DE VOLTA À PIZZARIA - Capítulo 11

Um conto erótico de Carlao
Categoria: Heterossexual
Contém 1641 palavras
Data: 15/02/2018 02:15:49
Última revisão: 15/02/2018 02:27:20

DE VOLTA À PIZZARIA

CAPÍTULO 11

ATENÇÃO

ESSE É O DÉCIMO PRIMEIRO CAPÍTULO DA FASE 2 DA SÉRIE “A PIZZARIA” . ANTES DE PROSSEGUIR COM A LEITURA, LEIA, NESTE MESMO SITE, A FASE 1 DA SÉRIE ORIGINAL (A PIZZARIA), DO MESMO AUTOR. OBRIGADO.

Após anunciar a interrupção da série, atendendo aos pedidos, revi a minha decisão. O principal motivo da paralisação, é que, embora não pareça, é penoso escrever e revisar textos, e no final saber que apenas 8 ou 10 pessoas o lerão. E, diferentemente dos demais contos, nesse caso específico de capítulos em continuação, ou série, se alguém ler aleatoriamente alguma parte, em desprezo à forma sequencial (exemplo: capítulo 1, depois 2, 3, etc.) não irá entender nada de nada, pois vários personagens e situações ainda irão surgir no desenrolar da trama. Por isso, é importante a interação do leitor com o autor, para que este saiba se alguém ainda o segue, e possa dar continuidade às postagens. Obrigado a todos, e vamos continuar...

DE VOLTA À PIZZARIA

CAPÍTULO 11

Chegando em casa, ao ouvir as explicações acerca das minhas intenções e as da Vera, sobre o nosso provável e futuro relacionamento, Denise pareceu surtar:

—Que história maluca é essa, Edu?

—Isso deve ser piada né?

—O que vocês dois andaram aprontando pra ter uma ideia absurda dessas?

Depois, tirando suas próprias conclusões, disse-me:

—Ah! Você não me engana, safado!

—Eu já sei o que é isso, Edu.

Sem deixar-me responder, nervosa, continuou falando sozinha:

—Comeu a viúva gostosona, e agora quer trazer ela pra casa.

—Sim senhor, hein!

—E você fala como se eu fosse tonta, em acreditar que a minha irmã iria aceitar uma tolice dessas né, Edu?

—Ela me disse que é relação poli amorosa, Denise. Tentei explicar-lhe.

Brava, ela respondeu-me:

—É poli o cacete, Edu!

—Isso é putaria! E das grandes!

E continuou esbravejando:

—Eu conheço você muito bem, Edu!

—Conheço você e as suas ideias, seu pervertido!

E bateu na mesma tecla:

—Pegou uma gostosona que sempre foi mal comida, fez ela gozar bastante, e a coitada oportunista, se encantou.

Daí, fui tentando convencê-la:

—Olha, Denise.

—Tudo bem que ela até poderia ser frustrada na cama com o Celso, e tudo o mais.

—Mas ela mesma me disse que não quer ficar saindo com um ou com outro homem, até porque nem tem mais idade pra isso.

—E também ela me disse que amor de verdade só teve mesmo pelo ex-marido.

Antes de eu continuar, Denise me interrompe, pausando e depois perguntando-me:

—Tá bom, Edu!

— E porque você acha que ela iria escolher justamente você, ainda mais sabendo da vida sexual que levamos com terceiras pessoas?

—Ou ela ficou curiosa, e agora também pensa em entrar nessa putari...ops...nesse tipo de relação?

Daí, eu lhe respondi:

—Não, não Denise.

—A Vera é mulher séria e direita!

Ao ouvir-me tecer elogios à irmã, talvez se sentindo indiretamente ofendida, ao invés de amenizar a discussão, consegui efeito contrário, pois, ela pareceu irritar-se ainda mais, e alterou o tom verbal esbravejando:

—E POR ACASO EU SOU ALGUMA VAGABUNDA, EDU?

—O QUE ELA TEM DIFERENTE DE MIM, PRA VOCÊ DIZER QUE ELA É SÉRIA E DIREITA?

Questionou-me.

—E QUE MULHER “SÉRIA E DIREITA” É ESSA, QUE VAI AO MOTEL DAR PRO SEU PRÓPRIO CUNHADO, EDU?

—APOSTO QUE VOCÊ JÁ DEVE TER GOZADO NA BOCA DESSA VAGABUNDA E ATÉ COMIDO O TRASEIRO, E AGORA QUER ME DIZER QUE ELA É “SÉRIA E DIREITA” ?

—PELO AMOR DE DEUS, HOMEM!

Eu comecei a ficar preocupado com a sua alteração vocal, receoso de que algum vizinho ou passante na rua a ouvisse, pois, daí sim, seria um escândalo incomensurável. Então, tentei acalmá-la dizendo:

—Calma, amor! Vamos conversar na boa. Pedi-lhe.

No entanto, ela ainda continuava possessa, e novamente alterada, xingou-me:

—AMOR É A PUTA QUE PARIU, SEU DESGRAÇADO!

Continuei sereno, tentando persuadi-la, pois, nem em sonho, eu desejaria perder a linda princesa Vera e, por isso, fui lhe dizendo:

—Calma, Denise. Não jogue a nossa felicidade pela janela.

—Já estamos juntos nesse barco há tanto tempo; não devemos descer!

—Ainda mais agora que você tem um namorado que parece estar apaixonado, e você mesma me disse gostar dele. Argumentei.

Dando a entender que o assunto lhe agradara, ela me pergunta:

—Quem lhe disse que o Bruno está apaixonado por mim, Edu?

—Ora, Denise. Eu percebi isso, e a Vera também teve essa mesma impressão.

—E ela, Vera, também acha que você se encantou por ele, querida.

Mais comedida, Denise respondeu-me:

—Ela é uma boba, Edu.

— Ainda não sabe nada desse tipo de vida. Comentou.

—Mas mulher tem intuição, Denise. Reforcei.

E, lhe perguntei:

—Ou você não gostou do Bruno?

—Pode me dizer a verdade, Denise. Não me importo em saber. Incentivei-a.

—O importante é você também estar feliz. Encerrei.

Agora parecendo mais calma, ela me respondeu:

—Se você quer saber mesmo a verdade, gostei do Bruno sim, Edu.

—Ele tem uma boa pegada, e me come gostoso!

E derrubou-me:

—Me fode muito melhor do que você!

Não me rendi:

—Então, Denise. Porque você não namora sério com ele? Propus.

Novamente voltando a ficar desconfiada da minha aparente generosidade pelo seu recente namoro, sagaz, ela me questiona:

—Já sei, Edu! E em troca de toda essa “bondade” e liberdade pra eu namorar com o Bruno, você quer que eu aceite a Vera dentro da nossa própria casa, como mais uma das suas mulheres né, safado?

Eu lhe respondi:

—A Vera não será mais uma das minhas mulheres não, Denise.

—Isso agora é passado! Encerrei.

Ela continuou:

—Que história é essa de passado?

—Explique melhor isso, Edu!

Então, lhe expliquei:

—Você pode não acreditar, Denise, mas eu optei por aquilo que seria o melhor pra minha vida, e por isso aceitei as condições da sua irmã.

—E o que ela está exigindo de você, Edu?

—Chantagem? Seria isso? Perguntou-me intrigada.

Eu lhe respondi:

—Não, não, Denise. Nada disso.

—É algo simples até.

E, continuei:

—Ela aceita ser a minha mulher em todos os momentos, mas quer fidelidade, e também será fiel a mim. Expliquei-lhe.

Então, zombando, ela me diz:

—Que bonitinho!

—Então o novo casal está jurando amor eterno, e fidelidade!

Sarcástica, ainda desdenha:

—Oh, que lindo!

Então, lhe questionei:

—Mas o que você irá perder com isso, Denise?

—Você continuará levando sua vida íntima como quiser, sem dar satisfação a ninguém, amor.

—Qual o seu prejuízo?

—E pode ter certeza que eu não estou enganando a sua irmã! Encerrei.

Novamente irônica, ela me diz:

—Tá bom, Edu.

—Vou fingir que acredito.

—Você vai abrir mão da sua namoradinha loira, que diz tanto amar, vai...

Antes de ela continuar, eu lhe interrompi:

—Eu não amo mais a Rose, você bem sabe, Denise.

—Apenas nos demos bem, enquanto durou. Só isso. Expliquei-lhe.

Ela continuou me provocando:

—E foderam bem também, né Edu!

—E agora porque te apareceu a viúva gostosa, que de boba não tem nada, a fila tem que andar. É isso?

—E a “loirinha” que você tanto gostava, e que sempre foi honesta com você, agora terá que conviver com o marido, que ama a sua “enteada” veterinária e vagabunda!

E, referindo-se à Kátia, agourou-me:

—E, pelo andar da carruagem, a mãe dela tá indo pro mesmo caminho, viu!

—Se prepare, Edu!

Depois, lamentou:

—Que família eu fui arranjar. Meu Deus!

Não gostei da ilação que ela fizera sobre a Vera – ir pelo “mesmo caminho” da filha - mas, no íntimo, gostei de ela se referir à Kátia, como “minha enteada”. Lógico, nada comentei.

Então, na tentativa de abstermos de falar sobre a sua irmã, fui lhe dizendo:

—Calma, Denise!

—Eu sei que a Rose é sua amiga, mas ela não é tão inocente e desprotegida, assim.

—Ela também já deu pro Leleco, e o Caio sempre foi a fim de comer ela.

Ela asseverou:

—Mas a coitada nunca deu pro Caio, justamente por sua causa, Edu.

—Bem que ela queria. Justificou.

E, continuou:

—Mas, agora com certeza ela vai dar pro Caio, porque imagina que você terminou o namoro com ela por causa da Cíntia (esposa do Caio).

Eu argumentei:

—Eu sei, amor. Mesmo que um dia ela saiba que não terminamos por causa da Cíntia, agora é hora dela dar uma chance pro Caio, porque ele também é nosso amigo, Denise.

Depois, jogando a toalha, ela me diz:

—Que saber de uma coisa, Edu:

—O pinto é seu, e eu não vou ficar tomando conta da buceta da minha irmã, que inclusive já é bem velhinha pra saber o que quer e o que não quer.

Eu lhe interrompi, dizendo:

—Mas a Vera não é velhinha, Denise.

—É uma coroa tesud...ops... bem conservada e que somente gostou de mim, pelo fato de você que é a minha verdadeira mulher não ter ciúme, entende.

E, novamente voltando com os termos vulgares, sempre quando se zanga, continuou com a ladainha:

—Foda-se, Edu!

—Desde que ninguém dê palpite na minha vida, e na minha buceta, vocês que se entendam.

—E eu bem que avisei à Rose, que ela não poderia esperar muita coisa de um galinha safado como você! Desabafou.

Infelizmente, a parte ruim dessa história era eu ter que ouvir isso: ser chamado de galinha safado, justamente pela minha própria esposa, que a cada dia que passa está dando para um homem diferente, mas, ainda assim, se julga a mulher mais direita do mundo.

Por outro lado, era animadora a expectativa de ter a viúva gostosa e rabuda, de pele clara e seios fartos, para fodermos muito. Sem contar que, apesar dos pesares, eu ainda continuaria tendo a safada da minha mulher em casa.

Como dizem por aí, o corno sofre um pouco, mas goza bastante! Depois, perguntei a mim mesmo: será que nesse mundo tem algum homem que queira ser corno como sou?

Continua no próximo conto...

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Comentários

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Somente hoje, após o conserto do meu computador, voltei a ler esta bela série tão empolgante.Cada dia melhor, nota dez.

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Que bom que resolveu continuar Carlão! Fico feliz em saber que ainda teremos as aventuras de Edu pela frente!

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