VISITA AO QUARTO NA MADRUGADA

Um conto erótico de Ehros Tomasini
Categoria: Heterossexual
Contém 2140 palavras
Data: 21/03/2018 00:25:33
Última revisão: 25/03/2018 01:25:22
Assuntos: Anal, Heterossexual, Oral

MULATA NOTA 10 - Quarta parte

Vitória levantou-se da cama de repente. Nem tomou banho, vestiu-se apressada. O americano não estava entendendo o porquê da pressa. Não foi preciso perguntar. Ela disse:

- Tenho que ir. Está na hora de minha filhinha novinha mamar. Ainda tenho que comprar o leite dela, pois já não tenho no peito.

Antes de sair, porém, ela perguntou:

- Quer mais alguma coisa de mim? Posso fazer algo pelo senhor?

Ele pensou um pouco, depois disse:

- Preciso falar com um tal de AK-47, menina. Você tem como conseguir um encontro dele comigo?

Ela nem pensou, para dizer:

- Deus me livre ter contato com aquele bicho, seu Johnny. Aquilo é peça ruim. Nem queira aproximação com ele. É bem capaz de matar o senhor.

- Não tenho medo dele. Se você me conseguir um encontro com a fera, te dou uma boa grana.

- Não. Nem por todo dinheiro do mundo eu quero conversa com ele. Tenha um bom dia, pois estou apressada.

- Não quer dinheiro para comprar o leite da tua filha?

- Do senhor, não. O que me deu para comprar o gás deu muito bem para eu também comprar o leite. Muito obrigada. Mas deixe-me ir que estou apressada.

O loiro tomou um demorado banho, depois sentiu a barriga roncar. Havia perdido a hora do almoço. Não haveria mais comida no restaurante do hotel, àquela hora. Então, resolveu-se a ir almoçar num restaurante qualquer. Pensou em ir para o bar onde conhecera a mulata, mas desistiu. Achou que a comida dali era muito gordurosa. Então, perguntou na portaria onde poderia encontrar um bom restaurante ali perto. Sugeriram que ele pegasse um táxi. O motorista saberia levá-lo a algum mais adequado. Foi o que ele fez.

Pouco depois, o táxi lhe deixava num restaurante aconchegante, não muito luxuoso. Não viu nenhuma placa indicando o nome do estabelecimento. Perguntou ao garçom e ele lhe indicou uma feijoada, servida com laranjas. Ele quis experimentar o prato. Pediu uma cerveja bem gelada. Veio.

Na metade da cerveja, veio o almoço. De cara, ele não gostou do prato. Perguntou os ingredientes. Feijão preto, charque, paio, toucinho e pé-de-porco. Ele ficou repugnado. Mas a fome que sentia o fez experimentar a comida. Adorou.

Porém, veio muita feijoada. Comeu o suficiente, depois pediu para embrulhar pra viagem. Pouco depois, voltava para o hotel. O mesmo jovem recepcionista veio cochichar ao seu ouvido:

- Tem uma garota esperando pelo senhor, cavalheiro.

Ele espantou-se:

- Mais uma? Son of a bitch! Outra prostituta? Assim tá demais.

- Está no saguão principal, senhor. Há quase uma hora.

A mulher de cabelos longos e negros estava lendo distraidamente uma revista de notícias. Olhou sorridente para o loiro, quando o viu se aproximar. Ele suspirou aliviado. Era Rebeka, sua ex-namorada e companheira da CIA. Mas devia estar com uma peruca, tornando-a morena.

- Não vou perguntar, mas estou curioso para saber o que faz aqui.

- Podemos conversar no seu quarto?

Pouco depois, estavam na suíte ocupada pelo americano. Assim que entrou, ela tirou um pequeno aparelho da bolsa feminina que usava e apontou-o para várias direções.

- Está limpo. Fiz isso várias vezes, depois de alugar este quarto.

- Sim, mas você esteve fora. Podem ter colocado espias neste lugar, quando saiu. - E continuou monitorando o local.

Depois, já satisfeita, guardou o aparelho e tirou da bolsa uma caixa contendo pílulas. Entregou uma para ele:

- Engula-a. É um transmissor em miniatura. Com ele, posso te achar onde estiver, e também ouvir tua voz e a de quem estiver por perto.

- Nunca vi dessas pílulas. Como conseguiu?

- Pedi à Central. Contei que você está em apuros e que preciso monitorá-lo.

- Não devia ter feito isso. Se eu quisesse alarde, teria eu mesmo requisitado uma equipe, sem procurar você.

- Verdade. Mas, se eu omitisse essa informação, poderia ter problemas com a CIA mais tarde.

- Entendi. Você quer ganhar louros às custas de minha situação.

Ela o beijou carinhosamente. Depois, falou:

- Você tem feito muita merda. E eu não quero que seja morto. Fiquei responsável por tua vida. Vou continuar te dando cobertura sozinha, meu anjo.

Ele ficou amuado. Sabia que não era bem assim. Ela sempre se mostrou ambiciosa e já lhe tinha passado a perna algumas vezes. Mas estava realmente precisando de ajuda. Engoliu a pílula. Ela o beijou novamente e fez menção de ir embora. Ele perguntou:

- Já vai? Não vamos nem dar uma foda?

Ela esteve indecisa, depois disse:

- Cumpra primeiro a tua missão. Depois, teremos tempo para nós dois. - E saiu do quarto.

O americano sentiu um leve queimor na barriga, que logo passou. Atribuiu o incômodo ao efeito da pílula engolida. Depositou a marmita com feijoada no frigobar e depois sentou-se num sofá que havia no quarto. Ficou matutando: quem seria o capitão do tráfico, que metia medo em tanta gente? Queria, sinceramente, conhecê-lo. Esteve armando estratégias, mas a feijoada começou a lhe pesar no estômago. Foi ao banheiro e esteve defecando por vários minutos. Saiu do gabinete mole, da diarreia. Deitou-se na cama e logo adormeceu.

Já era noite, quando acordou com a campainha do interfone gritando. Levantou-se lerdo e atendeu. A voz do recepcionista se fez ouvir:

- Tem umas pessoas querendo falar com o senhor aqui na recepção, cavalheiro. Digo que vai descer?

- De quem se trata?

- Não quiseram ser anunciados. Sinto muito.

- Chego já aí.

Assim que desceu, viu três sujeitos de pé, perto da portaria. Um deles estava muito bem vestido, com um terno cortado sob medida. O cara era bonitão. Os dois que o acompanhavam era um careca fortíssimo e um jovem de vinte e poucos anos. Estes, vestiam-se de forma esportiva. Só o careca tinha cara de mau.

- Posso saber quem são vocês? - Perguntou o americano.

O bonitão estendeu-lhe a mão. Disse, com um vozeirão impressionante:

- Soube que queria falar comigo. Vim ver o que quer.

- Não estou entendendo, cavalheiro...

O bonitão abriu um pouco o paletó, mostrando o cabo de madrepérola de uma pistola. O loiro gelou. Reconheceu sua arma. Sabia que estava em apuros. Mas jamais esperou que o traficante fosse até ele ali, em público, na frente de vários hóspedes que estavam no saguão.

- Pode nos acompanhar? - Perguntou o careca com cara de mau.

Não havia alternativa para o agente da CIA. Seguiu na frente, acompanhado dos três caras. Um taxi os esperava na frente do hotel. O mais jovem sentou-se na cadeira do motorista e o bonitão sentou-se ao seu lado. O grandalhão careca pediu que o loiro entrasse no carro e sentou-se ao lado dele. Disse:

- Vou ter que encobrir tua visão. Não queremos que saiba aonde vamos te levar. - Disse, colocando um capuz na cabeça do sequestrado. Logo, o táxi se movimentava. Mas não rodou muito. De repente, parou em algum lugar. Aí, alguém com cheiro de óleo de comida no corpo entrou no carro. Chorava baixinho. Johnny logo adivinhou ser a feiosa Raimunda que fugiu com seu dinheiro. O carro voltou a andar, desta vez em maior velocidade.

- O que vocês vão fazer conosco? - Arriscou perguntar o agente.

- Cale-se. Estamos prestes a acertar tuas contas conosco. - Ouviu a voz do careca.

O americano calou-se. A mulher continuava a chorar baixinho. Aí, finalmente, o carro parou e retiraram seu capuz. Era mesmo a atendente do bar quem estava ao seu lado. Mandaram ambos descer. Aí, o agente viu logo que estavam num local ermo, talvez na Baixada Fluminense, com o céu negro todo estrelado sobre eles. Sentiu um arrepio no corpo. Esperava que a agente Rebeka estivesse ouvindo tudo e viesse socorrê-lo. Mas achava difícil ela ter se movimentado em seu auxílio em tão pouco tempo.

- O que ela faz aqui? Teu negócio é comigo. - Arriscou-se mais ainda o gringo.

- Soube que essa catraia havia te roubado. Antes, batizou a tua bebida com droga. Então, a capturamos e queremos ver o que vai fazer com ela. Se nos convencer, fazemos negócios. - Disse o bonitão, sacando a pistola e entregando-a ao americano.

- Quer que eu a mate? Não vou fazer isso.

- Se não matá-la, nós te matamos. Depois a matamos, claro. Pegue a arma!

Johnny estava ajoelhado diante dos três homens. A mulher fedia a óleo de comida ao seu lado. Estava toda se tremendo. Mas já não chorava. O loiro olhou detidamente para ela, depois perguntou:

- Ia fugir com o dinheiro que te dei?

- Sim. Sempre quis sair daquele lugar infernal, que é a favela. Ia para o Recife, onde tenho parentes.

Ele apontou-lhe a arma para a testa e ela fechou os olhos. Parecia que não mais temia a morte. Parara de chorar e até de se tremer.

- Atire. Acabe logo com tudo isso... - Disse resoluta, a mulher.

Inesperadamente, o loiro jogou a arma longe. Os homens se entreolharam. O bonitão falou:

- Muito bem. Então, faremos negócios. O que tem para me propor?

O americano falou da sua missão como corretor. Ofereceu polpudos dividendos, para que o traficante lhe indicasse as melhores casa. Mas, claro, não falou que era agente da CIA. Apenas da especulação imobiliária.

O bonitão esteve analisando a proposta, depois perguntou:

- E o que você pretende fazer por Zezinha? Não acredito que iria leva-la ao Estados Unidos, sem querer nada em troca. Você também é metido com tráfico de mulheres?

- Deus me livre. A proposta que fiz a ela foi antes de saber que ela era comprometida. Agora, não tenho mais interesse.

- Mentira. Ela me disse que você ficou tentando fodê-la, mesmo sabendo que ela era minha namorada.

- Pois é mentira dela. Eu não ousaria. Soube que você é violento com quem se mete com tua namorada. Porém, sei também que tem várias garotas, então não sei porque se importaria em perde-la. Liberte-a e te pago uma boa grana.

- Malditos americanos -, Vociferou o bonitão - tudo para vocês é dinheiro, dinheiro...

Johnny temeu ter dito merda, mas logo o sujeito aquietou-se. Esteve pensando, depois falou:

- Okay. Vou ver o que posso fazer. Você fica aqui e procura tua arma nesse escuro. Nós vamos embora levando a puta ladra.

- Pretendem matá-la?

- Não é de tua conta. Cuide da tua própria vida e será feliz. Boa noite.

O táxi se afastou, na escuridão. O americano mediu a força do arremesso e supôs onde estaria sua pistola. Não demorou muito a encontrá-la no mato, ajudado pela luz das estrelas. Examinou o pente de balas e viu que este estava vazio, como supunha ao jogar a arma longe. Aí, lembrou-se de que estava monitorado pela amiga Rebeka. Falou em voz alta:

- Rebeka, se está me ouvindo, venha me buscar, por favor. Não há mais perigo.

Pouco depois, um carro apareceu. Piscou os faróis e ele caminhou até lá. A moça agarrou-se a ele.

- Temi tanto por tua vida. As pílulas não funcionam muito bem. Demorei muito a te localizar, meu amor.

Beijaram-se longamente. Depois, ela o levou até o hotel. Quis ficar com ele, mas o cara disse:

- Melhor, não. Devem estar me vigiando. Se te virem, irão te investigar, aí pode comprometer a tua identidade.

- Tem razão. Vou embora. Boa noite. Depois, achamos um jeito de nos encontrar.

- Como me livro da pílula no estômago?

- Da forma mais tradicional, querido.

Quando entrou no hotel, ele viu uma morena belíssima e gostosa sentada em um sofá, lendo uns jornais velhos espalhados sobre uma mesa de centro. Na posição em que estava, quase dava para se ver os biquinhos dos seios dela escapando da blusa decotada. Mas o americano estava tenso. Queria tomar um banho e dar uma cagadinha, para se livrar do incômodo comprimido ingerido. Também não queria continuar sendo monitorado. Pegou o elevador e subiu ao seu quarto. Estava tomando banho, depois de se descartar do transmissor, quando tocaram a campainha do quarto. Enrolou-se na toalha e foi ver quem era. Surpreendeu-se, quando avistou pelo olho mágico a morena que vira no saguão, lendo velhos jornais. Abriu a porta.

- Sim?

- Alguém que você acabou de conhecer me mandou aqui, para te entreter, enquanto ele se decide a te ajudar ou não.

- Quem é você?

- Isso importa?

- Não gosto de prostitutas. Principalmente, se forem ladras.

Ela deu um sorriso maravilhoso. Entrou, antes que ele pudesse impedi-la. Despiu-se totalmente, deixando as roupas espalhadas pelo chão. Caminhou com uma graça incontestável em direção ao banheiro. Não fechou a porta. Gritou de lá:

- Você não vem? A água está ótima...

Ele foi. Ela estava de costas, lavando-se entre as nádegas. Seu corpo era maravilhoso. Seus longos cabelos molhados lhe davam o maior tesão. Então, ele deixou cair a toalha e atracou-se com ela. Ela empinou o bundão, e ele meteu-lhe a pica. Ela gemeu arrastado, mas não correu do pau. Levou a mão atrás e ficou massageando a parte do caralho que ainda não entrara em seu cu. Depois, retirou-se dele e abraçou o gringo de frente. Apontou ela mesma a cabeçorra para a racha e levantou uma das pernas.

Aí, o loiro gozou precocemente.

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