Vício

Um conto erótico de Nep
Categoria: Homossexual
Contém 793 palavras
Data: 26/04/2018 23:16:06
Assuntos: Estupro, Gay, Homossexual

Era mais de meia noite. Eu estava voltando pra casa por uma rua deserta que era ladeada por casas com muros altos, terrenos baldios e becos escuros. A única luz era a dos poucos postes que ainda funcionava. A festa foi boa. Eu tinha bebido demais e com certeza colocaram algum tipo de droga no meu copo. Eu estava com sono e meio grogue. Não podia voltar de carro.

De repente um cara sai de um dos terrenos baldios. Ele se aproxima de mim e encosta uma arma nas minhas costas. Antes que eu pudesse dizer alguma coisa ele tampa minha boca com a mão e me puxa pra dentro do terreno escuro. No meio do mato ele me joga no chão. Eu me viro.

- Por favor, não me mata – eu imploro chorando.

- Cala a boca – ele diz.

Eu não podia ver direito, mas pelo som e pelas sombras ele estava tirando a calça. Ele se agachou, desabotoou minha calça e abriu meu zíper. Me pegou pelo braço e me forçou a virar de bruços. Segundos depois eu estava pelado da cintura para baixo. Escutei ele cuspindo e em seguida sua mão húmida e quente espalhava saliva na entrada do meu cu. Ele cuspiu novamente. Dessa vez eu senti o cano da arma na minha cabeça antes de sentir o pau dele deslizando na minha bunda.

Sentado mas minhas coxas, ele batia o pau contra a minha bunda. Apertava com força e dava palmadas fortes. Senti a cabeça do pau dele tentando forçar a entrada. Ele não conseguia. Eu não permitia.

- Abre esse cu, seu bosta, se não eu encho tua cabeça de bala – disse ele enquanto puxava minha cabeça pra trás pelo cabelo.

Ele forçou mais uma vez. Dessa vez com força. O pau dele deslizou todo para dentro com um entocada só. Eu gritei. Lágrimas escorreram pelos meus olhos. Ele continuou parado, fazendo meu cu se acostumar. Senti seus dedos passando onde seu pau desaparecia dentro de mim.

- Sente teu gosto, sente – ele enfiou os dedos na minha boca e eu senti uma mistura de gostos. Cigarro, álcool, alguma droga provavelmente, mas o que se sobressaia era o gosto de sangue.

Ele começou a bombar. Tirava um pouco o pau e voltava a meter com força. Eu gritava. O que fazia ele meter mais forte. Podia sentir cada centímetro do pau dele entrando dentro do meu reto. Podia sentir cada prega minha sendo desfeita. Ele me arrombava com força e vontade. Metia em mim como se sua vida dependesse disso. É eu ali deitado, com uma arma apontada para minha cabeça, sem poder fazer nada, chorando.

Ele diminuía o ritmo. Parecia que não tinha pressa pra terminar.

- Tu tem um cu gostoso, ein, viado.

Ele metia como um louco...

- Geme aí, sua puta.

Dava tapas na minha bunda...

- Vai me dizer que não tá gostando dessa rola no cu?

Mordia minha orelha...

- Se tu passou por essa rua a pé e a essa hora da noite é porque queria pica no cu.

Falava no meu ouvido com uma voz rouca de quem o fumo já destruiu as cordas vocais.

O ritmo foi aumentando. Eu sentia meu cu doendo. Ardendo com o vai e vem. Meu corpo contra o chão estava paralisado enquanto aquele homem me dominava. Eu não podia fazer nada se não esperar ele terminar. O som do corpo dele batendo contra o meu corpo era o único som que eu escutava.

“Slap”

“Slap”

“Slap”

Ele foi aumentando. Eu já não aguentava mais. Meus olhos semi abertos. Eu quase desacordado. O pau dele entrava e saía dentro de mim. A cada entocada eu sentia a cabeça do pau dele batendo contra as paredes do meu reto. Ele urrava e continuava falando putaria.

- Vou gozar, viado. Vou gozar no teu cu.

O ritmo aumentava assim como a dor que eu sentia. Com o cu ardendo a sensibilidade aumentava e eu sentia o quão grosso era seu pau, o quão longo era aquilo que entrava dentro de mim, o quão peludo era aquela corpo. Ele metia mais fundo e mais fundo até que em uma entocada eu senti ele gozar no meu cu. Eu podia sentir os jatos saindo a toda velocidade e se acumulando dentro de mim.

Ele deu um tapa na minha cabeça e se levantou.

- Passa aqui amanhã, viado. Vou ficar te esperando.

Continuei deitado, imóvel, sentindo a porra dele escorrendo do meu cu até chegar no meu saco e descer até meu pau. Me fazendo gozar pela segunda vez.

***

Era quase meia noite. Não tinha bebido um gole e a coisa que mais queria era ir embora daquela festa. Ir pra minha casa, a pé, passando pelo caminho de casas com muros altos, becos escuros e terrenos baldios.

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