SANGUE RUIM - Quinta parte

Um conto erótico de Ehros Tomasini
Categoria: Heterossexual
Contém 3141 palavras
Data: 05/03/2018 00:46:52
Última revisão: 05/03/2018 08:21:42
Assuntos: Anal, Heterossexual, Oral

SANGUE RUIM - Quinta parte

Só depois do segundo tapa no rosto é que a mocinha reagiu. Primeiro, aboticou os olhos. Em seguida, fez cara de zangada. Gritou:

- O que é que você está fazendo comigo? Quem é você?

- Acalme-se, dona. Você estava delirando. Tive que bater-lhe, para que voltasse ao normal. Mas não bati com força...

- Quem é você? E o que está fazendo no meu quarto? Diga logo, senão vou gritar.

- Pode gritar à vontade, não ligo. E você é quem está no meu quarto. Encontrei-a desmaiada no banheiro e te trouxe para cá, pois não sei em que quarto está hospedada. Vou buscar tuas roupas que ficaram lá no chão. Depois, vista-se e vá-se embora.

Só então ela percebeu que estava totalmente nua. Assustou-se e cobriu os seios e o sexo com dois travesseiros. Olhou em volta e concordou estar em dormitório alheio.

- V-Você não vai me estuprar?

Ele sorriu. Disse:

- Não, moça. Já esgotei minha participação em fodas, por hoje. Quem sabe outro dia?

- Não fez nada comigo, enquanto eu estava desacordada?

- Fiz, sim. Trouxe-a nos braços para cá. Para isso, tive que tirar seu dedo que estava enfiado na boceta.

- Mentiroso. Não poderia enfiar nem o mindinho na vulva. Sou virgem, tá vendo?

E ela abriu as pernas, afastou os lábios vaginais e mostrou para ele. Realmente, deu para ver seu hímen intacto. Ele reagiu com desdém:

- Além de virgem, é doida. Dá pra mim não. Deixe-me ir buscar suas roupas.

- Não vai mesmo me estuprar?

- Não, dona. Tenho um compromisso amanhã, logo cedo, e quero dormir. Ainda bem que você acordou. Estava já pensando em chamar a dona da pensão´- E o mulato abriu a porta e saiu.

Voltou quase que imediatamente, com as roupas dela na mão. Entregou-as.

- Vire-se para o outro lado, para que eu me vista.

- Sinto muito, mas não vou fazer isso. Já a vi nua o tempo inteiro. Nem por isso, te tarei. Você não faz o meu tipo.

- Não me acha bonita? - Perguntou ela, vestindo-se à sua frente, sem um pingo de vergonha.

- Também não é feia. Apenas não faz o meu tipo. Talvez por ser magra demais pro meu gosto. Prefiro as mais cheinhas.

- Gosta de mulheres gordas?

- Não. Gosto das boazudas. E por favor, vá embora. Quero dormir.

- Chato. Chato de galocha. Eu bem que poderia te dar uma chupadinha, se fosse mais simpático comigo.

- Eu passo. Já tive a minha cota de sexo hoje. Quero tomar um banho, pois meu cacete só cheira a cu.

- Credo, que cara depravado. Vou-me embora, mesmo. E não me procure. Se eu quiser, procuro você.

- Não tem pra quê. Deixe quieto. Faça de conta que nunca nos encontramos.

Ela saiu batendo a porta. Ele voltou ao banheiro, onde tinha deixado as suas roupas. Tomou um banho rápido e voltou ao seu quarto. Logo, estava dormindo.

De manhã cedo, por volta das oito da manhã, desceu as escadas da pensão para tomar café, como sempre fazia. A novata não estava lá. Perguntou à cozinheira:

- Cadê a novata? Já tomou café?

- Ah, vocês já se conheceram? Aquela doidinha já saiu. Disse que iria para alguma praia. Gostou dela?

- Detestei. Discutimos, mas nada que valha a pena comentar.

- Eu ouvi umas falas ontem, mas não sabia que eram vocês.

Ele não respondeu. Fez o desjejum e despediu-se da cozinheira. Rumou para o puteiro, onde havia marcado com o rapaz cinegrafista. O cara, porém, não apareceu. Ficou chateado. Não costumava farrapar seus encontros, e detestava quem fazia isso. Ainda esperou mais meia hora, mas o jovem não apareceu. Então, a garçonete com cara de aidética veio até ele.

- Bom dia, gato. Dona Solange acordou indisposta, hoje. Não quis se levantar. Mas disse que, se você viesse, tinha direito a cervejas. Posso pegar uma pra mim, já que ela não está aqui?

- Faça o que quiser. Mas não vou beber agora, tão cedo. Me dá um refrigerante.

- Tenho suco de tangerina na geladeira. Mais saudável. Você quer?

- Sim, obrigado. Boa ideia. Dormiu bem?

- Demorei a dormir, pensando na nossa foda de ontem. Nunca mais eu havia feito sexo. Acho que os homens pensam que sou aidética. Não querem nem conversa comigo.

- E você é?

- Não. Passei muita fome antes de vir para cá. Emagreci muito. Deixa eu te mostrar uma foto do ano passado...

A mulher desapareceu por uma porta, mas voltou logo, com uma fotografia na mão. Mostrou a ele:

- Veja, pra não dizer que eu estava mentindo...

De fato, ela era muito bonita e gostosa. Estava de biquíni, numa praia, e o corpo era de fazer qualquer cacete aplaudir de pé. Ele levou a mão ao pau. Ela riu. Perguntou:

- Quer que eu te alivie o tesão? Irei adorar...

- Pode entrar alguém, a dona não iria gostar.

- Vamos pro meu quarto. Fechamos a porta e ninguém irá ver. Chamo uma outra puta pra ficar despachando. Sabe onde é meu quarto?

Ele sabia. Foi para lá, enquanto ela gritava por alguém. Logo, ela estava com o mulato. Ele estava deitado na cama, ainda de roupas. Ela disse:

- Por que não tira a roupa? Fica melhor para mim.

- Sei. Mas aviso que não vou te chupar. Deve saber que eu não chupo putas.

Ela abriu o fecho da calça dele. Libertou seu enorme caralho. Baixou as calças até os joelhos e acariciou a jeba. Falou:

- Nunca fui puta, sabia? Era uma mulher casada, bem casada. Amava meu marido. Tivemos um casal de filhos. Aí, ele nos deixou para ir morar com outra, que devia ter uns quinze anos de idade. Fez mal a ela e a família obrigou-o a casar. Acho que ele nunca disse que já era casado. Eu me desesperei. Não trabalhava. Também não consegui emprego, nem em casa de família. Como eu era muito bonita, as esposas não me queriam, temendo que eu seduzisse seus maridos. Passei a beber muito, às custas de amigos. Depois, aceitava dinheiro de quem nem conhecia. Mas não fodia com ninguém. Ainda esperava voltar para o meu marido. Eu só vivia embriagada, então minha sogra tomou meus filhos na justiça. Alegou abandono do lar. Hoje, meus filhos não querem nem me ver. Nem a menina, que antes era apegada comigo. Passei a beber mais ainda. Dona Solange me encontrou caída na rua e me trouxe para cá. Devo minha vida a ela.

- Ela te paga, aqui?

- Não aceito dinheiro dela. Já fez muito por mim.

- Entendo. Agora chupa, por favor, que estou de cacete já doendo.

Ela lambeu todo o membro. Tremulou a língua no buraquinho da pica. Depois, começou a chupar a chapeleta. Tinha técnica apurada, de chupar, que ele quase não sentia sua boca em seu pau.

- Onde aprendeu a chupar assim?

- Na Internet. Antes de meu marido ir embora, eu passava o dia aprendendo essas coisas, para deixá-lo mais contente...

Ela parou só por um segundo, para responder-lhe a pergunta, depois voltou à ação. Espalmou uma mão acima do umbigo dele, deixando-o sem fôlego, enquanto continuava chupando. De vez em quando lhe mordiscava o pau. O mulato tentava puxar o ar, mas em vão. Aproximava-se do momento do gozo. Quando ela percebeu seu membro inchar, meteu-o mais profundo na garganta.

- Vou gozar...

Ela conseguiu deglutir todo o cacete. Ficou movimentando a cabeça, e ele sentiu como se estivesse fodendo um cuzinho apertado. Esse pensamento apressou-lhe o orgasmo. Explodiu na garganta dela, gemendo:

- Uhhhhhhhhhhhhhh...

Foi uma gozada cavalar. Ela se engasgou, mas não largou o nervo. Ficou parada, de olhos fechados, curtindo o gozo dele. O mulato estava trêmulo. Suspirou:

- Que gozada do caralho. Você chupa muito bem...

Quando ela tirou o falo da boca, não pingou nem um tiquinho de porra. Ela terminou de engolir, antes de prometer:

- Se vier dormir aqui comigo, hoje à noite, te dou outra chupada dessas. Talvez, até, melhor...

- Não posso. Dona Solange ficaria com ciúmes, e é bem capaz de te botar de casa pra fora.

- Tem razão. Que ela não saiba que eu fiz isso. Já me alertou que você é dela. Eu é que não consegui me conter...

- Se você não disser, ela nunca vai saber.

- Eu fiz a besteira de dizer à puta que está lá no bar que ia foder contigo. É bem capaz de me alcaguetar à dona.

- Deixa comigo. Eu resolvo isso.

Quando ele saiu, a puta olhou para ele, sorridente. Era uma loira boazuda, mas parecia ter escrito na testa: rapariga.

- Já treparam? Achei que iam demorar...

- Foi uma rapidinha. Estou com pressa.

- Ah, que pena. Se não estivesse apressado, eu ia querer uma foda, também. Você é um mulato bonitão, e tem cara de quem trepa bem. Não quer me experimentar?

- Outro dia. Tenho mesmo que ir. Fico te devendo.

- Vou cobrar, viu? Se farrapar comigo, digo à dona. Sei que ela gosta de você. Na certa, expulsaria a quenga traidora.

Ele fez que não ouviu. Saiu do prostíbulo, que nunca fechava. A única vez que viu o local fechado foi quando ele perdeu a briga. Não acreditava que a puta loira iria fazer inferno com a dona do puteiro, dedurando a outra. Pretendia passar na casa da advogada, já que o rapaz não viera encontrar-se com ele. Quando ia atravessando a rua, para pegar um ônibus, eis que avista a namorada de Eudes. Ela também o viu. Veio até ele.

- Olá. Encontrou Eudes?

- Não. Esperei até agora e o cara não apareceu. Nem acho que venha mais. Portanto, estou indo embora.

- Vai pra onde?

- Não é da tua conta.

- Eh, calma... Eu só queria saber se vai tomar umas. Estou me convidando.

Ele esteve indeciso. Depois, resolveu:

- Ok, te pago umas. Mas não vou beber. É cedo pra isso.

- Ah, assim não vale. Quero deixar você bêbado, pra te convencer de dar uma foda comigo. Fiquei afim, desde ontem. Aproveito para limpar esses machucados. Compre as cervejas e levamos para a minha casa.

- Melhor não, mocinha. Teu namorado gosta de ti. Não quero encrenca.

- Tem medo dele?

Ele riu. Respondeu:

- Não tenho medo de ninguém, se quer saber. Fui criado nas ruas, aprendi a me defender.

- É, eu vi a surra que levou.

- Eram muitos. E me pegaram pelas costas. Senão, teria vencido todos. Mas isso não vem ao caso. Desisto de te pagar as cervejas.

- Tem medo de mim? - Perguntou ela, com um riso maldoso.

Antes que ele dissesse algo, ela se atirou nos braços dele, beijando-o. Ele a afastou com firmeza:

- Sem beijos. Eu não beijo putas.

- Não sou puta. Fiz aquilo para matar de raiva Eudinho. Ele fez por merecer.

- Conheço a história. Mas, pra fazer aquilo, é preciso ser muito puta.

Ela amuou. Depois, agarrou-se ao braço dele. Disse:

- Então, me pague uns refrigerantes. E eu prometo não insistir mais.

Ele levou-a para o restaurante chinês. A filha do dono fechou a cara, quando o viu acompanhado. Mesmo assim, aproximou-se e disse baixinho:

- Meu pai quer falar contigo de novo. Pediu que eu dissesse a ele quando você aparecesse. Está lá dentro. Pode entrar.

- Dê um refrigerante a essa guria.

E, virando-se para a namorada de Eudes, disse:

- Volto logo. Tome o refrigerante devagar. - E sumiu porta adentro de uma sala que parecia um escritório. O velho estava lá, triste.

- O que houve, chinês? Não gostou da mercadoria que eu te trouxe ontem?

- Chinês gostô sim. Né disso que chinês qué falá.

- Ótimo. Mas fale sem essa frescura. Eu sei que você consegue se expressar em bom português.

- Certo. Chinês quer outro trabalho. Sei que você pode quebrar galho de chinês.

- De que se trata?

- Chinês quer dar uma festa. Precisa de putas bonitas. Você deve conhecer muitas.

- Quem te disse?

- Boatos. Onde há fumaça, há fogo.

- Okay. O que essas putas bonitas fariam na festa?

- Atenderiam o último desejo de um homem. É costume chinês contratar putas para enterros. E pagar a muita gente, para dar a impressão de que o defunto era muito conhecido e querido. Já contratei muita gente. Faltam as putas.

- Uau, não sabia desse costume de vocês. Quem morreu?

- Você não precisa saber logo. No dia, saberá.

- Por que, o cara ainda está vivo?

- Sim, mas vai morrer logo.

O mulato esteve pensativo. Depois disse:

- Não está me metendo em encrencas, velho? Olhe lá...

- Sei que é destemido. Não estou te pedindo nada perigoso, não?

- Está bem. Para quando quer as putas?

- Depois de amanhã. Quanto vai me cobrar?

- Depende. Tenho que falar primeiro com as putas. Depois, te digo o preço.

- Fechado.

Quando o mulato saiu do escritório do chinês, viu a chinesinha conversando com a namorada de Eudes. Assim que o viu voltar, a oriental saiu de perto da outra. Tinha o rosto carrancudo.

- O que estiveram conversando?

A mocinha riu. Disse:

- Ela veio me perguntar o que eu era tua. Disse-lhe que era tua noiva. Ela parece que não gostou muito da informação. Vocês namoram?

- Sim, mas no dia que ela souber disso, acaba o namoro na mesma hora.

A jovem deu uma gargalhada que fez os poucos clientes do restaurante se voltarem para ela. Aí, seu telefone tocou. Ela atendeu:

- Diga?... Sim, ele está aqui. Está bem, eu direi.

Quando encerrou a ligação, ela disse:

- Eudinho esteve pesquisando preços, e já comprou algumas coisas. Quer que estejamos na minha casa, pois ele quer começar a trabalhar já. Vamos?

- Vamos. Mas não vamos filmar já. Não me sinto disposto.

- Eu te faço ficar disposto. Deixa comigo. - Disse ela, sorrindo.

Ele pagou o refrigerante, levantou-se e ela pegou em sua mão. Queria mesmo convencer a chinesa de que era mesmo namorada dele. O mulato entrou no seu jogo. Ainda tinha o saco dolorido da patada que a oriental lhe deu. Mas não olhou para trás, pra ver a sua reação. Perguntou à mocinha:

- Você mora aonde?

Pouco depois, saltavam do ônibus em frente a uma enorme casa, num bairro nobre da cidade. Ele ficou embasbacado com o tamanho e luxo da residência, mesmo antes de entrar.

- Quantas pessoas moram aí?

- Eu e mais cinco caseiras.

- Teus pais são vivos?

- Não. Faleceram há dois anos, num acidente de carro. Eu não tenho irmãos. Herdei tudo sozinha. A casa e uma gorda conta no banco. Eu posso ser chamada de rica.

- Estou impressionado. Você não deveria frequentar puteiros.

- Foi só aquela vez. Não irei mais. Eudinho já teve o seu castigo. Agora, já posso voltar para ele. Mas quero dar uma trepada contigo, antes.

- Pretende viver da renda dos filminhos?

- Claro que não. Não preciso trabalhar. Tenho muita grana, tanta que nem sei quanto.

- O Eudes também é rico?

- Que nada. Mas, não ligo para isso. No início, ele nem sabia onde eu morava. Só nos encontrávamos na rua ou na casa dele. Só depois que me deixou é que soube.

- Entendo. E pretende se casar com ele?

- Não. Poderemos ser felizes, sem precisar que nos casemos. Ele continuará na casa dele e eu na minha. Por quê?

- Nada. Parece que você não confia muito nele, só isso.

- É, eu não confio, mesmo. Ele sempre foi muito apegado ao dinheiro. Casaria comigo, só para se tornar rico. E eu não quero isso, sabe?

- Acho que te entendo. Mas, se o ama mesmo, isso não deveria ser um empecilho.

- Eu deixei de amá-lo, quando ele me rejeitou. Mas, todas as vezes que precisei dele, esteve por perto. Me ajudou a superar a morte dos meus pais.

Duas caseiras vieram perguntar se ela queria algo. Uma delas era muito bonita. O corpão era fácil de se imaginar, por baixo do uniforme.

- Vai precisar de alguma coisa, dona Anitta? Preparo um suco para ambos?

- Sim, Beta. Prepare-nos dois sucos, com ovos crus dentro. Quero ele bem forte, para fazer o que eu pretendo.

- Está bem. Desculpe perguntar, mas ele é seu namorado?

- Sim, Beta. É meu novo namorado. Rompi com Eudinho. Mas ainda somos amigos. Logo, ele estará aqui. Prepare-lhe um suco, também, mas sem os ovos.

O mulato não quis desmenti-la. Achava divertido ela dizer que namorava com ele. Agora, sabia o nome dela. Igual a uma cantora famosa. Lhe admirou o corpo. Ela tinha uma bunda redonda, tal qual a cantora. Os cabelos eram grandes e lisos, quase chegando-lhe à regada da bunda. Era bonita, a danada. Seu pau ficou duro, antes mesmo de tomar o suco afrodisíaco.

Anitta disse para a outra criada:

- Alda, traga-me umas pomadas e gazes, para eu limpar esses ferimentos dele, por favor.

- Não quer que eu lhe faça o curativo? Sabe bem que já fui enfermeira...

- Não, Alda. Eu mesma cuido dele. Quero vê-lo gritar na minha mão. - Disse-o rindo.

A doméstica saiu sorrindo, mas estava com pena do rapaz. Anitta pediu:

- Vamos para o quarto e você tira a roupa. Quero dar uma olhada melhor nesses ferimentos.

Pouco depois, estavam num amplo quarto, decorado por profissionais. Quando Beta chegou com os sucos, ele estava só de cueca.

- Obrigada, Beta. Mas não vá embora ainda. Quero que me ajude a cuidar dos machucões dele.

- Está certo, dona Anitta. O que devo fazer?

- Tire-lhe a cueca. Mas não ligue, se ele ficar de pau duro. Homem é assim mesmo.

- Eh, não precisa tirar minha cueca para limpar meus ferimentos...

- As enfermeiras somos nós, e você fará tudo o que nós dissermos.

Beta sorriu. Achava a patroa divertida. E, pelo volume da cueca, o cara tinha um pau enorme. Tinha namorado, mas o pau dele era pequeno. Estava curiosa para ver a jeba do mulato. Achara-o muito bonito, mas não pretendia roubá-lo da patroa.

- Como é o nome dele, dona Anitta?

- Antes que a jovem respondesse que não sabia, o mulato falou:

- Meu nome é Jorge, Beta. Muito prazer.

Ele ergueu os quadris, ajudando-a a tirar a peça de roupa. Ela arregalou os olhos, quando vislumbrou o pênis dele.

- Nooossa, dona Anitta. Ele é muito grande. A senhora vai aguentar tudo isso?

A jovem riu gostosamente. Depois, disse:

- Não sou eu, e sim você que vai aguentá-lo, Beta. Não queria ser atriz pornô? Agora é a tua chance...

- Ah, não... Eu queria ser atriz pornô antes de conhecer meu namorado. Hoje, já não quero mais.

- Vai ter que querer. Já, já o Eudinho estará aqui com material para fazer um teste de filmagem, e você vai foder com Jorge. Eu quero só assistir o coito de vocês.

- E o meu namorado?

- É só não dizer a ele. Assim, ele nunca ficará sabendo.

A doméstica esteve pensativa. De repente, livrou-se das roupas depressa, mostrando um corpo de mulherão. O pau de "Jorge" deu um pulo. Ficou pulsando.

- Agora não, Beta. Deixe-me primeiro esterilizar o cacete dele. Sabe-se lá onde ele andou metendo isso?

Beta estava ansiosa. Mas esperou a patroa cuidar dos ferimentos do cara. No entanto, não quis perder tempo:

- Dê-me umas gazes e um chumaço de algodão, que eu mesma cuido do caralho dele, dona Anitta, enquanto a senhora cuida do resto.

FIM DA QUINTA PARTE

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