O Príncipe e o Caçador - Parte II

Um conto erótico de Contos em Série
Categoria: Homossexual
Contém 1975 palavras
Data: 27/02/2018 16:52:32

Primeiramente eu gostaria de agradecer as pessoas que visualizaram a parte I. Little Boy e Geomateus, em especial, pelos comentários. Espero que vocês gostem da parte II. Então vamos ao conto.

Parte II – Kyle

Kyle não se lembrava da última vez que tinha sonhado. Mas conhecia seus pesadelos o suficiente para saber que se tratava de um sonho. Eles estavam em uma floresta. E não era a Floresta de Pedra. A Floresta de Pedra era conhecida por apresentar uma paisagem pouco colorida, perigosa, cheia de animais selvagens e perigos mitológicos.

A floresta dos sonhos de Kyle era bem diferente. Era colorida, tinha um ar mais leve, e aparentemente não tinha nenhum animal selvagem. Mas nada disso importava. O que tornava o cenário mais bonito era Lance.

Ele estava apenas com a camisa de Kyle que mal cobria suas partes íntimas. Kyle se aproximou dele como se estivesse magnetizado. Seu dedo indicador passou sobre os lábios de Lance que fechou os olhos como se aproveitasse o momento. “Ele é tão lindo”, pensou Kyle e sem lutar para resistir o puxou para um beijo. O beijo foi calmo, lento, como se Kyle quisesse aproveitar ao máximo a experiência.

Tudo parecia perfeito. Quando seus lábios se separaram Kyle olhou diretamente para os olhos de Lance e percebeu certa melancolia em uma lágrima que saiu do seu rosto. Antes que pudesse perguntar o porquê da lagrima, Lance sussurrou:

— Por que você me deixou morrer? – Antes que Kyle pudesse responder alguma coisa Lance se desmaterializou em sua frente transformando-se em cinzas que foram imediatamente levadas pelo vento e o cenário mudou totalmente.

Estava de volta para o passado. Controlava a respiração lembrando do que sua mãe lhe falara. “Será como um jogo de esconde-esconde. Aquela brincadeira que você costuma brincar com as outras crianças do vilarejo. Aconteça o que acontecer, não saia deste guarda-roupa a não ser que a mamãe chame você”. Já fazia alguns minutos desde o início dos barulhos. Pela fresta da guarda-roupa podia ver perfeitamente seus pais empurrando os poucos móveis que possuíam na direção das portas e janelas. Sem saber o que estava acontecendo, ele apenas obedecia as ordens de sua mãe. Quando quase estava adormecendo dentro do guarda-roupa ouviu outro barulho. Mas este era diferente. Era mais próximo que os outros. Levantou-se esforçando-se para não fazer barulho. Três homens haviam derrubado porta abaixo e agora caminhavam na direção dos pais de Kyle.

— Vamos logo, não temos tempo pra isso, todos pra fora – O homem do meio ordenou.

— Por favor, não nos mate – Ouviu Frida, sua mãe, implorar pela vida. Um dos homens sorriu.

— Essa decisão não nos cabe – Ele pegou um pouco da água no seu cantil e continuou — Todos do vilarejo deveria morrer. Esta foi a ordem que nos foi dada. Uma comunidade que não paga os impostos deve sumir do mapa como exemplo de que a autoridade do rei não deve ser questionada. Levem-no para fora e mate-o. Eu e a senhorita aqui vamos conversar um pouco antes que eu faça o que tenha que fazer. Neste momento Kyle pode ver se pai se revoltar e se lançar da direção do homem e lhe dar um soco. Ele era ágil e teria ganho a luta facilmente mas os outros se manifestaram e deram um soco no seu pai que caiu no chão. Neste momento o homem se levantou e começou a chutar seu pai que agonizava no chão. Depois de alguns minutos nessa situação, um dos homens pegou seu pai pela camisa e o puxou para fora da casa. Depois disso tudo aconteceu muito rápido. Viu o homem arrancando a roupa de sua mãe. Descendo sua calça, se jogou sobre ela. O homem se movia com violência batendo seu corpo contra o corpo da mãe que chorava enquanto era violentada. Kyle não conseguiu ficar só observando. Saiu do guarda-roupa e se jogou na direção do homem. Reuniu toda a sua força e desferiu golpes contra o homem que limitou-se a sorrir.

— Olha, que bonitinho, o filho está defendendo a putinha da mãe. Garoto, já invadi todas as casas deste vilarejos, as crianças que não conseguiram fugir a tempo estão mortas. Vou dar uma chance de você fugir porque gostei da sua ousadia de me desafiar – Voltou para Frida novamente pretendo continuar o que fazia. O ódio percorreu todo o corpo de Kyle que atacou o homem novamente. Desta vez não houve um sorriso. O homem fez uma cara feia para o garoto e deu o soco no rosto da criança que caiu no chão. Kyle tentou se levantar novamente, mas fraquejou e caiu sentindo a escuridão tomar conta de seus olhos.

— Calma, Kyle. Foi só um pesadelo. Eu estou aqui — Lance falou o abraçando. Kyle era bem maior e mais forte que Lance e ainda assim se sentiu seguro ao acordar com Lance o abraçando.

Não conseguiram mais dormir naquela noite. Ficaram conversando besteiras e se perguntando coisas triviais como comida preferida, dia preferido da semana e até cor favorita.

Kyle se levantou e foi ao rio se banhar. Lance o acompanhou e fez questão de tirar toda a sua roupa na frente de Kyle. Suas curvas deixavam Kyle louco. Seu pau parecia que ia rasgar sua calça quando ele observou a bunda de Lance. Lembrou-se da noite anterior em como tinha sido quando sua língua encontrou o buraquinho apertado de Lance. Desejava sentir o gosto novamente e se repreendeu pelo pensamento. Se a Suprema Justiça, ele e o príncipe seriam castrados e se o rei descobrisse Kyle tinha certeza que seria decapitado. Talvez não em praça pública porque seria de interesse do rei abafar a história. Mas o que lhe incomodava era o pensamento que a Suprema Justiça ou o rei pudessem fazer com Lance.

Ele se virou e se preparou para sair do rio mas Lance lhe fez uma pergunta que lhe fez parar:

— Quem é Frida?

— Era minha mãe — Kyle falou e pelo seu tom de voz Lance percebeu que sua mãe não estava mais no mundo dos vivos.

— Sinto muito. Eu também perdi minha mãe. Ela se foi quando eu tinha nove anos — Lance comentou já começando a se emocionar ao lembrar de sua mãe. — Ela era tudo pra mim depois que ela morreu por causa de uma gripe minha vida mudou totalmente. Meu pai parece que nunca me amou de verdade. Minha mãe era a única pessoa que me amava.

— Perdi meu pai e minha mãe em um ataque ao vilarejo onde eu morava — Kyle falou e uma ideia apareceu na mente de Lance. Ele se lembrava de seu pai mandando alguns homens do exército para “dar uma lição” em alguns vilarejos.

— Espera ai, meu pai tem alguma coisa a ver com isso? — Kyle perguntou mas sentia medo da resposta.

— Não — Kyle mentiu — Chega de assuntos tristes. Vamos ao nosso treinamento.

Lance observou a mudança de assunto brusca. Acatou o pedido de começar o treinamento. Mas não acreditava na resposta de Kyle e tampouco deixaria isso de lado.

O treinamento com arco e flecha era difícil. Lance não conseguia manusear corretamente o arco e confessou a Kyle que estava com medo de acertar o próprio pé. Kyle riu e Lance ficou feliz por ter lhe arrancado um sorriso.

— Espere um pouco — Kyle disse enquanto se posicionava atrás de Lance — Você tem que alinhar seu corpo ao alvo.

Suas mãos firmes colocam Lance na posição correta. Ele está muito perto. Seu corpo faz contato com o corpo de Lance que se arrepia. Então Lance atira novamente. Desta vez a flecha fica a milímetros do alvo. Ele fica tão feliz que acaba abraçando Kyle que fica sem saber o que fazer.

O Magnetismo está presente de novo. Kyle quer resistir porque conhece as consequências mas Lance o beija novamente o tirando da sua zona de conforto.

— Você está me deixando louco, sabia? — Kyle fala e Lance pega no pau de Kyle que já se mostra visível mesmo por cima da calça.

— Que bom. Porque era esse meu objetivo.

Instantes depois eles estão no chão se beijando tentando tirar as peças de suas roupas sem distanciar seus lábios.

— Quero que você tire minha virgindade — Lance dispara e Kyle não perde tempo e começa a chupar o cuzinho de Lance que começa a se contrair enquanto ele geme.

— Você tem certeza disso?

— Sim. Quero sentir você dentro de mim — Ele fala com a voz mais sexy possível.

Lance começa a chupar os dedos de Kyle que enlouquece com a teor erótico da cena.

— Enfia seus dedos em mim para eu me acostumar antes que você me fôda — Ele comanda toda a situação e Kyle sente um tesão indescritível com isso.

Um dedo. Ele geme enquanto o dedo de Kyle escorrega para dentro do seu buraquinho. Kyle está com seu dedo indicador todo dentro do cuzinho de Lance.

Dois dedos. Desta vez foi um pouco mais complicado mas com um pouco de jeito Lance já rebolava com dois dedos enfiados no cuzinho. Kyle não se aquenta sabe que, se não começar logo a fuder, irá gozar antes mesmo de penetrá-lo.

Seu pau entra com muita dificuldade mas enquanto desliza cada vez mais para dentro Kyle sente mais tesão. A cena é surreal. Lance está gemendo. Kyle pergunta se está tudo bem e se Lance não queria que ele parasse mas ele recusou. Após alguns minutos dentro de Lance, Kyle começou movimentos mais ousados e rápidos. Lance gemia e falava:

— Fode seu putinho, vai. Ahhhh, essa é a melhor transa da minha vida — Ele gemia dividido entre o prazer e a dor.

— Que delícia de cuzinho. Tão apertadinho. Rebola nessa pica pro seu macho vai — Kyle se soltava cada vez mais e estava mais selvagem.

Os corpos dos dois se chocavam e faziam pequenos barulhos que soavam bem eróticos em meio ao silêncio da floresta. Lance não demorou a gozar sem tocar em seu pau e seu cu começou a piscar involuntariamente enquanto ele gozava. Kyle não aguentou e gozou dentro de Lance ao soltar um urro.

— Eu te amo, eu nunca senti nada por alguém assim, só pode ser amor — Kyle fala surpreendendo Lance que fica sem palavras. — Você não precisa falar nada se ainda não sente nada por mim. Mas eu gosto muito de você. Não sei explicar. Ao mesmo tempo que quero ficar cada segundo com você tenho medo. Tenho medo que descubram e façam algo com você. Já perdi muita coisa nessa vida. Não posso perder você.

Lance quase chorou nessa hora. Desde que sua mãe morrera nunca mais ouviu um “Eu te amo”.

— Eu te amo. Não quero te perder também. Mas agora não quero ficar longe.

Eles se abraçam e ficam quase uma hora antes de voltarem ao treino. O Clima não era o mesmo no treino. Toda hora o treino era interrompido para beijos e trocas de carícias. E assim se sucedeu até que escurecesse.

— Boa noite, meu caçador — Lance fala pra Kyle e encosta sua cabeça no peito nu de Kyle.

— Boa noite, meu príncipe — Kyle fala e espera que Lance adormeça. Lágrimas começam a sair do seu rosto. Nunca gostara de ninguém do jeito de gosta de Lance. Tinha que se apaixonar logo por um homem e ainda por cima era o príncipe. Pela primeira vez em muito tempo sentiu medo.

— O que eu vou fazer com esse sentimento que tenho por você, meu príncipe? —Sussurrou enquanto beijava a testa do seu amado que dormia profundamente.

Continua...

Pessoal, estou reescrevendo a parte III e IV porque tinha escrito em terceira pessoa, assim como a parte I e a parte II. Achei melhor colocar em primeira pessoa porque um amigo meu me disse que isso fariam com que os sentimentos dos personagens fossem melhor explorados e também porque me sinto mais confortável pra escrever em primeira pessoa. Mais uma vez obrigado e até a parte III.

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Comentários

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Que conto maravilhoso, ansioso pela continuação

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Um.deleite a sua narrativa. Continue...

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Ansioso pela continuação, gostei muito do conto, é muito cativante.

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