SANGUE RUIM - Terceira parte

Um conto erótico de Ehros Tomasini
Categoria: Heterossexual
Contém 1919 palavras
Data: 03/03/2018 02:04:19
Última revisão: 08/03/2018 20:46:51
Assuntos: Anal, Heterossexual, Oral

SANGUE RUIM - Terceira parte

Depois que fez o mulato gozar, a negra retirou-lhe a camisinha e sorveu todo o líquido contido nela. Lambeu os lábios e depois jogou o objeto fora, no lixo. O cara tinha o rosto cada vez mais inchado, mas parecia satisfeito. A coroa aninhou-se num braço dele e a negra no outro. Mesmo com dores, ele afagou as duas.

- Cadê o casal que vi aqui? - Perguntou ele.

- Estão lá fora, amor. Deixei-os tomando uma cerveja. Parece que tinham muito a falar, um para o outro... - Explicou a garçonete.

- Não me diga que está querendo, mesmo, foder aquela catraia? - Reagiu a coroa.

- E por que não? Minha vida fora deste puteiro pertence apenas a mim.

- O jovenzinho parece gostar dela. Falo só por causa disso. Se eu fosse você, a deixava para ele.

O mulato não respondeu. Levantou-se e vestiu-se. Logo, saía do quarto da coroa. Avistou o casal sentado a uma mesa. Caminhou até eles. O puteiro estava fechado, com eles dentro.

- Folgo em saber que está melhor, amigo. Venha beber uma cerveja conosco...

O homem aceitou o copo que lhe era oferecido. Sentou-se, saboreou um gole e elogiou a bebida estar geladíssima. Depois, falou:

- E aí, já chegaram a um acordo?

O cara baixou a cabeça. Ela foi quem respondeu:

- Cada um segue sua vida. Eu adorei foder com todos. Pena que nenhum tivesse um caralho bem grande, como eu gostaria.

- Tamanho não é documento, mocinha. Vai aprender isso. O importante é que o cara saiba trepar.

- Você sabe?

- Não me provoque. Teu namorado ainda gosta de ti, e é bem capaz de aproveitar meu estado para me dar nova sova. - Disse ele, rindo.

Todos caíram na risada. Depois, muito sério, Eudes falou:

- Não me importo que ela dê umas contigo. Você fez por merecer. Mas insisto em filmar a foda dos dois.

- Você me paga quanto, para que eu faça o papel de fodelão da tua namorada?

O jovem ficou vermelho. Depois, explicou:

- Nunca filmei uma foda. Filmo casamentos, festas em geral. Nem saberia quanto pagar a atores, para produzir um filme. Nunca pensei nisso...

- Certa vez, fui procurado por um cara para foder-lhe a nega, enquanto ele assistia. Ganhei uma boa grana. Mas aí, a nega quis transar outras vezes comigo, me encontrando às escondidas. O marido descobriu e veio pra cima de mim. Por pouco, não me matou. Tomei-lhe a arma e atirei nele. Por isso, passei uns anos preso.

- Ah, tadinho. Mas estou pensando em algo que pode dar certo... - Afirmou a mocinha.

- E o que seria?

Ela se ajeitou melhor na cadeira, disposta a alongar a conversa. Falou que tinha algumas amigas que iriam adorar posar de atriz pornô, gravando um filme curto. Se fosse com alguém desconhecido, ao invés do namorado, que pudesse se passar por garanhão, seria melhor ainda. Então, explicou que a ideia era usar o mulato como ator pornô, oferecendo-o às amigas. Eudes filmaria as cenas. Cobraríams por isso. Era só pesquisar por quanto sairia uma produção dessas. As amigas tinham grana, pagariam na certa.

- Bem bolado - disse o mulato.

- Então, começaremos as filmagens amanhã. - Afirmou o jovem. - O amigo aqui será o nosso modelo. Faremos um demo, para você, Anitta, apresentar às tuas amigas.

- Mas, já? Não é melhor deixar nosso amigo sarar dos machucados?

- Não, não... Assim, fica mais interessante. Pensarei numa historinha convincente, para justificar os machucões. Deixa comigo.

Tomaram mais duas cervejas, depois o casal foi-se embora. O mulato despediu-se das duas mulheres do bordel e foi para a pensão onde morava. No entanto, a caminho de lá, avistou o sarará que havia iniciado a briga, pouco antes. O cara estava bebendo numa mesa disposta à calçada de um barzinho, com dois amigos que também participaram do linchamento. Reconheceram-no.

- Ei, olha lá o otário que levou uma surra da gente. Tá todo arrombado. Kkkkkkkkkkkk...

O mulato nem olhou para eles. Seguiu seu caminho. No entanto, quando chegou na pensão onde morava, pegou um martelo grande entre as ferramentas que usava para fazer biscates, e voltou ao bar.

Quando os três caras o viram de volta, levantaram-se da mesa. Fecharam a cara e partiram pra cima do mulato. Os poucos clientes do bar logo pressentiram que ia ter confusão. Mas as coisas aconteceram muito rápido. A primeira martelada atingiu o sarará, abrindo-lhe a cabeça. Ele caiu. Antes mesmo que atingisse o chão, outro sujeito recebeu o golpe de martelo no antebraço, causando-lhe fratura exposta. Ajoelhou-se de dor. Em seguida, o mulato arremessou, com força, a ferramenta contra o rosto do terceiro, quebrando-lhe o nariz. O cara gritou de dor. O mulato apanhou o martelo em pleno ar, quando este ricocheteou no cara, e golpeou de novo. Acertou-lhe o joelho, destroçando-o. O sujeito desmaiou. O sarará gemia, vertendo sangue do ferimento na cabeça. Recebeu um novo golpe no queixo que lhe destroçou a mandíbula. O cara ruiu.

O mulato limpou o martelo sujo de sangue nas roupas do sarará, depois sentou-se na mesa onde os sujeitos estiveram bebendo. Sorveu um gole do copo de um deles, depois chamou o garçom:

- Os nobres cavalheiros vão me pagar umas cervejas. Autorizaram-me a pegar a grana dos bolsos deles. Faça-me o favor de trazer uma bem gelada...

- Sinto muito, mas vou ter que chamar a polícia, cidadão.

- Tudo bem. Contanto que faça isso depois que eu tomar uma duas cervejas e for embora... - Disse ele, entregando o martelo ao cara.

- Não precisamos disso aqui, senhor. Mas deixe seu cartão. De vez em quando acontece de precisarmos de um marceneiro.

O mulato sorriu. O garçom aproveitou para ir buscar a cerveja. O pessoal voltou aos seus lugares. Um cara veio parabenizá-lo.

- Mandou bem, coroa. Três contra um é covardia. Posso te pagar uma cerveja?

- Não, obrigado. Os cidadãos caídos já deixaram algumas pagas, para mim. Mas pode se acercar, se quiser tomar uns goles...

- Obrigado. Posso chamar minha nega pra cá?

Pouco depois, uma morena linda e rabuda se acercou da mesa. Pediu licença e sentou-se. Olhava embevecida para o mulato.

- Esta é Rosa, minha companheira. Adora estar comigo aqui, no baixo meretrício. Ficou interessada em você. Deixo os dois transarem, se eu participar da orgia. Que tal?

- Bem direto, você. Mas, detesto gigolôs. - Disse o mulato. - Nada feito. Porém, podem continuar bebendo em minha mesa. Não estou pagando, mesmo...

A mulher fez um aceno para o companheiro. Este pediu licença e levantou-se. Logo, ela ficou a sós com o mulato. Viu seus machucados e perguntou:

- Que foi isso? Outra briga?

- Sim, levei um desacerto desses caras. Voltei para me vigar.

- Vi quando eles galhofaram contigo. Como passaste direto, achei que eras um covarde. Gostei do que vi agora.

- O que você quer comigo, dona? Vá logo desembuchando, que prefiro ficar sozinho.

- Calma, bonitão. Não sou o que você está pensando...

- E você é o quê?

Ela ajeitou-se na cadeira. Passou as mãos nos longos cabelos, como se quisesse ficar mais bonita para ele. Então, falou:

- Sou advogada e ninfomaníaca. O cara que estava aqui é meu irmão, um desempregado que vive às minhas custas. Nós acabamos de transar, mas não me sinto satisfeita. Então, pedi-lhe que procurasse homens para me satisfazer. Eu pago bem. E fiquei interessada em você.

O mulato sorveu um grande gole de cerveja, sem olhar para ela. Quando o fez, avaliou-a da cabeça aos pés. Ela empertigou-se, para facilitar sua opinião.

- Você é bonita, não precisa pagar ninguém para trepar.

- Você é que pensa. Quando os homens sabem que sou rica, sempre querem arrancar dinheiro de mim. Por isso, uso-os e descarto-os. Queria encontrar alguém que topasse ser meu marido, mas só encontro broxas. Quero um homem viril, que possa trepar comigo todos os dias. Em troca, dou tudo que ele quiser.

- Uma mulher, por mais bonita e gostosa que seja, um dia a enjoamos, dona. Aí, a trocamos por outras. Não sou um bom negócio. Melhor procurar outro.

Ela olhou demoradamente para ele. Num ímpeto, deu-lhe um beijo na boca. Ele ia dizer que não beijava putas, mas ela parecia, realmente, uma mulher tipo família, apesar de estar naquela zona. Vestia-se bem, e não tinha cara de quenga. Deixou-se beijar. Quando ela afastou os lábios, disse para ele:

- Quero estar contigo, nem que seja só uma única vez. Vamos para o meu apê? Já estou molhadinha...

O garçom, finalmente chegou com uma cerveja geladíssima. Falou:

- Oferta da casa, cavalheiro. Tem direito a mais duas, contanto que pague a conta dos senhores dorminhocos...

O mulato sorriu. Levantou-se, mexeu nos bolsos dos caras desacordados e entregou um tufo de dinheiro ao garçom, sem contar quanto tinha.

- Tome, fique com o troco.

O garçom ficou contente, mas dividiu o montante ao meio e entregou a metade a ele:

- Para mim, é o suficiente. O resto, o cavalheiro tem direito, por ser tão honesto e pagar a conta alheia.

A advogada deu uma gargalhada. Achava os dois muito divertidos. Mas, reforçou o convite, antes que o garçom se retirasse:

- Pegue quantas garrafas quiser e levemo-las para minha casa. Depois eu me acerto com Duduzinho.

- Quem é esse tal de Duduzinho, teu irmão?

- Não, cavalheiro. Sou eu. A quem tenho a honra de conhecer? - Perguntou o atendente.

- Este é um amigo meu, Dudu. Chama-se Jorge. - Disse a moça, antes que o mulato respondesse.

Pouco depois, os dois chegavam ao apê dela, localizado num bairro nobre da cidade. Ele trazia quatro garrafas de cervejas geladas nas mãos. Ela parou no meio da sala e o beijou efusivamente. Depois, foi descendo a boca, enquanto o despia. Ele disse:

- Deixe-me tomar um banho primeiro, dona. Estou fedendo a boceta.

Ela deu uma bela gargalhada. Reclamou:

- Você é muito afoito. Outra, desistiria de trepar contigo no ato, por estar fedendo a sexo. Mas esse cheiro é muito excitante para mim. Não vou deixá-lo tomar uma ducha agora, só depois.

E continuou despindo-o, enquanto lambia e beijava o seu corpo, a caminho do pênis. Quando tirou-lhe a cueca, o caralho saltou em direção à sua boca. Ela beijou-o e lhe elogiou o tamanho e grossura. Lambeu-o com volúpia, chupando a cabeçorra. Ele continuava com as quatro cervejas nas duas mãos. Falou:

- Essa tua boca quentíssima vai acabar esquentando as bebidas. Não é melhor pô-las na geladeira?

Ela deu mais uma risada. Adorava o bom humor dele. Pegou-o pelos flancos e levou-o em direção ao enorme quarto. Havia um grande freezer, lá. Ela guardou três, depois abriu uma das garrafas. Tomou um gole, bebericou e deu um gole a ele. Depois, inesperadamente, despejou o líquido no peito do mulato. Agachou-se e sorveu a bebida em seu pau.

- Para disfarçar o cheiro de boceta da tua rola. - disse ela.

Ele retrucou:

- Acho um desperdício. E estou com sede...

Ela não lhe deu atenção. Estava concentrada na felação. Parou. Ainda estava vestida com um blazer, e uma saia de tamanho médio, muito elegante, com uns botões. Virou-se de costas, para que ele desabotoasse a peça. O mulato descobriu um corpo perfeito, já sem calcinha. Meteu o dedo no seu cuzinho. Ela não se retraiu. E disse:

- Uma grande ideia. Assim, nos livramos desse cheiro de boceta do teu caralho.

Empinou a bunda para ele. Em pé mesmo, ele apontou-lhe o membro entre as nádegas. Ela se abriu, usando as duas mãos, expondo um cuzinho rosado e cheiroso. Ele empurrou mais um pouco do pênis. Ela gemeu. Arreganhou mais as pernas. Ele acomodou-se melhor e mandou pica. Aí, algo se enroscou entre as pernas do mulato. Ele tomou um baita susto.

FIM DA TERCEIRA PARTE

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