ESTUPRADA POR VÁRIOS HOMENS

Um conto erótico de Ehros Tomasini
Categoria: Heterossexual
Contém 2054 palavras
Data: 27/03/2018 00:53:54
Última revisão: 27/03/2018 23:13:28
Assuntos: Anal, Heterossexual, Oral

MULATA NOTA 10 - Oitava parte

A jornalista se preparava para ir embora. Havia tomado um banho e agora ajeitava o cabelo diante de um espelho. Perguntou ao taxista:

- Nos veremos novamente?

- Sim, claro. É só querer. Mas advirto que estou aqui a trabalho.

- Sei. Te ligo depois. Ainda vai precisar de mim?

- Gostaria que você nos ajudasse a localizar a assassina. Mas, se conseguir uma foto recente dela, não precisa se envolver.

- Assim fica mais fácil. Tenho amigos no Serviço Secreto Brasileiro. Vou ver se consigo algo.

- Eu te agradeço, já de antemão.

Pouco depois, a irmã de Cassandra ligava para o taxista. Disse que o homenina havia pedido para que ela levasse a médica para o hotel onde ele estava de tocaia. Ficaria mais fácil do grupo protegê-la. Haviam destruído o celular de Zezinha, para que este não fosse localizado pelo tráfico, e lhe tinham dado um novo. Ela lamentou perder todos os seus contatos, mas era o jeito. O homenina prometeu recuperar sua agenda, mas só depois de pegar AK-47.

A mulata estava temerosa da proximidade com o morro. Mas confiava no grupo. Principalmente em Cassandra. Abraçou-se com o taxista. O jovem pediu que ela tomasse um banho e descansasse. A morena, gêmea do homenina, também ficaria no aposento. O travesti e o careca ficariam no quarto vizinho. Já haviam consertado a porta do quarto onde o loiro assassinado estava hospedado. O profissional do volante não tirava os olhos do binóculo. Anoitecera já havia algum tempo. A irmã de Cassandra o revezou, enquanto ele tirava um cochilo. Deitou-se ao lado da mulata. Ela o pressentiu na cama e abraçou-se a ele.

******************

Rebeka estivera hospedada em um motel barato, perto da Rocinha. Não lhe convinha procurar um de maior conforto, pois estavam à sua procura. Vira a reportagem na tevê do quarto. Queria saber quem a trancara no dormitório do conterrâneo, mas isso era o que menos importava agora. Acreditava ter sido um dos funcionários do hotel onde matara o ex-namorado. Depois de tudo acabado, voltaria lá para investigar isso. No momento, tinha um plano ousado na cabeça, mas era preciso sorte para executá-lo. Já estava na segunda garrafa de uísque Shivas. Começava a sentir-se embriagada. Olhou para o relógio. Já passava de meia-noite. Ligou para o seu chefe da CIA:

- Oi, chefe. Estou prestes a entrar na favela. Mas quero ser monitorada pelos nossos homens. Já tomei a pílula transmissora. Apontem o satélite para a minha localização. Mas só interfiram se eu pedir socorro.

- Boa sorte.

Ela abriu a terceira garrafa de uísque e tomou um grande gole do gargalo. Arrotou. Tomou mais um gole, deixando a garrafa pela metade. Depois, pediu um táxi pelo interfone. Havia tingido os cabelos de negro intenso. Quando o táxi chegou, ela desceu com a garrafa na mão. Entrou no veículo e disse:

- Me leva pra favela da Rocinha.

- Deve estar muito bêbada, madame. Ali não é lugar para a senhora. E não vou arriscar entrar na favela. Sinto muito.

- Me deixa na entrada e depois pode ir-se embora - disse ela, começando a tirar a roupa. O taxista estranhou sua atitude, mas apenas disse:

- Quero pagamento adiantado, dona.

Ela tirou algumas cédulas do bolso da saia curta que usava e ele contou. Tinha mais do que o necessário. Quis devolver o troco, mas ela pediu que ele ficasse com o dinheiro. Logo, estava nua dentro do táxi. O motorista lambeu os lábios, cheio de tesão pelo corpanzil dela.

Quando o carro parou na entrada da favela, ia dar uma hora da madruga. Ela saltou do veículo, com a garrafa de uísque na mão, e caminhou trôpega morro acima. Estava realmente bêbada, mas isso era necessário para o seu plano dar certo. Não demorou muito a encontrar um sujeito armado.

- Eh, dona. Onde pensa que vai?

- Vou falar com teu chefe. Tenho uma proposta para ele. - Disse ela, de voz já arrastada.

O cara tirou um rádio preso às costas e falou:

- Uma dona bicada e errada deseja falar com o chefe. Deixo passar?

Escutou-se um chiado do aparelho e uma voz se fez ouvir:

- Já a revistou, para ver se não está armada?

O cara riu. Disse que não seria preciso, pois ela estava totalmente nua.

- Deixe-a vir. Se tentar algo, nós a matamos no ato.

Por onde passava, homens armados até os dentes a aplaudiam. Ela desequilibrou-se e caiu. Deu trabalho para se levantar. Um negro forte, apenas com uma pistola moderna na mão, a ajudou a erguer-se.

- Me larga. Quero falar com o chefe de vocês.

- O que quer com ele?

- Não te interessa. Foda-se. Só falo com ele.

Levou um tapa violento no rosto, que a fez beijar o solo. Mas não soltou a garrafa. Levantou-se penosamente e, com uma rapidez incrível, soltou um pontapé que atingiu os colhões do cara. Este vergou-se sobre si mesmo. Levou mais um chute, desta vez num lado do rosto.

Num instante, a mulher de cabelos pintados de preto foi cercada por vários homens armados.

- Deixem-na comigo. - Disse o negro forte - eu cuido dela.

E deu um murro na mulher que ela rodopiou no ar e caiu com todo o corpo. Desta vez, deixou cair a garrafa. Um dos homens a apanhou depressa, antes que se perdesse mais líquido.

- Uísque caro, chefe.

A mulher não reagiu. Tinha perdido os sentidos. O negrão ordenou que ela fosse levada ao seu barraco. Mas o que ele chamava de barraco era um enorme duplex. Jogaram-na sobre uma cama e ela ficou lá, sangrando e roncando. Fedia a bebida.

- É alguma maluca. Mas é uma maluca corajosa. - Disse o chefe.

*******************

O taxista viu quando o carro parou na entrada do morro. Chamou a irmã de Cassandra, que assistia a tevê. Ela levantou-se de um pulo e foi para junto dele. Ele lhe entregou o binóculo:

- Aquela mulher está bêbada. Ou mora no morro, ou é a nossa gringa. Tem peitões mas não tem cabelos loiros.

- Nem precisa. Ou pintou a cabeleira, ou usa uma peruca. Fique de olho nela que vou chamar Cassandra.

Pouco depois, era o homenina quem observava pelo binóculo. Comentou:

- Só pode ser ela. Já foi dado o toque de recolher. Uma moradora do morro já estaria trancada em casa. Notem que não há quase ninguém nas ruas.

- Eu vi alguns traficantes armados. Mas parece que sabem que vigiamos, pois se escondem rápidos.

- Temem que a polícia esteja de tocaia. Se tivéssemos uma boa arma, poderíamos derrubá-los daqui. - disse Cassandra.

- Não seria uma boa, mano. Haveria represálias. Os traficantes poderiam tomar esse hotel de assalto. Decerto saberiam que o tiro partiu daqui.

- Tem razão. Mas precisamos agir. Acorde o Açougueiro. Vamos entrar atrás dela.

- Tá louco? Espere reforços. É uma operação de guerra. - Falou o taxista.

O homenina esteve pensando. Mas aí, a morena disse:

- Os traficantes já a barraram. Vejam: levou umas porradas. Agora, a levam para algum lugar.

- Aquele é AK-47. Sigam-no com o binóculo. Logo, saberemos onde está escondido. - completou o homenina, devolvendo o binóculo para a irmã.

*****************

Rebeka acordou com um crioulo sobre ela. Ele lhe metia a pica na xoxota. Ela ainda estava um tanto bêbada. Resmungou:

- Sai de cima de mim, seu puto, antes que eu me irrite.

O cara já estava quase gozando. Olhou para ela com os olhos revirados, e continuou metendo o caralho grosso em sua boceta. Ela sentiu um ardor estranho na vulva. Deu um golpe de caratê no cara, deixando-o semidesacordado. Empurrou-o de cima de si. Olhou para a tabaca e dela escorria sangue. Só então, quando correu o olhar em volta, foi que viu vários sujeitos nus, armados de metralhadoras e cacete duro, como se aguardassem por sua vez.

- Mato quem se aproximar de mim!

Mas aí, todos ao mesmo tempo se acercaram dela, e logo a americana estava dominada. Amarraram-na com fios de varal, tendo os braços e pernas bem abertos. Ela se debateu, mas não houve jeito de se livrar deles.

- Fique quieta, puta, senão vai ser pior para você. - Disse um sujeito branquela, com a garrafa de uísque na mão. Foi o que apanhou a garrafa rápido pouco antes , não deixando o líquido se perder.

Ele tomou um grande gole, antes de subir na cama. Tinha um caralho enorme. A gringa se debateu, mas não conseguiu impedir que o cara lhe fodesse a xana. Tentou morde-lo e levou uma pancada na cabeça com a coronha de um fuzil, dada por um dos asseclas. Ela sentiu o sangue fluir da ferida. Então, resolveu-se a ficar quieta. Fez que tinha desmaiado.

O branquela gozou rápido. Rebeka sentiu sua xoxota ser inundada de porra. Outro substituiu o traficante, mas tinha um caralho menor. A periquita ardia, mas a gringa conseguiu continuar fingindo que dormia. Este demorou mais a gozar. Então, ouviu uma voz conhecida:

- Se já se fartaram, agora é a minha vez.

A americana abriu os olhos. Era mesmo o chefe do bando quem acabava de entrar no quarto.

- Tragam-me um travesseiro alto. E coloquem-no sob as costas dela.

Quando o fizeram, a coluna da mulher doeu. O negro já tirava a roupa. Deixou à mostra um caralho grande e grosso, já duro. Ela gemeu, prevendo que iria ser sodomizada:

- Se enfiar esse cacete na minha bunda, eu não falo o motivo de vir aqui.

O homem de cerca de quarenta anos parou. Disse:

- Posso te foder o cu, depois te obrigo a falar.

- Eu fui treinada para aguentar tortura. Não falaria, nem se me ameaçasse de morte.

Ele esteve pensativo, observando-a. Depois, perguntou:

- CIA?

- Sim. Trouxe um recado do governo americano para você. Estou sendo monitorada. Se continuarem me fodendo, peço para bombardearem essa casa.

O cara demorou a dizer:

- Soltem-na. Mas fiquem comigo.

Pouco depois, a gringa dizia, sentada à cama, molhando-a de sangue:

- Preciso de alguém que possa estancar essa hemorragia. E tratar do meu rosto inchado.

- Diga primeiro a que veio e vejo o que posso fazer por você. É o tempo de encontrarem a médica que cuida da gente da favela.

- Dizem que ela foi vista com o americano que mataram, chefe. - informou um dos bandidos.

- Como é essa médica? - Perguntou a gringa.

- É uma mulata bonita. Você a viu? - Perguntou AK-47.

- Sim, estava com o gringo quando o matei. Parece que ia fugir do Brasil com ele.

O negrão semicerrou os olhos. Ordenou:

- Achem Zezinha. Quero tirar essa história a limpo.

Dois homens se vestiram e saíram para cumprir a ordem. Dois ficaram com o chefe e a americana.

- Você é a loira que procuram, por ter assassinado um cara num hotel? Vi a notícia na tevê.

- Sim, mas pintei meus cabelos de preto, pouco antes de vir para cá. Podem descolori-lo e verão que não minto.

- E o que tem para me vender?

- Informações com provas.

- Pois chute...

- Primeiro, o Exército vai invadir a favela com grande poderio armado. Dentro de alguns dias. Estão apenas se organizando.

- Nossas armas são mais modernas e poderosas do que a deles. Não temos medo das Forças Armadas.

- Eles pretendem, justamente, tomar essas armas de vocês. Para depois vendê-las clandestinamente para vocês mesmos. Tem gente do Exército, da Polícia e até empresários envolvidos nessa maracutaia, como dizia um ex presidente de vocês, hoje acusado de corrupção.

- Esqueceu-se de dizer que há políticos e até ricaços que ganham com este comércio. Nós somos apenas bodes expiatórios. Alimentamos essa escória com drogas. É uma forma de lucrarmos e nos vingarmos deles. Não é fácil ter alguém viciado na família, sei disso. - Disse o negrão. - E ainda não sei o que veio me propor...

- Armas. Armas poderosas. De graça.

- Como é que é?

- Nós perdemos a concorrência da venda de armas e drogas para os colombianos. Washington quer recuperar essa fatia. Por isso, está investindo alto. Fornece armas para você sem que precisem se preocupar com a Polícia Federal. Tem maiorais da entidade que comem da nossa mão.

- Interessante. Mas o que vocês querem em troca? - O negrão ouvia com atenção.

- Pouco. Só que nos indiquem umas casas na favela para comprarmos. E que nos forneçam passe livre para turistas americanos que quiserem visitar o morro. Podem até cobrar uma taxa de proteção. Não nos importamos.

- Proposta muito suspeita. Não vejo com bons olhos o interesse do EUA em nossa favela. Mas vou pensar sobre isso. Agora, vire esse cu pra cá que quero fodê-lo.

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