Reflexos De Uma Vida - Capitulo 7

Um conto erótico de Pietro Becerra
Categoria: Homossexual
Contém 1666 palavras
Data: 04/03/2018 21:34:21

NO QUARTO DE ANDRÉ

Ao voltar para casa grande passo pelo quarto de André e a porta está entreaberta, ele está lá dentro falando algo que tento escutar o que ele fala, em sua mão estava um porta-retratos com fotos de alguém

André: quando será que terei coragem de dizer o que sinto por ti, Alina – eu até desconfiava que ele sentia algo por Alina, mas com aquilo consegui confirmar seu sentimento por ela e não irei permitir que ele consiga realizar esse desejo, não posso permitir que um dos homens que destruiu a minha vida se envolva com a Alina. Ele estava alcoolizado e esse vício me auxiliará em minha vingança.

Catarina: Pietro, queridinho – Catarina me chama de seu quarto, que como todos os demais eram próximos um do outro.

NO QUARTO DE CATARINA

Pietro: Estou aqui senhora, o que deseja – chego ao quarto de Catarina que está com seus longos cabelos brancos soltos e uma escova de cabelos entrepassando por eles.

Catarina: Hoje chega Diana, minha neta ela esteve morando durante muitos anos no Rio de Janeiro e decidiu voltar para Poço da Mata para as férias, preciso de sua ajuda para me pentear e escolher uma roupa para recebê-la – Catarina abre o guarda-roupa gigante onde guarda seus pertences e tira alguns vestidos de dentro dele – Me diga Pietro qual devo escolher?

Eram três lindos vestidos, o primeiro era longo preto com algumas partes em branco, o segundo era florido e mais “clean”, o terceiro era completamente vermelho, longo, brilhoso para noite não era adequado para o momento. Escolhemos o florido e a produzi para esperar a chegada de sua neta, filha de Thiago e um dos novos motivos para que eu não me envolvesse de forma amorosa com ele.

NA SALA DE ESTAR

Thiago: Mãe, família chegamos – alerta Thiago.

Catarina: Já estamos descendo – descemos Catarina e eu a grande escada que separava os dois andares da Fazenda, a auxiliei na descida.

Diana: Vó! – a jovem garota corre em direção a avó com braços abertos que não são acolhidos pela senhora que só a beija secamente a face, deixando Diana desapontada e constrangida. Alguma coisa estranha estava ocorrendo ali, nenhuma boa avó acolheria uma neta que passou tanto tempo distante daquela forma.

Catarina: Diana, que bom que está de volta ao seu verdadeiro lugar e de onde nunca deveria ter saído.

Diana: Aí vó, você sabe muito bem porque fui embora daqui, a mamãe não me suporta, você também, meu pai era a única coisa que manteve aqui até aquele tempo, eu quis buscar algo novo, quis encontrar aconchego em outros lugares e consegui – a jovem moça passava tristeza e desapontamento em sua fala – E pra provar isso, olha só, aqui só está a senhora, eu, meu pai e ele – aponta para mim que decido me apresentar para Diana.

Pietro: Olá Diana, sou Pietro Becerra, enfermeiro de sua avó, seja bem-vinda – estendo minha mão para cumprimentar Diana que me surpreende com um abraço necessitado ao qual acolho, essa garota sofre muito sem o carinho de sua mãe (Aquilo nem de mãe deve ser chamada) e de seus demais familiares tirando o Thiago.

Diana: Muito obrigado Pietro, tenho certeza que enquanto estiver aqui você será alguém muito importante.

Pietro: Eu que agradeço Diana – Diana tem 18 anos, cabelos longos castanho-claro, olhos de mesma cor, ao meu ver ela não se parece muito com seus pais.

Thiago: Filha sei que está cansada e precisa de um descanso, vamos para seu quarto pode ser? – Thiago se aproxima de onde estamos e abre seu lindo sorriso e me cumprimenta com um breve aperto de mão.

Diana: Sim pai, necessito descansar e pensar em o que farei nessa longa estadia aqui, até outra hora Pietro – me abraça novamente e se despede de mim.

Pietro: Bom descanso senhorita.

NO QUARTO DE DIANA

Diana: Pai onde minha adorável mãe está?

Thiago: Filha você sabe como é sua mãe, ela é vidrada por trabalho e disse que tinha mil coisas para resolver hoje na empresa.

Diana: É pai, eu conheço muito bem a Marisa e sei que tudo ela inventa para não encontrar sua filha adotada – Diana foi adotada pelos Montenegro quando tinha 10 meses e foi criada por eles entre muito amor e ódio. Os únicos que realmente gostavam dela na casa eram Thiago, Alina e André que mesmo com seus defeitos ama muito a sobrinha.

Thiago: Filha você sabe que sempre será querida por nós, sua mãe e sua avó que têm uma maneira diferente de demonstrar afeto – tenta diminuir o pesar de Diana.

Diana: Não pai eu sei que por elas eu nem estaria aqui e que só fui adotada para manter a aparência de família ideal, pai agora por favor eu realmente preciso descansar depois conversamos – diz abraçando carinhosamente Thiago.

Thiago: Ok meu anjo, depois conversamos – diz fechando a porta do quarto da garota.

NA CASA DE FERNANDO

Fernando: Estela cheguei – abraça sua esposa que não o corresponde.

Estela: Aí Fernando, você está todo suado, eca – Estela faz cara de desdém para o marido e o repreende – Você sabe que eu odeio quando você chega todo suado e vem querer me agarrar, vá tomar um banho urgente está precisando.

Fernando: Você só piora Estela, a cada dia está mais insuportável – sai bufando indo em direção ao banheiro para banhar-se.

No banho Fernando começa a pensar em Pietro e em seu beijo quente e não consegue se conter quando percebe já está se masturbando de forma rápida e necessitada.

Fernando: Isso Arthur cavalga pra mim vai, isso meu menino – diz sussurrando clamando pela presença do outro – vai rebola, eu tô quase gozando, ah, vou te encher com meu desejo, uhhh – urra Fernando ejaculando em seu peito peludo em estado de êxtase.

Após o banho relaxante Fernando decide que na mesa do almoço seria o momento ideal para falar com Estela sobre algo muito importante.

Fernando: Estela eu estava pensando e sabe eu trabalho a muitos anos aqui na fazenda e consegui juntar algumas economias e conversei com uns amigos meus que estão vindo morar aqui em Poço da Mata para montar uma nova empresa de laticínios que será uma quem sabe concorrente da família Montenegro.

Estela: Como é Fernando você quer largar tudo que a gente tem aqui para se arriscar em algo novo que nem sabe sem vai ter futuro e ainda concorrer com os Montenegro, hahahaha você só pode estrar louco – interrompe a fala do marido e começa a falar descontrolada.

Fernando: Cala a boca agora – bate forte na mesa provocando medo na mulher – Eu só vou te avisar uma coisa, eu vou entrar nessa empreitada com ou sem você entendeu? – sai da mesa co raiva e sem esperar resposta de Estela.

Estela: E o almoço caramba?

Fernando: Perdi a fome.

HORAS DEPOIS...

QUARTO DE DIANA

Pietro: Diana, Diana – bato na porta para ver se a garota já acordou.

Diana: Estou indo – abre a porta para mim e sou recebido por seu lindo sorriso (será alguma herança do pai?) – Oi, que bom que está aqui eu queria mesmo conversar contigo gostei de você – Diana me puxa para dentro do quarto e me sento em sua cama junto dela.

Pietro: Que bom também quero conversar com você – quem sabe ela não possa ser um elo para me levar até Thiago – Percebi que sua relação com a Dona Catarina não é muito boa e vim me oferecer para ser um ombro amigo para conversas.

Diana: É verdade, eu e minha avó nunca nos demos muito bem, acho que isso piorou com os anos e por não fazer as vontades dela como os demais Montenegro.

Pietro: Pois saiba que pode contar comigo para o que precisar Diana.

Diana: Obrigado Pietro – A garota me abraça, mas somos intrometidos pela presença de Marisa.

Marisa: Atrapalho algo aqui?

Pietro: De maneira alguma Marisa, você nunca incomoda – mais sínico impossível.

Marisa: Que bom empregado, agora pode sair que eu tenho muito que conversar com minha filha amada – diz dando um abraço forçado em Diana que se desvencilha e vem para perto de mim.

Diana: Acho que quem deve sair aqui é você Dona Marisa, a conversa com o Pietro está bem mais agradável – Mais um ponto a meu favor... É Marisa se depender de mim cuidarei muito bem de sua filha e quem sabe de seu marido antes de vingar-me dele.

Um dia depois...

Estou indo em direção ao quarto de Catarina, mas paro ao escutar Pedro falando ao telefone em atitude suspeita.

Pedro: Preciso encontrar você hoje com urgência, no mesmo lugar de sempre Motel Alameda, às 11:00.

É chegada a hora de começar a vingança e infelizmente terei que utilizar as pessoas que não gostaria de meter nessa história toda, uma delas é Alina. Decido desmascarar Pedro e fazer com que Alina surpreenda ele com a amante, ligo meu PC e crio um perfil falso nas redes sociais para alertar Alina.

MENSAGENS:

Pietro: Oi Alina, sou uma amiga que quer lhe ajudar.

Há algum tempo mantenho uma relação com seu marido e me cansei de viver nisso. E venho aqui dizer que André marcou um encontro comigo nessa quinta e quero que você vá nesse encontro e comprove por si mesma o que lhe digo. Não precisa me responder nada somente faça o que te peço. Tenha um bom dia.

Sou respondido quase de imediato.

Alina: O que você deseja? Eu não acredito no que você está falando.

Pietro: Só posso lhe dizer isso, eu se fosse você iria a esse encontro e comprove o que digo. O encontro será no Motel Alameda às 11:00, decida se deseja ir. Bom dia novamente.

Não obtenho mais resposta e fico aflito sem saber se ela irá ou não.

MOTEL ALAMEDA

Pedro está à espera de Marisa quando a campainha toca, ele corre afoito para abrir a porta e surpreende-se quando ao abrir dá de cara com Alina.

Pedro: Até que enfim você chegou amada.

Alina: Oi meu amado estava esperando alguém.

CONTINUA...

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DAQUI A POUCO MARISA CHEGA. RSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSS QUE COMECE O SHOW DE VINGANÇA ENTÃO. QUERO RIR MUITO.

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