Doce dominação

Um conto erótico de Alucard
Categoria: Sadomasoquismo
Contém 1779 palavras
Data: 01/02/2018 18:00:41
Assuntos: Sadomasoquismo

O homem trajava uma roupa pesada de cavaleiro, sua estatura era média, porém sua armadura lhe dava uma aparência amedrontadora. Ele empunhava em sua mão direita uma espada dourada e minuciosamente detalhada, era a espada Excalibur. Na mão esquerda ele segurava uma tocha.

A caverna era escura e tortuosa, com vários tuneis que levavam a lugares diferentes.

“Todos eles morreram penas para me dar essa chance... eu... eu preciso matá-la”

O homem se referia aos 130 soldados que saíram de seu reino em uma jornada com ele para derrotar um demônio dentro de uma montanha.

O demônio já tinha lançado vários monstros por sobre vários vilarejos e povoados da região fazendo cada vez mais vítimas, isso já acontecia a mais de um ano e enquanto a população diminuía drasticamente, seus exércitos aumentavam e seu poder sobrenatural também.

Todos os guerreiros, magos e feiticeiros do reino estavam apavorados, muitos deles aviam se arriscado nas cavernas da grande montanha, mas todos foram massacrados e tiveram seus cadáveres expostos nos portões do palácio imperial.

Pensando em tudo isso o cavaleiro tomou coragem para seguir adiante.

Os sonhos de monstros vindo em sua direção causaram um tremor incontrolável em seu corpo, logo em seguida três monstros surgiram rapidamente diante do cavaleiro, com um reflexo formidável ele cortou o braço o braço de um dos monstros, mas foi arremessado por outro contra a parede. Tossindo e respirando com grande dificuldade ele viu a chama da tocha que caíra no chão se apagar.

“O que farei agora?! Não consigo enxerga-los...”

Ele foi tomado pelo desespero e logo foi capturado pelos monstros, um deles lhe deu um golpe na cabeça que o fez perder a consciência.

Um tempo depois ele sentiu como se estivesse caindo de um penhasco, mas logo notou que era um sonho, na realidade ele foi jogado no chão de um salão espaçoso.

- Mas o que é isso?! – ele olhou para trás e viu que quem o jogou era um dos três monstros com os quais ele havia lutado.

O desespero novamente tomou conta de sua mente.

- Ora, ora... finalmente o rei reconheceu a necessidade de uma audiência comigo. – a voz doce e feminina vinha do centro do salão.

Ao olhar para frente o cavaleiro ficou perplexo, ele viu a figura de uma jovem mulher de cabelos negros e olhos roxos, ela trajava uma roupa extremamente leve, era um vestido branco que deixava transparecer parte de seus belos e fartos seis, além de sua barriga e costas. Ela estava sentada em um trono de ouro e com as pernas cruzadas usando sapatos de salto alto em um tom roxo e olhava de cima para baixo o cavaleiro. Ele ficou completamente sem palavras diante de tamanha beleza a qual nunca tinha visto na vida.

- Hum...? Não vai se apresentar? Saiba que não tenho paciência com cachorros desobedientes! – exclamou a bela mulher.

- E-Eu... quem é você? – ao fazer essa pergunta o homem sentiu um estalo em seu rosto que o jogou para o chão no mesmo instante.

- Eu fiz uma pergunta! – a mulher falava em um tom forte e emanava grande autoridade.

- Eu sou Saito o rei de Aincrad... – sem perceber ele respondeu a pergunta e logo depois notou um chicote que circundava o trono discretamente e a mão direita da jovem mulher segurava a o cabo.

“Não é possível... ela que me acertou?! Mas, com aquilo? E eu nem vi...”

- Saito? Hum... não é um nome interessante, mas... fazer o que...

- Quem é... – com medo de outro golpe ele rapidamente mudou a pergunta. – será que posso saber o vosso nome?

- Hum... vejam só, até que você aprende rápido... tudo bem, vamos ver se é digno de saber meu nome. Quantos monstros já matou?Quantas derrotas já sofreu?

- Nenhuma. – ele respondia automaticamente e nem entendia mais o porquê de tanta pressa em dar a resposta para as perguntas da mulher diante de dele.

- Errado, hoje você foi completamente derrotado pelos meus três cães ali. – ao apontar para os monstros mulher fez o cavaleiro voltar a si, ele recordou seu objetivo e logo percebeu quem de fato era a bela mulher diante dele.

- Você! Você é o demônio!

- Hum...? ah... sim, mas esse não é o meu nome, se vai tentar fazer adivinhações...

A mulher parou de falar logo que o cavaleiro partiu em sua direção, ele estava completamente desarmado.

“Posso não ter chance contra aqueles monstros, mas dessa distância e contra ela, talvez eu tenha uma chance...”

- Pro chão. – as palavras foram ditas pela mulher e logo em seguida o cavaleiro caiu no chão como se a gravidade o puxasse fortemente, ele estava logo abaixo do segundo salto as mulher e diante do primeiro que era usado de apoio para a perna da direita.

- Você não entendeu ainda sua posição aqui não é?

- Mas o que é isso? Eu não consigo me mexer...

- Claro, ninguém pode me desobedecer nesse mundo. – a voz doce da jovem voltou a ficar suave, porém mantinha um ar de superioridade. Enquanto ela continuou a falar, o cavaleiro sentiu a sola do salto direito da mulher encostar em sua nuca. – você não tem poder algum diante de mim, eu fiz o que fiz nesse reino insignificante apenas porque estava entediada, mas... – ela começou a esfregar a sola do salto na cabeça do cavaleiro. – logo vou voltar para Tartarus e quero um bichinho de estimação.

- Quer me fazer de escravo?

- Ora, ora. – levantando as duas mãos a bela mulher abriu um grande sorriso em seu rosto. – você entendeu rápido. Sim, e como só sobrou você como o menos fraco desse lugar e pretendo leva-lo. Então, gastaria de me servir?

“Maldição! Todos deram suas vidas para que eu tivesse a chance de matar esse demônio e agora seriei transformado em um animal de estimação dele?!”

- Hum... não ouvi sua resposta cachorrinho. – a mulher falava esfregando novamente o salto na cabeça do cavaleiro e agora com mais força, tanta que ele sentiu uma forte pressão em seu crânio.

- Não...

- O que disse?

- E... a pressão havia ficado ainda mais forte.

- Hum.... que pena... parece que vai ter que sofrer mais um pouquinho.

A mulher retirou o salto de cima da cabeça do cavaleiro e com um chute sem se mexer do lugar o jogou para o outro lado da grande sala. Ele bateu fortemente contra a parede e caindo no chão, sentiu seu cabeça esquentar e o sangue correr pelo seu rosto. Uma de suas costelas parecia ter quebrado com o choque.

- Agora, cachorrinho venha até aqui.

Ele não podia acreditar, seu corpo não o obedecia mais, ele caminhou pelo chão como se fosse um cachorro de verdade, usando as mãos e pernas como patas e novamente ficou diante do demônio.

- Agora, beije o chão que acabei de pisar.

Sem tempo para pensar ele beijou o chão.

- Agora lambe. – e ele lambeu. – para.

“O que é isso? Que poder é esse?!” – pensava desesperado o homem.

- Tragam. – agora ela falou com um de seus monstros.

Caminhando até a bela jovem o monstro lhe entregou a espada Excalibur. Ela segurou a espada apenas com a mão direita.

- Olha só... ei... cãozinho! Olhe aqui. – e ele levantou a cabeça até ficar diante da cena que seria último golpe em sua coragem e esperança se é que ainda restava alguma coisa de cada.

A mulher quebrou ao meio a espada usando apenas os dedos de sua mão direita. O cavaleiro ficou perplexo.

- Isso! Eu gosto muito de ver um rosto assim, logo que a pessoa viu toda a sua esperança ser despedaçada. Agora... pro chão! – ele não conseguia mais nem pensar em desobedecer aquela mulher que estava na sua frente. – vou perguntar novamente, você gostaria de me servir?

- Sim, por favor deixe-me ter a honra de poder servi-la.

- Maravilhoso! – a mulher bateu suas mãos como em comemoração. Logo ela colocou novamente seu salto alto na cabeça no cavaleiro, agora era o salto da perna esquerda e o usava de apoio para cruzar a perna direita por cima. – então, beijando o chão, me diga onde se esconderam todos os que conseguiram fugir...

“Isso eu não posso falar!”

- Hum... não estou usando meu poder em você para deixa-lo me obedecer por vontade própria, agora diga!

- Ele estão na montanha do sul.

- Entendo... agora vou usar meu poder, onde eles estão escondidos?

“Droga!”

- Em uma caverna do outro lado do continente.

- Você mentiu para mim?

- Sim.

- Reconhece que merece um castigo?

- Sim.

“Mas o que é isso? Estou falando tudo sem querer.”

- Lamba o chão! – e ele lambeu.

A mulher retirou os pés de cima da cabeça do cavaleiro, mandou que ele erguesse a cabeça, logo em seguida cruzou novamente as pernas e colocou seu salto direito no rosto dele.

- Agora, usando a língua, limpe!

Com um rosto contorcido o cavaleiro lambeu a sola do solto de sua inimiga até ficar completamente limpo. Ela trocou de perna cruzando novamente e colocou o outro salto no rosto do jovem.

- Agora esse. – e ele lambeu olhando para o rosto da bela mulher, ela parecia contente ao ver seu inimigo, a pessoa que mais a odiava no mundo, ali, de joelhos e limpando a sola de seus saltos no seus pés e com a língua sem poder fazer absolutamente nada contra isso.

- Bem, agora vamos poder ir para o seu castigo. – ela estalou os dedos e eles foram teleportados até um quarto espaçoso e com uma cama grande no centro, além de um guarda roupa que cobria toda a parede da direita e uma porta na parede da esquerda.

Ela estava sentada na cama e o cavaleiro aos seus pés.

- Você já não me castigou? – indagou o cavaleiro.

- Hum...? acha que limpar a sola dos saltos de sua dona com a língua é um castigo?

- Não, não! Na verdade é uma honra. – ele tremia de medo do que a mulher poderia fazer se sentisse insultada novamente. – eu troquei as palavras por enganou, desculpe.

- Bem, então tudo bem...

“Ufa... escapei.”

- Cachorrinho. – ela inclinou seu rosto até ficar próximo do rosto do cavaleiro. – você acho que foi um castigo não achou?

- Sim.

- Então você deve ter um castigo extra certo?

- Certo.

“Droga, ela fez de novo.”

- Hum... não se preocupe, vou adestra-lo para que nunca mais tenha vontade própria e cometa outro erro como esse comigo. – dizendo isso a jovem levantou-se da cama e com um chute na barriga do cavaleiro o fez cair no chão.

Em seguida ela pisou no seu rosto com o salto alto.

- Fique ai e me aguarde, já já vou aplicar o seu castigo.

Falando isso a jovem mulher saiu do quarto enquanto que o cavaleiro só podia ficar ali no chão sem se mexer e esperando por seu castigo.

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