Eu tô aqui caramba! - Cap. 5 - O preconceito

Um conto erótico de Pedro Henrique
Categoria: Homossexual
Contém 1445 palavras
Data: 19/03/2018 00:11:17
Última revisão: 19/03/2018 00:23:55

Eu: Só o que falta né Dudu, relaxa cara, eu confesso que me assustei um pouco, mas cada um tem sua maneira de sentir tesão. Já te disse,nunca vou te julgar não precisa ter vergonha de nada. Só da próxima me espera que eu quero gozar também. - Falei em tom de brincadeira, rimos juntos.

Eduardo: Que bom amor, porque a minha vontade era não sair nunca mais daquele banheiro de tanta vergonha.

Perai ele me chamou de amor? É isso mesmo produção? Foi tão natural que ele só notou quando eu fiquei com uma cara de bobo apaixonado depois de ouvir a palavra amor.

Eduardo: Acho melhor irmos dormir né. - Mudou de assunto rapidamente - Amanhã tenho que ir buscar meu carro cedo.

Eu: Não senhor, amanhã não temos hora para acordar e não te preocupa com teu carro. Já pedi que fossem buscar a muito tempo, deve inclusive já tá estacionado lá fora.

Eduardo: Como assim meu carro ja ta ai?

Eu: Mágica meu querido, mágica! Mas vamos dormir sim porque eu estou exausto depois do dia de hoje.

Entramos no meu quarto, vasculhei meio guarda roupa e acabei achando um pijama antigo meu que até serviu bem nele. Deitamos e foi tão natural ele se aninhar perto de mim, eu o abracei por trás e dormimos ali de conchinha, era tão boa aquela sensação, ter ele ali colado no meu corpo, sentir o cheiro, o calor daquele “menino” fazia eu me sentir o mais completo dos homens. O conhecia a dois dias mas algo já nos conectava antes, parecia que já tínhamos enfrentado mil batalhas juntos e que essa próxima que estava por vir só iria fortalecer ainda mais esse laço, e foi com esses pensamentos que acabei adormecendo.

Já passava das 10:00 da manhã de sábado quando acordei, Eduardo já não estava mais na cama, levantei e fui procura-lo pela casa, sem sucesso olhei na rua e seu carro já não estava mais ali. Subi até o quarto e peguei meu celular, vi que tinha uma mensagem dele:

Eduardo: Desculpa não ter esperado tu acordar, mas tu estavas tão lindo dormindo que não tive coragem de interromper teus sonhos. Prometo te compensar na próxima. Adorei nosso rolê!

Eu: Queria tanto um beijo de despedida :/ mas tudo bem. Beijos

Depois desse balde de água fria logo de manhã, decidi passar o resto do dia ali longe de tudo e todos, aproveitei para refletir sobre a minha vida, sobre tudo que tinha acontecido nos últimos tempos, dentres eles o afastamento de dona Marília (minha mãe) do comando da empresa, do desvio no setor de compras da empresa, do meu envolvimento com o Erick (funcionário responsável pelo desvio dessa verba), do atentado que tinha sofrido a poucos meses naquela balada. Minha vida sempre foi tranquila sem muitas emoções por isso os últimos meses tinham sido muito atípicos, meu nível de estresse tinha aumentado muito. Seria uma infeliz coincidência ou algo estava acontecendo diante dos meus olhos e por algum motivo eu não estava vendo.

Com a palavra Vitor

Floripa, calor insuportável, mais uma tarde tendo que ser o bom moço e fingir acatar as ordens do meu velho. E claro pra piorar eu ainda teria uma reunião com o insuportável e metido a empresário do Pedro. Realmente achava que controlava aquela empresa, mal sabia ele que todo mundo pintava e bordava lá dentro. Ele não vai nem entender nada nessa reunião, ele vai cair direitinho no meu plano igual a aquela velha rabugenta da mãe dele caiu, tal mãe tal filho. Cheguei na sede da transportadora que ele tanto se gabava de administrar e subi direto para o andar da presidência.

Eu: Boa tarde, tenho uma reunião com o Pedro Henrique.

Luana: Boa tarde Vitor, o Pedro Henrique teve um imprevisto, mas pediu senão poderia mudar a reunião para o apartamento dele? Passo a você o endereço.

Eu: Mas eu tinha marcado com ele aqui, enfim, pode deixar que eu sei o endereço!

Sai indignado, será que aquele viadinho tava querendo tentar alguma coisa comigo, aquela bicha não perde tempo mesmo. Mas essa mudança caiu como uma luva nos meus planos, ainda vou fazer o otário se sentir culpado. Peguei meu carro no estacionamento e segui pela beira mar norte em direção ao apartamento. Fui autorizado a subir pelo porteiro cachaceiro daquela espelunca que ele chamava de prédio de luxo. Toquei a campainha insistentemente até que a porta fosse aberta, dou de cara com o Pedro de camiseta e uma bermuda de moletom ao que tudo indicava sem cueca. Realmente o desgraçado tava com fogo no cú, mas uma coisa eu não podia negar, aquele volume na bermuda de moletom me deixou bem balançado naquele momento. Me surpreendeu pelo estado que estava o cabelo dele completamente molhado, ele não ter me atendido só de toalha.

Deixei a distração de lado e segui firme com meu plano, fiz o bocó acreditar que realmente eu estava tocando o foda-se pro meu pai, e como sou ótimo ator fiz aquela cena no final e sai batendo a porta. Meu plano havia saído muito melhor que o esperado. A isca já estava plantada e era só esperar o peixe fisgar no anzol.

Pedro Henrique falando

Apesar de tudo ter acontecido tão rápido com o Eduardo eu estava feliz, ele era uma pessoa legal, engraçada com uma alma pura, realmente eu tinha encontrado alguém para fazer planos. Aquele final de semana passou muito rápido, mas uma coisa estava me deixando inquieto, Eduardo não respondia minhas mensagens desde quando tinha saído da minha casa. Decidi dar um espaço para ele, talvez ele tivesse questões ainda pendentes na sua vida pessoal, mas ainda assim mandei uma mensagem no final do domingo:

Eu: Dudu, fica tranquilo que vai dar tudo certo amanhã, se surgirem comentários ou se alguém falar algo de ti, deixe que falem, ninguém tem a ver com a tua vida. Faz o teu trabalho que eu sei que tu é muito competente e deixa essa galera fofoqueira pra lá.

A segunda começou caótica como sempre e acabei ficando envolvido nos problemas da empresa, já passava das 16hs quando recebo uma ligação de um número privado, achei estranho porque poucas pessoas tem aquele número mas num impulso atendi, a pessoa no outro lado falava com voz de choro:

Eduardo: Pedro é o Eduardo, me ajuda por favor, ta todo mundo rindo de mim, eu não aguento mais.

Eu: Edu? Calma, aonde tu tá? Tô indo aí te buscar

Eduardo: Não, não eu peguei meu carro e sai sem olhar pra trás, tô no meu apartamento, mas preciso do teu abraço.

Combinei de encontra-lo em 30 minutos. Subi até o apartamento e ao abrir a porta fui surpreendido por um abraço forte e demorado. Como era bom abraçar ele, um passava pro outro a paz que cada um precisava. Conversamos sobre o que tinha acontecido, o garçom que também trabalhava na concessionária, como esperávamos realmente contou pra todos na empresa o que havia acontecido no bar aquele dia e o pior, ainda acrescentou mais detalhes.

Eduardo: Viadinho foi o mais leve que eu escutei, todos me olhavam e cochichavam, me julgando com aqueles olhares que humilham muito mais do que palavras.

Eu: Amanhã mesmo vou ligar pro Seu Carlos, isso é absurdo. Como a empresa permite algo assim, senão fosse por ti eles poderiam ter perdido o negócio.

Eduardo: Não Pedro, não precisa não. Eu já pedi as minhas contas. Não tem mais como eu trabalhar lá.

Eu: Mas como tu fez isso - Fui interrompido

Eduardo: Já tá feito e não tem volta.

Eu: Tudo bem, vem cá.

Nos abraçamos e eu disse que tudo ficaria bem independente da decisão dele, que ele era suficientemente capaz de achar outra colocação ou se fosse preciso eu não mediria esforços para ajudar ele.

Galera meu final de semana foi um pouco corrido por isso não consegui postar ontem. Tem muita coisa pra acontecer no próximo capítulo talvez eu divida em duas partes para não ficar muito extenso

Beeijos

Sharon Martins: É um pouco mais complicado do que ter deixado na mão, mas garanto que já já vocês iram entender. Em relação a cena hot, aquela foi porque o momento foi breve mesmo, mas no próximo capítulo (se eu tiver tempo, pq tá osso) vou contar a primeira vez completa deles.

VALTERSÓ: Dudu ainda é um livro bem fechado. A velocidade dos fatos faz parte da história, mas já já vocês entenderão.

Healer: kkkkkkkkk acho que se bobia dar hein hahahaha. Uma teoria vai ter que acertar né

KayoBS: Que isso mano, vai devagar aí. Kkkkkkkkkk

Nayarah: Na realidade Dudu só stalkeava ele mesmo.

Siga a Casa dos Contos no Instagram!

Este conto recebeu 0 estrelas.
Incentive Pedgro a escrever mais dando estrelas.
Cadastre-se gratuitamente ou faça login para prestigiar e incentivar o autor dando estrelas.

Comentários

Este comentário não está disponível
Foto de perfil genérica

Eduardo está me saindo muito frouxo... E que tanto que chora e sofre... Tudo bem que não conhecemos ainda a história dele mas ou é fingimento ou ele precisa se fortalecer... mais ainda acho que ele está armando alguma coisa e provavelmente unto com o Vitor.

0 0
Foto de perfil genérica

O Eduardo é Vitor estão juntos nessa pra querer prejudicar o Henrique

0 0
Foto de perfil genérica

O Eduardo é Vitor estão juntos nessa pra querer prejudicar o Henrique

0 0
Foto de perfil genérica

essa história é real?se não é bem escrita

0 0
Foto de perfil genérica

Pedro Henrique estou amando o seu conto. Vou dizer uma coisa e espero que não mande um sniper atirar em mim, no capítulo 4 eu chorei de rir com a cena da palmada no dudu e ele gozar, me lembrou um frasco de ketchup quando está queremos tirar a última gota, kkkkk, me perdoe, eu espero ir para o céu no final da vida kkkkk. E estou achando o Vítor um vilão interessante (assinei minha setença de morte, né?!) Kkkkk, continua seu lindo.

0 0
Foto de perfil genérica

COMEÇANDO A DESCONFIAR DAS INTENÇÕES DE EDUARDO.

0 0