Meu Loiro! - Capítulo 17 - Trapaças.

Um conto erótico de Léo Hanz.
Categoria: Homossexual
Contém 1640 palavras
Data: 10/04/2018 17:45:11
Última revisão: 10/04/2018 19:13:58

Hoje eu consegui postar mais um, rs. Estão gostando? Comentem! Beijos e boa leitura.

...

Mais tarde naquele dia, os seis foram jantar numa pizzaria que ficava perto da casa de Henrique. Conversaram sobre todos os assuntos possíveis. Fred estava se sentindo muito bem, apesar de tudo. Só estava com um frio na barriga pelo momento que teve com Humberto mais cedo. O moreno também não estava diferente. Meio quieto e pensativo, apesar de não demonstrar para os outros que estavam ali. Mas Fred sentia que algo estava estranho no primo. Não parava de observá-lo. Os dois de vez em quando olhavam um para o outro mas não falavam nada. Mas aqueles olhares estavam cheias de palavras.

Saindo da pizzaria, todos foram para a casa de Humberto. Iriam todos dormirem lá por enquanto. Samantha encheu alguns colchões e dormiram todos em seu quarto, que era o maior dos quatro que havia em sua casa. Apesar de estar cheio de pensamentos o perturbando, Fred até que conseguiu dormir bem. Diferente de Humberto que não pregou os olhos a noite toda, pensando naquele abraço que teve com o loiro. Não sabia ao certo o que estava acontecendo com ele. Estava sentindo coisas estranhas. Quando já estava quase amanhecendo, Humberto dormiu vencido pelo cansaço. Precisava estar descansado para recomeçar um novo dia.

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Na manhã daquela terça-feira, Fred e Humberto já haviam acordado e tinha saído. Os dois foram ver alguns apartamentos para Fred. O loiro queria resolver isso o mais rápido possível antes de ir viajar. Assim, quando chegasse de viagem, já estaria tudo resolvido e ele só precisaria organizar seu novo lar, uma coisa que ele sempre gostou de fazer. Os dois olharam vários e vários apartamentos, todos muito grandes para uma só pessoa. Quando estavam exaustos de procurar, Fred encontrou uma agulha no palheiro. Um apartamento de duas suítes, com sala, escritório, cozinha, e um banheiro. O que o loiro mais amou foi a enorme sacada, que pegava o apartamento todo. E amou mais ainda o local ser na cobertura e estar à venda.

- É esse mesmo que eu quero, Beto! - exclamou o loiro enquanto fechava a porta da sacada. - Você viu essa vista? Vinte e quatro andares! Eu amei.

- Eu também Adorei, Fred. Mas não acha que é grande demais pra você? - perguntou.

- Sim, de fato é sim. Mas o custo/benefício dele é muito bom. Não dá pra perder. E outra, todos os cômodos são planejados. Eu não vou precisar comprar nenhum armário. E o melhor, todas as minhas roupas caberão no meu guarda-roupa.

- Isso é ótimo. Mas o que você vai fazer com o outro quarto? Um quarto de bagunças?

Fred respirou fundo.

- Não baby. Aquele outro quarto vai ficar pra você. Eu quero que você tenha um lugar pra ficar quando vier aqui comigo.

Humberto sorriu.

- Ah, que lindo, Fred! Eu vou adorar. - sorriu.

- Sim, vai ser perfeito. Você vai poder deixá-lo do jeito que você quiser. Vai ser o seu segundo quarto. Poderá deixar roupas e sapatos pra quando você vier, não precisar ter que trazer nada.

- Eu vou adorar meu loiro! E nós dois vamos deixar esse apê incrível, você vai ver! - disse Humberto puxando Fred para um abraço.

Ah, aquele abraço que Fred sempre amava. Humberto era um homem extremamente carinhoso. Qualquer coisa pra ele era um motivo para abraçar.

- Sim, vai ficar maravilhoso! - disse o loiro saindo dos braços de Humberto.

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Já eram mais de 13h da tarde quando os dois saíram de lá. Fred estava feliz de ter achado um lugar que poderia chamar de seu depois de ter procurado por tanto tempo. Como nunca havia fechado nenhum negócio, não sabia nem por onde começar, por isso, Humberto e Rogério resolveriam tudo para que Fred pudesse viajar sem preocupações. Os dois pararam numa lanchonete. Estavam famintos. Humberto estava cansado e com sono. Mas não queria que Fred percebesse. O que mais queria era deitar na sua cama e apagar. Fred sabia que Humberto não tinha dormido. Apesar de estar ajudando, o humor de Humberto quando não dormia era bem instável. Só queria saber do porque o primo não conseguir dormir. Nesse instante, Humberto bossegou.

- Você não dormiu nada, né Beto?! - disse o loiro depois de colocar uma batata frita na boca.

- Não mesmo. Mas eu estou bem! - disse o moreno, espreguiçando- se.

- Eu já estou acabando de comer. E depois nós vamos pra sua casa.

- Tranquilo meu loiro! - disse Beto, dando uma piscadela para o primo. - E viu, você tem mesmo que viajar amanhã? Não é melhor deixar pra ir na semana que vem? Fique aqui.

Fred respirou fundo.

- Tenho sim baby. Eu preciso. Preciso me desligar um pouco de tudo isso. E quanto mais rápido eu for, mais rápido eu vou voltar. - disse o loiro, sorrindo.

Humberto deu os ombros. Sabia que não adiantaria contestar a decisão do primo.

- Tudo bem. Mas como faremos pra nos falarmos.

- Então, lá é um spa bem zen. Eles não permitem celular ou notebook. O meio de comunicação deles é um telefonema por dia e correspondência por cartas. Eles têm um processo que fazem entregas bem mais rápidas que os Correios. Pra poder agilizar a chegada das cartas. Como se fosse uma mensagem de texto por carta. - explicou.

- Putz! Vamos ter que conversar por cartas? Eu nem me lembro mais se eu sei escrever.

- Hahahahahaha. Sabe sim, baby. Na hora do aperto você vai lembrar como se escreve. - sorriu.

- Vou sentir sua falta! - disse Humberto.

- Eu também, baby. Mais do que você possa imaginar. - disse o loiro pegando as mãos do primo. - Mas eu sempre estarei aqui.

- Eu sei, Fred! - sorriu.

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Os dois terminaram de comer e foram para o carro. No caminho até a casa de Humberto, Fred contava sobre suas expectativas sobre a viagem, bem animado, o que tranquilizava Humberto. Mas ao mesmo tempo, ele estava com um nó na garganta por saber que iria ficar tanto tempo longe assim do primo. Nunca se separaram por tanto tempo. Mas sabia que Fred tinha que fazer o que achava melhor pra ele. Os dois chegaram na casa de Humberto, desceram e subiram direto para o quarto do moreno. Fred começou a arrumar algumas malas, com a ajuda de Samantha e Ariel, que chegaram logo depois. Humberto desceu para o andar debaixo, e se um bom com Dante, Henrique e Rogério na piscina. Pillar ainda não havia voltado do clube. Mas sua presença não fazia muita falta pra eles. Principalmente para Rogério, que podia ser ele mesmo quando estava longe da esposa.

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No clube, Pillar conversava com suas amigas, tomando champagne e fumando. Era um segredo que escondia de Rogério. Ninguém de sua família sabia que ela fumava.

- Então, meninas, é isso! O meu plano está pronto! Agora é só questão de tempo.

- É você tem certeza de que vai dar certo, Pillar? - questionou Marina.

- Não tenho como dar errado, Marina. - disse Gilda. - A Pillar é muito inteligente.

- Obrigada pelo elogio, Gilda. - Mas sim, não tem como falhar. Os ventos estão à meu favor dessa vez. Com o Frederico longe do Humberto por um tempo, a Alessandra vai ter mais chances de se envolver com ele. E se tudo der certo, engravidar do meu filho. - disse Pilar.

- Eu não sei não… seu filho é muito cuidadoso Pillar. Não sei se pode dar certo. - disse Marina.

- Sim, ele é mesmo. Mas eu vou fazer ele engravidar a Alessandra, nem que pra isso eu tenha que furar todas as embalagens de camisinhas com uma agulha que eu ver pela frente.

Marina sorriu. Estava com um pouco de receio com a ideia de Pillar. Mas o orgulho de ter uma filha, que se casaria com uma homem bonito e rico falavam mais alto. Humberto era o tipo de homem que qualquer sogra ansiava.

- Bom, eu confio em você. E a Alessandra também. Por isso que eu disse a ela pra fazer tudo o que você lhe disser. E o Roberto jamais pode sonhar com isso, Pillar! - disse Marina.

- Fique tranquila quanto à isso, minha querida. Eu sei fazer as coisas muito bem por baixo dos panos. - disse Pillar, sorrindo.

- Mas Pillar, mesmo seu sobrinho estando longe, os dois ficaram grudados no telefone. - questionou Gilda.

- Eu fiquei sabendo que esse spa no meio do nada que o Frederico vai, é um lugar que não permite nenhuma tecnologia. Só telefonemas curtos diários e cartas.

- Nossa, mas que lugar mais estranho. Eu não aguentaria ficar num lugar assim. - disse Gilda.

- Eu também não! O que você pretende fazer, Pillar? - disse Marina.

- Eu tive uma ideia brilhante. Eu irei pagar uma boa quantia em dinheiro para o moço que entrega as correspondências no meu condomínio, para que ele não não entregue nenhuma carta do Frederico em casa. Sendo assim, só Humberto mandará as cartas.

- Beto vai ficar bravo por não receber cartas do primo querido, e vai se chatear com ele! - disse Marina.

- Exatamente! - disse Pillar. - Eu conheço meu filho. Ele não gosta quando Frederico se ausenta dele. Ele vai ficar muito aborrecido. - disse Pillar.

- É aí que a Alessandra entra, certo? - disse Gilda.

- Bingo! - disse Pillar. - A Alessandra vai preencher o vazio que Fred causará no meu filho. E desse jeito, é só deixar as coisas fluírem, se é que me entendem. - disse Pillar soltando uma gargalhada.

- É realmente brilhante Pillar. Você é um gênio. - disse Marina.

- Obrigada, mas eu não sou um gênio. Eu sou uma mãe que se preocupa em preservar a moral da minha família. Já que não posso me livrar no meu sobrinho querido, vou livrar o meu filho dele! - disse Pillar com bastante ironia.

- Tem tudo pra dar certo! - disse Gilda.

- Já deu tudo certo, minhas queridas! - disse Pillar debochando.

As três brindaram com suas taças de champanhe o começo de um plano perfeitamente elaborado. Um plano que traria várias pedras no caminho de Humberto e Fred.

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Comentários

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Healer, obrigado querido. E tem razão, eu andei demorando muito pra postar. Mas pretendo continuar postando pelo menos umas duas vezes por semana. Obrigado pelos comentários. Um beijo.

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VALTERSÓ, grandes momentos estão por vir na história dos nossos meninos. Obrigado por sempre comentar os capítulos. Um beijo.

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MAS QUE DROGA. PILLAR TEM QUE SE FERRAR NESSE PLANO. TOMARA QUE TODOS SE VIREM CONTRA ELA. QUE ROGÉRIO SE SEPARE, QUE HUMERTO A ODEIE E QUE ELA TERMINE SEUS DIAS SOZINHA NUM ASILO.

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Seu conto é ótimo, li todos ontem, porém notei que os intervalos de tempo são muito grandes. Por favor não demore a postar e fazer um grande conto cair no esquecimento. Você escreve muito bem.

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