida, sem você.

Ela respondeu-me:

—Eu sei, Edu. Mas tem outro problema...

—Como assim, outro “problema”, Denise?

—Ah, Edu. O problema é que a mãe do Bruno mora com uma filha (irmã do Bruno), e ela viajou. E, para complicar, a esposa do Bruno não se dá bem com a sogra.

Eu falei:

—Não tô entendendo nada, Denise. Explique isso melhor:

—O que tem uma coisa a ver com outra?

Então, ela esclareceu-me que a mãe do Bruno mora em companhia de uma filha (irmã do Bruno), que fora viajar com o namorado. Porém, sua mãe não gostaria de ficar sozinha em casa.

—Sim, Denise, eu entendi: o Bruno virá pra cá, e talvez a sua mãe fique sozinha em São Paulo. O que tem de errado nisso?

Ela respondeu-me:

—O errado é que a mãe virá junto com ele!

—E daí eu preciso da sua ajuda, amor!

Pelo andar da carruagem, já prevendo que iria sobrar-me algum abacaxi nessa história toda, ousei perguntar à Denise:

—Que tipo de ajuda você precisa, Denise?

—Ah Edu. Eu gostaria que você e a Vera fizessem companhia à Dona Clélia, mas sem deixá-la perceber que eu e o Bruno namoramos, amor. Até porque ele é casado, né.

Era só o que me faltava. Nem fora preciso eu lhe perguntar para deduzir que essa tal Dona Clélia seria a mãe do Bruno, a qual Denise queria empurrar nos sua companhia, para ficar a sós com o namorado.

Pensei comigo que isso se tratava de uma grande sacanagem da minha mulher, ainda mais agora eu estava no inicio da lua de mel com a Ticiane.

Denise ainda justificou-se:

—E isso não irá atrapalhar você em nada, amor.

—Porque, nós próximos três dias, eu duvido que a Tici vá querer dar novamente pra você.

—E a Vera você já “tem ela” na cama todos os dias, uai.

Depois, Denise ainda me provocou:

—E por falar na Vera, que loucura foi aquela que vocês fizeram, Edu?

—Loucura como assim, Denise?

—Ah, Edu. Já tô sabendo de tudo, pois o Bruno me contou.

—Rolou até streap tease hein, safados?

—Huumm. Ele te contou que viu tudo, Denise?

—Sim, Edu. Ele disse que ficou doido de tesão vendo a buceta e a bunda dela, amor.

—Ele me disse que de onde estava viu ela por cima de você, e que assistiu o seu pau entrando e saindo da buceta dela.

—E depois falou que você arreganhou as nádegas dela, e mostrou o cuzinho dela pra ele ver.

—Nossa, Denise. E ele ficou com tesão?

—Ficou com muito tesão sim, Edu.

—Bateu duas punhetas espiando vocês foderem.

Depois, ainda comentou:

—Eu não imaginava que a minha irmã tivesse esse fogo todo, viu.

—Ela é tão quietinha, né?

Eu lhe respondi:

—Ela é safada igual a você, Denise.

—Gosta de um cacete na buceta e no cu.

—E toda vez que chupa, quer beber o leite!

—Sem contar que ela tem um rabão grande e gostoso igual ao seu, amor.

—E pelo jeito, você tá doida de vontade de dar pro Bruno, né safada?

—Estou, Edu. Faz tempo que ele não me come.

—Quero foder gostoso com ele nesse final de semana, amor.

—Sentir aquele pauzão me rasgando toda. Hummm.....delicia!

Toda essa conversa, deixou-me de pau duro, mas, infelizmente, havia muitas coisas a resolver nesse dia. Na verdade, eu não saberia por onde começar. Por fim, Denise cobrou-me decisão:

—Mas o que você decidiu em relação à Dona Clélia, amor?

Pensei comigo que, naquilo que diz respeito à Ticiane a Denise estaria certa, porque nos próximos três dias, ela estaria mesmo “fora de circulação”. E quanto à Vera, toda noite ela já estava na minha cama. Então, não haveria problema ficarmos sem transar por um ou dois dias.

Assim, eu perguntei à minha mulher:

—Mas o marido da Dona Clélia ainda é vivo, Denise?

Ela respondeu-me:

—Sim, Edu. Mas eles se separaram no ano passado.

Daí, comentei:

—E, pelo que ele diz, a sua filha também largou o marido e foi morar com a mãe.

—E, agora, ela (irmã do Bruno) tá de namorado novo, e irá viajar com ele nesse fim de semana prolongado.

Depois, questionei-lhe:

—E você acha que a Dona Clélia não iria se importar de ficar conosco na casa da Dona Cida, Denise?

—Acho que não, Edu. O Bruno só não quer deixá-la esse tempo todo presa num hotel.

—Até porque, se fosse pra isso, ela poderia ficar sozinha em São Paulo, na sua própria casa, uai.

—Na verdade, Edu, pelo fato de ela e a filha estar sem os maridos, elas querem mesmo é passear, entende?

—Querem dar um jeito de sair de São Paulo.

Avaliando com calma, entendi que talvez a vinda da Dona Clélia fosse melhor para todos nós. Primeiro, porque, a Ticiane iria evitar adentrar na piscina, pois o alto índice do cloro da água lhe traria ardência e desconforto, devido à cicatrização da vagina, face ao rompimento do hímen.

Segundo, porque, pelo fato de o Bruno ter trinta e oito anos, certamente a sua mãe já passaria dos sessenta, talvez, até dos setenta anos. Portanto, seria ótima companhia à Dona Cida, pois, como dizem, duas velhas se entendem.

Terceiro, porque daí eu curtiria a piscina sozinho, na boa companhia da princesa dos olhos claros, pois, emburrada que estava, certamente a Ticiane ficaria de molho num quarto, vendo TV ou ouvindo suas músicas.

Então, para que a Dona Clélia não visse a Denise, e de repente desconfiasse que a minha mulher e o seu filho mantinham um caso, combinamos que eu iria sozinho encontrar-me com os dois, no pátio do hospital. E, de lá, eu seguiria com a sua mãe em direção à casa da Dona Cida, onde até poderíamos fazer um churrasco mais tarde.

Quando eu adentrei ao estacionamento do hospital, Bruno e a sua mãe já me aguardavam ao lado do seu carro, que estava estacionado em baixo das árvores, próximo a um trailer que vende lanches, salgados, água de coco e outras guloseimas.

Em pé, apoiados nas árvores, ambos tomavam água de coco gelada, em canudinhos. Ao me aproximar, assustei-me com a fisionomia da sua mãe, pois pude perceber que se tratava de uma bela e atraente coroa, de cabelos loiros cacheados, e usava grandes óculos escuros. Corpo violão “da hora”, conferi.

Após nos apresentarmos, e ela disse-me chamar-se Clélia —o que eu já sabia— e após eu dizer o meu nome, ela estendeu-me a mão com um lindo sorriso, dizendo-me:

—Prazer, Edu.

Face à sua aparente jovialidade, não ousei chamá-la de “Dona” Clélia e, simplesmente lhe respondi:

—O prazer é meu, Clélia.

—Está calor hoje, né?

Com o coco na mão, “espetado” pelo canudinho, estendendo-o, ela me ofereceu:

—Tome um pouquinho, Edu. Está uma delicia.

Para não ser indelicado, aceitei a sua gentileza e, obviamente por ser água de coco em canudinho, usei o mesmo que ela bebia. Estranhei ao sentir gosto diferente na boca, e comentei:

—Está com gosto de morango.

Rindo, ela comentou:

—É o meu baton, desculpe-me!

Pelo fato de o canudinho ser colorido passou-me despercebido que o mesmo fora manchado pelo vermelho do seu batom.

Depois, Clélia ainda comentou:

—Meu filho está dando trabalho pra você né, Edu?

—Trabalho por que, Clélia?

—Ah, Edu. Fazer eu “amolar” vocês nesse fim de semana prolongado.

Depois, Clélia contou-me o assunto da viagem da sua filha com o namorado, o qual também era do meu conhecimento, e explicou-me que o Bruno queria aproveitar o feriado para agendar algumas visitas nos hospitais para o início da semana.

E, assim, como Bruno pretendia percorrer algumas cidades vizinhas, ser-lhe-ia extremamente desconfortável, acompanhar o filho nesses deslocamentos.

Lógico, eu já sabia de antemão que, a real intenção do seu filho seria passar tais dias na companhia da Denise, e esse assunto das visitas seria desculpa que ele dera à família para viajar, ou até mesmo justificar-se perante a esposa, que ficara em São Paulo, que não estaria viajando só.

Porém, a companhia da sua mãe, que não pode ficar na sua casa, em São Paulo, pelas desavenças com a nora, acabou por virar estorvo para as suas intenções.

Por sua vez, esperta, Denise transferiu-me esse abacaxi, jogando-me para fazer sala à sua “sogra”, para que ela pudesse curtir o namorado.

Felizmente, o Bruno ainda não sabia, e tampouco havia explicado à sua mãe, onde ela iria se hospedar, a não ser que seria na minha companhia e a da minha cunhada, ou então, a da minha sobrinha.

Jovial, Clélia usava saia jeans pouco acima dos joelhos e blusa em tonalidade creme, com decote em V, além de sandálias abertas, deixando à mostra seus lindos pés, com unhas feitas e pintadas de vermelho.

Entretanto, avaliando a nova situação, e pelos olhares furtivos que a coroa me dava, percebi que, talvez, esse final se semana poderia ser mais proveitoso do que eu imaginava.

Daí, percebi que eu teria que ser ágil, e dar uma guinada nos meus planos.

Então, na presença de ambos, eu falei para o Bruno:

—Olha amigo, a minha esposa “viajou”, e a minha cunhada está com a filha doente, mas ela (minha cunhada) terá que trabalhar nesse final de semana, cuidando de uma idosa, e também da sua filha.

—As três ficarão nessa casa, mas eu acho que não seria legal pra sua mãe ficar num ambiente assim, com uma mulher idosa, e uma moça problemática.

—Se vocês não se importarem, eu tenho uma sobrinha que mora na cidade vizinha, e ela está só em casa, na companhia de uma filha pequena.

—Acho que a sua mãe ficaria bem melhor lá, pois, inclusive, as duas poderão sair à noite, para comer algo fora, ou passear.

Talvez, querendo se livrar mãe, o quanto antes, para estar com a Denise, Bruno perguntou-lhe:

—O que você acha, mamãe?

—Não sei, meu filho.

—Você sabe que eu não gosto de incomodar as pessoas.

Eu tive que intervir:

—Incômodo algum, Clélia. Imagina.

—Sem contar que a Kátia vive praticamente sozinha em casa, com a sua filhinha, pois o seu marido trabalha no mar.

—E, ela adora companhia pra conversar e sair.

Novamente, Bruno a “empurrou”:

—Acho que será legal você ir lá, mamãe.

—O pessoal do Edu é tudo gente boa!

Daí, dirigindo-me aos dois, pedi-lhes licença dizendo-lhes que iria até o caixa eletrônico do banco, localizado na recepção do hospital, sacar algum dinheiro, para o final de semana.

Ao sumir das suas vistas, peguei depressa o celular e liguei para a Kátia, expondo-lhe a minha situação. Ao atender a ligação, mal começamos a conversar, e ela já foi reclamando:

—Você tá aprontando de novo, hein tio?

—Não toma jeito!

Então, rapidamente, tive que lhe relembrar o “favor” que eu lhe fizera em relação à Rose, para que ela lhe deixasse o caminho livre, e reatasse o namoro com o Toninho. Após isso, ela cedeu, dizendo-me:

—Tá bom tio. Pode contar comigo.

Depois, condicionou:

—Mas é só dessa vez, hein!

—Chega de safadeza pro meu lado.

—Você pode arrumar os seus rolos, mas me deixe fora disso!

Daí, eu lhe expliquei brevemente toda a situação, principalmente, o fato de a Clélia ser a mãe do Bruno, namorado da Denise. E, por esse motivo, aquela velha desculpa de irmos os quatro à pizzaria não iria colar.

Antes de desligarmos, ainda ouvi a Kátia comentar:

—Então a tia Denise já tá dando pra mais um, tio?

—Oh, meu Deus! Onde isso vai parar!

Tive que aceitar, pacificamente, sem réplica, essa desnecessária observação da Kátia, em relação à minha mulher, mesmo sabendo que quem a criticava não era digna das melhores recomendações. Depois, pensei comigo:

—Uma puta falando da outra!

Mas, como dizem, é a vida!

Agora, só me restava esperar para saber como iria terminar esse sábado, que não estava começando nada bem, pois, uma das esposas estava indo para a cama com o namorado, a outra, recém-descabaçada, encontrava-se em repouso, e a terceira, cuidando da segunda.

Tudo me indicava que, apesar de ter as três mulheres, passaria esse final de semana “em branco”, a não ser que...

Continua no próximo conto...

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