O dia seguinte

Um conto erótico de Airton
Categoria: Heterossexual
Contém 2404 palavras
Data: 23/02/2018 18:59:18

O dia seguinte

Acordei cedo na manhã seguinte e tomei meu banho, depilei meu corpo, aparei a barba e coloquei uma sunga azul. Saí do banheiro e Luiza estava sentada coberta com o lençol, recostada na cabeceira da cama. Lélia ainda dormia com parte do corpo descoberto. Ela me perguntou: ꟷ o que vai fazer acordado tão cedo? ꟷ Vou limpar a piscina. Vai ser um dia bonito e precisamos aproveitar um pouco os outros confortos desta casa. Quero fazer um churrasco para o almoço.

Sentei ao seu lado e abracei seu corpo e lhe dei um beijo apaixonado. Fiz declarações de amor e falei de minha felicidade por tê-la comigo e o quanto lhe acho bonita e gostosa. Ela sorriu, me abraçou de novo e me deu um beijo. Disse de seus sentimentos por mim e falou: ꟷ vai lá fazer o teu serviço então. Vou tomar banho e preparo nosso café. Coloca a mesinha e o guarda-sol no jardim. Vamos tomar café lá fora.

Já havia colocado a mesa e o guarda-sol no jardim e estava recolhendo as folhas de dentro da piscina quando Luiza e Lélia chegaram. Traziam bandejas com as louças e com os produtos para o café. Luiza ficou arrumando e Lélia veio me cumprimentar com um beijo e um abraço de corpo inteiro. Ela estava com um top branco e um shortinho jeans que deixava parte de sua linda bunda à mostra. Toda cheirosa dos cremes que usa e uma discreta maquiagem nos olhos e um batom mate levemente mais escuro que seu tom de pele. Usava uma sandália rasteirinha com tirinhas muito finas, deixando seus lindos pezinhos totalmente visíveis. Estava um tesão, com os cabelos molhados e soltos até o meio das costas.

Luiza estava com uma sainha curta de tecido leve acima das coxas e uma camiseta regata branca sem sutiã, seu cabelo molhado estava preso em rabo de cavalo e alcançava a cintura. Ela gostava de andar descalça e também usava uma discreta maquiagem nos olhos e um batom rosa claro. Seu corpo era parecido com o de sua mãe, embora fosse um pouco mais alta e tivesse os peitos menores. Luiza não teve filhos e quando a conheci ela passava muito trabalho. Morava mal e distante. Sua mãe também era sofrida e necessitada.

Depois que casamos fomos morar em uma casa confortável com três dormitórios e uma grande área coberta nos fundos onde fica a garagem, churrasqueira e área de serviço. Entre a casa e a área temos um jardim e há pouco tempo mandamos instalar uma piscina. Temos uma varanda pegada à casa onde costumamos namorar e ver a noite chegar ou curtir a chuva quando cai. Também é ali que fazemos nossos lanches da tarde e tomamos café pela manhã nos dias ensolarados.

Depois que Lélia veio morar definitivamente em nossa casa ela remoçou e ganhou uns quilinhos ficando comum belo corpo, no lugar daquele magricela de quando a conheci. Hoje ela precisa controlar para não ficar gorda.

Entre risadas, beijos e brincadeiras picantes tomamos nosso desjejum. Ficamos ali mais algum tempo e elas foram arrumar a churrasqueira enquanto terminava de limpar a piscina. Elas adiantaram o cozimento de alguns legumes enquanto tomamos o café e foram aproveitar o sol. Colocaram minúsculos biquínis e tiraram a parte de cima deixando seus lindos seios à mostra para meu deleite. Passavam protetor solar uma na outra e se acariciavam com muito tesão. Depois se beijavam de língua e esfregavam seus corpos e se acariciavam. Depois, para me provocar diziam: ꟷ Será que ainda despertamos o desejo do nosso marido, mãe? ꟷ Eu não sei, minha filha! Será que ele já está pensando em outra?

A piscina ficou limpa e depois de uma ducha para tirar o suor, entrei na água para me refrescar. Joguei água nas duas que estavam pegando sol. Elas também passaram na ducha e foram ter comigo na água. Abracei e beijei as duas. Depois fiz algumas carícias e chupei seus peitos à flor d’água. Luiza entrelaçou suas pernas na minha cintura e ficou abraçada no meu pescoço. Ficamos um longo tempo assim, nos beijando e falando obscenidades um no ouvido do outro. Lélia assistia tudo e com a mão dentro do biquíni massageava seu grelinho e com a outra ficava apertando os biquinhos do peito. Luiza desceu um pouco mais e começou a esfregar sua bocetinha no meu pau por cima da sunga. Lélia se chegou até nós e me pegou no pescoço e começou a beijar minha boca. Luiza me soltou e começo a mamar nos peitos de Lélia. Eu a peguei no colo e Luiza tirou a parte de baixo do biquíni de Lélia, deixando-a nua. Levei-a até a borda e a coloquei sentada. Luiza entrou no meio de suas pernas e começou a chupar seu grelinho e sua bocetinha. Tirei o biquíni de Luiza e por trás dela comecei a penetrar sua bocetinha. A água atrapalhou no início, mas depois que consegui acomodar meu pau, fizemos um delicioso vai-vem. Lélia também quis ser penetrada. Sai da piscina e ali na borda mesmo coloquei ela de quatro e soquei tudo dentro da boceta. Bombei um pouco e ela gozou rapidinho. Tirei meu pau de dentro dela e dei para as duas chuparem. Elas ficaram transando e eu fui preparar a carne para o churrasco.

Mal comecei os preparativos e ouço uma buzina tocar na frente de casa. Olhei pela janela e era meu cunhado Alexandre e sua mulher Ângela que vieram nos fazer uma visita surpresa. Corri até a piscina e avisei Luiza e Lélia, que correram a se vestir e se enrolar numa canga, enquanto fui abrir o portão e receber as visitas. Demorei um pouco de propósito para dar o tempo necessário a minhas esposas se recomporem.

Ambos foram bem recebidos por mim, mas percebi que Luiza e Lélia não foram muito simpáticas com Ângela. Já com o Alê foi uma festa. Falei que iria iniciar um churrasco e os convidei a participar conosco. Alê aceitou e disse que iria até o mercado buscar alguma coisa para fazer frente ao almoço. Sugeri que trouxesse então as bebidas de sua preferência, pois estávamos com a ideia de consumir apenas cervejas. Ele concordou em tomar cerveja, mas disse que traria mais algumas, pois fazia tempo que não bebia com a família. Perguntou para Ângela se queria alguma coisa especial e ela respondeu que não. As três ficaram sentadas no jardim conversando e Ângela perguntou se Luiza emprestava um de seus biquínis e uma canga para ela também poder aproveitar a piscina. Luiza disse que sim e entraram as duas para ver a roupa. Lélia veio até mim e disse: ꟷ Te comporta! Vamos estar de olho em vocês dois. Ela veio disposta a tudo. E eu não quero me incomodar com vadia. Não faz nem três dias que ela esteve aqui e já voltou. Antes passava meses sem aparecer ou dar notícias.

Deu o recado bem direto e saiu. Sentou-se no sol e colocou uns óculos que não me deixava ver para que lado estava olhando, mas eu imaginava. Continuei preparando as carnes e fazendo o braseiro, preparei uma caipirinha grande e fiquei por ali. Luiza e Ângela voltaram para o jardim. Ela estava coberta com uma canga cruzada sobre o peito e amarrada na nuca, deixando a frente aberta e mostrando suas lindas pernas e coxas. Luiza sentou em sua cadeira preferida e Ângela deitou-se numa long chaise de sol ao lado de Lélia. Também ela estava com óculos de sol. Percebia-se que as três conversavam em tom baixo e de onde estava permanecia alheio ao teor da conversa. Às vezes se ouvia risadas das três. Não demorou muito e Alê retornou. Ajudei com as sacolas e ficamos separados das mulheres na área da churrasqueira. Ofereci a ele uma bermuda para ficar mais à vontade e ele aceitou. Pedi que Luiza o acompanhasse e ela atendeu. Entrou em casa abraçada ao irmão, que não via há algum tempo, embora morassem na mesma cidade. Eu não conseguia ver, mas sentia que era observado por dois pares de olhos com objetivos diferentes; e disfarçava para não ser flagrado. Minha vontade era de olhar escancarado para o corpão de Ângela, mas a prudência recomendava ao contrário.

Alê retornou e começou a bebericar a caipirinha e tomar sua cerveja. Falamos de amenidades, de futebol e do seu trabalho ꟷ eu sou funcionário público aposentado. Me contou que sua empresa está muito bem e fechou um contrato com um grupo estrangeiro para representá-los no Brasil e com possibilidades de em 24 assumir a representação para a América Latina. Que isso fará com que tenha de viajar muito a trabalho e ficar até dez dias seguidos afastado. Perguntei se Ângela o acompanharia nessas viagens e ele respondeu que eram viagens de negócios, que ficaria em reuniões e que não seria atraente para ela. Sem querer fazer pressão, insisti que sempre sobravam horários para se divertirem juntos e que poderiam fazer uma outra lua de mel. Foi aí que ele abriu o jogo: o casamento deles já era só aparência; que o sexo era ruim desde o começo, mas como Ângela era uma mulher bonita e ele estava apaixonado pensou que conseguiria mudar com o tempo; que faziam uma vez por semana e assim que acabavam viravam para o lado e dormiam; que ele estava buscando mulheres de catálogos para realizar suas fantasias e necessidades. Falou que Ângela tinha lhe proposto o divórcio e que estava considerando essa possibilidade e até já tinha conversado com o contador da empresa e com o advogado para ver os custos. Sua ideia era deixar a casa que moravam, o carro e mais uma parte em dinheiro – não muito, uma vez que ela nunca trabalhara. Que até tinha pensado em alguma manobra contábil para reduzir o patrimônio e não precisar dar a metade e como não tinham filhos, não queria pagar pensão.

Os petiscos ficaram prontos e pedi a Alê servir as “meninas”. Elas já tinham ficado com a caipirinha toda e nós apenas na cerveja. Alê foi bebendo bastante e soltando mais a língua. As “meninas” também estavam bebendo bastante, especialmente Ângela. Lélia era a mais controlada e Luiza já estava chegando no seu limite. Com essa conversa pintei o quadro do inferno e do paraíso. Inferno porque Ângela não descansaria em ter o que queria de mim, especialmente durante as viagens de Alê. Inferno 2 – se Luiza e/ou Lélia descobrissem um encontro escondido meu castelo desabaria por inteiro. E paraíso porque aquilo prometia render fodas mais que deliciosas. Paraíso 2 – se Luiza e Lélia concordassem que Ângela fizesse parte do harém estava tudo resolvido. Tudo agora dependia do acerto entre as três. E eu daria todo o apoio que Alê precisasse para se divorciar.

Servimos o churrasco, Lélia tinha preparado as saladas e nos divertimos bastante. Alê passou das medidas e precisou deitar para dormir um pouco. O instalamos no quarto de Lélia, que há muito não era usado por ela. Luiza também foi dormir no nosso quarto. Juntamos as louças e fomos lavar na pia da churrasqueira. Lélia e Ângela estavam junto comigo enquanto eu lavava, Ângela secava e Lélia arrumava para guardar depois. Estava um clima meio tenso e perguntei: ꟷ que tanto vocês três conversavam e riam? Pareciam escolares melhores amigas. Lélia sorriu e respondeu: ꟷ Assuntos de mulheres! Eu falei: ꟷ Isso quer dizer “homem”! Vocês não têm filhos – ou melhor, a Lélia tem mas são adultos. ꟷ Digam lá, não me deixem curioso! ꟷ Sim, falávamos de homens, disse Ângela. ꟷ Do meu homem, aquele que está dormindo cheio de cerveja! Vou me divorciar dele, está decidido. Já conversamos sobre isso. Ele pediu um tempo para arrumar umas coisas na empresa e depois vamos tratar de terminar com essa farsa que é o nosso casamento. Quero ser comida de verdade. Quero um macho dentro de mim, fazendo eu sentir tudo o que tenho direito. Quero ser tratada como fêmea, quero ser puta para meu homem, quero me acabar toda, sentir a porra escorrendo dentro do meu corpo, quero ser chupada até não ter mais uma gota de orgasmo para oferecer. E se tu, Airton, não fizer isso por mim, vou achar alguém que faça, mas vou contar tudo o que acontece aqui entre vocês três.

Lélia que tudo ouvia, riu nervosa: ꟷ Calma Ângela! Nós conversamos contigo. Tu podes te juntar a nós. Mas desde que começou a ter alguma coisa entre o Airton e eu foi para manter a família unida. Assim que foi possível a Luiza ficou sabendo de tudo e passamos a viver os três como marido e mulheres. Nunca fizemos nada separado, às vezes ele fica só comigo, mas Luiza está aqui e entende. Outras vezes é o contrário e eu entendo e tem vezes que só nos duas ficamos juntas e o Airton também nos entende. Mas estamos sempre os três juntos. Podes vir, fica conosco e participa. Fica para sermos mais unidos ainda. Não para nos separar. Tenho certeza que vai ser bom para ti também.

Ângela respondeu: ꟷ Eu não posso vir morar aqui. Vou ter a minha casa. E mesmo que venha aqui para foder junto com vocês, vou estar perdendo, pois vocês moram juntos e podem foder a qualquer momento. E eu só quando estiver aqui. É isso que elas não entendem. Eu vou foder menos contigo Airton.

ꟷ Mas se vocês combinarem de quando tu estiver aqui, nós três te fodemos de todos os modos possíveis e imagináveis e não acontece nada entre nós três. Tu és nossa e nós somos teus – dedicação exclusiva. E quando tu não estás a nossa vida segue normal.

ꟷ E se eu quiser foder só contigo? Eu posso?

ꟷ Desde que isso não vire a regra, eu acho que pode. O que tu achas Lélia?

ꟷ Uma vez ou outra eu não tenho nada contra. Isso já acontece conosco. E penso que a Luiza também vai concordar. Porque não experimentamos na semana que vem?

ꟷ Por mim pode ser! Sei que o Alexandre tem uma viajem marcada de dois dias. Posso até posar aqui uma noite para ver como é o clima?

E me abraçou e me beijou na boca. Depois beijou a boca de Lélia e disse:

ꟷ Nosso acordo está selado. Começa semana que vem. Depois eu selo com a Luiza.

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