O Jequitibá de Cabo Frio

Um conto erótico de K
Categoria: Homossexual
Contém 2866 palavras
Data: 09/03/2018 05:35:52

Eu sou o K, tenho 27 anos, e essa história que vou contar aconteceu comigo quando tinha 16, jovem negro, cabelo cortado baixinho á máquina um, 1,86cm e 69kg, um jogo de quadril e uma cintura de dar inveja em muita mina por aí, acompanhados de uma bunda que não era enorme, mas redondinha e mega empinada, aquela barriguinha seca e com alguns gominhos (sim, para quem já leu meus outros contos, eu emagreci \o/ graças a Cazuza pela puberdade!) .

Passando as férias de janeiro em Cabo Frio, Região dos Lagos do Rio de Janeiro, na Praia do Forte, em uma noite limpa (minha penúltima) estava eu caminhando pela orla, decidindo se iria para o gayoske que havia na praia ou se iria lá para a área das lanchonetes onde ficava uma maior concentração de jovens, resolvi nem um e nem outro, continuei caminhando pela orla refletindo um pouco sobre a vida (na época havia dado início uma paixonite não assumida por um amigo, que foi boa para eu nunca mais pensar em confundir o cu com a bunda, mas esse é um relato para um outro conto.), eu, melhor resolvido em relação a minha própria bissexualidade, porém ainda com uma ideia louca de que quando ficasse mais velho e as coisas estabilizassem arranjaria uma bela mulher para firmar uma família (e lá ia eu e minha jornada de complexos para me despir de preconceitos internos.), cheguei ao Forte que dá nome a praia e subi no mirante que ficava na direção contrária, uma bela construção na rocha envelopada em madeira com luzes ambientes projetadas do chão que dava um clima bem calmo, era uma boa subida, mas lá do alto a vista valia a pena, mesmo na escuridão da noite, sentei em um dos bancos e fiquei olhando para a imensidão do horizonte enegrecido sentindo o vento do orvalho noturno no rosto e meus pensamentos acalmados pelo soar das ondas na base da rocha.

Meditei no profundo de minha alma por um bom tempo, até que um barulho não característico daquele ambiente, entretanto não desconhecido me trouxe de volta a superfície, fiquei estático por um momento, ainda olhando o negro do horizonte e um pouco incrédulo com o que escutava, já vi poucas e boas (e fiz!) nos carnavais de Cabo Frio mesmo naquela época havia vivenciado uma coisa e outra, porém nunca antes presenciei naquele lugar que considerava tão sagrado qualquer ato do tipo, mas que bobo eu, já deveria imaginar que em uma hora tão adiantada no qual o mirante fica tão deserto haveria pessoas que teriam tal brilhante ideia, afinal, imagina a vista e o ambiente, um romantismo fora de série para se perpetuar o ato carnal com quem se ama, até quem não se ama também, por que aquele ambiente era praticamente perfeito!

Resolvo me virar e confirmar minhas dúvidas, um casal todo de preto, ambos caucasianos, ela com cabelos negros estava com as mãos apoiadas na sacada do mirante e a saia preta levantada, calçava um par de meias arrastão escuras onde a calcinha repousava por cima dos joelhos, ele loiro de cabelos longos e ondulados espalhados aos ventos com a calça preta arriada até metade das coxas, uma bela raba branca redonda que hipnotizou meu olhar por alguns segundos (meu lado ativo que havia começado a aflorar ficou atentíssimo), aquele som rítmico de virilha na bunda parecia que me chamava e então ele se vira, olha diretamente nos meus olhos escuros com os seus claros, e abre um sorriso sem nunca perder o ritmo, minha percepção me mostrava claramente o convite, mas minha intuição (a qual devia escutar mais) me dizia para meter o pé dali e que bom que a segui dessa vez.

Desço o mirante e caminho pela praia agora, já que seria mais rápido para chegar na parte da orla movimentada, eu estava extasiado com o que presenciei, mas algo não parecia certo ali, alguma coisa me incomodava e me impediu de juntar-me aquele casal sedutor, mas resolvi passar de novo no gayoske e ver se havia alguém que me interessava ali dessa vez, já que agora estava excitado e qualquer problema juvenil que havia deixado no Rio podia esperar, porém meu chinelo novo em folha arrebenta no meio da praia e eu puto da vida decido sair pelo canto antes de chegar na parte mais central do calçadão, já que nunca que o meu eu daquela época ia passar descalço no meio de todo mundo (detalhe eu sempre fui muito nóia pra andar de chinelo, não tenho o costume.), então peguei uma rua lateral mais a frente ia dar a noite por encerrado colocando o rabo entre as pernas e seguindo a reta de casa.

Saí atrás da igreja perto do cinema na praça antes do canal (para quem conhece CF sabe de onde estou falando é um ponto bem central ali), não tinha jeito, teria que atravessar pela praça descalço, pelo menos estava bem mais vazia do que a orla lotada e lá eu fui, quando estou passando pelo cantinho na praça sinto um olhar sobre mim, sem parar olho em direção ao alto do gazebo que tem na praça e lá está um grupo de jovens rockeiros, dentre eles havia um que estava sentado na sacada com um pé sobre ela e encostado em uma de suas colunas, o seu olhar foi no fundo dos meus com uma intensidade fora de série (já deu pra ver que tenho um fraco por olhar, gosto muito de olho no olho), mesmo assim continuei a andar e aquela intensidade me seguindo pelas costas, quando fui atravessar a rua olhei para trás e lá estava ele me encarando, do outro lado da rua na esquina olho outra vez e ele salta de cima do gazebo, meu estômago gelou na hora, sigo em frente contudo num caminhar mais lento, e olhando para trás com certa regularidade, quando o vejo atravessar a rua e que já estou numa posição em que não dá para ver da parte mais movimentada da praça eu paro próximo a um muro.

Ele se aproxima de mim, incrivelmente lindo (eu tinha uma tara forte por boys com estilo rockeiro na época, metaleiro, grunge, emo era só chegar que eu começava a chorar, não disse por onde), bem branquinho, cabelo negro liso e longo até a altura do pescoço, uma franja linda sobre o olho esquerdo, e olhos verdes, um verde tão forte que pareciam duas esmeraldas preciosas e que intensidade no olhar, ele tinha mais ou menos o meu tamanho 1,86 e era bem magrinho, estava com uma blusinha, calça e um all star tudo preto, ele chegou bem perto de mim estendeu a mão olhando bem fundo nos meus olhos e se apresentou.

- Oi, prazer, eu sou Murilo.

- Prazer, Kevin – falei um pouco tímido, apesar de tudo que já tinha passado, toda a experiência e a confiança no meu jeito de lidar com a minha sexualidade que havia adquirido até então, ele conseguiu me desarmar com aquele olhar, com aquela presença, logo eu que era um vadiozinho bem do descarado na época.

- Nunca vi você por aqui – ele falou, pensei ele não vai mandar essa né - posso te fazer uma pergunta?

- Estou só passando uns dias, pode sim – respondi.

- Porquê você está descalço se está carregando os chinelos? – perguntou e riu, na mesma hora fiquei roxo de vergonha e comecei a explicar para ele o que tinha acontecido e no meio da explanação ele fez sinal para continuarmos caminhando, ele riu da minha história, e perguntou se eu queria ir pra um lugar legal que ele conhecia por ali eu disse que sim, mas que primeiro precisaria passar em casa para pegar um outro par de chinelos, ele aceitou e me acompanhou, no meio do caminho enquanto passávamos em frente a um posto de gasolina, ele pediu para eu esperar e entrou na loja de conveniência lá de fora eu o vi comprando camisinha, devo ter ficado a cor do arco-íris inteira rs de tanta vergonha, se ele tivesse me perguntado eu teria dito que tinha camisinha na carteira até por que nunca andava sem, estava acostumado com o tudo pode acontecer, mas nem tocamos no assunto sexo apesar de sabermos como a noite ia terminar kk, fomos conversando amenidades eu falando de onde eu era e como eu amava aquele lugar, que sempre que podia estava ali e ele que morava ali já fazia um tempo e trabalhava em uma loja de produtos mediterrâneos lá pelo centro da cidade, nisso o baile ia seguindo.

Ao chegarmos na rua de casa ele esperou na esquina e fui lá pra pegar os chinelos, mas estava sem chave e o portão estava trancado (naquela época não trancávamos o portão quando tinha gente em casa, às vezes mesmo quando não tinha, já que a região era muito mais tranquila em relação ao Rio de Janeiro), então danei a chamar minha mãe e minha tia que não atendiam de jeito nenhum, como eu estava sem celular (havia perdido meu celular algumas semanas atrás, antes do natal, eu tinha uma maldição de perder celular quando adolescente que só Gil na causa), acabei desistindo de chamar, joguei o par do chinelo arrebentado por cima do portão, tomei coragem (por que tem quer coragem né?) e fui até ele.

- Vamos – eu disse.

- Ué, não vai pegar o chinelo?

- Esqueci a chave e não tem ninguém em casa – sinceramente não sei se ele estava desconfiando da minha história, até eu estaria, mas ele deu um sorriso de canto de boca.

- Me segue.

Fui andando com ele, agora em silêncio, fomos pra parte de trás da cidade, onde ficava na época uma boate gls na mesma rua mais a frente, atravessamos a rua e ficamos de frente a uma área onde só tinha mato (hoje nessa mesma área existe uns condomínios e um shopping.), respirei fundo olhei naquelas duas esmeraldas em forma de olhos e pensei “o que é um peido pra quem já tá todo cagado”, pisei descalço naquele matagal na terra seca (ainda bem, por que se tivesse lama não sei se teria ido) e fomos bem perto do muro de um outro condomínio que já existia lá por trás, o mato alto nos escondia da rua e das pessoas que passavam pela calçada, fora a pouca luminosidade que também ajudava bastante e os mosquitos me comiam antes mesmo do boy e eu pensava “que que eu tô fazendo aqui?”.

Daí mais uma vez olhei naqueles olhos que me despertavam um desejo sobrenatural e abaixei diante daquele homem, abri sua calça e o susto que tomei quando aquele foguete Apollo pulou para fora e me deu uma chibatada no rosto (sei que toda a regra tem a sua exceção, mas o Murilo provavelmente é o motivo dos magrinhos terem sua fama), uma enorme rola branca, com os veios entroncados num padrão tão belo que pareciam talhados e a cabeça que parecia a ponta de um foguete vermelha igual um morango, tinha uns 25 cm no mínimo, eu não sei se chorava de tristeza ou de alegria, mas eu chorava (nem te digo por onde), mas lá estava eu, e ajoelhou tem que rezar não é mesmo? Cai de boca naquele jequitibá e como eu chupava (havia ficado bastante habilidoso nas artes orais desde que orei com o Capeta), passeava com a língua por toda a extensão daquele mastro, me deliciava na cabeça como se fosse um saboroso soverte e então engolia tudo de uma vez (tal qual um truque que fazia com um McColosso na época) ele grunhia e segurava forte a minha cabeça e apertava as minhas orelhas.

- Isso, chupa safado – ele dizia entre um grunhido e outro – que delícia, isso – e me dava um tapa de leve na cara.

E eu não conseguia falar nada, minha atenção, minha devoção estava dedicada aquele monumento, lambia aquela seiva da vida que escorria, deslizava meus lábios e língua por aquela sebe com maestria, alternava para o saco e que saco! Redondinho, perfeito e lisinho, colocava aquelas bolas na boca, massageava com a língua, me demorava em uma, voltava à rola e então dedicava minha atenção à outra enquanto punhetava aquele instrumento que devia ser categorizado como arma de destruição em massa (meu cu que o diga!), com minha mão livre deslizava por seu corpo, seu abdômen tanquinho, seu peito magro e forte, seus mamilos pálidos e rígidos.

- Levanta – ele falou já me puxando – apoia as mãos naquela pedra – apontou para uma rocha que havia ali no meio e eu obedeci enquanto ele baixava minha bermuda.

Meu pau nessa altura estava duro como a rocha, porém eu estava tão em transe na pegada daquele boy que nem me liguei na minha própria rola, estava extasiado de prazer só em dar prazer para ele, mas então me veio um frio na barriga, e por um momento até a vadia falocêntrica que eu era na época ficou com medo quando após encapar aquela besta em forma de rola, ele posicionou o pau na entrada do meu cuzinho lubrificando apenas com cuspe e forçou, me agarrei a todas as divindades e aguentei enquanto era invadido por aquele trem-bala (imagino que deve ter sido assim que a cidade do Rio se sentiu quando o “tatuzão” abria caminho para as obras do metrô da linha 4) a dor me preencheu, meus olhos aguaram na mesma hora, mas ele não era só um mestre na arte de dar o pau para ser chupado, ele fazia de uma metida uma obra-prima, em poucas estocadas não havia sequer um vestígio de dor, só prazer, e que prazer!

Ele colocava tudo de uma só vez e tirava de dentro de mim para socar de novo, e ele se mexia de um jeito que me enlouquecia e me fazia querer rebolar cada vez mais naquela pica, e ele invadia o âmago da minha raba com um delicadeza que não pensaria existir em um monstro daquele tamanho, mas que rola cavalheira! Entrava e saia sem nunca desagradar.

- Rebola no meu pau negão – e me dava um tapa na bunda – seu preto gostoso – mais um tapa – que cuzinho apertadinho – e agarrava as mão no meu ombro – tá gostando tá? Tá gostando de levar essa rola no rabo?

- Sim ! – eu gemia – vai mete com força safado!

E assim ele metia, decidido, com potência, mas ao mesmo tempo delicado e com um tato indescritível, poucos até o momento me fuderam com tamanha habilidade, tal que nem me surpreendi quando em êxtase tive um orgasmo sem nem encostar no meu pau, gozei horrores, e ele? Após mais algumas bombadas fantásticas encheu a camisinha de porra atolado no meu cú.

Ficamos parados assim por alguns segundos, eu levantei e subi minha bermuda.

- Já vou indo – falei.

Ele assentiu com a cabeça.

- Aparece lá amanhã no mesmo horário – sabia que ele falava da praça.

Concordei com a cabeça e segui meu caminho enquanto ele encostava no muro e terminava de se ajeitar, cheguei em casa para minha mãe e minha tia encherem minha paciência querendo saber onde eu estava e falando que tinham ido atrás de mim e quando voltaram viram o chinelo arrebentado jogado pela varanda e ficaram preocupadas, minha sorte é que estava tendo um ensaio de uma escola de samba em uma quadra esportiva ali perto e inventei uma história plausível, mas foi um inferno para dormir naquele dia, como só fui eu de adolescente e menino tive um quarto só para mim e graças a GAGA que tinha chave, por que depois do banho tranquei a porta, liguei os ventiladores em cima do rabo e dormi pelado com a bunda pra cima de tanto que meu cu queimava no aftermatch, tanto foi o estrago que não sentava sem dor pelos próximos dias, e apesar de ter ido até a praça no dia seguinte, fui por uma outra rua e vi que ele estava lá com uns amigos, mas não tive coragem ir até ele, afinal meu cú merecia um descanso, no mês seguinte voltei no carnaval, mas não o encontrei, tentei achar a loja que ele falou que trabalhava e também não achei, nunca mais o vi, uma pena, uma rola daquela merecia um bis, mas aquele carnaval guardava muito mais histórias marcantes em CF.

Então galera, esse é mais um relato, se estão se perguntando por quê pulei lá dos meus 11 anos para os meus 16 (ninguém tá nem aí pra isso né? Kk) é por que esse conto pode ser relatado em um só capítulo além de ser uma das minhas experiências mais marcantes, pois antes e nem depois houve em minha vida um boy que me fizesse pedir arrego, e sempre me incomodou o fato de que numa foda tão boa como essa em momento algum eu beijei o cara, nem passou pela minha cabeça beijar, mas se ele fodia assim tão bem imagina o beijo! Porém fazer o quê? Valeu também como experiência pra próxima né? Comentem aí galera, deixem suas opiniões e críticas sobre mais esse relato das minhas experiências que resolvi dividir, um beijão a todos e até o próximo conto!

el.kevin.conka@gmail.com

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Comentários

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Adorei!! Sou de Cabo Frio também, tenho 23 anos, na época do ocorrido eu era criança rs mas quem me dera achar esse Murilo hoje em dia.

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brazilianblackguy realmente que boy! Uma pena meu caminho nunca mais ter cruzado com ele, pro meu eu dá época era quase meu homem dos sonhos tornado carne, mas tudo tem sua razão de ser e acontecer, pelo menos é o que acredito rs, obrigado pelo seu feedback lindo, xoxo!

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Obrigado pelo seu feedback! Irei recomeçar a postar minhas histórias, se puder acompanhe, sua crítica é muito importante para que eu possa trazer os relaros da melhor maneira possível.

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