DESABROCHANDO - O DESABROCHAR!

Um conto erótico de O BEM AMADO
Categoria: Heterossexual
Contém 2346 palavras
Data: 13/03/2018 22:46:28

Ao ver as roupas que ele a presenteara, Raquel mal coube em si; jamais alguém fizera isso para ela! Jamais alguém com tanto bom gosto. Ela escolheu um lindo vestido azul combinando com sandálias da mesma cor. Perfumou-se e desceu em direção ao restaurante. Na entrada, um Omar formal, usando terno e gravata a esperava com três rosas vermelhas nas mãos. Entregou-as a ela com um sorriso e depois beijou sua mão.

Foram para a mesa e se deliciaram com um fausto jantar; conversaram ainda mais, e Raquel percebia o quanto aquele homem era gentil e educado, sabendo respeitar uma mulher, ao mesmo tempo, em que também sabia ser amável com ela. Saíram do restaurante e deram um passeio pelo lindo entorno do local. Perderam-se em risos e brincadeiras fúteis e sem intenções ocultas.

Por volta das nove horas, Omar achou por bem que se recolhessem; disse a ela que poderia ficar ali e aproveitar o lugar …, Raquel ficou triste em saber que ficaria só. Pediu que ele ficasse um pouco mais, ao que Omar curvou-se. Foram para o piano bar onde tomaram uma bebida. Passava das dez quando ele disse que estava ficando tarde e que logo partiriam de volta para a realidade. No saguão, ele a abraçou e agradeceu pela linda noite que ela proporcionara.

-Raquel, você é uma mulher formidável! – ele elogiou com sorrisos – Qualquer homem …, e eu disse qualquer homem desejaria partilhar contigo …, você é linda, desejável, agradável e muito amorosa …

-Se eu não fosse casada, você ficaria comigo? – ela perguntou em tom de voz inseguro.

-Querida! – ele respondeu prontamente – Mesmo você sendo casada eu ficaria com você …

A porta do elevador se abriu e o olhar discreto do ascensorista acabou por quebrar o clima. Subiram até o andar. No corredor, despediram-se como um beijo carinhoso. Raquel ficou parada na porta do quarto vendo Omar aproximar-se da porta de sua suíte e entrar, não sem antes acenar para ela. As horas passaram e ela não conseguia dormir …, pensava em Omar e em como ele seria um excelente companheiro. Tremeu ao pensar em ir ao quarto dele, agindo como uma oportunista que se valia de uma situação …, sentiu seu corpo arder de desejo como há muito não acontecia.

Vestindo a pequena camisola que fora presente de Omar, ela criou coragem e saiu de seu quarto. Na porta do quarto dele, novamente, ela hesitou …, achou melhor recuar …, desistir …, mas o desejo que queimava em suas entranhas falava mais alto! Discretamente, ela bateu à porta e esperou …, os minutos que se seguiram foram repletos de medo e de vergonha, até que, finalmente, ela se abriu.

Omar olhou para Raquel e seus olhos brilharam; ele estava apenas de calção de dormir, permitindo que Raquel observasse o corpo enxuto daquele homem de sessenta anos; Omar tinha um peito largo com poucos pelos grisalhos e a musculatura ainda exibia um tônus invejável. Tinha a pele cor de bronze, característica étnica que lhe concedia um ar ainda mais jovial.

Sem que houvesse palavras, Omar tomou Raquel pelo braço e a trouxe para dentro do quarto; eles se abraçaram e se beijaram sofregamente; Omar envolveu Raquel em seus braços e a apertou contra si; ela aninhou-se ao corpo dele, sentindo o calor que emanava de sua pele. Sentiu ainda o volume que pressionava o calção, em uma clara demonstração de que ele estava excitadíssimo. Ela desceu uma das mãos e apertou o volume, surpreendendo-se mais uma vez; Omar tinha uma virilidade incomum, pois o volume era grande e grosso.

Em poucos minutos, ele fez com que ela se livrasse da camisola e também da única peça de lingerie que ainda usava; Omar apreciou o corpo de Raquel com um olhar intrigante e instigante; o desejo aflorava entre eles …, um desejo quente e suave, sem afobações.

Demonstrando sua vitalidade, Omar tomou Raquel nos braços e de colo a levou para a cama, deitando-a suavemente sobre ela. Acomodou-se ao seu lado, acariciando seus seios; beijos os mamilos que ficaram ainda mais intumescidos; lambeu as aureolas, ouvindo os gemidos suaves de sua parceira.

Com uma das mãos, explorou sua grutinha até encontrar o clítoris que pulsava como louco. Dedilhou com carinho, extraindo de Raquel um orgasmo intenso e volumoso.

Ela podia sentir o volume de seu parceiro roçar sua coxa, e gentilmente, pediu que ele se livrasse daquela barreira; Omar despiu-se por completo exibindo um membro grande e grosso com uma glande proporcional que de tão inchada parecia ter dobrado de volume; ela tocou o pedaço de carne vibrante e sentiu um arrepio percorrer sua espinha; Omar continuava dedicando-se aos mamilos sem perder de vista o delicioso dedilhado que praticava na gruta melada de sua parceira.

Com a agilidade felina, ele escorregou pela cama, enterrando o rosto entre as pernas dela, permitindo que sua língua explorasse a região com mais afinco; Omar lambeu a vagina de Raquel, inicialmente, com movimentos circulares, para, em seguida, fazê-los de cima para baixo e vice-versa; aquela carícia provocou um longo espasmo que tomou conta do corpo de Raquel que se contorcia sob o domínio da língua hábil de seu parceiro, saboreando uma sequência de orgasmos cuja intensidade era um ápice sem fim.

Se deu uma onda de gozos tão caudalosos, que Raquel podia sentir o líquido escorrer de suas entranhas, em uma corrente suave e constante. Ela imaginava que jamais encontrara um homem que lhe propiciasse tanto prazer apenas com sua boca, dedicando-se exclusivamente ao seu inteiro prazer. Após horas de um sexo oral imperdível e inesquecível, Omar cobriu sua parceira com seu corpo, e quando ela tencionou segurar seu membro para orientá-la na penetração, seu parceiro sorriu e disse:

-Não se preocupe querida …, deixe que ele ache o caminho rumo ao nosso prazer …

Raquel ficou embevecida com o doce comentário de seu parceiro e deixou-se levar pelo momento; Omar desceu lentamente sua pélvis, enquanto a glande roçava o tecido macio dos grandes lábios, mergulhando quase que imediatamente na direção certeira; com movimento medido, Omar deixou que seu membro afundasse nas entranhas de sua parceira.

Raquel sentia-se preenchida pelo membro másculo de seu parceiro, saboreando a penetração que lha concedia uma enorme sensação de plenitude e de prazer; quando os pelos pubianos deles roçaram virilha glabra dela, Raquel deu conta de que aquele membro enorme coubera em seu interior; e foi ainda mais saboroso quando ele iniciou os movimentos pélvicos de sobe e desce, sacando e enterrando a rola, lentamente mas com firmeza, oportunizando que ela sentisse todos os ricos detalhes de seu instrumento de amor.

A vitalidade de Omar era algo surpreendente; ele realizava movimentos pélvicos em um ritmo crescente que em nada devia a jovens da mais tenra idade sexual; a veemência dos golpes que ele desferia contra a vagina dela tinham tal vigor, que Raquel quedou-se em gemidos e suspiros, pressentindo a nova onda de orgasmos que explodia não apenas em seu interior, mas também em sua pele e em sua mente.

Ela não conseguia mais conter-se de tanto prazer que Omar lhe proporcionara, e não se lamentou quando ele anunciou seu gozo, pois precisava de alguma forma retribuir tanto prazer com tanto carinho. Omar enterrou a rola, com respiração ofegante, enquanto seu corpo todo tremia; ele ejaculou em uma onda incontida, projetando uma volumosa carga de esperma no interior de sua parceira, que, por sua vez, experimentou um renovado orgasmo proporcionado por essa deliciosa invasão líquida e quente. Vencido pelo esforço Omar desabou ao lado de sua parceira. Eles se entreolharam e sorriram com ternura …, minutos depois, o casal sucumbiu vencido pelo esforço e dominado pelo sono pesado e reparador.

Omar foi acordado no meio da noite, sentindo o corpo de Raquel sobre o dele; ela beijava seu rosto com muita ternura; ele entreabriu os olhos, sorriu e seus lábios procuraram pelos dela, encerrando um delicioso beijo. E foi com surpresa que ela sentiu uma ereção surgir entre suas coxas; o membro de Omar dava nítidos sinais de reerguer-se das cinzas; ela o apertou com suas coxas, e serpenteando sobre o corpo de seu amante, buscou o instrumento que foi imediatamente abocanhado com luxúria. Raquel chupou e lambeu a rola dura de Omar, fazendo seu parceiro gemer copiosamente de prazer, acariciando os cabelos da parceira.

Após deliciar-se também com os culhões do amante, Raquel tornou a subir sobre ele, conduzindo a rola na direção de sua vagina já lubrificada pela excitação; aproveitou para fazer o mesmo que ele fizera anteriormente, deixando que sua vagina fosse ao encontro do mastro em riste. E a penetração deu-se de modo perfeito e harmônico. Raquel começou a cavalgar o parceiro, que segurava seus peitos, apertando-os carinhosamente. Uma primeira onda de prazer tomou conta de seu corpo quando os orgasmos começaram a se suceder, um após o outro, sempre em uma espiral crescente apetitosa.

Repetiu-se uma foda sem igual, onde os corpos pareciam mover-se em um ritmo conduzido por uma harmonia etérea incompreensível em seu princípio mas pressentido em sua realidade; Raquel experimentava a sensação não de ser, mas de pertencer a alguém de uma forma única e especial; sentia a inexplicável experiência do valor que um homem dá a uma mulher e de como essa mulher não apenas recebe, mas também retribui todo o prazer recebido.

Atravessando a madrugada em idílio sexual, Raquel gozou tanto e surpreendeu-se igualmente com o vigor e a energia de seu parceiro. Repentinamente, ela interrompeu os movimentos e fitou os olhos de Omar.

-Quero ser totalmente tua, meu amor !– ela disse, quebrando o silêncio momentâneo.

-Mas, você já é minha, minha princesa! – ele respondeu com voz terna.

-Eu quero me entregar totalmente a você! – ela emendou enquanto saía de cima dele, colocando-se de quatro sobre a cama – Venha, meu macho apaixonado …, vem e sela nossa noite de amor, rompendo toda e qualquer resistência.

Omar, compreendendo a intenção de Raquel sorriu em delírio, enquanto se posicionava para a penetração anal que estava em curso; quando ele rasgou a primeira resistência com a introdução da glande, Raquel não sentiu a mesma dor de antes; diferentemente da situação provocada por Rogério, aquele momento fora tão suave e natural, que ela, simplesmente, deixou-se levar pelo clima.

Omar enterrou seu instrumento no ânus de Raquel, centímetro por centímetro, relaxando a cada momento e acariciando o dorso da parceira para que ela sentisse seu carinho; e ao terminar, reteve os movimentos, apenas para contemplar o episódio iconoclástico, que exprimia a verdadeira paixão entre homem e mulher.

Passou a estocar com movimentos vigorosos e profundos, causando em sua parceira a mais deliciosa sensação de prazer; após algum tempo, Omar inclinou-se sobre o corpo de Raquel, deixando que seus dedos encontrassem o clítoris que foi dedilhado mais uma vez com uma maestria única, fazendo Raquel gozar como louca. Prosseguiram naquela cópula anal, até que Omar anunciou que estava prestes a gozar.

-Goza na minha boca, meu amor !– suplicou uma Raquel vencida pelo prazer, mas, ainda assim, impetuosa.

-Se é isso que desejas, meu amor, assim faremos! – ele respondeu, deixando-se levar pelo clima.

Foi Raquel que tomou a iniciativa, desvencilhando-se da rola de Omar e deitando-se sob o membro; e foi ela própria que segurou o mastro, aplicando-lhe uma punheta cuidadosamente medida, até que seu parceiro ejaculasse violentamente, urrando em tom rouco, enquanto seu corpo convulsionava-se ao sabor do orgasmo.

E a carga era tão volumosa, que a boca de Raquel não conseguiu retê-la por completo, deixando-se lambuzar de esperma pelo peito e barriga. Arfantes, suados e exaustos, Raquel e Omar entregaram-se novamente a um sono impositivo que determinava, naquele momento a vontade de ambos.

Os primeiros raios de sol da manhã tomaram conta da suíte ocupada pelo casal de modo suave, aquecendo o ambiente e acariciando os corpos desnudos que dormiam abraçados e felizes. Omar foi o primeiro a acordar, trazendo Raquel para si com muitos beijos e carinhos. Tomaram banho juntos e desceram para o café matinal.

Por volta das dez da manhã, estavam no carro de Omar rumando de volta para a cidade e para a dura realidade. No caminho um manto de silêncio cobriu a ambos, deixando o ar carregados de questionamentos e indagações. Já bem próximos da casa de Raquel, Omar estacionou o carro, olhou para ela e depois de um sorriso, disse em tom amável:

-Tu sabes que esse é um caminho sem volta …, mas, se ainda assim, quiseres trilhá-lo, ao teu lado estarei …, não vou pedir nada, não vou exigir nada …, apenas que seja essa mulher sensual, doce e maravilhosa que és …

-Eu bem sei disso, meu amor – ela respondeu com um sorriso – E depois de tanta dor, de tanto sofrimento, agora que te encontrei não vou deixá-lo escapar de mim …, a pergunta …, a única pergunta é: queres ser meu amante?

-Não, não quero – ele respondeu com ar sério, deixando sua parceira assombrada – Não quero …, porque já sou te amante …, e sempre serei.

Ambos sorriram e se beijaram em pleno êxtase de paixão e de desejo.

Daquele dia em diante, Raquel viu sua vida tomar outro rumo …, ela não se separou de Rogério, mas a relação do casal era apenas uma formalidade a ser cumprida …, com o tempo contratou uma doméstica que também se encarregava de lavar as roupas dele, para que nunca mais ela sentisse o cheiro de perfume barato.

Deixou o trabalho e candidatou-se a uma vaga em outra empresa do ramo ainda maior, e passou a conduzir sua vida da melhor forma possível. Regularmente, ela e Omar se encontravam, e sempre que podiam refugiavam-se em algum local afastado, onde se entregavam à uma paixão que não conhecia limites enquanto estavam juntos.

Num desses encontros, Omar a presenteou com um lindo colar com um pingente de ouro em forma de uma rosa; ela ficou surpresa e também curiosa com o motivo do presente. Omar sorriu e depois de colocá-lo em seu pescoço , explicou a razão do pingente.

-Você é uma rosa que desabrochou para mim …, ninguém que te conheceu, conheceu a mulher que você realmente é …, assim como somente descobrimos a beleza de uma rosa quando ela desabrocha!

Raquel teve vontade de chorar, mas preferiu abraçar Omar e enchê-lo de beijos carinhosos.

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