Aluno do fundão na detenção Prt 1

Um conto erótico de Yesklin
Categoria: Homossexual
Contém 1832 palavras
Data: 27/04/2018 16:16:02
Última revisão: 27/04/2018 21:47:36

Como qualquer quarta-feira, eu acordei cedo, tomei um banho e saí de casa à parada. Eu costumo tomar meu café somente na escola, porque não consigo acordar cedo e faze-lo em casa. Além disso, minha mãe só está em casa nos fim de semanas, e eu sou um desastre na cozinha.

Ainda naquela dia, eu peguei o mesmo ônibus de sempre. O mesmos passageiros de sempre, até aquele homem gostoso. Apenas o olhei, parecia mais uma encarada, e fui ao fundo do veículo. Até em tão, minha relação com os homens não passava disto: pequenas encaradas aqui e ali. Seja por minha falta de iniciativa ou pelo fato de eu não dar pinta de gay, nada acontecia.

O primeiro horário era redação. Insuportável. O segundo e terceiro, história. Eu costumo odiar os primeiros horários. No entanto, era nesse momento da manhã que os garotos costumava ficar de pau duro. Eu nunca deixava de perceber quando eles se espreguiçavam e acabavam pressionado a vara dura contra o tecido dos shorts. Ainda assim, eu ainda não aceitava muito minha sexualidade naquela época. Na verdade, eu já tinha namorado uma mina por seis meses, o que eu gostava de usar como argumento contra eu mesmo a fim de confirmar minha heterossexualidade. Sabe de nada inocente.

Depois dessas aulas tão monótonas já era hora do intervalo. Eu me amarrava, visto que sempre jogava bola. Tá aí uma coisa que eu sempre fazia: jogar bola. A real é que sou vidrado por futebol e apaixonado pelos seus jogadores. Agora reconheço o porquê. Vários homens suados dando todo seu esforço. Contato, brigas, pernas fortes, palavrões, brincadeiras. Há coisa melhor?

Não me entenda mal. Apesar disso tudo, eu sempre entro no jogo para ganhar. Eu sei que não é relevante, mas gosto de deixar isso claro. No jogo daquele dia, eu fiz muitos gols, chutei algumas canelas e me estranhei com algum muleque do segundo ano. Tudo dentro do normal.

Já depois do intervalo, eu estava lavando as mãos e limpando um pouco do suor no banheiro. Em me lembro que lá tinha-se uma visão perfeita dos mictórios por conta do espelho. Novamente, eu acabava manjando os caras. Principalmente um garoto chamado Pedro, que era alto e branquinho. Percebi que ele era roludo logo no primeiro dia de aula. Abençoado seja quem fez o short de tecido fino do meu antigo colégio. Pensa em um festival de malas.

Naquele dia, talvez por conta dos deuses da putaria e puberdade, Pedro foi mijar logo no mictório do meio. Não deu outra. Os meus olhos se arregalaram quando eu vi aquela rola dura. Não era muito grossa, mas era comprida da cabeça rosada. Fiquei hipnotizado por alguns segundo até eu me repreender e desviar o olhar. Não sei se ele percebeu, porém ele disse:

– Aí Júnior. Não quer balançar aqui, não? – com aquela voz enrolada de muleque.

– E você? Quer levar um socão na boca? – Eu disse seriamente mesmo sabendo que só foi uma brincadeira. É... eu era um pouco babaca.

– Pede não mano. Que ele vai é te dar uma chupeta. – falou outro amigo meu de dentro de um box.

Haha, se fuder ô Felipe – retruquei.

É... meus amigos eram um pouco babacas. Lembra daquele grupo de muleques baderneiros que ficavam no fundão? Eu fazia parte desse grupo.

Nessa situação toda, acabei saindo do banheiro sem camisa.

Eu não contei, né? Não mudei uma vírgula desde aquela época.

Eu sou moreno e um pouco bronzeado. Tenho o maxilar desenhado. Meus cabelos são negros e lisos, mas eu os deixo cortados num estilo meio militar de um modo que eles sempre fiquem arrepiados. Meus olhos são castanhos claro, daqueles que ficam âmbar no sol. Meu corpo tem uma quantidade razoável de pelos. Eles são homogêneos nas minhas pernas, mas são um pouco ralos e fazem aquele caminho da perdição na minha barriga. Já na minhas axilas, apesar de não serem longos, são grossos. Não há sinal de barba. Tem outra coisa: eu sou baixinho. Não passo de 1,65m. O pior de tudo é que sou um pouco parrudo, o que, junto com minhas sobrancelhas grossas e franzidas, deixa aquela impressão de que sempre estou com raiva. Naquela época não fazia muita diferença para mim, mas agora me orgulho da bunda redondinha que sempre tive.

– Foda-se.

Nem dei bola quando eu percebi. Não seria a primeira vez que me veriam sem camisa.

Foram uns 20 passos até eu ouvir aquela voz característica:

– Juninho, me acompanhe por favor.

Puta que pariu...

Eu tinha esquecido do Nildo. Ele era o coordenador pedagógico e disciplinar do meu colégio. Um grande um pé no saco.

Eu o segui até sua sala, que ficava bem no fim do corredor à esquerda. Ele sentou na sua cadeira, e eu sentei em pequeno sofá preto da sala dele.

– Porra, Juninho. Você está abusando da minha paciência contigo. Tu deveria ter recebido uma suspensão depois daquela briga aqui na frente do colégio. A sorte tua foi que você não estava usando o uniforme. Caso o contrário era expulsão na certa. Ainda tem mais. Eu nem liguei para teus pais. – ele falou com tom sério e muito calmo.

– Agora você me vem com isso. Ficar sem camisa no meio do colégio? – Nildo continuou.

– Foi mal, Nildo. Tinha nem notado que tava sem camisa. Não vai rolar outra vez – eu o respondi de punhos cerrados. Ele me dava nos nervos.

– Você sempre fala isso, Juninho. Dessa vez não há para onde correr. Eu vou ter que tomar uma medida – ele disse.

– Advertência? – perguntei.

Acredito que aquela foi uma das poucas vezes que havia visto ele sorrir. Foi curto, mas mexeu comigo. Bateu como uma onda de calor. Era um sorriso maldoso.

– Não. A escola está mudando os métodos. Eu ajudei um pouco nas ideias. Agora teremos detenção. Igual aos colégios americanos, sabe? Todas dias, depois da aula. Duas semanas é o suficiente.

Eu já estava puto.

– Cês não podem me obrigar a ficar no colégio. Desde quando tem isso? – eu respondi já agitado.

– Vocês tem quantos anos? 16? Já é um quase um homem formado. Está na hora de assumir mais a responsabilidade do seus erros. Não vamos incomodar teus pais a cada burrada que você fizer. – ele disse. Ainda com a firmeza de sempre.

– Mas só por causa de uma camisa? – indaguei.

– Juninho, você sabe muito bem que esse não é o único motivo. – O seu olhar foi o golpe final.

Eu odiava como ele me subjugava tão facilmente. Sempre me deixava sem ideias, sem ar. Naquela época, não tinha um que mexia comigo. Eu já tinha fama por ser um garoto muito briguento. Além disso, eu sempre fui bom na conversa. Eu nunca começava a briga. Os muleques que ficavam sem argumento e partiam pra porrada. Acontece que eu sei bater.

Enquanto voltava à sala, eu pensava na minha conversa com o Nildo. Por que ele mexia tanto comigo, o que era diferente?

Eu não sabia responder na época, mas agora sei que ele era o que eu sempre desejei.

Nildo era um homem alto, quase 1,90m de altura. Cerca de 32 anos. Ele tinha uma pele muito clara. Seu cabelo era preto. Uma pinta na bochecha esquerda. Seu braços, além de fortes, eram peludos. Suas feições eram fortes e sempre havia uma marca de barba por fazer no seu rosto. Ele exalava masculinidade desde seus olhos negros até aquele perfume amadeirado. No entanto, o que mais me tremia as bases era sua voz grossa, que, em contraste ao seu jeito calmo de falar, dava a impressão que ele sempre estava no controle.

Quando eu voltei para a sala, o professor de biologia já estava ensinando a matéria.

Percebi de cara que meus amigos estavam brincando de amarrar o cadarço da meninas na carteira. Eu me sentei na carteira ao lado do Pedro. Até aquele momento eu já estava mais calmo e meus pensamento já estavam em outro lugar.

Não demorou muito para eu lembrar daquela cena no banheiro: a cabeça rosada e brilhante da rola do Pedro. A parti daí eu já não conseguia mais para de manjar aquela rola, que estava muito bem marcada nos shorts. Às vezes, quando Pedro dava aquela ajeitada de leve, eu trancava e sentia meu pau subir duraço contra a cueca. Não deu outra. Mesmo me repreendendo mentalmente, eu fui ao banheiro. Levantei e saí desajeitado para tentar cobrir minha ereção.

Eu cheguei no banheiro na intenção de bater uma punheta no box. No entanto, me surgiu uma ideia típica de muleque. Resolvi bater uma no mictório mesmo.

Eu tirei só meu pau pra fora dos shorts e comecei a me punhetar pensando naquela cabeça rosada. Depois de 5 minutos já tinha gozado. Eu estava ofegando de olhos fechados com minhas energias drenadas. Poucas vezes eu esporrei tanto assim na minha vida. Naquele tempo não era tão fácil assim ver uma rola dura que não seja a sua, sabe?

De repente, eu ouvi aquele barulho de mijo saindo bem ao me lado. Meu coração gelou. Abri os olhos para conferir.

Nildo estava do meu lado mijando.

Desgraça. Esse maluco de novo?

Ele aparentava não ter visto minha situação, apesar de que era algo fácil. Ele era um homem alto e as paredes dos mictórios não escondiam quase nada. No momento eu não senti tanta raiva, mas só minhas bochechas corando.

Botei meu pau melado pra dentro e fui lavar as mão morrendo vergonha. Depois de uns 30 segundos, ele também foi lavar as mão, na pia ao meu lado. Eu não conseguia levantar minha cabeça.

Dessa essa vez eu não vi seu sorriso, mas ouvi a pequena risada.

– Você não cansa de aprontar, não é Juninho.

Ele passou por trás de mim em direção a porta. Eu percebi um volume entre as pernas dele mesmo estando de cabeça baixa. Quando ele estava prestes a sair ele disse:

– E fim, acabei esquecendo de te avisar. A esposa do professor Marcos deu a luz ontem. Ele seria seu monitor na detenção. Eu arranjei um substituto. Juninho? Você está ouvindo?

Eu tomei coragem e olhei para ele. Seu olhar penetrou meus olhos e depois percorreu meu corpo todo. Tinha medo no que essa conversa iria dar.

– Eu vou ser o seu monitor. – Nildo me contou por fim e foi embora sem mais nem menos.

Puta que pariu...

Mesmo naquela situação toda meu pau não desceu um milímetro. Ele continuava duro como pedra. Quando eu notei isso e desci o meu olhar até minha cintura, eu percebi o que havia acontecido. Graças aos shorts de tecido fino da minha escola, meu pau duro estava perfeitamente visível por de baixo. Firme e apontando pra cima. Além disso, a goza que ficou nele acabou deixando uma mancha enorme no tecido.

Nildo tinha visto tudo ao vivo e em cores. Eu estava totalmente exposto.

A raiva já tinha voltado, mas o tesão ainda não tinha ido embora.

Olhei meu relógio de pulso: a detenção é daqui 3 horas.

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